Acordo no meio da madrugada, não consigo dormir, minha cabeça está a mil com tudo o que havia acontecido.

De repente, ouço a porta do quarto sendo destrancada, sento-me na cama e em seguida a porta é aberta deixando a luz entrar no quarto. Cubro meus olhos com a claridade.

Ao tirar as mãos dos olhos, Vejo à sombra de homem grande. Franzi o cenho estranhando aquilo.

— Chefe, ela está acordada!

— Ótimo, peguem ela!

Ouço a voz de Janson, Arregalo os olhos ficando em total desespero, em seguida o homem veio até mim, o mesmo me segurou pelos braços, me debato na esperança de me soltar.

— Me solta, socorro! — grito

Logo vejo que o guarda está com uma seringa em sua mão.

— Me solta!

O guarda tapou minha boca, meus gritos se abafam, de repente, o guarda aplica a seringa em meu pescoço, sinto o local arder, o soro já está se espalhando por todo meu corpo. Minha visão está começando a ficar turva.

De repente, olho para frente, vejo Janson entrando no quarto. Ele está indo em direção ao berço de Alex.

— Não... Alex.. — digo com o resto de minhas forças.

— Não se preocupe, Sarah, ele ficará ótimo sem você por perto. — Janson fala enquanto pegava Alex no colo.

De repente, minha visão ficou preta e logo não vejo e escuto mais nada.

(...)

POV THOMAS:

Já era de madrugada, estávamos no dormitório e todos os meninos já estavam dormindo, menos eu.

Estou encarando o teto com as mãos sobre a barriga, não consegui pregar os olhos desde que apagaram as luzes do quarto.

Estou com uma sensação ruim, talvez seja preocupação ou ansiedade que me afligem.

De repente, ouço barulhos de vozes vindo da ventilação.

— Ei, aqui em baixo!

Logo inclino meu corpo para debaixo da cama, vejo o garoto de capuz do refeitório dentro da ventilação.

— Eu não acredito..

— Shiu, Me segue. — ele faz um sinal com a mão.

— O que? — jogo a cabeça para o lado ficando confuso.

Ignoro tudo e logo entro na ventilação junto do garoto.

— Rápido por aqui, vem cá!

— Pera ai pera aí, o que ta fazendo?

— Vem logo, a gente vai perder! — diz ele, indo mais rápido entre os dutos.

— Que que eu tô fazendo. — digo a mim mesmo.

Logo segui o garoto, depois de alguns minutos, vejo o garoto parado vendo uma janela de ventilação que ficava no chão de onde passávamos.

— O que que a gente tá fazendo?

— Shiu, vem cá. — ele falou baixo, logo vou até ele — olha! — ele diz apontando para baixo.

Olho para baixo, vejo a doutora Crawford e mais alguns enfermeiros, franzi o cenho, estranhando aquilo.

A doutora parou em frente a uma porta, em seguida ela abriu a porta com o cartão, logo depois, vejo os enfermeiros trazendo algumas cápsulas com corpos, em cima deles havia uma tele que mostrava seus batimentos cardíacos da pessoa. Arregalo os olhos com aquilo.

Logo as cápsulas entram na sala junto da doutora e os enfermeiros.

— O que que foi aquilo? — olhei para o garoto.

— Eles trazem novos toda noite, sem falta.

— Sabe o que fazem com eles?

— Não, eu só venho até aqui, os dutos não passam naquele setor, mas depois que passam depois daquela porta, Eles não voltam mais... Eu acho que ninguém sai desse lugar...

Fico espantando com suas palavras.

— vamos, temos que sair daqui antes que alguém sinta nossa falta. — ele disse seguindo para o caminho de onde viemos.

— E por que me mostrou isso?—  Perguntei antes dele sair.

— Porque talvez os outros acreditem em você, mas tem alguma coisa estranha aqui, e sei que desconfia.

— aí, qual seu nome?

— Aris...

Logo o mesmo saiu dali me deixando sozinho. Logo depois volto para meu dormitório.

(...)

Pela manhã do dia seguinte, todos já estávamos no refeitório, eu não havia visto Sarah, então perguntei para Algumas meninas, nenhuma delas havia visto ela ou sequer a viu no mesmo dormitório. Fico preocupado.

Eu também havia contado aos meninos o que vi, mas eles se recusaram a acreditar. logo depois Janson chegou e Começou a chamar os nomes:

— Alice, Barry, Walt, Edigar, Samantha, Aaron...

— O que aconteceu atrás daquela Porta? — Perguntei aos meninos em um tom baixo para ninguém ouvir.

— Não, a gente já conversou, você disse que estavam cobertos, então não sabe o que viu, podia ser qualquer coisa.

— Eu sei exatamente o que eu vi, Tá legal? Eu vi corpos! O Aris disse que toda noite entram novos corpos.

— mas quem é aris? — perguntou Minho

— Denis, Harry...

Apontei para Aris que estava em uma mesa afastada de nós.

— ham, me convenceu — ele disse com sarcasmo em sua voz.

— Tá, mas e a Sarah e o Alex? Eu não vi eles Hoje.

— Se tem uma coisa que eu sei sobre a Sarah, é que ela protegiria aquele bebê com a vida dela! — Responde um Newt.

— Cara Acredite, eu também tô preocupado com ela, mas ela só não deve estar muito bem — disse Minho

— A Sarah passou por muita coisa assim como a gente, dá um tempo pra ela se recompor..

— E pra completar, Davi... obrigado pela atenção de vocês aproveitem o resto da noite.

Em seguida, Janson saiu da sala acompanhado por seus guardas.

— Então, até a gente ter certeza é melhor a gente ficar de olho e não chamar muito atenção, beleza? — Newt pergunta olhando diretamente pra mim.

De repente, tive uma ideia, me levantei da mesa e entro em sigo em direção a das pessoas que haviam sido chamadas.

Logo depois, O guarda me barrou na entrada assim Que eu ia passar pela porta.

— Ei, garoto, Não foi chamado. — ele disse me parando.

— É, eu sei, eu só vou dar um Pulinho ali.

O guarda me impediu novamente, colocando sua a mão em minha camiseta.

— ali é uma área restrita, rapaz.

— Eu só quero ver minhas amigas, tá legal? Me deixa passa.

— volta logo pra tua cadeira! — logo ele me empurra para trás.

Me viro para ir à mesa novamente, Porém dei meia volta e tentei passar novamente, o guarda me empurrou e começou a falar alto.

— Qual é a tua muleque!?

— qual é cara, me deixa passar! —  Empurrei ele mais uma vez e os meninos vieram me segurar.

De repente, Janson voltou para o refeitório.

— o que está acontecendo!? — ele disse, passando entre os guardas — Thomas, não confia mim? Sabe que estamos todos mesmo lado.

— estamos? — Digo olhando ele de cima a baixo.

Janson abriu um pequeno sorriso de canto.

— Levem aos beliches!

(...)

Logo, os guardas nos arrastaram para o dormitório, Assim que chegamos lá, os guardas travaram  a porta e os garotos vieram me questionar do porque fiz aquilo.

— ai, o que que foi aquilo?

— Jura que achou que eles iram
Deixar você passar?

— Não, é claro que não. — logo retirei de meu bolso o cartão que havia pegado do guarda. — por isso peguei o cartão. Eu vou descobrir o que tem atrás daquele porta e saber onde a Sarah.

— Atá — Newt falou com maior tranquilidade.

— Eles escondem alguma coisa, tá? Essa gente não é Quem eles dizem ser.

— Não, Thomas, você não tem certeza, a única Coisa que a gente sabe é que eles Salvaram a gente do Cruel... Eles Deram roupa pra gente, comida, uma cama decente, alguns não recebem isso a muito tempo!

— É mas..

— Alguns há mais tempo que outros!

De repente quando eu ia falar, a tampa do duto é aberta, logo Aris entrou no quarto.

— Oi Thomas, você pegou não foi?

— Quem é esse cara? — caçarola fala apontando a Aris.

— peguei, vamos. — digo e logo entro com metade do corpo no duto — Talvez vocês tenham razão, talvez seja paranóia minha, mas eu tenho que ter certeza... Me dá cobertura. Eu volto assim que puder. — falo e logo entro no duto por completo.

(...)

Depois de um tempo, chegamos à janela de ventilação que dava para o corredor da porta.

Abrimos ela e logo pulo e caio no chão de pé Apoiando minhas mãos contra o chão.

Aris fez o mesmo e em seguida fechou o duto, Olhei no corredor para ver se não tinha
Ninguém nos corredores, e realmente, por sorte não tinha.

Logo peguei o cartão e passei na porta, logo ela se abriu liberando a corrente de ar, assim que passamos para o outro lado, a porta se fechou e uma fumaça de esterelização veio em cima de nós.

Ao olhar para o lado, me assusto. Vejo casulos de verdugos em tanques de Água Minhas Teorias estavam Ficando cada vez mais Reais.

Fomos para a outra porta e logo ela se abriu, entramos na sala, me assusto com o que vejo. Vejo corpos pendurados com fios de monitoramento ligados a eles.

— que que isso? — digo com a voz trêmula.

Fomos passando entre os corpos, havia um tipo de líquido sendo extraído deles.

Ando um pouco mais pra Frente, vejo uma garota de cabelos loiros.

— Sarah... — logo fui até a garota, afasto seus cabelos, vejo que não era Sarah.

— É a Rachel... Levaram ela na primeira noite, Eu disse que ia dar tudo certo. — Aris disse em um tom magoado.

De repente, ouço o barulho da porta sendo aberta.

— Ferrou!

Logo me escondi atrás de um pilar, Aris fez o mesmo, olho para trás, vejo janson e um homem ao seu lado.

— Ela não pode mesmo esperar?

— Ela foi bem clara, ela queria falar com o senhor pessoalmente.

— Como se eu não tivesse o
que fazer!

Ela Quem? Era a pergunta que eu me fazia.

— tenha um pouco de paciência, há muita interferência na tempestade. —
Ele diz enquanto mexia no tablet em sua mão.

— chega, já está bom, estabeleça a Conexão!

De repente, a conexão se estabeleceu, vejo uma mulher loira na tela. Logo, reconheci a moça, era Ava Paige. Arregalo os olhos com aquilo.

— Boa noite doutora Paige, é um enorme prazer revê-la, devo admitir que eu não esperava notícias suas tão Cedo...

Sinto uma sensação estranha percorrendo todo meu corpo, logo me abaixo no chão. Como é possível ela estar viva? Era a pergunta que eu me fazia.

— Mudanças de planos Janson,
Vou chegar um pouco antes do
Previsto, amanhã de manhã cedo.

— Pois não, será um prazer recebê-la, Acho que vai ficar satisfeita que fizemos, Como pode ver, os resultados têm sido bastante promissores, seja lá o que tenha feito com eles lá dentro, funciona.

— Não é o bastante, recebi a Aprovação da diretoria, quero Todos os indivíduos cedados e carregados para coleta amanhã de manhã.

— Doutora Paige agimos o mais
Rápido possível, ainda estamos fazendo exames.

— Tente algo mais rápido! e
Garanta a segurança deles, esse é o melhor plano.

— Segurança doutora? Estamos trancados 24 horas aqui, eu lhe garanto que os recrutos estão seguros. Especialmente Sarah e o bebê.

— Que assim seja, você achou o braço direito?

— Ainda não, rastreamos eles até as montanhas.

— Então ainda estão por aí? E Já atacaram duas instalações nossas! Eles querem as crianças tanto quanto nós. E eu não posso me dar ao luxo de outra perda, não agora quando estou tão perto da cura, se você não está apto para a tarefa, ache alguém que esteja!

— Não será necessário, devo começar pelos recém chegados?

— Como achar melhor. Janson, Eu não quero que sintam dor. Especialmente Sarah, ela é importante e muito Inteligente, não se deixe levar por ela.

Ava falava constantemente de Sarah, ela estava em perigo. Preciso achá-la a qualquer custo.

— eles não vão sentir nada. — Janson disse se virando para ir embora — especialmente Sarah.

Logo, a transmissão cortou, Janson saiu da sala, olho para Aris e nos certificamos que não havia ninguém ali, Saímos daquele lugar desesperadamente. Preciso chegar aos meninos antes que eles cheguem.

Entro na tubulação, vou o mais rápido possível para o meu dormitório avisar os meninos.

Ao chegar lá, chuto a porta da ventilação e logo entro no dormitório.

— Thomas!

— Temos que sair daqui, vamos Embora! Vamos sair daqui agora! — falei pegando os lençóis dos beliches.

— como assim vamos embora?

— Vamos! Estão vindo nos pegar! — falei amarrando os lençóis contra a porta. — Temos que sair daqui e achar Sarah, Teresa e Alex!

— Explica o que está acontecendo, Aris explica! — caçarola falou

Aris estava com a expressão assustada. Ele estava confuso com tudo.

— Thomas se acalma e conta Pra gente. — disse Newt.

— Ela, ela ainda tá viva!

— A Teresa, Sarah e Alex?

— a Ava a Ava!

— Ava!?

— É o Cruel! — Gritei— Sempre foi o Cruel! — falei pegando o Colchão e colocando contra a porta.

— Thomas! — diz Newt, chegando perto de Mim — o que você viu lá?

— haviam corpos lá, tinham casulos de verdugos lá dentro, era tudo mentira. Eles não queriam levar a gente pra um Lugar seguro! eles queriam fazer experimentos com a gente e é isso que estão fazendo com a Sarah, o Alex e a Teresa, por isso não os vimos hoje!

— A gente precisa achar eles!

— nós vamos, mas temos que sair daqui! — de repente, Comecei a ouvir barulhos atrás
Da porta — a gente tem que ir, agora! Vamos, entrem no duto.

Em seguida, os meninos fazem o que eu mando, Aris foi na frente, pois ele sabia do caminho e como sair dali, logo peguei a porta e entrei no duto.

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Demorou um pouquinho, mas enfim
atualizei

Esse capítulo tá enorme!!

Bom, é isso tchau até o próximo capítulo

Beijos da Autora 😘😘