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01.

garfield, o gato
*capítulo um.* 🐱

- Como ele está? - perguntou Bianca, se levantando rapidamente ao ver a jovem veterinária, Valerie, ir em sua direção. Haviam se passado duas horas desde o encontro de Bianca com o gato ferido e a mulher ainda aguardava notícias dele.

- Ele está bem. - a ruiva respondeu de imediato, o que fez a outra mulher da sala suspirar aliviada. - Os machucados são superficiais apenas, e ele já está recebendo soro. Logo seu gato ficará bem.

- Ótimo! - sorriu tranquila. - Mas ele não é meu gato, eu encontrei ele num muro, perto da minha janela. - coçou uma das áreas do seu pescoço, envergonhada.

- Ah, que pena. Ele é tão lindo. - sorriu fraco a ruiva. - Você vai querer vê-lo? - a mulher a olhou. - De longe, é claro.

Bianca assentiu e logo a mulher a levou para vê-lo e ela logo viu o gato de cor alaranjada, na maca, recebendo soro. A mulher se aproximou do vidro que os separava, tocando-o e o encarando, e como se soubesse que ela estava ali, o gato retribuiu o olhar e a encarando de volta.

A Drummond respirou fundo, fechando sua mão e apertando seus dedos em sua pele sentindo um aperto ao pensar em deixá-lo sozinho. Sem ninguém. E que assim como ela, não teria ninguém o esperando.

- Sabe, gatos geralmente são ariscos e não deixam ninguém se aproximar deles quando estão machucados. - Valerie comentou, observando o gato. - E ele não, ele deixou você pegá-lo e o levar para um lugar desconhecido, acho que esse gatinho gosta de você apesar de terem se conhecido hoje. - a olhou de canto de olho, esperançosa que ela o adotasse e o levasse para sua casa.

A ruiva não gostava de deixar animais em adoção, os fazendo esperar e perder a esperança em serem adotados.

- Você acha? - perguntou a Drummond. 

Valerie sorriu, pondo sua mão no ombro da mulher. - Sim, não só acho mas tenho a certeza que ele gostou muito de você. - e no mesmo instante, o gato alaranjado miou e atraiu a atenção de ambas para ele.

três meses depois

Bianca havia acabado de se arrumar para o trabalho, ela já havia pegado sua bolsa maior, uma outra bolsa com sua câmera de trabalho dentro, sua carteira, seu capacete e a chave de sua moto. Estava quase pronta para trabalhar quando um miado agudo soou em sua orelha, fazendo a morena colocar a mão em sua testa, se batendo e se lembrou de colocar comida e água para seu gatinho. Haviam se passado três meses desde o descobrimento da traição de seu ex-noivo Joseph, algumas coisas em sua rotina haviam mudado bastante, como ela ter tido que se mudar após descobrir que o cafajeste não estava pagando o aluguel, que enquanto eles estavam junto era responsabilidade dele, e o síndico do prédio a expulsar. 

Além de traí-la, o homem não pagava o aluguel do apartamento de ambos e ela havia descoberto que ele gastava com festas, bares e suas amantes. 

Mas para a alegria da Drummond ela não demorou muito e em poucos dias tinha encontrado um apartamento menor para ela viver, que para a felicidade da mulher era mais perto de seu emprego que o anterior, e também havia aproveitado para adotar o gato que ela havia levado para clínica veterinária, o chamando de Garfield em referência ao gato de um desenho animado que a mulher amava quando era criança. A veterinária que havia lhe atendido, Valérie, e Bianca haviam virado amigas e a ruiva ajudava a outra a cuidar do gato e também a ajudou a superar a dor do término e de ser traída por seu ex.

A mulher suspirou, encarando o pequeno animal de aparência chamativa, de coloração alaranjada, com muita pelagem e focinho achatado e da raça persa.

- Garfield, a mamãe, quase se esqueceu de colocar sua comida. Por favor, não me odeie. - Bianca pediu, colocando suas coisas no sofá, caminhando rapidamente para a cozinha e pegando a comida e colocando no recipiente, embaixo da bancada e também colocando água no outro. O gato de raça persa soltou um som de satisfação, indo na direção da comida, não deixando de passar o rabo nas pernas da dona e logo ir comer. A Drummond negou com a cabeça, sorrindo. - Assim como o Garfield dos desenhos animados, dois esfomeados. Inacreditável! - exclamou.

Ela pegou suas coisas novamente, abrindo sua porta do apartamento e saindo dali, não antes de trancá-lo. Passou pelo corredor, vendo que havia caixas em frente ao apartamento de frente ao dela, Bianca supôs que teria novos moradores no prédio, ou um novo morador, ela ainda não sabia, mas logo ela ia descobrir. 

Desceu as escadas rapidamente, passando por outro corredor e indo em direção ao hall de entrada, ela empurrou a porta de vidro com força e foi em direção a rua, que já estava bem movimentada para àquela hora da manhã, indo até o local que sua moto geralmente ficava estacionada. Ela subiu em cima da mesma, colocando sua bolsa com a câmera dentro do compartimento seguro e o fechou, colocando o capacete em sua cabeça e ligando a moto, indo em direção ao local de trabalho.

Algumas horas depois, que para ser exata já se haviam passado oito horas após ela ir ao seu local de trabalho, e já era noite quando Bianca chegou ao seu apartamento, sendo surpreendida por Joseph, seu ex-namorado, a esperando em frente à porta.

Ela revirou os olhos, bufando e já sem paciência antes mesmo de conversar com o homem e caminhando em sua direção, confiante de que aquilo seria rápido e que ele iria embora logo.

Oh, como ela estava enganada.

- O que você quer Joseph? - perguntou se aproximando do mesmo, mas com certa distância. - E como descobriu onde eu moro?

- Você. Eu quero você. - Se aproximou da morena. - Eu sei que fiz merda, mas não é nada que você não possa me perdoar, afinal foi sua culpa, meu amor.

- Como? Minha culpa? - O olhou incrédula. - Você me trai e a culpa é minha? Ah, vai se foder, Joseph! Não estou acreditando no que estou ouvindo. - Colocou as mãos em sua testa, fazendo uma espécie de massagem que sua avó havia lhe ensinado para aliviar um começo de dor de cabeça.

- Eu estava carente, você não me dava atenção então eu procurei alguém que pudesse me ajudar amor. - respondeu Joseph. - Você precisa me perdoar, a culpa também foi sua! - repetiu seu argumento. 

- Abuela, Abuela me de paciência para não matar um homem hoje. - O encarou furiosa. - Joseph, meu querido. - Disse com um tom de sarcasmo nítido em sua voz. - Você me traiu, aliás a culpa não é minha porque eu estava trabalhando e eu não tenho culpa se você é um desgraçado e que não consegue segurar o seu amigo dentro das calças.

- Mas você não me dava atenção, Bianca! - Gritou.

- Eu estava trabalhando, caralho! Colocando dinheiro em nossa casa, já que você estava desempregado novamente, porque você é um inútil e que não gosta de nenhum trabalho, chefe ou qualquer outra desculpa que você dá. - Suspirou abaixando seu tom de voz. Ela respirou fundo, não querendo deixar seu ex estragar sua noite. - Vá embora! Nós terminamos, então vá! E não volte mais.

Joseph a encarou, séria com o sentimento de ódio estampado em seu olhar. - Eu vou, mas eu volto. Você é minha, Bianca, e isso não é o fim de nós dois. - E logo saiu, dando as costas para a morena.

- Oh abuela, dai-me paciência para esse homem lixo. - Bianca suspirou.

- Cara difícil, hein. - Disse uma voz grossa, chamando a atenção da Drummond. Ela se virou, com os olhos arregalados e observando um homem de estatura alta, com cabelos levemente bagunçados e barba por fazer encostado na borda da porta do apartamento à sua frente,  com seus braços tatuados cruzados. Ele era seu novo vizinho.

- Eu conheço você. - Disse Bianca o encarando, surpresa. - Você é Eddie Brock, o principal jornalista do Clarim Diário.

O homem fez uma feição de desgosto em seu rosto. - Bem, eu era jornalista do Clarim Diário. Fui demitido esta manhã. - O homem suspirou. 

- Desculpe, não sabia. - Eddie deu de ombros. - Mas o que está fazendo por aqui? Pelo que eu saiba você não morava aqui ontem.

- Eu me mudei para cá hoje de manhã, após minha ex-noiva terminar comigo.

Bianca assentiu. - Dia difícil, hum.

— Sim. - afirmou, respirando fundo e olhando para o fim do corredor. - E eu percebi que você também está tendo, o que aconteceu?

- Descobri que meu noivo me traía, o expulsei e ele está botando a culpa em mim.

Eddie negou com a cabeça, rindo. - Inacreditável que ele disse isso.

- Pois é. - riu de volta.

- Bem, eu ia afogar minhas mágoas na bebida, num bar perto daqui, mas conversando com você percebi que estamos na fossa, então quer vir comigo? - a questionou, o que surpreendeu a mulher. - Já aproveito e conheço minha vizinha. - piscou um dos olhos na direção de Bianca. 

Bianca pensou por alguns segundos, logo sorrindo e respondendo:

- Sim, porque não? - deu de ombros. - Só vou guardar minhas coisas e volto.

Eddie assentiu. - Estou esperando aqui.

Bianca abriu a porta de seu apartamento, colocando suas coisas em cima do sofá da sala e encarando Garfield, seu gato, que estava dormindo. Ela negou com a cabeça, fazendo um pequeno carinho na cabeça do mesmo, pegando sua carteira e seu celular, logo saindo novamente e reencontrando o Brock em frente ao seu apartamento, com uma jaqueta de couro preta e uma calça jeans preta. Eles se encararam por alguns segundos, mas logo desviaram e caminharam juntos para fora do prédio e indo em direção ao bar, começando a conversar entre eles. 

- Então, Eddie, porque você foi demitido do seu trabalho? - perguntou Bianca, colocando suas mãos dentro dos bolsos de sua calça. 

- Eu li sobre alguns experimentos em humanos feitos pelo cientista Drake em um documento confidencial na posse de minha antiga ex-namorada, Anne Weying, uma promotora pública envolvida na preparação de uma defesa judicial para a Fundação Vida. Confrontei Drake, porém tanto eu quanto Weying acabamos perdendo nossos empregos e Anne terminou comigo.

A Drummond arregala os olhos, balançando a cabeça. - Uau, e eu que estava pensando que o meu dia estava sendo difícil. - comentou a mulher irônica. Eddie riu baixo, negando com a cabeça. - Você já tentou falar com ela?

- Ela quem? Annie? - a mulher assentiu. Ele suspirou. - Ela me odeia.

- Como tem certeza? Às vezes, era um ódio momentâneo.

- Não é, Annie realmente me odeia. - respondeu. - E por seu ex? É momentâneo?

Bianca negou com a cabeça, entrando no bar e sentando na bancada, ao lado do homem. Ela pediu duas doses de um whisky bom e barato, enquanto Eddie pediu uma garrafa inteira justificando que ele ia pagar a bebida de ambos, apesar de ouvir reclamações da mulher. O garçom por fim havia ido pegar a garrafa, mas não seria apenas o Brock que pagaria tudo e sim ele e a Drummond iam dividir a conta.  Os dois bebes, os dois pagam, foi a justificativa usada.

 - Nós estávamos conversando sobre o quão na merda estamos que eu nem perguntei seu nome, vizinha. - Disse o homem a encarando.

- Bianca Drummond, ou também chamada de sua nova vizinha, prazer. - piscou um dos olhos, estendendo sua mão para ele.

- Prazer, eu sou Eddie Brock. - o homem apertou a mão da Drummond, achando ela divertida.

Os dois riram, afastando suas mãos uma da outra e logo perceberam que a bebida deles já havia chegado e logo encheram seus copos, bebendo em um gole só, sentindo o forte gosto do álcool descer pela garganta deles e quase rasgar. Bianca fez uma feição de desgosto, balançando a cabeça em seguida, enquanto o homem não fazia nada e nem esboçava nada. 

- Fraca para bebidas? -perguntou ele.

- Sim, muito fraca. - balançou a cabeça. - E você, forte o bastante?

- Forte o bastante.

Ambos bateram seus pequenos copos de vidro um no outro e beberam mais um gole, sentindo o gosto de álcool forte em sua garganta e suas gargantas rasgando menos que a alguns segundos anteriores. Os dois se olharam, dando de ombros, voltando a beber suas respectivas bebidas, repetindo em mais algumas doses e continuando a conversar, se conhecendo ainda mais. Ambos não tinham tantas diferenças mas muitas semelhanças, pelo que eles perceberam ali conversando, estavam tendo um dia ruim, gostavam de beber, eram jornalistas e recentemente, haviam terminado um namoro de mais de dois anos, tanto Bianca quanto Eddie gostavam de ouvir músicas do estilo rock e em alguns momentos, ouviam músicas eletrônicas.

O homem e a mulher ficaram conversando por alguns, e longos, minutos que logo se transformaram em horas. Uma conversa terminava e outra terminava, mas o assunto não se acabava. Eles conversaram tanto que esqueceram de beber o que haviam pedido e ficaram apenas falando, descobrindo mais sobre o outro. 

Bianca sabia que Eddie era um repórter de uma grande relevância e às vezes, quando dava tempo, via seu programa. Não era uma grande fã, mas também sabia quem ele era e o reconheceu de imediato. Joseph sempre via seu programa e às vezes quando a Drummond estava trabalhando em casa, em seu computador, o ouvia rindo e xingando o governo enquanto assistia o programa do Brock, que tinha o objetivo de denunciar o que outros não mostravam e o que os homens de alto poder faziam escondido.

Se lembrava de pedir para ele com muita frequência para não gritar e nem xingar, mas não funcionava e o homem continuava a fazer mesmo assim.  Mesmo sabendo que Bianca odeia gritos. A mulher balançou a cabeça, rindo de mais uma história de seu vizinho a sua frente e logo os dois esqueceram do dia de merda que eles haviam tido, de seus corações partidos e de seus antigos parceiros.

Uma noite de bebidas e uma boa conversa era o que os dois precisavam e não sabiam disso.

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