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DOIS : EXAME CHUNIN

Traços finos e delicados, Hanami era uma cópia idêntica de sua mãe, entretanto, se tratando do quesito personalidade, se parecia muito com Sasuke quando criança. E ele próprio temia isso; não que ele não gostasse do fato de Hanami se parecer, pelo menos um pouco, com ele, Sasuke apenas temia que a maldição do ódio dos Uchiha ainda estivesse entre vós. E ela mesma, Hanami, odiava quando sua mãe comentava de como ela lembrava seu pai na infância. Foi o que aconteceu naquela manhã.

Sobre a face do sétimo hokage esculpida na pedra, a jovem sentiu a leve brisa de Konoha a atingir neste fim de tarde. Os cabelos rosados e curtos balançaram de um lado ao outro quando o vento passou, o suficiente para ela se sentir refrescada.

O céu alaranjado deixando suas cores mais escuras, tomando um tom de azul escuro ao mesmo tempo em que algumas das muitas estrelas começavam a aparecer no anoitecer. A menina suspirou num sorriso, ela amava as estrelas.

Um sorriso enorme tomando forma em seu rostinho ao nota-las brilarem tão magníficas no céu. Ela era uma admiradora da noite, com certeza; do espaço e seus astros, era isso o que estudava em seu tempo livre.

─ Estrelas! ─ Ela exclamou para o colega sentado ao seu lado, este que não parecia estar tão interessado.

Notando o silêncio do colega, os olhos que, até então, refletiam as estrelas, passaram a encarar o rapazinho.

─ Boruto! ─ Ela o chamou, notando os olhos azulados do Uzumaki migrarem para a colega em pé.

Ela fica tão animada com isso. Pensou ele, para Boruto eram apenas estrelas.

─ O que foi? ─ Ele questionou ao bufar, se perguntando o que tinha de tão interessante em pontos brilhantes no céu.

Boruto e Hanami eram colegas, ainda desconhecidos o suficiente para não serem considerados amigos. Porém tinham muitos pontos em comum, e isso facilitou para que os dois se dessem bem muito rápido.

Desde que seu pai estava na vila, Hanami tem estado menos tempo em casa a fim de não ter que enfreta-lo, e a face do sétimo hokage possuía uma vista maravilhosa no anoitecer. E, Boruto, por outro lado, costumava pixar a escultura de seu pai nas horas vagas.

─ São só estrelas, tanto faz... ─ O loiro suspirou, monótono. Voltando a observar a vila de longe.

─ Não são "só estrelas," Boruto, elas contam uma história e tem um significado. ─ Pausou a menina, parecendo que finalmente captou a atenção do rapaz para si. Procurando pelo céus uma devida constelação. ─ Ali! ─ Apontou.

O que parecia ser o rosto de uma delicada e jovem mulher. Era Nira Nowanase, filha aprisionada de um antigo líder do clã Nowanase -Hanami tinha conhecimento que os membros desse clã eram capazes de prever o futuro.

Nira Nowanase era uma das filhas do líder que seria vendida a fim de gerar filhos mistos com outras habilidades, além de herdarem a previsão. Isso era comum em uma época em que a genética era extremamente importante para ninjas mais fortes; além disso, foi um forma que o líder encontrou para que seu clã não fosse extinto: "Divida seu poder ou morra." Era mais ou menos isso. Em resposta, o líder vendia suas filhas por um preço justo para um futuro marido.

Nira não queria esse destino, então fugiu do clã numa madrugada qualquer, se refugiando numa casa no meio da floresta. Ela se apaixonou perdidamente pelo morador, no qual teve um filho mestiço.

Nira morreu quando foi encontrada, assim como seu marido, porém seu filho conseguiu escapar com segurança dali. Dizem que o líder dos Nowanase a esculpio no céu como uma forma de ameaça, mostrando para todas as mulheres do clã o que acontece quando não se segue as regras. Mais tarde o clã foi exterminado, restando apenas, o último portador da previsão, o filho perdido de Nira vivo.

─ Nira Nowanase. ─ Soprou a menina, abismada com o rosto quase perfeitamente escupido nos céus do anoitecer. ─ Ela significa sacrifício, resiliência e força. Nira sacrificou a si mesma pelo bem do filho, acabando com o sofrimento do clã Nowanase. Ela não desistiu do seu sonho de ser livre nem por um instante.

Suas orbes verdes refletindo o rosto da Nowanase em sua cor, tão singela e delicada, parecendo uma boneca de porcelana aos olhos da maioria dos garotos -assim como sua mãe, Sakura, era vista como mais nova.

─ É linda... ─ Ela soprou, hipnotizada pela beleza da Nowanase no céu. ─ Não é?

Para Boruto, foi impossível não achar adorável a forma de como ela admirava as estrelas. Seus joelhos se dobrando lentamente ao se sentar ao lado do colega na rocha do hokage, sem ao menos tirar os olhos da constelação de Nira.

O rapaz acompanhou sem piscar seus movimentos. Notando a forma de como seu cabelo rosa era sedoso quando o vento os baguncou de novo. A forma dilatada de suas pupilas se tornando, então.

Sentada ao seu lado, iluminada pela luz de Nira Nowanase, era como uma boneca.

─ Não tenho dúvidas. ─ Respondeu ele, não necessariamente para com aquilo.

Uzumaki, admirado com os olhos da Uchiha refletindo o rosto de Nira, escolheu observar os astros também. A medida que escurecia, o rosto de Nira ficava cada vez mais visível no céu de paletas escuras.

Paciência é uma virtude. Hanami precisava entender isso desde que essa frase grudou na sua cabeça quando sua mãe disse pela manhã. Era de noite, e a jovem rosada estava a caminho de casa para jantar, esperando encontrar apenas sua mãe e irmã.

A lua brilhava, ela era magnífica. E foi impossível para a garota não parar para observa-lá. Os olhos esverdeados refletindo a superfície redonda da lua, sua boca abriu em admiração quando a encarou perfeitamente divina nos céus.

Era como se pudesse ver o próprio reflexo mesmo de longe. Tão apaixonada pelo astro que poderia passar horas e horas vendo-a. Majestosa, pensou a menina, tão delicada e bela.

Intacta, nem parece que sobreviveu a muitos e muitos anos. Tão juvenil e ligeira, rodeando a terra tão astuta.

E, de repente, ela era pequenina de novo.

Acordando na madrugada por conta da baixa voz de Sarada debaixo da janela do quarto que ambas as irmãs dividiam. A Uchiha do cabelo preto ajoelhada e de mãos juntas na frente do rosto, sua face angelical de olhos fechados enquanto a lua iluminava seu lindo rosto.

Hanami, sob as cobertas, se perguntava o que a irmã estava fazendo. No entanto, Sarada sussurrou baixinho para a lua.

─ Lua... ─ A mais nova começou, de voz calma e baixa, um tanto chorosa naquela madrugada. Recebendo o silêncio da lua, a rosada encarou as costas da irmã. ─ Por favor, traga o meu papai em segurança pra casa. Eu quero que ele fique em casa pra sempre!

Os olhos esverdeados se arregalaram. Aquela não seria a primeira vez que Hanami pegaria sua irmã pedindo isso para lua no meio da madrugada. Seria a primeira vez de muitas, incontáveis e infinitas.

E, debaixo das cobertas, Hanami notou, com o passar do tempo, que a lua nunca atendeu o pedido da irmã. Não importava quantas vezes Sarada ajoelhasse e implorasse, Hanami sabia muito bem que isso nunca se concrequizaria.

E, quer saber? Tudo bem. Para Hanami a lua já havia a abençoado o suficiente com uma mãe maravilhosa e uma irmã incrível. Do que ela precisava mais?

Tanto Sarada quanto Hanami sentiam o mesmo vazio no peito, entretanto, escolhram formas diferentes de lidar com isso; Sarada sentia saudades de uma figura paterna, vendo seus colegas aproveitando o dia dos pais com seus respectivos pais. Já Hanami decidiu ignorar totalmente esse vazio no peito, ela mesma iria tapar esse buraco, e não precisava de mais ninguém para isso.

Sarada saiu debaixo das cobertas e enfrentou o frio, enquanto Hanami permaneceu no calor e aconchego das cobertas.

Sarada decidiu esperar mais um pouco por seu pai, enquanto Hanami cansou de esperar depois de tantas promessas falsas da lua.

─ Hanami.

Voltando a realidade, ela estremeceu, seus olhos se arregalaram ao ainda refletir a face da lua em suas orbes verdes. Seu corpo paralisado ao, aos poucos, virar a cabeça para a voz -infelizmente- conhecida por ela.

Ela o encarou, era Sasuke Uchiha, seu pai, de pé a poucos metros de sua pessoa naquela rua mal iluminada pelo poste. A figura sombria de Sasuke era o suficiente para deixa-la amedrontada, ele havia passado por tantas coisas na vida e, agora, finalmente havia encontrado o sossego com sua amada esposa em um pequeno apartamento em Konoha.

Aqueles olhos vazios agora encaravam sem piscar a sua filha mais velha. O que ele mais temeu durante toda a sua vida: uma cópia sua de quando criança.

Hanami fechou a cara, cerrando os olhos ao encarar o mais velho a frente.

─ Sua mãe está preocupada. Porque ainda está na rua? ─ Ele perguntou, o pouco vento sendo o suficiente para balançar sua capa escura.

Ela desviou o olhar, a pupila negra sendo amedrontadora demais para Hanami poder lidar. A rosada apenas ignorou a pergunta ao começar a caminhar em direção a sua casa, precisando passar por seu pai.

─ Está frio. ─ O Uchiha acrescentou, notando sua filha mais velha se aproximar de si em silêncio.

E quebrando a expectativa do homem, Hanami apenas o ignorou e passou pela figura de Sasuke. Ele, surpreso, resmungou ao notar sua expressão raivosa, e inconscientemente tomou o braço da filha em mãos.

─ Me larga! ─ Ela gritou em resposta, tomando seu braço de volta com pressa ao se afastar dele.

Sasuke estava confuso. Escondendo o braço atrás de sua capa de novo, ele lamentou em silêncio por isso. Hanami encarando o chão, ele apenas queria que ela o olhasse como Sarada o olhava.

A rosada levou suas orbes a Sasuke então, que resmungou em surpresa com seu rosto repleto de raiva. Era uma linda criança, porém que já carregava uma enorme raiva em seu coração, uma negação e rejeição enorme em relação a Sasuke Uchiha.

Aquelas lindas orbes verdes sendo donas de um olhar mortal e raivoso, e, mesmo que a Uchiha quisesse, não conseguiria esconder a raiva que sentia dele.

─ Hanami... ─ Ele lamentou em silêncio, ainda com olhar da filha sobre si. ─ Vamos pra casa. Você não está com roupas de frio.

Ela enojou, levando seu olhar até o fim da rua.

─ Foi a mamãe que te mandou dizer isso? ─ Ela questionou, incapaz de olha-lo de volta. Para a rosada, era impossivel para Sasuke dizer tais palavras. ─ Porque era a mamãe que cuidava de mim quando eu estava resfriada. ─ Pausou. ─ Sarada e a mamãe podem até te receber normalmente, mas eu nunca vou te perdoar! ─ Ela contou, se libertando de um no na garganta que a sufocava em anos. ─ Pra mim você não passa de um estranho dentro de casa.

Ele estremeceu ao resmungar, nunca imaginou que sua filha nutrisse tanto ódio de si assim. Doeu para Sasuke escutar essas duras palavras vindo de sua menina, Hanami.

Respirando fundo, ela voltou a caminhar em direção a sua casa. Em passos pesados e apressados, na tentativa de se livrar de Sasuke o mais rápido possível. Seu ódio exalando pelo ar, Sasuke não tinha dúvidas...

─ Eu vou estar aqui durante o exame chunin! ─ Exclamou o homem de longe, notando a menina parar no mesmo instante ao estremecer no lugar.

Um tanto inseguro, ele pensou que isso pudesse amenizar a situação entre os dois. Porém pareceu que ela mais o ignorou de novo, voltando a caminhar para casa.

Os dias se passaram rápido, e o treinamento do time seis não parou desde então; e, quando a Uchiha piscou, já estavam no exame chunin. Hanami encarou toda aquela magnitude, todos os seus colegas de classe reunidos com um só objetivo: vencer.

Por mais que, para ela, importasse mais mostrar para seu pai que rejeitava totalmente a sua linhagem.

─ Então, com isto, começamos a seleção para o exame chunin! ─ Era a voz de Shikamaru, pai de um de seus colegas e braço direto do Hokage. Hanami e seus amigos ouviam com atenção o dizer do sábio homem. ─ Pessoal, estejam a vontade para demonstrar os frutos de seus treinamentos diários! ─ Acrescentou, de cima daquele enorme palanque.

No meio de Kuwon e Eizen, ela ouviu o esbranquiçado resmungar pela demora, e o outro garoto do time, em resposta, resmungou algo de volta sobre ele calar a boca.

Então, Sai pareceu no palanque.

─ Antes de mais nada, o primeiro teste! ─ Sai pausou, encarando todos os aspirantes a ninja ali. ─ Cada time de três pessoas deve ir para a resposta que acha que é a correta, será uma pergunta de verdadeiro ou falso. ─ Ele afirmou, apontando para as duas grandes estruturas ao lado, uma com um 'x' e outra com um círculo.

Segundos demorados se passaram, e o time seis sentiu a ansiedade percorrer o corpo num instante. O telão mudou, e com ele uma frase.

─ No 5° volume da "História do detetive estrategista shinobi", as três senhas são as seguintes: "A lua é o sol", "A montanha é o rio", "A flor é o nectar". ─ Sai começou de novo, a frente do enorme telão negro. ─ Verdadeiro ou falso? ─ Questionou.

Eizen pousou a mão no queixo, enquanto notou Kuwon resmungar confuso e Hanami tombar a cabeça.

─ Eu nem sabia que tinha 5° volume. ─ Suspirou Hanami, encarando a pergunta escrita no telão atrás de Sai e Shikamaru. ─ Eu só li até o 4°.

─  É porque não existe 5° volume. ─ Concluiu Kuwon, chamando a atenção da rosada.

Não pode ser isso... Pensou Eizen, preso demais na própria linha de raciocínio para escutar a conversa da dupla ao seu lado.

─ É falsa. ─ Kuwon estralou os dedos. Simplista, ele era muito inteligente para a sua idade.

Enquanto o time seis se decidia, os demais times do exame foram para as suas respectivas respostas; verdadeiro ou falso como achavam, em pé dentro de um dos mantos negros que indicavam uma das respostas.

Todos os times estavam em seus devidos lugares, exceto o time seis. E quando Hanami e Kuwon se apressaram em direção a plataforma "falso", Eizen exclamou:

─ Espera, pessoal! ─ O garoto do clã Kamato chamou pela dupla, que parou no mesmo instante. Os dois olharam esperançosos para o moreno. ─ Tem alguma coisa errada... ─ Suprou, lançando um olhar para Shikamaru e Sai.

O que aqueles dois estão aprontando? Pensou Eizen.

Kuwon bufou enquanto Hanami se aproximava do colega.

─ Anda, cara, não temos tempo pra pensar! ─ Exclamou o esbranquiçado, ao mesmo instante em que Hanami alcançou o braço do colega.

─ Vamos! ─ Chamou a menina, puxando o jovem do cabelo espetado.

Não é só isso, é? Pensou ele, se deixando levar pela influência dos colegas.

Chegando no lodo falso, Sai levantou a mão.

─ Pessoal, vocês estão divididos entre "verdadeiro" e "falso". Aquele que errar estará em preto. ─ Anunciou Sai, enigmático.

Um beep soou em sequência.

─ Estará em preto? ─ Perguntou Eizen, tão confuso quanto os demais ali.

Isso é muito simples. Ele pensou, torcendo o nariz ao ajeitar o próprio cabelo espetado. Seus olhos negros migraram até o homem do cabelo espetado, o gênio Shikamaru. O que ele sabe que eu não sei?

Engolindo seco, Hanami tomou coragem para encarar a resposta no telão.

O que? Pensou ao arregalar ambos os olhos. As duas respostas estão erradas!

Tanto "falso" como "verdadeiro" estavam estampados no telão negro atrás de Sai, que sorriu. A lona do chão se rompeu, deixando todo os jovens aspirantes a ninjas em queda livre.

Tinta preta! Exclamou Eizen, em queda livre de uma altura considerável. Notando que quem escolheu a outra alternativa também estava caindo.

Inconscientemente, o Kamato fez o símbolo da cobra com as mãos, e uma gigante cobra surgiu em meio ao nada, rodeando o time seis num piscar de olhos ao se prender em uma das raízes do chão.

Naquele buraco, muitos de seus colegas caíram na tinta preta. É isso! Pensou a Uchiha, sendo rodeada pelo corpo da cobra acinzentada que a impedia de cair na tinta preta. Olhando para cima, ela notou Kuwon e Eizen em segurança.

─ Pessoal, o que aconteceu?! ─ Questionou Kuwon, tudo se tornando vazio desde o momento em que a lona em seus pés se rompeu.

─ Kuwon, nos caímos, mas o Eizen nos salvou! ─ Gritou a rosada, balançando de um lado ao outro pela calda da cobra. Eizen desacordado próximo a cabeça do shikigami.

─ Nossa escolha provavelmente não tinha significado algum. ─ Suspirou uma garota logo abaixo de si, fazendo parte do time de Shinki, filho do Kazekage.

─ A pergunta era uma farsa desde o começo! ─ Exclamou Sarada, sua irmã, do lado "verdadeiro", sendo segurada pelo braço de Mitsuki enquanto sustentava Boruto em uma corda.

Foi impossível para a Uchiha do cabelo rosa não notar a quantidade de colegas que caíram na tinta.

─ Exatmente! ─ Era Sai, lá de cima encarando o mais novos. ─ A verdadeira resposta do primeiro exame é a segunda resposta que foram forçados a dar no fim: se iriam desistir ou não! ─ Sai concluiu.

Enfim. Era o fim da primeira prova do exame chunin, e o time seus passou com sucesso!

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