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𝗘𝗜𝗚𝗛𝗧 : 𝖫𝖨𝖦𝖧𝖳 𝖨𝖭 𝖳𝖧𝖤 𝖣𝖠𝖱𝖪𝖭𝖤𝖲𝖲.

━━━━━━━━━━━━ CAPÍTULO OITO.
luz na escuridão.

HIKARI PULOU DO SOFÁ, ABRINDO SEUS OLHOS RAPIDAMENTE AO SUSPIRAR pesado sobre a própria mão. Tocou aos seu rosto, passando pelo nariz até chegar em seus olhos, Hikari enxergou sua mãe a sua frente, ajoelhada a frente do sofá.

─Hika?─Rei questionou confusa, tocando ao ombro da menina assustada no sofá da sala de sua casa.─Parecia que você está tendo um sonho.─Revelou a mais velha, acariciando o ombro de sua filha.

Hikari olhou ao redor, encarando sua velha e simples casa em Kamagasaki, Osaka. Ela suspirou, foi tudo um sonho, então? A escola, Yuta, Sakura sensei e o Geto?

Estava confusa. Ela se sentou ao sofá.

─Então foi só um pesadelo.─Ela suspirou aliviada, suas orbes pairando sobre sua mãe de joelhos no chão.─Um longo e terrível pesadelo.

Sua mãe riu aliviada, se sentando ao lado da filha do sofá.

─Achei que você está tendo um piripaque, estava tremendo e gritando!─Revelou a Tomioka mais velha, acariciando os cabelos quase brancos que Hikari herdou de seu pai.

Rei sorriu para a filha. Havia alguma coisa de errado para Hikari.

A menina suspirou levemente, e um sorriso fino apareceu em seus lábios rosados. Levemente ela tombou para o lado, acomodando sua cabeça no ombro de sua querida e amada mãe, a loira sorriu largo.

─O que foi? Que sorriso é esse?─Questionou a mais velha sorridente porém curiosa, abraçando sua filha pelos ombros.─Eu disse algo engraçado?

Hikari não costumava sorrir tanto, e muito menos sorria feito uma boba.

A mais baixa riu breve.

─Não é nada, mãe.─Soprou a menina, acomodada nos braços quentes, aconchegantes e seguros de sua mãe.─É só que é bom te ver, mesmo que seja em um sonho também.

Um sonho, aquilo não se passava de um sonho.

E de repente os móveis se tornaram cinzas voando pelo ar, desaparecendo e dando espaço para uma sala branca e vazia. Hikari notou sua visão indo embora aos poucos, notou tudo ficando escuro como costumava ser quando mais nova.

Então Hikari acordou, dessa vez de verdade. Ela não vai nada, os olhos estavam cobertos por faixas hospitalares. Ela resmungou, tateando o local, logo percebeu que se tratava de sua cama na escola de Tóquio.

Ela apertou os lençóis, pedindo a qualquer divindade possível para que quando tirasse aquelas faixas pudesse enxergar. Hikari resmungou algo, chamando a atenção da pessoa que estava desesperada desde que tudo aconteceu.

─Hikari!─Era a sua sensei, Sakura, que não pode chegar a tempo em Tóquio quando Geto atacou.

A rosada, que antes estava sentada na poltrona do quarto da menina esperando as horas passarem, correu rapidamente para a cama da mais nova, tocando seus ombros.

─Hikari, meu Deus!─Ela lamentou, a abraçando. Seus dedos finos afundaram em seu cabelo claro e longo, massageando o local.─Que alívio!─Se afastou.

Tomioka ainda estava tentando entender o que aconteceu mas, acima de tudo, estava agoniada com aquela faixa cobrindo seus olhos.

─Como se sente? Está com dor?─Perguntou sua mestra, triscando o dedo em seu ombro coberto pelo moletom roxo.

─Não sinto dor... Mas, o que aconteceu?─Ela questionou, guiando-se pela voz da mais velha.

Sakura sorriu aliviada.

─Você tem ficado assim durante duas semanas, você acorda mas logo apaga de novo.─A Shimura contou, de olhos brilhantes para sua garotinha já crescida.─Todo mundo está preocupado com você, Hika.─Soprou chorosa, no entanto sem perder aquele sorriso -que muitas vezes eram bem assustador.

Hikari abaixou sua cabeça para o que seria suas mãos em seu colo.

─Mas e a Maki e os outros?─Perguntou a menina.

─Já tiveram alta, já estão treinando de novo.─A líder dos Shimura informou tranquila.─Eu fico muito mais aliviada em saber que você está bem, Hikari.

A mais velha estreitou os olhos, como se estivesse segurando a emoção.

Um silêncio reinou entre a dupla de professora e aluna. Sakura acariciava os ombros da menina mais nova, que ainda estava encucada com sua mãe e visão. Hikari suspirou pesado, brincando com os próprios dedos.

─Sensei, só tem uma coisa que me incomoda.─Começou ela, migrando sua atenção para onde, possivelmente, seria Sakura. 'hm?' Sakura resmungou de volta.─É sobre a minha mãe, ela acordou?

Rei, pensou Sakura, se lembrando da correria que foi quando Mei anunciou que sua irmã havia cordado do coma depois de tanto tempo. Sakura logo perdeu o seu sorriso, mesmo que estivesse muito feliz que Rei estava de volta, porém isso significava que...

─Sim, ela acordou.─Revelou, Hikari suspirou aliviada.─Ela veio te visitar assim que pode, mas você estava desacordada.

Sua mãe estava bem, era isso o que importava para ela. Porém, Hikari rapidamente compreendeu.

─Eu estou cega de novo, né, sensei?─Ela perguntou, mesmo já sabendo a resposta. Era doloroso, mas Hikari iria ter que lidar com isso, afinal como ela mesmo concluiu, pouco importava o resto se sua mãe estava bem.

Sua vida iria mudar completamente, teria que se adaptar de novo a sua condição. Ver um chato e tedioso nada pelo resto de sua vida. Ela salvou sua mãe, mesmo que nunca mais pudesse vê-la de verdade.

Sakura não respondeu, invez disso acaricio seu ombro mais uma vez ao ficar em silêncio. Seu coração doía, ela não sabia o que o futuro esperava de Hikari dali para frente. Não sabia o que ela iria decidir, se iria continuar na escola jujutsu como feiticeira, ou teria uma vida comum?

Com sua mão insegura, Sakura levou seus dedos até às faixas que cobriam seus olhos recém operados. Em uma feição triste ela as tirou, e Hikari não se surpreendeu com o que via.

Ou melhor, com o que não via.

Uma vazio eterno, sem nada para poder notar. Ela se lembrou, era assim quando era mais nova. Sakura viu seus olhos brancos, vazis e dolosos, um segundo olho que foi recuperado graças as técnicas de seu pai, Yu Shimura, na esperança de conseguir trazer a visão de Hikari de novo.

A menina suspirou, mesmo que não estivesse surpresa. Ela fraquejou, e caiu direto nos ombros de sua mestra, que cuidou tão bem de si durante todo esse tempo em que esteve na escola, aquela que tentava ser um reflexo de Koinatsu.

Sakura a abraçou, o abraço dela era tão caloroso e aconchegante, como o de uma mãe.

─Eu sinto muito.─Soprou ela, acariciando os fios claros da menina.

Hikari queria chorar mas, ao mesmo tempo, não sabia se devia, afinal a escolha foi dela. Ela suspirou, e quando se deu conta sentiu a presença de Gojo na porta do quarto.

─Hikari!─Ele chamou, se aproximando com pressa da menina, se ajoelhando na beira da cama para poder observa-la.

Não demorou muito para Satoru notar seus olhos esbranquiçados procurando por ele, mesmo que ele soubesse da notícia que ela não iria poder enxergar novamente. A feição triste logo reinou na face do Gojo, que elevou seus olhos até a companheira de nível especial abraçada com a garota.

─Sensei?─Ela perguntou. Os olhos cegos procurando por sua figura extravagante em meio a escuridão, no entanto foi falho.

No entanto, Hikari se surpreendeu quando sentiu as mãos pesadas dele tocarem a sua cabeça, cobrindo seus olhos com uma faixa branca e simples, porém que caia bem com o tom do cabelo e pele dela.

─Você é forte, nunca se esqueça disso.─Começou o mais velho, segurando os cotovelos da menina, ao mesmo tempo em que a rosada acariciava as suas costas.─Você se tornou uma heroina para salvar a sua mãe. Independente do que escolher, de onde for ou o que for fazer, eu e a Sakura estaremos aqui para te apoiar, Hikari.─Satoru contou calmo, ele sabia muito bem como acalmar uma pessoa.

Por um instante ele migrou seus olhos cobertos para a moça ao lado da mais nova, como se quisesse saber se falou a coisa certa, então Sakura sorriu ao acenar com a cabeça.

A conversa fluiu bem entre os três, Satoru e Sakura a acalmaram muito, e explicaram que ela deveria ser forte como nunca antes foi. Até que tiveram que dar espaço para os amigos de Hikari.

Primeiro Sora e Joui, que estavam tão preocupados mesmo que o diretor Yu tivesse os acalmados. Depois Panda e Maki, Maki pode explicar que ambos estavam bem agora, e que Hikari deveria cuidar de si nesse momento.

E por último Yuta, que estava sentado em sua cama agora, após muitas perguntas sobre como ela estava se sentindo.

Mas no fundo estava curioso, mesmo sabendo que era um momento delicado para a moça.

─Eu posso ver?─Ele perguntou, encarando sua face de lado, vazia porém triste, ao mesmo tempo.

Hikari suspirou, sentindo seu ombro raspar contra o de Okkotsu. Ela lentamente levou as mãos até a máscara branca dada por Satoru, escorregando-a em seus cabelos até revelar seus olhos cegos. Ela piscou fortemente antes de abrir os olhos, direcionando-os para onde a voz de Yuta vinha.

Ele suspirou surpreso, Hikari pode escutar. Para ele, ela estava tão bonita quanto antes, não seriam olhos cegos que a deixariam menos atraente para Yuta. Ele sorriu levemente, tocando aos seus cabelos esbranquiçados, possuindo uma coloração rosada em suas bochechas.

Enrolou uma mecha em seus dedos brancos e finos, trazendo os fios até o fim num cacho falso, Yuta os levou até atrás da orelha da moça. Ela, curiosa, apenas sentia e prestava atenção em seus toques calorosos e gentis.

─E você, se machucou?─Ela perguntou, ainda curiosa no que ele ria fazer.

A loira lembrou de quando desarmou na luta contra Geto, e desde então era como se um vazio tivesse preenchido sua mente. Ela não soube o que aconteceu, já que se passaram semanas, então provavelmente a maioria dos machucados de Yuta já estavam sarados.

Ele sorriu, ainda encantado com sua beleza.

─Já estou melhor agora, restou apenas alguns arranhões.─Ele contou, de novo enrolando uma mecha loira em seus dedos.

'Hm', resmungou Hikari.

Timidamente a moça levou os dedos até o rosto do rapaz, procurando por ferimentos. Ela tateou sua pele quente, passando pela testa lisa com alguns arranhões leves, que devem sumir em algumas semanas, depois desceu pela sobrancelha e olhos, que se fecharam assim que os dedos da moça passaram por ali.

Yuta riu com a curiosidade dela, pousando ambas as mãos no colchão enquanto a outra lia seu rosto com as mãos. Tomioka continuou, tocando seu nariz frio, migrando para suas bochechas quentes e que continham uma coloração rosada, mesmo que Hikari não podia vê-las, ela imaginou o quão adorável ele estava.

A garota se lembrou do rosto de Yuta, e como ele estava quando ela o beijou semanas atrás. Se lembrou de como ele era gentil, e mesmo com o jeito estranho dela ele continuou aos seu lado. Ela suspirou pesado, seu coração acelerou quando seus dedos tocaram aos lábios do rapaz.

Se lembrou da sensação de sua boca na dele, e de como aquilo havia sido bom, de como ela queria experimenta-los mais uma vez, pelo menos. Ela congelou, se sentindo estranha novamente ao mesmo tempo em que seu dedão raspou sobre a boca dele mais uma vez.

Hikari sentiu sue coração errar as batidas por debaixo de uma caixa torácica quando ambos os narizes se tocaram brevemente. Suas bochechas ganharam uma coloração vermelha, Yuta notou e não deixou de sorrir.

O rapaz riu brevemente de seus próprios pensamentos. Tocando em sua mandíbula, Yuta confessou baixo em um sorriso:

─Eu 'tô com muita vontade de te beijar agora.

Seus olhos grandes e caídos paravam na face rosada da mesma, que ganhou uma expressão surpresa quando ele confessou. Sua boca se abriu lentamente e seus olhos brancos se arregalaram, sua mão curiosa deixou a boca de Yuta e escorregou até seus ombros largos e magros.

Okkotsu tocou a sua nuca.

─Eu posso?─Perguntou, provavelmente por não ter coragem de o fazê-lo.

E sem perder mais tempo Hikari se aproximou o suficiente para esbarrar ambos os lábios; era como se ela tivesse memorizado seu rosto inteiro para saber onde ficava a sua boca. Seu corpo magro se estremeceu quando sua boca se encontrou com a dele, no entanto se acalmou de novo ao sentir sua outra mão em sua cintura.

Ela tomou seus cabelos negros e curtos, aprofundando o beijo ao pedir passagem de língua. Seus estômago se esfriou quando ele apertou sua cintura, ao mesmo tempo em que beijava-a fodidamente bem. Foi naquele instante em que ela aceitou os próprios sentimentos para com ele.

A loira suspirou contra seus lábios, Yuta já deveria saber que havia ganhado. Queria poder beija-lo eternamente, viver sentindo essas sensações estranhas de quando o beijava. Hikari queria poder tê-lo e chama-lo de seu.

Queria poder admira-lo mesmo sem o ver, para todo o sempre.

• babadeiro

++ Perdão os errinhos de novo 😭☝️

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