𝐬𝐢𝐱
"1, 2, 3
Take off, last stop
Countdown till we blast open the top
Face first, full charge
Electric hammer to the heart"
O som de Now or Never era alto e nada incômodo. Era a última música da passagem de som, horas antes do show.
Tudo já estava perfeitamente arrumado e alguns funcionários terminavam de limpar o local, ouvindo-os tocarem enquanto balançavam-se conforme o ritmo.
"Clocks move forward
But we don't get older, no
Kept on climbing
Till our stars collided
And all the times we fell behind
Were just the keys to paradise"
A ficha dos meninos ainda não caiu totalmente, mesmo estando ali, ensaindo mais uma música original composta por eles.
A Sunset Curve iria tocar no Orpheum!
"Don't look down
'Cause we're still rising up right now
And even if we hit the ground
We'll still fly
Keep dreaming like we'll live forever
But live it like it's now or never
Hear the noise in my head
It's calling out like a voice I can't forget
One life, no regrets
Catch up, got no time to catch my breath
Clocks move faster
'Cause it's all we're after now, oh
Won't stop climbing
'Cause this is our time, yeah
When all the days felt black and white
Those were the best shades of my life
Don't look down
'Cause we're still rising up right now
And even if we hit the ground
We'll still fly
Keep dreaming like we'll live forever
But live it like it's now or never"
Hayley estava observando-os ao lado de uma mulher, que antes limpava as mesas e agora estava olhando para a banda no palco.
Sua animação e orgulho estavam à flor da pele. Os solos de Alex e Reggie eram muito aguardados por ela, que adorava ouvir suas vozes nas canções.
Quanta perfeição em um só lugar!
"We ain't searching for tomorrow (tomorrow)
'Cause we got all we need today (today)
Living on a feeling that's been running through our veins
We're the revolution that's been singing in the rain"
As máquinas de fumaça e demais efeitos, posicionadas no palco, estavam funcionando de acordo com o que eles pediram.
Nada poderia dar errado aquela noite afinal, iriam tocar no local que sempre quiseram, com ingressos lotados, fãs ansiosos e o começo da tão esperada fama.
"Don't look down
'Cause we're still rising up right now
And even if we hit the ground
We'll still fly
Keep dreaming like we'll live forever
But live it like it's now or never
It's now or never (now or never)"
Eles estavam terrivelmente suados mas nem por isso implicavam já que ainda estavam eufóricos do ensaio. A sensação de que estavam perfeitos instalou-se em seus corações.
— Arrasaram! — Os funcionários comentaram.
— Muito bom mesmo, galera! — A mulher aplaudiu, impressionada.
— E é por isso que sou fã da banda. — A garota riu, recebendo um sorriso deles. — Quero um autógrafo! Reggie, eu te amo! — Brincou.
— Valeu! Somos a Sunset Curve. — Reggie piscou para elas.
— Que pena que foi só a passagem de som. A gente mandou muito bem. — Bobby e Luke fizeram um toque.
— Mas espera até a noite, cara, quando esse lugar estiver lotado de caça talentos!
Luke estava visivelmente empolgado com a grande estreia da banda num lugar tão famoso quanto o Orpheum. Era a realização de um sonho que demorou para alcançar.
Reggie foi até aos meninos, deixando seu baixo ao lado. Ele iria elogiar o baterista, sabendo que ouviria algo modesto de sua parte.
— Alex, você detonou!
— Ah, não. Eu só tava me aquecendo. — Corou. — Vocês é que detonaram!
— Aceita um elogio, pelo menos uma vez. — Reggie pediu, sarcasticamente.
— Beleza! Eu detonei mesmo. — Riram.
— Autografem minha camisa? Sou muito fã da Sunset Curve. — Hayley chegou perto deles, sendo abraçada pelo seu irmão suado. — Eu te amo tanto que nem vou reclamar do seu suor.
— Me deixa mais sexy. — Sorriu de lado, tentando mostrar à eles o quão sexy era.
— Claro, Hayley! — Bobby aproximou-se. — Cadê a caneta?
— Cara, ela está só brincando.
— Luke, deixa de ser chato. Quero desfilar com a minha camisa autografada por vocês, pelas ruas de Los Angeles, e então, vou vender no EBay quando vocês ficarem mais famosos ainda. Vai valer muito dinheiro essa belezinha aqui. — Sorriu de lado, estendendo a caneta permanente.
— Se você dividir o dinheiro comigo, te faço até uma dedicatória, Hay.
— Então já pode escrever que sou a melhor amiga do mundo. — Riu, tendo a camisa da banda sendo realmente assinada por eles. — E eu... Estou devendo uma resposta, pela pergunta de mais cedo.
— Qual seria, Hayley?
— Eu achei que Ghost Of You precisava de um teclado no fundo, sabe? Talvez um back vocal também? — Deixou a resposta no ar, sendo abraçada por eles na mesma hora.
— Vamos cantar juntos novamente, maninha? Isso é demais!
— Vocês conseguiram me convencer em cantar para toda aquela gente e não vou dar pra trás. Estou dentro!
— Isso é realmente demais mas agora, estou com fome.
— Aí, galera, o que acham de forrar o estômago antes do show? — Luke deu um tapinha no ombro de Alex. — Eu tava pensando num dogão.
— Isso! — Alex concordou com Luke e Reggie comemorou com Hayley.
Porém, o outro guitarrista nada falou, descendo na frente e indo em uma certa direção, deixando os integrantes um pouco confusos com sua atitude.
— Aí, Bobby! Onde você vai?
— Eu tô de boa. Eu sou vegetariano. — Falou, sorrindo para a mulher que estava limpando as mesas. — Nunca machucaria um animal.
— Vocês são muito bons!
— Valeu!
— Eu vejo várias bandas e eu já estive em algumas. Dava pra sentir!
— É por isso que a gente toca. Ah! Eu sou o Luke, falando nisso.
— Oi, sou Reggie.
— Alex.
— Eu sou a Hayley.
— Bobby.
— É um prazer conhecer vocês. — Luke colocou o dedo na boca e depois levou ao ouvido de Bobby. — Eu sou Rose.
— Ah! Ah! Nosso CD demo e uma camiseta, tamanho: gatinha.
Reggie a entregou os objetos e a mesma abriu para ver. Os amigos o encararam com as sobrancelhas arqueadas devido à sua tentativa de dar uma cantada.
Hayley teve de fechar os olhos e levar a mão à testa, não sabendo se ria ou achava mais fofo.
— Valeu! Eu vou tomar cuidado pra não limpar as mesas com ela.
— Ah! É uma boa. Sempre que ela molha, ela meio que se desfaz nas mãos. — Alex olhou para suas próprias mãos e depois para a amiga.
— Aquilo foi um acidente e por culpa do Luke! — Hayley relembrou o que houve no passado, cruzando os braços.
— Eu lembro disso! Foi hilário. — O baixista riu.
— Foi sem querer, Hayley. Já disse isso um milhão de vezes!
— Cara, confessa que você queria ver a Hayley de sutiã. — Alex repreendeu-o com os olhos.
— Espera... Queria? — Reggie perguntou, compreendendo a história só agora.
— Mas vocês não íam comer um cachorro-quente, não? — Bobby interrompeu-os, praticamente os expulsando dali para conversar mais com Rose.
— É que ele já comeu um hambúrguer hoje. — Luke tomou a frente do segundo guitarrista.
— Com muito bacon e queijo.
— Hayley!
O quarteto saiu, rindo e zoando Bobby, deixando o Orpheum pelos fundos. A garota tinha seus braços cruzados com Alex e caminhavam pela rua mal iluminada.
— É disso que tô falando!
— Desse cheiro da Sunset Boulevard?
— Péssimo, né? — Hayley fez uma careta.
— Não! Do que aquela garota disse lá dentro. Sobre a música! Ela tem energia. Conecta com as pessoas. Elas sentem a gente quando tocamos!
— "Vocês são muito bons!" — Hayley a imitou, sorrindo. — "Dava pra sentir!"
— Eu quero ter essa ligação com todo mundo. — Luke sorriu para a garota.
— E vocês irão, meninos.
— Vamos precisar de mais camisetas.
— Vamos embora!
Esconderam-se com o capuz do casaco para passarem por uma fila animada de fãs da banda. Reggie, não perdendo tempo, aproximou-se de algumas garotas, entregando as camisas personalizadas da Sunset Curve.
Claro que elas os reconheceram e não deixaram de gritar. Eles tiveram que rir e Hayley dar um leve tapa na cabeça do irmão.
Já na área externa, montavam seu cachorro-quente, um a um. Não era bem o que Hayley queria comer no momento mas era o que o dinheiro dava.
"Que vontade de comer uma pizza de calabresa com borda recheada!" – Pensou.
O picles pingou na bateria do carro do dono, fazendo com que Alex e Hayley olhassem preocupados para o objeto. Aquilo era muito errado.
— Cara, eu não vejo a hora da gente comer em algum lugar onde os condimentos não são servidos no porta-malas de um carro velho. — Foi até ao dono do automóvel, que estava preparando alguns hambúrgueres. — Aí! Foi mal. Derrubei a água do picles no seu cabo de bateria.
— Sem problema. Ajuda com a ferrugem. — Riu, dando um tapinha em Alex.
— Que? — Hayley sussurrou, indignada.
— Eu não... Tá bom. — Isso definitivamente foi estranho para eles. — Que?
O grupo foi até ao sofá que havia ali para poderem comer em paz horas antes do show. Quando ía sentar-se, Hayley pôde ver alguns papéis colados, na parede atrás deles, de "procura-se" com a foto do Luke estampado neles. Seu coração doeu ao ver aquilo, imaginando como estava a mãe do seu ex-namorado.
Não era como se o garoto não ligasse para seus pais, ele só fingia estar bem, estar feliz, e não perceber para que não o afetasse muito mais do que já estava afetando.
Olhou para ele, notando o brilho – agora vivo – em seus olhos. Sabia que o mesmo estava animado com a apresentação e não poderia vacilar pois não queria desapontar seus fãs. Nada conseguia fazer com que eles deixassem de estar – extremamente – ansiosos.
— Isso é demais, gente! Vamos tocar no Orpheum! Não dá nem pra contar quantas bandas tocaram aqui, e depois, acabaram estourando! Vamos virar uma lenda.
— Ok, senhor lendário. — A garota riu, descontraindo, sendo abraçada por ele de lado. — Podemos comer? Estou com fome.
— Galera, um brinde. Por que depois de hoje, a nossa vida vai mudar. — Brindaram os cachorro-quentes, logo comendo.
— Tá com gosto diferente. — Alex respondeu, estranhando sua mordida.
— Antes tivéssemos rachado uma pizza. Que gosto ruim é esse? — A garota teve de segurar na mão de seu irmão para tentar engolir o pedaço. — Credo!
— Relaxa, gente. Um dogão nunca matou ninguém. — Reggie olhou para sua irmã, dando de ombros.
Depois de algum tempo, o barulho de uma ambulância foi audível pelas ruas da Sunset Boulevard. As pessoas aproximavam-se para entender o que estava acontecendo e muitos ficaram chocados com o que viam.
O quarteto só perguntava-se, desesperados e confusos:
"O que está acontecendo, cara?"
Me contam o que acharam do capítulo e o que querem ver por aqui. E não esqueçam da estrelinha, fantoms! #TellYourFriends ⭑
Depois de muito esperar, finalmente o capítulo tão aguardado por vocês.
R.🌭 .P Sunset Curve.
Me contam também o que estão achando da interação de Hayley com os meninos.
Agora temos nosso gifzinho. Sou péssima com isso mas foi o que consegui fazer então sorry, galerinha kkkkkk
Gente, me contem aqui se vocês por algum acaso leriam também uma história com o Charlie Gillespie. Estava pensando há algum tempo, tenho até o enredo em mente, mas falta a coragem kkkkkk
— xoxo, eve
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro