Depois de um tempo na estrada, chegamos a cidade do Cruel, Jorge parou o carro e nós descemos. A cidade era um completo caos, havia muitas pessoas no mesmo lugar.

— Esse lugar virou um verdadeiro inferno. — Jorge fala indo ao lado de Thomas.

— Eu sei, é só a gente ficar junto.

De repente, começo a ouvir uma voz no alto falante, todos olhamos para trás, vejo uma van preta com alguns em cima dele, um deles fala no alto falante.

— Nós somos a voz dos que não tem voz, eles se escondem atrás dos muros pensando que podem ficar com a cura só pra eles enquanto assistem o resto de nós murchar e apodrecer. Mas querem saber, existem mais de nós do que eles...

Assim que a Van passou por nós, um dos guardas que estava em cima da van nos encarou fixamente, à medida que a van ia andando o guarda não parava de nos encarar, sinto uma sensação estranha percorrendo meu corpo, sinto um arrepio.

Logo, voltamos a andar, depois de um tempo  chegamos no portão da cidade do Cruel. Haviam pessoas no local, todos estavam gritando, e fazendo algum tipo de rebelião, Aquilo me deixava desconfortável.

— É isso, é a nossa entrada. — Thomas falou passando entre as pessoas.

— Thomas! Não é isso que está procurando, essa gente tá tentando achar uma entrada e você acha que eles não Acharam? — Jorge disse se referindo às pessoas.

— Vim até aqui, eu não vou desistir agora.

— Brenda, onde é que a gente veio parar? — perguntou caçarola.

Eu e newt estávamos longe dos outros. Olhamos para trás e logo vimos os mesmos guardas da Van. Eles estavam nos seguindo.

— Isso não significa coisa boa.. temos que avisar os outros.

— Vamos!

Logo, alcançamos o nosso grupo.

— Aí gente, vamos sair daqui, Olha. — Newt apontou para um guarda um pouco atrás de nós.

Jorge pegou sua arma que estava no casaco, porém logo ouvimos um barulho alto e ensurdecedor, as vozes das pessoas se calaram e meus ouvidos pararam de doer por um segundo.

Os muros fizeram outro barulho, só que depois apareceram armas vindo do topo dos muros, depois fez um barulho agudo. As pessoas começaram a correr dali e Thomas Ficou parado.

— Thomas, A gente tem que ir!

— A gente tem que ir agora! — digo tentando puxá-lo.

Os muros começaram a atirar e Todos corremos dali, entramos em um túnel e a explosão do lado de fora quase nos derrubou, em seguida, continuamos correndo.

Porém, os guardas da Van estavam ali. Logo começaram a pegar as pessoas de nosso grupo.

— Sarah, corre! — Disse Thomas enquanto estava sendo pego por um deles.

Assim que eu iria correr, um dos guardas me pegou, o mesmo me segurou pelos braços e ficou me encarando, sinto uma sensação estranha percorrendo meu corpo novamente.

Em seguida, o guarda me colocou na Van onde Brenda, Newt e Thomas estavam.

— Sarah, você tá legal? — perguntou Brenda.

— Estou...

Em seguida, a Van deu partida e começou a andar, haviam três guardas na van em que estávamos, o guarda do meio não parava de me encarar, aquilo me deixava um pouco desconfortável.

(...)

Depois de um tempo, a Van parou e a porta em que estávamos encostados se abriu. Logo descemos, vejo que estamos em uma espécie de um barracão.

Em seguida, a outra van havia chegado, porém, a van está balançando demais, logo a porta é aberta, um guarda que estava dentro dela cai, em seguida, Jorge caiu em cima dele batendo no mesmo.

— Onde elas estão seu desgraçado.

— Ei, ei, ei! — disse brenda indo até ele.

Logo os guardas tentam nos impedir, porém logo passamos por eles.

— Jorge, para!

— A gente tá aqui, a gente tá aqui! — Brenda falou chegando perto de Jorge.

Logo Jorge parou de bater no homem e olhou para nós.

— Meninas..

Jorge levantou e nos abraçou fortemente.

— Nós estamos bem, relaxa.

— Pessoal relaxa, estamos do mesmo lado aqui. — disse um dos guardas indo ficando à frente de todos.

Sinto um arrepio. Reconheço essa voz.

— Como assim do mesmo lado? Quem é você?! — Thomas falou se soltando do guarda que o segurava.

Logo, o guarda nos olhou e depois virou o rosto, em seguida, ele retirou sua máscara e olhou para nós.

Era Gally.

O gally que eu conhecia, o meu namorado estava vivo. Ele estava com o cabelo raspado e parecia mais velho. meus olhos começaram a se encher de lágrimas ao vê-lo ali, ele
Realmente estava ali.

— Oi, novato.

— Gally?

— Nem vem.. — disse caçarola, Sem acreditar.

Olho para Thomas, vejo seu olhar de raiva. Eu sabia o que ele iria fazer.

— Thomas, não!

Thomas foi até gally e deu um soco em sua cara, gally caiu no chão, newt e eu fomos para perto de Thomas para impedi-lo.

— Thomas, para!

— Ele matou o Chuck!

— é a gente sabe, — disse Newt — eu também tava lá, lembra? Mas eu também me lembro dele ter sido picado e ficar meio pirado, falou? Agora quer se acalmar, qual é?

Logo, Thomas se levantou e voltou para onde estava. Em seguida, gally se levantou e passou a mão sobre o queixo por conta do soco.

— Meio que eu merecia isso... Mais alguém? caçarola, newt, Sarah... — gally falou olhando para mim por último.

Ignoro tudo, vou até ele e o abraço com toda força que consigo, gally envolveu seus braços ao redor de mim, logo começo a chorar de alívio por estar em seus braços novamente.

— Meu deus, eu nem acredito que você está vivo..

— Eu senti sua falta.

— Sarah?

Ouço uma voz familiar. Saio dos braços de gally e, em seguida, olho para frente. Vejo um adolescente, de cachinhos enrolados.

— Sarah.. — o mesmo abriu um sorriso.

Arregalo os olhos, o reconheço. Era Chuck.

Sua aparência está diferente, o mesmo está mais alto, e magro, a única coisa que não havia mudado eram seus cachos.

— Chuck!

Corro até ele e o abraço, Chuck me abraçou fortemente, passo a mão em seus cachos, percebo que aquilo é real. Me afasto um pouco dele e o vejo.

— Você está vivo...

— Chuck? — Ouço Thomas perguntando com a voz trêmula.

— E aí, Thomas.

Thomas correu até ele e o abraçou. Thomas respirou aliviado.

— Cara, você tá vivo!

Chuck riu.

— Conhecem eles? — Jorge perguntou

— São velhos amigos.

— Como, como isso é possível? A gente viu vocês morrerem!

— Não, vocês nos deixaram pra morrer. — respondeu gally, logo meu sorriso desapareceu. — Se nós não tivéssemos achado vocês, estariam mortos agora, o que vieram fazer aqui?

Aquelas palavras de gally haviam sido como uma facada em meu estômago, sinto lágrimas se acumulando em meus olhos, nós havíamos deixado eles para morrerem.

— Alex e Minho trouxeram eles pra cá, a gente quer achar uma entrada. — respondeu Newt

Logo, gally respirou fundo.

— Posso ajudar a achar uma entrada, vem comigo.

— Não vou a lugar nenhum com você — disse Thomas.

— Você que sabe, mas posso te levar do outro lado do muro.

Newt deu um passo à frente, em seguida todos fizeram o mesmo e Começamos a seguir Gally pelo lugar. Estávamos curiosos para saber como eles foram resgatados e como eles haviam sobrevivido, então gally nos contou.

— Depois do labirinto, fomos pegos por um grupo que ia pra Cidade, eles notaram que éramos imunes, trataram de nós e nos trouxeram aqui. O Lawrence é o líder de tudo, esse grupo está em guerra com o Cruel desde de que tomaram o controle da cidade, mas o Cruel não vai se esconder atrás dos muros pra sempre vai ter um dia que eles vão pagar pelo o que fizeram. — gally falava com ódio, provavelmente ele se lembrava de tudo o que o Cruel havia feito.

Vejo que um cara começou a vir em nossa direção, ele estava me olhando com um olhar estranho.

— Wilson, fica na sua! — Disse Chuck, apontando uma mini faca para sua o homem.

Logo o homem voltou para trás, olho para Chuck.

— Desde quando tem uma faca?

— Aconteceu muita coisa nesses últimos seis meses, Sarah.

Logo, gally que estava à frente parou de andar.

— Escuta, ele não recebe muitas visitas, então deixa que Eu falo Tá bom? E tenta não Encarar.

Andamos e entramos na sala, descemos os degraus de uma escada, vejo que havia um Pequeno jardim com flores, vejo um homem cortando umas das flores. O mesmo estava na sombra, então não conseguimos ver sua aparência.

— Gally, que bom que você voltou, Jasper me contou o que Aconteceu. — Disse o homem.

— É um massacre, não podemos fazer nada Contra aquelas armas.

— Não, mas só podem cutucar o vespeiro até certo ponto, antes de serem picados, quem é essa gente? Por que estão aqui?

— Temos que entrar no Cruel — Disse Thomas Indo à frente.

— Cala a boca, Thomas, não era pra você falar. — Falei baixo.

— O gally disse que você põe a gente do outro lado.

— É, o gally não devia fazer Promessas que não pode cumprir, além disso, o muro é só metade do seus problemas, entrar no Cruel é impossível. — o homem fala caminhando até nós com o soro que estava em seu pulso.

— Pode ter uma entrada agora, mas só não funciona sem o Thomas e a Sarah.

— Ah não diga

Logo que o homem saiu das sombras, vimos sua aparência, ele não tinha nariz e sua pele estava cheia de feridas. Ele parecia um Crank só que humano ainda, ele também tinha um soro azul conectado a ele. Ele estava infectado, porém ainda estava vivo.

— Você sabe o que eu sou, Thomas? Eu sou empresário, ou seja, eu não assumo riscos desnecessários, por que devo confiar em você?

— Porque posso te ajudar, se me colocar do outro lado do muro, posso conseguir o que precisa.

— E do que acha que eu preciso?

— Você precisa de Tempo, Até a última gota. — falei olhando o soro.

— É disso que eu preciso, loira?

— O Cruel tem uma coisa que você também quer. — Digo — é simples.

— Vamos fazer assim, três Podem ir agora, o resto fica aqui comigo, só como uma garantia de que acham o caminho de volta, combinado?

Lawrence estende a mão pra Thomas e, em seguida, o mesmo aceita o acordo apertando a mão dele.

— Gally, mostra o caminho.

— Pode deixar, Vem.

Lawrence pode ser estranho, porém neste momento ele é o único que pode nos ajudar a achar Minho e Alex.

(...)

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Enganei todo mundo hehehe. Por essa vocês não esperavam né.

O reencontro do nosso casal veio 🥹❤️

Bom, é isso tchau até o próximo capítulo

Beijos da Autora 😘 😘