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Cap 26- The truth about everything.

Depois de um tempo, Mary nos guiou até uma cabana, ela iria extrair nosso sangue.

— Pra que vai retirar nosso sangue?

— Para Fazer um soro. Vai entender daqui a pouco.

— Pode nos contar sobre o cruel? — Thomas perguntou

Mary nos encarou por um tempo, em seguida ela começou falar.

— No começo nós ficamos perdidos, só sabíamos que quanto mais jovens maiores eram a chances.

— Então trabalhou pro Cruel?

— sim... há muito tempo. No início nós tínhamos intenções, achar uma cura, salvar o mundo, porém era óbvio que as Crianças eram a chave porque eram imunes, mas por que? Com o tempo achamos a resposta, o enzima produzidas pelos cérebros dos imunes, depois De retirada da corrente sanguínea serve como um agente poderoso, ele retarda a propagação do vírus.

— Acharam a cura pro Fulgor?

— Não exatamente, o enzima Não pode ser produzido, só coletado dos imunes, dos jovens, é claro que isso não impediu o Cruel, se dependesse deles, eles iriam ter sacrificado toda uma geração, tudo por isso, — Mary mostra uma seringa com um líquido azul, aquele era o soro. — Uma dádiva da biologia, uma evolução que não é pra todos nós.

Mary saiu da bancada de onde estava e foi ao lado da cama onde Brenda estava deitada, sua respiração estava acelerada.

Logo, Mary aplicou o soro na veia de Brenda, em questão de segundos sua respiração voltou ao normal

— Quanto tempo ela vai ter? — Thomas perguntou, ele estava preocupado com Brenda.

— É diferente pra cada pessoa, Alguns meses talvez, mas aí é que está, sempre vai precisar de mais... pronto vamos lá pra fora, vamos deixá-la descansar. Ah e Sarah, venha comigo por favor.

— Tá bem...

Em seguida, me levanto e sigo Mary, porém antes de Mary sair, ela se virou para Thomas.

— Thomas, sabe que ela não vai poder vir com a gente...

Thomas abaixou a cabeça. Em seguida Mary e eu saímos da cabana.

— Ela ficará bem. — Mary disse à Jorge.

— Obrigada, doutora..

— Disponha.

Em seguida, Mary começou a caminhar e eu a segui.

— Vou te explicar tudo com mais calma, entre aqui por favor. — A mulher disse abrindo a porta de uma tenda.

Faço o que ela havia falado, entro na tenda e em seguida ela faz o mesmo, sento-me em um banco e Mary se sentou em minha frente.

— Sarah, você se lembra de alguma coisa do Cruel?

— De algumas coisas.

— Como por exemplo?

— Bom, depois de fugirmos da base no deserto, eu comecei a me lembrar de uma mulher, uma mulher loira. Acho que ela era mãe biológica do Alex, se não me engano o nome dela era Carol..

Caroline.

— Você conhecia ela?

— Sim, eu conheci ela. Caroline era usada como um experimento do Cruel, e quando souberam que ela estava grávida, fizeram de tudo para tomar a criança dela, Afinal, o bebê que ela carregava, era o primeiro que
Nasceria depois da chegada do vírus.

— Alex tinha chances de ser a cura..

— Exatamente. E você ajudou o Cruel com os testes, além da criação do labirinto, você também estava por trás de monitorar o Alex.

— Por que eu faria isso? Não faz sentido.

Logo Mary respirou fundo.

— Você se lembra de sua estrela? A do pescoço.

— Sim. Eu descobri ela enquanto estava no labirinto. Só que eu não sei o significado..

— Você fez essa tatuagem após... Ser separado de seu irmão mais novo.

De repente, minha mente é tomada pela memória que tive a alguns dias atrás depois da saída do labirinto.

— Vocês foram separados quando você tinha quatorze e ele tinha nove. Foram separados a partir do momento em que começou a ajudar nos testes de Alex, desde então, você sempre tentou escapar, e o Cruel te punia por isso... O significado dela é

Logo, lembro-me do significado.

Aguente firme. — digo de uma vez.

Mary concordou com a cabeça.

— Qual era o nome dele? — pergunto com a voz trêmula.

— O nome de seu irmão era Chuck.

Paraliso. Sinto um aperto em meu coração, meus olhos começam a se encher de água. Sinto vontade de chorar e colocar tudo para fora.

— Está tudo bem, querida.. — Mary disse passando a mão em meu ombro.

— Eu... Eu poderia ter salvo ele no labirinto — digo chorando.

— Não foi sua culpa.

— Foi sim, eu prometi que iria proteger ele! Eu prometi isso pra ele... Eu me sinto culpada por tudo, se eu não ajudasse a criar o labirinto, nada disso teria acontecido.

— Não foi sua culpa Sarah, você foi forçada a fazer isso, e fez isso justamente para não machucarem Alex e Chuck. Você não tinha escolha, você só estava tentando protegê-los.

Fecho meus olhos, respiro fundo e em seguida paro de chorar.

— Está tudo bem..

Mary e eu ficamos ali por um tempo conversando sobre meu passado, eu já estava mais calma ao estar falando com ela

De repente, quando íamos sair, uma mulher loira entrou na tenda, a mesma estava desesperada, em seguida, seus olhos pararam sobre mim.

Observo a mulher com mais atenção. Reconheço sua aparência.

Caroline. Aquela era a mãe de Alex. Ela está viva.

— Caroline?

— Sarah.. — em seguida seus olhos pararam sobre Alex. A mesma abriu um sorriso.

Caroline veio em minha direção, dou dois passos para trás. Seu sorriso desapareceu.

— Como, como isso é possível?

— Eu vou sair para deixar vocês conversarem.

Logo Mary saiu da tenda, olho para a mulher.

— Sarah.. — Carolina tentou se aproximar.

— Não.

— Por favor.

— Como você pode estar viva? O cruel te levou daquela sala, Você deveria estar morta!

— Mas não estou, eu fugi com Mary, eu não consegui levar Alex comigo... Então por favor deixe-me pegar meu filho no colo ao menos uma vez!

Caroline se aproximou novamente, continuo a recuar para trás, ainda não estou confiando nela.

— Sarah, eu sou a mãe dele!

Fico quieta com suas palavras. Sinto um nó em minha garganta.

— Você até pode ser a mãe biológica do Alex, mas você não tava lá para criar ele.

— Mas eu tô aqui agora.

— E acha mesmo que ele sabe quem você é? Caroline, foi comigo que ele cresceu e me chamou de mãe. Ele nem sequer sabe quem é você...

Vejo os olhos de Caroline se enchendo de lágrimas.

— Se me dá licença, eu tenho que ir agora.

Logo me viro para ir embora.

— Sarah..

— O que? — digo me virando novamente para Caroline

— Me desculpa.

— Pelo o que?

— Por isto..

De repente, Caroline se aproximou de mim e aplicou uma seringa em meu pescoço, Coloco a mão em meu pescoço. Sinto o local da aplicagem arder.

Em seguida, Caroline retirou Alex de meu colo antes mesmo que eu pudesse reagir.

— O que você fez...

— Eu só estou cumprindo ordens, eu sinto muito.

Olho para ela, minha visão está turva e estou tonta. Logo meu corpo bate contra o chão, ouço o choro de Alex, tento me levantar, porém não consigo.

— Não lute contra isso, Sarah. Tudo irá ficar bem. Cruel é bom..

De repente, não vejo e nem ouço mais nada à minha volta.

(...)

————————————————————

A Caroline tá viva e vocês não esperavam
Por isso.

Me aguardem para o próximo capítulo.

Bom, é isso tchau até o próximo capítulo

Beijos da Autora 😘😘

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