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06.

a preocupação quase matou os Drummond *capítulo seis* . 👾

- Jack? - Bianca perguntou, no segundo seguinte, que atendeu a segunda ligação do primo.

- Onde você está?

- Em busca de Eddie. - respondeu encarando o trânsito a sua frente, onde vários carros e motos estavam batidos e bem amassados. - Porque? O que houve?

- Eu recebi os resultados dos exames dele e é pior do que pensei, prima.

- O que quer dizer com isso? - perguntou assustada. - Ele vai morrer?

- Eu não sei, sinceramente. O sistema renal e endócrino dele estão funcionando anormais. Eu nunca vi nada igual a isso antes.

Bianca suspirou. - E isso é um péssimo sinal, certo?

- Precisa trazer ele de volta para cá, Bi. - respondeu sério. - Ele não é somente uma confusão em pessoa, mas seus dados fisiológicos também são uma bagunça.

- Certo, vou tentar achá-lo e vou levar ele até ai. Mais alguma coisa?

- Tome cuidado com ele, Bi. - Jack suspirou. - Apenas tome cuidado com ele.

- Tudo bem, eu te amo jay.

- Também te amo, Bi.

A ligação dos dois foi encerrada com um suspiro final. Os dois Drummond preocupados com o Brock e sua saúde. Os três se conheciam a pouquíssimo tempo, mas já tinham intimidade e carinho o bastante para se preocuparem. Bianca deu mais uma olhada no trânsito e ao perceber que ia ficar um tempinho ali, parada, pegou seu celular do bolso de sua calça jeans e discou o número do seu vizinho. Ela ligou várias e várias vezes, mas todas as vezes, ela caia na caixa postal e ouvia a mesma mensagem:

"Eddie Brock aqui. Deixe um recado."

Algum tempo depois, cansada de rondar a cidade em busca do amigo, Bianca voltou para casa e se surpreendeu ao ver a rua de seu prédio toda fechada e cheia de policiais. Ela correu até o limite e chamou a atenção de um dos policiais.

- Licença, mas eu moro ali. - apontou para seu prédio. - O que houve? - perguntou ela ao homem.

- Evacuaram o prédio. Não é mais seguro aqui. - a respondeu.

- Achei outro corpo, Bill. - uma voz perto dos dois avisou ao policial.

O policial assentiu e voltou a encarar a mulher. - Quer um conselho? Saia das ruas, vá para casa de algum familiar ou amigo. Há corpos por toda cidade esta noite. - suspirou e logo saiu de perto da jovem Drummond.

- Corpos? - se questionou, de olhos arregalados, juntando suas mãos em frente ao seu rosto e logo saindo dali. Ela caminhou até uma pequena praça e se sentou em frente a um poste, no chão mesmo, e pegou seu celular novamente e tentou ligar para Brock novamente. Após várias tentativas o homem atendeu. - Eddie...Onde você está? Eu preciso te ver.

- Não, não.. Não pode me ver.

- Eddie, onde você está? - repetiu a pergunta, preocupada. - Me diga onde está e eu vou te pegar. Estou preocupada.

- Não! Você não pode chegar perto de mim. - exclamou. - Nem se aproximar de mim, não agora... Me desculpe, Bi. - e antes que Bianca pudesse questionar, a ligação foi encerrada rapidamente fazendo a mulher xingar o homem repetidas vezes.

- Que ódio! - ela bufou, guardando seu celular e olhando o cenário caótico a sua frente sem saber o que fazer. Bianca estava sem ter para onde ir, sem solução para seus problemas e para piorar Eddie, o dono da maioria de seus pensamentos, estava desaparecido e ela não sabia como ajudá-lo.

Foi então que um miado atraiu atenção e a fez relembrar de seu gato Garfield, que estava em seu apartamento, e ela começou a procurar o som rapidamente. E depois de dois minutos a mulher encontrou o dono ou dona dos miados sentado elegantemente a encarando enquanto lambia suas patas despreocupadamente como se não houvesse vários corpos sem vida espalhados pela cidade onde morava.

Bianca riu, indo até o gato de cor alaranjada e o pegou no colo, o abraçando apertadamente. - Garfield! - ela apertou ele em seus braços, logo recebendo um miado de socorro do felino. - Me perdoa Gar! Me perdoa! Fiquei tão atolada de problemas que esqueci de você, oh meu deus.

O gato miou, em resposta, passando sua cabeça no rosto de sua humana e por um momento a Drummond se sentiu em paz. Em casa. E enquanto isso Eddie Brock e seu parasita estavam em cima de um prédio, observando a cidade e todas as luzes acesas, ouvindo os sons irritantes e rotineiros de automóveis, pessoas e um pequeno e quase nulo som de aves e uma rajada de vento refrescante.

- Que paz aqui em cima. - disse o simbionte alienígena.

- Eu não sou muito fã de alturas.

- Seu mundo é bem bonito, apesar de tudo. 

- Isso foi um elogio, por acaso?

- Sim, to quase com pena de vê-lo acabar.

- Pera! Como assim?

Antes que o simbionte pudesse responder, um helicóptero se posicionou a alguns metros de distancia deles e começou a transmitir um som insuportável que o fez gritar de dor e em poucos minutos se de transformar, deixando Eddie Brock humano novamente, não mais apenas uma voz, e o fazendo perder o equilíbrio, deslizar e gritar.

Mais um grito para a conta do Brock.

👽

Bianca olhou para trás, por cima de seus ombros e quando teve a certeza que não estava sendo seguida, continuou seu caminho rapidamente. Encarando cada passo, cada parede a sua volta e tentando ouvir e identificar cada barulho que escutava. A Drummond ouvia gritos, tiros e vozes, uma delas sendo a de Eddie. E quando a mulher reconheceu ela correu em direção ao som, dando de frente com uma enorme criatura de pele preta brilhante com suas veias bem visíveis, com sua boca aberta e um guarda quase dentro da mesma. A fotografa fez o que todo ser humano normal faria numa situação daquelas, ela gritou com seus olhos arregalados.

A criatura a encarou, jogando o homem no chão, enquanto a mesma respirava fundo e dava passos para trás lentamente. Ela não era muito da área de ciências e nem da área de exatas, era uma aluna mediana, porem aquilo na sua frente não era normal e nem fazia parte da natureza de seu planeta. Bi também não acreditava em extraterrestres nem em alienígenas, achava uma bobagem, mas agora, ela estava torcendo para aquilo ser um ser bonzinho e que não a mate.

E claro, não extermine seu planeta! A mulher não era fã de filmes de ficção, mas naquele momento queria ter visto alguns para ter algum conhecimento de como lidar com aquilo.

- Bianca! Espere! - gritou o alienígena, enquanto se transformava em humano novamente. - Bi!

- Eu não sou burra igual personagem de filme de terror. - exclamou, andando rápido quando o Brock a alcançou e a puxou para perto de si. Ela fechou seus olhos, assustada e com medo, começando a bater sem ver em quem estava batendo. - Me solta, seu...seu...sei lá, ser de outro mundo.  

- Bi, sou eu. Seu vizinho estranho, o idiota de sorriso bonito. - a mulher parou de bater no mesmo, abriu seus olhos e o observou, notando Eddie todo suado, sujo e bagunçado. - Oi.

- Eddie! - ela o abraçou forte, o surpreendendo. - Eu estava preocupada com você.

- Eu sei. - colocou sua cabeça no pescoço da mesma. - E peço desculpas por isso, mas...

- O que aconteceu?

- Tem algo dentro de mim. Aquilo que você viu, e eu não sei o que é. - ele a respondeu, tentando controlar seus batimentos e sentindo o cheiro do perfume da Drummond invadir suas narinas. Aquele cheiro lembrava praia e o relaxava, de certa forma. A presença dela o tranquilizava. - Eu sei que parece uma loucura, pode até ser uma, mas... - ele se afastou da mesma, se observando no espelho e não se reconhecendo mais. - Eu to com medo.

- E está tudo bem ter medo. - disse, se aproximando do mesmo novamente e colocando suas mãos na costa. - Você não está sozinho nisso. Eu estou aqui com você, e vamos descobrir juntos o que está acontecendo ou o que é tudo isso.

- Como? - perguntou.

Bianca sorriu, ficando ao lado de Eddie e pegando em sua mão. - Só confia em mim, vizinho.

👽

- Obrigado por ter vindo. - Jack, primo de Bianca e médico, diz quando os dois chegam ao seu consultório juntos. - Eu sinto muito, alias.

- Por que? - O Brock perguntou, assustado.

- Eu dei uma olhada em seus exames, e você não é somente uma confusão em pessoa, mas seus dados fisiológicos também são uma bagunça. - a mulher pisou em seu pé com força. - Ai! Me desculpe, mas os exames mostraram que seu coração está com uma atrofia... - Eddie não ouviu mais nada pois ele e seu simbionte começaram uma discussão sobre soluções para aquele problema.

- E você pode resolver isso, Jack? - questionou Bianca.

- Honestamente, eu nunca vi nada parecido com isso antes. Esse parasita... - O Brock começou a se balançar, estranhamente e pedindo, na linguagem de sinais, para o Drummond não chamar ou repetir a palavra parasita. - Ele está te matando por dentro.

- O que fazemos então? Tem algum remédio? - perguntou a Drummond.

- Temos que te internar na UTI e depois num hospício. - Jack diz e sua prima o encara com um olhar de repressão. Ele revirou os olhos. - To brincando. Apenas a UTI é necessário, Eddie.

O Brock começou a fazer vários movimentos estranhos com as mãos. - Eu, Eddie Brock, estou morrendo?

- Você está matando ele, então nos deixe salvá-lo. - Bianca diz encarando Eddie, mas não era com ele que ela queria que escutasse e sim o simbionte.

Jack se aproximou de Eddie, que mantinha um olhar assustado e vazio em direção a Bianca. Quando o médico tentou segurar o braço de Eddie, algo inesperado aconteceu: a pele dele ficou negra e viscosa, estendendo-se rapidamente até a mão de Jack e agarrando-o pelo pescoço.

Todos na sala arregalaram os olhos, paralisados. O silêncio se fez enquanto a criatura envolvia Jack com uma força imensa, sem ceder. Bianca deu um passo à frente, mas hesitou, o coração disparado.

– Eddie! – ela gritou, tentando trazê-lo de volta. – Me escuta! Você consegue se controlar!

Por um segundo, os olhos de Eddie pareceram vacilar entre a escuridão e a sua cor normal, como se estivesse lutando internamente. O simbionte murmurou algo ininteligível, mas o aperto se afrouxou. Jack tossiu, tomando ar, e recuou com o olhar ainda fixo no amigo.

Bianca manteve a voz firme, tentando alcançar o Eddie que conhecia. – Nós vamos te ajudar, Eddie. Mas você precisa lutar contra isso.

Eddie respirou fundo, fechando os olhos e tentando reprimir a escuridão que o dominava. Por um instante, o simbionte cedeu, e ele voltou ao controle. Com o corpo trêmulo, ele abriu os olhos, que agora refletiam o medo e a vulnerabilidade de quem percebeu a gravidade da situação.

Bianca se aproximou do primo, verificando se ele estava bem e logo olhou para Eddie, que se mantinha afastado, assustado consigo mesmo.

– Me desculpem… – disse, com a voz fraca. – Eu não sei o que está acontecendo.

A mulher suspirou, assentindo e olhando para a máquina de radiografia ao seu lado e para o primo, que parecia ter pensado na mesma coisa que ela. Ela ajudou o Drummond a se levantar e o deixou sentado na cadeira e se aproximou do Eddie em passos cautelosos e pequenos.

— Eddie e o que qualquer coisa que estiver aí dentro me escutem vocês dois. — o Brock e o simbionte a encararam, como ordenado. — Você machucou meu primo por medo e eu entendo, não perdôo, mas entendo. E Eddie isso vai doer mais em mim do que em você.

— Bi o que você vai fazer? — perguntou ele.

— Desculpa! - Bianca se aproximou rapidamente de Eddie e, em um impulso desesperado, desferiu um chute firme em suas partes íntimas. Eddie recuou, grunhindo de dor, tropeçando para dentro da sala de radiografia. Aproveitando o momento, Jack fechou a porta com força e, sem perder tempo, ligou a máquina de radiografia, fazendo o som intenso e característico ecoar pela sala.

Do lado de fora, Bianca observava ansiosa. O simbionte começou a reagir, contorcendo-se de dor, e o grito de Eddie soou abafado pela porta. A radiação parecia afetar diretamente o organismo estranho, que se contraiu e tremeu, sua forma negra e viscosa oscilando.

– Aguenta firme, Eddie! – Bianca gritou, na esperança de que ele pudesse ouvi-la. Jack aumentou a intensidade, tentando enfraquecer o simbionte o máximo possível.

Os gritos diminuíram, e uma calmaria tensa se instalou. Jack olhou para Bianca, ambos esperando que aquilo tivesse sido suficiente para enfraquecer o simbionte e dar a Eddie uma chance de recuperar o controle.

Foi quando ambos perceberam que uma gosma preta viscoca estava num canto recluso e Eddie perto tá porta, cansado e exausto. Jack abriu a porta e a prima puxou o Brock para fora, deixando o alienígena para dentro da sala.

- Tá tudo bem? - perguntou ela ao vizinho. - Está machucado.

- Não, eu estou bem. Obrigada, até pelo chute. - se levantou e sorriu na direção da mulher. - Apesar de eu achar que não vou poder filhos pelos próximos cinco anos ou a vida toda.

Bianca riu, dando um leve soco no ombro do homem. - Que bom que está de volta. - os três se viraram para a sala de vidro a frente deles, onde a gosma estava aprisionada. - O que é isso?

- Coisa de Deus que não é. - Jack respondeu assustado. - Que péssimo gosto em homem ein Bianca, vou contar para vovó viu.

A mulher ia respondê-lo quando o Brock deu um passo à frente e ficou colado com o vidro. - Você estava me matando! - exclamou ele. - E aquele lance de nós? A nossa parceria?

- Isso está parecendo discussão de casal, que está se divorciando. - sussurrou o Drummond, atento.

– Agora você também está morrendo, olha só – Eddie murmurou, com um tom sombrio, dando um passo para trás. – Até nunca mais.

Em seguida, ele pegou a mão de Bianca e começou a puxá-la para sair dali, sem dar chance para que ela ou Jack reagissem.

– Ei! Para onde vocês vão? – Jack gritou, incrédulo. – Vão me deixar sozinho com essa coisa? Sério? Ótimo, muito legal!

Bianca olhou para trás, com uma expressão meio arrependida, mas Eddie continuou a puxá-la sem dar explicações. Jack, por um momento, ficou imóvel, observando a sombra do simbionte que ainda oscilava no vidro da sala de radiografia.

Depois de se afastarem do consultório, Bianca e Eddie caminharam em silêncio por uma rua deserta, ambos processando tudo o que havia acontecido. Eddie parecia mais cansado do que nunca, mas não soltava a mão dela. Eles pararam em um parque vazio, onde ele se sentou em um banco e suspirou, os ombros pesados. Bianca sentou-se ao seu lado, mantendo a mão dele entre as suas.

– Desculpa por te arrastar assim… – ele murmurou, olhando para o chão. – Eu… não sei o que deu em mim. Só não queria ficar sozinho, não sou uma pessoa muito confiável agora, mas..

Bianca apertou a mão dele, forçando-o a olhar para ela e o interrompendo.

– Eu confio em você, Eddie – ela disse, a voz suave e sincera. – Sei que o que está acontecendo é assustador, mas… eu estou aqui. Não vou te abandonar, por mais estranho que isso fique.

Ele sorriu levemente, um sorriso cansado, mas verdadeiro. Por um momento, o caos e o medo pareciam diminuir.

– Você tem noção do quão incrível você é? – ele sussurrou, levantando a outra mão para afastar uma mecha de cabelo do rosto dela.

Ela deu uma risada curta, nervosa, mas não desviou o olhar.

– Ah, não. Incrível não… Eu só sou teimosa. E você, bom… Você sempre parece precisar de alguém para te lembrar que não está sozinho, até mesmo em meio ao caos e bagunça.

Eddie abaixou a cabeça, quase como se estivesse envergonhado. Então, sem pensar, ele inclinou-se lentamente e encostou a testa na dela, fechando os olhos. Bianca retribuiu o gesto, sentindo a respiração dele se misturar com a sua.

– Obrigado por não desistir de mim, Bi – ele sussurrou, a voz cheia de gratidão. – De verdade.

– Sempre, Eddie – ela respondeu, num tom suave. – Eu não vou a lugar algum.

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