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𝐭𝐡𝐫𝐞𝐞

Depois de longos minutos chorando, a garota sentia-se mais calma devido ao conforto que seu irmão a dava. Era raro Reggie odiar alguma coisa mas ver sua irmãzinha chorar estava no topo da lista, com certeza.

Desde pequeno, ele nunca suportou vê-la triste com algo. Até mesmo quando uma menina não pôde visitá-la para a festa do chá pois os pais não autorizaram, Reggie se voluntariou para vestir-se de princesa e brincar com a irmã caçula.

Alex pegou uma pequena caixa de primeiros socorros e preocupou-se em cuidar dos ferimentos da amiga, já sentada no sofá, ouvindo-a resmungar baixinho pela ardência por conta do contato com o remédio. Já Bobby, havia ido buscar água à ela para acalmá-la.

Diferente deles, Luke foi o único que não manifestou-se, ainda atônito com tudo o que estava acontecendo. Sua mente estava dando vários giros de 360° e sua feição irritada chamou a atenção dos amigos.

Ele sabia o que tinha acontecido. Não precisava ser um gênio da lâmpada para ligar os pontos e captar tudo. Sua indignação foi ter seguido as ordens de Keaton e, mesmo assim, ele ter vacilado feio.

Como aquele homem ousou agredi-la daquele jeito?

— O que aconteceu, HayHay? — Reggie chamava-a pelo apelido dado quando criança. — Pode contar, se quiser. Estamos aqui com você.

— Eu saí de casa. — Falava baixinho, ainda com o nó na garganta. — Não podia mais ser controlada pelos nossos pais, Reggie. Não mais. Cansei de ser a robô perfeita que eles tanto quiseram programar. Queria apenas liberdade para ser e fazer o que quiser.

— Estou orgulhoso de ver você, finalmente, seguir o que tanto deseja, Hay. — O baterista sorriu para reconforta-la.

— E como se machucou?

— Qual é, cara?! Não é óbvio? Seu pai bateu na Hayley!

— Luke. — Alex e Bobby repreenderam o guitarrista.

— E estou mentindo? Cara, que raiva! Como ele pôde fazer isso?!

— Isso não é verdade, Luke. Nosso pai não seria um monstro assim. Ele nunca levantou um dedo para nós, especialmente a Hayley. Ela é a menininha do papai. Não. Ele nunca bateria nela.

— Reggie... — Sua irmã chamou-o, tentando fazer com que ele entendesse que Luke realmente estava certo.

— O que, HayHay? — Olhou para sua irmã, buscando entender através de seus olhos.

— Ele tem razão. Nosso pai... Me bateu.

— O que?! — Seu grito fino fez com que os meninos levassem a mão ao ouvido. — Espera, que? Não! Isso é... Quanta crueldade! Como ele pôde fazer isso? — Repetiu a frase de Luke, recebendo um concordância – um tanto sarcástica – do mesmo.

— Ele não aceitou meu ponto de vista em querer seguir meus sonhos e em como rejeitei meu casamento fajuto.

— Casamento? Estava noiva, Hayley? — O outro guitarrista olhou para o amigo ao lado, confuso. — Ué... Não sabia que iriam se casar.

— Não comigo... — Luke murmurou.

— É uma longa história, Bobby. Acontece que meus pais queriam que eu me casasse com um estudante de medicina riquinho, filho de grandes médicos aí, tudo em prol deles. Alegavam ser "o melhor" pra mim, sendo que hora nenhuma me perguntaram se era isso o que eu queria fazer. Eu nem ao menos conhecia ele antes do jantar de hoje!

— E quem seria o sortudo, Hay? — Alex tentou descontrair, vendo o amigo ao fundo revirar os olhos por ciúmes, visivelmente incomodado.

— Kane Foster.

— Ai meu Deus! Kane Foster? — O loiro perguntou, incrédulo. — O Kane Foster, filhos de Anne e Thobias Foster? Kane Foster?!

— Sim, Alex, Kane Foster. — Concordou brevemente, só se dando conta de uma coisa. — Como sabe disso?

— E o mais importante: por que esse nervosismo todo, cara? — Bobby riu.

— Bom... Vamos dizer que eu o conheço. — Abaixou a cabeça, deixando um band-aid no joelho da garota.

— Como, Alex? — Foi a vez de Luke questionar, curioso.

— Ele é gay. — A surpresa estava estampada nos rostos de todos.

— Ele o que?! — Hayley tentava processar a informação como os demais. — Espera, gay? Por essa eu não esperava... — Riu devido ao choque.

— Isso não faz sentido se ele iria casar com a minha irmã, Alex. Gay gosta do mesmo sexo e a Hayley não é um menino. — A expressão perdida do baixista era fofa.

— Você jura, Reggie? — Bobby bateu a mão na testa.

— A menos que...

— Tem certeza que ele é gay, Alex? Não estou entendendo mais nada. Meu quase futuro cunhado é gay? — Quase podia-se ver fumaças saindo da cabeça de Reggie.

— A única explicação... — Luke tentou terminar, sendo novamente interrompido por Reggie.

— E qual seria, Luke?

— Cara, dá pra parar de me interromper? — Pediu.

— Foi mal.

— A Hayley seria uma cortina de fumaça pro cara.

— Ainda não entendi. — O baixista foi ignorado pelos meninos, recebendo um leve sorriso da sua irmã.

— Com certeza os pais dele sabiam e não concordavam com isso, preferindo forçar um casamento entre ele e Hayley. Que ridículo! — Luke reclamava, achando aquela história um cúmulo.

— Estou chocada, confesso. Não imaginaria isso se não me contasse, Alex.

— Eu e o Kane já ficamos algumas vezes. Tudo o que sei é que os pais dele são contra ele gostar de garotos e queriam que o filho desse um herdeiro para eles no futuro. Assim, o hospital seria passado de geração em geração.

— Novamente, estou chocada. Sinto muito, Alex. — Segurou nas mãos do loiro, recebendo um sorriso calmo. — Eu e o Kane podemos dar as mãos e compartilhar a dor de termos os piores pais do mundo. Credo!

— Mas vocês não são irmãos. — O baixista fez um bico fofo. — Nós somos.

— Reggie.

— Ah, entendi. — Sorriu.

— Olha, Hayley, apesar de tudo o que aconteceu, você pode ficar aqui. — Luke aproximou-se, agachando na frente dela e segurando seus joelhos delicadamente, acariciando o local sem perceber. — Pode contar com a gente. Isso é uma promessa e dessa vez, irei cumprir, Wendy. — Seu sorriso foi capaz de fazê-la sorrir minimamente, corada. — Digo, Hayley. — Corrigiu-se, constrangido.

— Sim, Hay. Você é bem-vinda e pode até ficar com a minha parte do sofá.

— É só não ligar para os roncos deles e tá tudo certo. — Bobby brincou, recebendo um dedo babado de Luke em seu ouvido.

— Cara!

— Muito obrigada, meninos. Não saberia para onde ir e estaria perdida por aí, nessa chuva. Não tenho mais ninguém para recorrer... — Fungou, secando o rosto devido às lágrimas.

— Você tem a nós, maninha. Somos a sua família e nosso papel é te apoiar em tudo. — Reggie arrancou um sorriso geral. — Abraço em grupo?

— É... Abraço em grupo. — Sorriu, envergonhada. Logo foi cercada por eles em um abraço reconfortante. — Isso é muito bom, gente.

— Definitivamente bom. — Luke concordou.

— Adoro dar abraços quentinhos.

— Nós sabemos, Reggie. — Riram, permanecendo ali.

Unidos como uma verdadeira família tinha que ser.


Me contam o que acharam do capítulo e o que querem ver por aqui. E não esqueçam da estrelinha, fantoms! #TellYourFriends

O que esperam do próximo?

— xoxo, eve

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