Cap 18- It all fall down
Recomendo a música Dynasty da MIIA
Para ler este capítulo.
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Alcanço os meninos e logo limpo as lágrimas em meu rosto, em seguida Newt me entrega Alex e logo o coloco minhas costas.
— Sarah? — Minho perguntou
— Não se preocupe comigo, eu estou bem. — Digo passando a mão em meu rosto.
Newt olhou para Minho, logo ambos concordam com a cabeça e logo voltamos a correr entre os corredores do labirinto.
Observo os muros à minha volta, são enormes e cheios de ramos, o lugar não tem um cheiro agradável. Passamos pelas paredes das lâminas que ficavam mais à frente, tudo era diferente e ao mesmo tempo assustador.
Depois de um tempo correndo, chegamos ao Lugar de saída em que os meninos haviam falado. Thomas que estava à frente liderando o grupo fez um sinal com a mão para pararmos de correr.
Thomas olhou do outro lado do muro, logo voltou a nos olhar, ele parecia assustado.
— É um verdugo? — Chuck perguntou
— É.
— droga..
— fica com isso, Chuck — Minho falou entregando a chave do verdugo à ele. — e fica atrás da gente.
— Tudo bem, fica perto de mim — Teresa falou perdendo o cabelo.
— Como a Sarah vai correr com o Alex?
— Relaxa, Consigo correr tranquilamente com ele minhas costas. — respondo prendendo meu cabelo.
— Assim que passarmos eu vou ativar e a porta vai se abrir, e se ficarmos próximos dela e ficarmos juntos, vamos passar por isso, vamos sair agora! Ou morrer tentando. Prontos? — Thomas Bateu seu bastão no chão.
— Não temos nada a perder mesmo..
— Vamo lá... Vamos! — ele grita
Logo saímos correndo com as lanças em direção ao verdugo, em seguida o animal corre em nossa direção. Os meninos enfiam as lanças no animal e logo em seguida ele cai para o lado, porém em questão de segundos ele se levanta novamente.
Olho para o lado e vejo a cauda do animal vindo em nossa direção.
— Cuidado! — grito
Nos abaixamos, ouço um garoto gritando, olho para trás, o menino havia sido jogado no abismo pelo verdugo.
De repente o verdugo tentou pegar Teresa, logo ela bateu o facão contra a pata do animal, porém, a pata do bicho bateu contra Chuck e logo ele arremessa a chave para longe.
— A chave! — Chuck gritou, logo ele saiu correndo.
— Chuck! — gritei desesperada.
— Chuck, Cuidado com a Beira! — Teresa gritou.
Vejo Chuck na beirada do abismo quase caindo, ignoro tudo e logo vou até ele e o tento puxar, porém ele está inclinado demais, logo vejo Teresa ao meu lado tentando puxá-lo.
— Te pegamos!
— Me puxa! — ele gritou, desesperadamente.
Olho para baixo, vejo dois verdugos subindo pela parede, arregalo os olhos com aquilo, Puxamos Chuck rapidamente e logo em seguida corremos até os meninos que haviam derrotado um dos verdugos.
— Thomas, Thomas! — Chuck gritou.
— Chuck... Sarah.. Tem mais deles! — Avisou Thomas aos outros.
Passamos entre os garotos e logo chegamos ao outro lado da parede, porém estava fechada.
— Droga!
Logo Chuck apontou a chave para a parede, em seguida a parede começou a se levantar.
— Funcionou. — Diz Chuck, olhando para a chave.
— Teresa, Sarah, Chuck, vão!
— Não recuem, continuem
empurrando! — Thomas falou para os garotos.
Corremos de acordo com que as paredes se abriram. Logo entramos na espiral do Túnel,
Havia uma porta, porém estava totalmente trancada. Logo retiro Alex de minhas costas e o coloco à minha frente virado para a porta.
— Abre logo merda!
— anda tem que ter uma saída! — Teresa falou batendo na porta.
De repente, uma luz vermelha apareceu em volta de um círculo com um espaço no centro da porta, à um espaço para colocar um tipo de senha, logo apareceu uma contagem de dez a zero, em seguida, tudo Ficou vermelho junto do espaço da senha, de oito dígitos.
— Oito.. Thomas! Tem um código, oito números!
— aí, minho, qual é sequência?
— o que!? — Minho gritou, ele estava tentando acabar com o verdugo.
— das áreas do labirinto, qual é a sequência?
— 7,1,5,2,6,4...
— Cuidado! — Newt gritou
— Em cima!
Olho para cima, vejo um verdugo caindo.
— Minho — gritei, desesperada.
De repente o verdugo cai sobre Minho, Jeff foi até o verdugo e logo começou a bater nele com a lança.
— Jeff, não!
De repente, o verdugo o puxa, Jeff começou a gritar de dor.
— Não, Jeff! — gritei o máximo que pude.
Os meninos arrastam Minho e em seguida tentaram ajudar Jeff, porém era tarde demais. Jeff estava morto. Começo a chorar.
— Jeff, Jeff! — Winston começou a gritar de desespero, Winston era seu melhor amigo. Logo os meninos o puxam dali.
— Minho, qual é a sequência agora? — Teresa perguntou.
— É... 6,4,8, 3.pegou? — Ele disse entrando no túnel.
Teresa terminou de colocar a senha, o círculo Ficou verde, as paredes começaram a se abaixar e esmagar os verdugos, logo os meninos entram no túnel depressa. Todos os verdugos estavam morrendo, De repente um dos verdugos tentou passar, Thomas jogou sua lança em direção à ele e logo o animal foi para trás e foi esmagado pela parede que se abaixava.
De repente a porta se fechou deixando nós no escuro. Tudo ficou quieto.
De repente, a porta da senha atrás de nós, se Abriu, a luz entrou novamente no local, cubro meus olhos com a claridade.
Logo Teresa abriu a porta por completo, e em seguida saiu, logo eu a sigo. Vejo o local em que estávamos, estamos em um túnel extenso e escuro, vejo canos na parede, aquele lugar me é familiar. Logo os meninos saíram de onde estávamos.
De repente, as luzes do túnel começaram a se acender e tudo ficou claro. Nos olhamos entre si, todos estavam com medo do que poderia acontecer naquele momento.
Em seguida, Thomas deu um passo à frente, logo fui ao seu lado, olho para ele, ele está assustado. Concordo com a cabeça e logo começamos a andar pelo corredor extenso.
Alguns minutos depois, chegamos à uma porta, em cima dela havia uma placa escrita "saída".
— É sério? — pergunta caçarola
— Espero que sim...
— Dá ele aqui.
Logo entrego Alex para caçarola, Alex está bem calmo diante toda a situação.
Thomas foi até a porta e girou a maçaneta e abriu um pouco da porta, Sinto um cheiro desagradável invadindo minhas narinas, logo a porta se abre por inteiro, luzes do lado de dentro estavam piscando e um barulho de sirene estava tocando, vejo vários corpos no chão. Este era o cheiro desagradável.
Todos entramos no local, havia sangue para todo lado nas paredes, as luzes estavam quebradas, vejo uma sala de vidro, à dois corpos nas macas. Tudo naquele local é familiar para mim.
— Que que aconteceu aqui?
— Nada de bom concerteza..
Fomos para a outra sala que estava mais à frente, era espaçoso, havia contadores
Nas paredes, imagens da clareira e monitoramentos de saúde.
— Estavam nos vigiando! O tempo Todo. — Newt disse olhando nos computadores.
— Mértila.
Passo entre os computadores e observo tudo com atenção, olho para frente e vejo Thomas, sinto uma sensação percorrendo meu corpo, uma sensação de déjà vu.
Thomas olhou para baixo, vejo ele apertando alguma coisa na tela e assim que Thomas aperta, uma mulher de cabelos Loiros presos em um coque apareceu no telão à nossa frente.
— olá, meu nome é Doutora Ava Paige, sou a diretora de operações do catástrofe ruína universal Experimento letal. se estão assistindo Isso, é porque então completaram a missão Com sucesso nas provas do
labirinto... Eu gostaria de estar aí pessoalmente para parabenizá-los, mas as circunstâncias no mundo atual me impedem. Eu tenho certeza que todos vocês devem estar muito confusos, com Raiva, assustados, eu posso assegurar que Tudo o que aconteceu, tudo o que nós
Fizemos com vocês, foi feito por uma razão. Vocês não se lembraram, mas o Sol queimou nosso mundo — várias vídeos de prédios queimados começaram a passar na telão — milhões de vidas perdidas para incêndios, fome, sofrimento em escala global. O resultado foi inimaginável... O que veio depois foi pior, chamamos ele de fulgor. — logo o vírus de que a mulher falava apareceu na tela — um vírus mortal que ataca o cérebro, ele é violento, imprevisível, e incurável. Foi o que pensamos, com o tempo, uma nova geração surgiu capaz de sobreviver ao vírus... De repente, havia um lampejo de esperança para a cura, mas descobri-la não seria fácil, os jovens teriam que ser testados, até sacrificados dentro de um
Ambiente duro onde sua atividade cerebral seria estudada, tudo isso em um esforço para entender o que os fazia diferentes, o que fazia vocês diferentes... Vocês podem não saber, mas são muito importantes, infelizmente nossos testes acabaram de começar e como descobriram Em breve, nem todos aprovaram nossos métodos, o progresso é lento e as pessoas tem medo. Pode ser tarde demais pra nós, para mim, mas não para vocês, o mundo lá fora os espera... E lembrem-se, Cruel é bom — disse a mulher, apontando uma arma para sua cabeça
Viro a cabeça para o lado e tampo os olhos de Chuck, caçarola faz o mesmo com Alex. Logo ouço o disparo da arma.
Olho para frente, vejo o corpo da mulher no chão. Thomas começou a ir ao corpo da mulher, porém, uma porta começou a se abrir dando acesso para um túnel escuro com uma porta de saída no final, meus olhos brilharam
Ao ver aquilo.
— Estamos livres? — Chuck perguntou enquanto estava ao meu lado.
— ela disse que éramos importantes, O que devemos fazer agora?
— Eu não sei... Mas vamos sair daqui. — Thomas respondeu.
Abro um pequeno sorriso de canto, finalmente poderíamos sair do labirinto depois de tanto tempo, porém sinto um aperto em meu coração. De repente ouço uma voz familiar.
— Não...
Me viro, vejo gally, ele estava com a chave do verdugo em sua mão e logo ele a solta. suas veias estavam pretas e olhar havia mudado, ele estava infectado. Coloco a mão na boca e sinto lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
— Gally? — Thomas tentou ir até ele.
— Não, ele foi picado. — Teresa falou impedindo thomas com o braço.
— Não podemos sair.... — o mesmo Estava com uma arma na mão, ele estava tremendo muito.
— Já saímos gally, estamos fora, Livres! — Thomas disse em um tom calmo para tentar acalmar gally.
— livres? Acha que estaremos livres lá fora? Não... não não tem escapatória desse lugar — gally apontou a arma para nós, meus olhos se arregalaram.
— Gally, abaixe a arma por favor...
— Gally me escuta, você não tá Pensando direito, não tá, nós podemos Ajudar você.
— Abaixa a arma, gally. — falo calmamente colocando as mãos em minha frente como sinal de paz. — você não quer fazer isso, eu sei disso... Abaixa a arma por favor.
— Eu pertenço ao labirinto! Todos pertencemos.
— Gally, não! — grito.
Tudo foi muito rápido, ouço o barulho de disparo da arma, meu coração gela, logo Minho jogou sua lança e ela atravessou o peito de gally. Solto um grito de desespero, Thomas me segurou, me debato tentando sair de seus braços.
Gally começou a ficar sem ar, logo ele cai de joelhos no chão, arregalo os olhos e fico imóvel. Meu corpo não reage a situação, sinto vontade de gritar e chorar. Não consigo respirar.
— Gally.. — sussurro com o resto de minhas forças.
— Thomas, Sarah... — Chuck falou enquanto estava à minha frente.
Olho para ele, sua barriga estava sangrando, logo ele começou a tombar para o lado, logo solto um grito. Ouço o choro agudo de Alex.
— Chuck!
Thomas segurou ele e o colocou no chão, comecei a me desesperar com aquilo.
— droga, droga, olha pra mim,
olha pra mim...
— Ei Chuck, fica comigo, Chuck não fecha os olhos, olha pra gente Chuck
— Chuck aguenta..
— Tá tudo bem..
— droga — Thomas falava repetidamente tentando parar o sangramento.
— tá tudo bem, Thomas..
A essa altura eu já estava chorando, de repente, Chuck ergue a mão e vejo o bonequinho de madeira, desabo em lágrimas ao ver aquilo.
— Não, Chuck, você vai dar isso pra eles!
— toma, pega..
— Eu Falei... Não...
— obrigado, obrigado...
— Chuck..— falei com as forças que me restavam
— obrigado por ser uma irmã mais velha pra mim Sarah... cuida do Alex.
Comecei a balançar a cabeça em negação, Coloquei minha mão em seus cachinhos, percebo que ele estava ficando sem ar.
— Chuck, aí Chuck!
— não não não, Chuck fala comigo!
Por favor..
— Chuck anda! Anda acorda... droga,Droga! Nós conseguimos, anda acorda.. Desculpa.. Droga, Droga! — Thomas gritou
— Chuck não... Mais que merda! — gritei com todas as forças que me Restavam.
De repente ouço o barulho da porta sendo aberta, Olhei para a porta e vi guardas entrando lá, a luz Veio diretamente em meu rosto. Olho para gally que está no chão, me desespero e tento me levantar.
De repente sinto alguém me puxar, solto um grito e me debato tentando me soltar, Eu não queria ir embora, eu gritava pra eles me deixaram lá.
— Me soltem! Não, Chuck, Não! — falo Me debatendo — eu não posso deixar eles...
— não podem deixar ele aqui! — Thomas gritou.
— Chuck!
Vi o corpo de Chuck e gally se afastando, eu havia perdido tudo em um único dia, minha família, meu lar, meu amor e meu pequeno irmãozinho..
De repente, volto a realidade, vejo que estava sendo arrastada pela areia a luz do sol veio em minha cara, logo me levantei e me soltei dos guardas e olhei para trás, Estávamos fora do labirinto, voltei a olhar pra frente, vi um helicóptero com todos dentro.
Logo entro dentro do helicóptero, vejo todos lá, caçarola está junto de Alex, no canto do local. Fico imóvel, não consigo processar as coisas que aconteceram à minha volta.
Me encolho no canto do espaço, abraço
Meus joelhos e olho para frente.
— Estão todos bem? Não se preocupem, estão seguros agora! — Diz o guarda tentando nos acalmar.
Vejo que o helicóptero já está no ar, olho para a janela, vejo o labirinto, no centro a clareira, lembro-me de todos os momentos, sinto uma dor em meu peito. Realmente havíamos
Saído do labirinto depois de tanto tempo.
— Relaxem, tudo irá mudar agora...
Encaro o homem por alguns segundos,
Não sabíamos se podíamos confiar nele,
Porém estávamos vivos e agora isso era
O que importava.
(...)
————————————————————
A música do começo já descreve tudo. Dor
E sofrimento puro.
Enfim, se encerra o segundo ato de
all too well!!
Bom, é isso tchau até o próximo capítulo
Beijos da Autora 😘😘
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