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𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝘆 : 𝟧%

TRINTA : 5%

Saindo das chamas como um deus, a transferência de Isshiki para o corpo de Jigen estava completa. Isshiki estava em sua melhor forma agora, encarando a Ōtsutsuki de pé no meio da sala, quase como se mostrasse impotente, ou que não possuísse medo de Isshiki.

Rikura suspirou, não muito distante de si, Koji encostado em um dos pilares do enorme salão onde Jigen costumava passar maior parte do tempo. Kashin encarou as costas daquela mulher, não demorando muito para encontra-la nas próprias memórias de não muito tempo atrás; de quando Enten veio a terra com Tenkai e Rikura para ver como andavam as coisas por aqui.

ᅳ Você deveria ter ficado por onde estava, Rikura. ᅳ Começou Isshiki, sua voz firme refletindo em todas as paredes da sala em que estavam, ao mesmo tempo em que seu corpo reaparecia por completo dentre as chamas não mais tão poderosas. ᅳ Uma princesa que traiu sua própria linhagem... Seu pai tem vergonha.

A espada que antes estivera na costas da mulher agora flutuou pelos ares, rodopiando a imagem da Ōtsutsuki de forma lenta e dramática, como a lua faz com a terra.

ᅳ Eu não preciso da aprovação dele. ᅳ Retrucou ela, observando com suas orbres esbranquiçadas a imagem de Isshiki Ōtsutsuki reencarnado.

Isshiki bufou, relaxando a postura quando rolou os ombros de um lado ao outro, como se ainda estivesse se acostumando com seu verdadeiro corpo.

ᅳ Você continua fugindo do que realmente é, princesa. ᅳ Isshiki falou de voz preguiçosa, seus olhos piscarama por um leve instante. ᅳ Depois de tanto tempo, achei que você finalmente tinha entendido o que significa estar entre os deuses.

ᅳ Deuses? ᅳ A Ōtsutsuki perguntou em tom de sarcasmo, rindo. ᅳ Vocês se intitulam deuses, mas não passam de parasitas... como vermes que nunca se saciam.

Isshiki gargalhou, tomando a ecoar diante das paredes.

ᅳ Palavras vazias, Rikura. ᅳ Sua voz anunciou, quando ele abriu ambos os braços enquanto gesticulava. ᅳ Você pode fingir o quanto quiser, mas no fim continua sendo uma de nós.

Em um longo suspiro, Isshiki finalmente soprou com ambos os braços abertos para cima, encarando a mulher do outro lado do salão de ombros inquietos. Juntando os dedos, ele os estalou em um som agudo, e em menos de instantes gigantescos cubos surgiram do além, caindo sobre a figura da mulher no centro do salão, que os encarou caindo do céu.

A terra se despedaçou sobre o impacto, e Koji resmungou internamente sobre aquilo, quieto no canto da sala como se não pudesse fazer mais nada além de observar Rikura sendo esmagada pelos cubos. O chão tremeu, assim como os enormes cubos avermelhados, recebendo rachaduras azuladas por toda a sua extensão, explodindo em um estrondo ensurdecedor.

Isshiki juntou as sobrancelhas em uma cara furiosa, encarando a mulher intacta dentre aos destroços dos cubos que se fizeram ao seu redor, envolta por uma barreira azulada que lhe protegeria de qualquer coisa. Sua espada estivera infencada no chão, utilizando em para apoio dos braços a sua frente enquanto observava Isshiki não muito longe.

ᅳ Maldito escudo. ᅳ Resmungou Isshiki, de tom patético.

O escudo sumiu feito uma poeira brilhante em azul, e a Ōtsutsuki deu alguns passos para frente enquanto empunhava a sua lâmina. Isshiki praticamente teleportou a sua frente, com suas estacas negras que poderiam fatiar qualquer coisa, sendo impedido pelos ótimos reflexos da outra com espada. O baque de ambas as lâminas ressoou nas paredes, inúmeras e inúmeras vezes até que a dupla de inimigos se afastou por breves instantes.

Isshiki fez surgir do além novos cubos, que caiam em alta velocidade para Rikura no chão. Ela, em contra partida, juntou ambas as mãos no piso do local, fazendo emergir do chão enormes raízes esverdeadas que subiram para o além, segurando os cubos contra o teto do enorme salão; e das raízes surgiram ainda mais raízes, rodeadas por flores azuis que abriram-se em questão de segundos, firmando ainda mais os cubos avermelhados contra o teto.

Isshiki voltou-se para ela com sua velocidade, lançando suas estacas de chakra afiadas para Rikura no centro do salão, que conjurou parte de seu escudo azul inquebrável, fazendo assim o ataque de Isshiki ser parado contra a superfície quente. A mulher segurou sua espada, lançando-a na direção de Isshiki parado, desviando no último segundo ao diminuir o tamanho da espada, que eventualmente infencou em um dos pilares que sustentavam o teto.

A Ōtsutsuki reapareceu em sua frente, em um chute que foi desviado por ele. Rikura ergueu sua mão, sua longa espada voltou ao tamanho normal quando foi sugada para sua mão como um imã, antes separando a mão de Isshiki de seu pulso. Ele urrou, amaldiçoando-a em um grito, não demorando muito para regenerar sua mão novamente.

Rikura rodopiou a espada entre os dedos com maestria, a ponta afiada cortando parte do chifre de Isshiki fora, que voou para longe com velocidade. Isshiki chutou-a, sua barriga foi atingida quando ela perdeu alguns passos para trás, mas ainda sim se manteve firme no chão. Sua lamina se juntou as suas costas de novo, e os punhos de Rikura foram envolto pelo seu chakra azulado, investindo em Isshiki com golpes velozes enquanto o outro parecia conseguir desviar, outrora atacando de novo.

Em dedos rápidos, a Ōtsutsuki fizera sinais de mão, e em seus dedos aparecendo uma Lança Trovão feita de raios azuis, quebrando a barreira do som em um choque quando foi lançada na direção da Isshiki. A ventania se formou devido o lançamento do jutsu, Koji precisou tampar os olhos com as mãos quando a poeira veio em sua direção. O vento sussurrou em seu ouvido quando a cortina abaixou, revelando Rikura e Isshiki em um combate corpo a corpo.

Rikura com ambos os byakugans ativados, utilizando o punho para atacar Isshiki ao mesmo tempo em que tentava desviar, vez ou outra sendo acertada, ao mesmo tempo em que o acertava também. A mulher precisou empunhar a sua espada novamente, bloqueando o ataque das estacas de chakra de Isshiki, que bateram contra sua lamina em um choque alto, sumindo e reaparecendo por de trás da Ōtsutsuki.

Ele sorriu de lado, seu punho se tornando poderoso ao golpear o ar, visto que Rikura se abaixou a tempo para não ser golpeada. Se afastando, ela deslizou para não muito longe de Isshiki, ele que tombou a cabeça para o lado ao rir um tanto. E, mais uma vez, a estaca negra e a espada de Rikura se encontraram, resultando em uma enorme onda de choque que se dissipou por todo o salão, levando ao chão os pilares mais danificados do cômodo.

ᅳ Acha mesmo que pode me vencer? ᅳ Questionou Isshiki, fazendo força com ambas as estacas negras em sua mão contra a espada de Rikura, que por sua vez também a forçava contra as estacas de chakra de Isshiki. Ele gargalhou breve, seus olhos se estreitando quando sua sobrancelha se elevou em riso. ᅳ Sua teimosa... Está apenas adiando o inevitável.

ᅳ E você acha que me derrotar mudará alguma coisa? ᅳ Retrucou a outra, sendo impossível para ela não rir breve. ᅳ Sempre haverá alguém para se opor à vocês... À Enten.

Isshiki urrou, sua perna se esticando para golpear a mulher na barriga, que deslizou para longe antes de rodopiar a espada em mãos. Ele relaxou a postura, encarando a mulher de pe não muito distante de si de forma calma.

ᅳ Eu não tenho tempo pra perder com você agora. ᅳ Isshiki soprou, no mesmo instante em que as estacas sumiam feito poeira em ambas as mãos. ᅳ Yori está com 5% a mais do que da última vez.

Rikura riu breve, soltando sua espada que logo flutuou no ar, iniciando a rotação sobre o corpo de Rikura de forma lenta.

ᅳ Não consigo imaginar o estrago que teria sido se Madara fosse um bom pai. ᅳ Ela riu, mexendo os ombros de um lado ao outro. ᅳ O mundo está mudando, Isshiki. As pessoas estão mudando. Não é só a profetiza mas... Eu sinto que agora é diferente.

O Ōtsutsuki enjoou, virando a cabeça para o lado em forma de negação.

ᅳ A sua profetiza irá se tornar o receptáculo de Enten. Não restará nada dela á não ser memórias do que um dia ela foi... Isso também serve para você, princesa. ᅳ Retrucou, voltando a olha-la.

Ela juntou as sobrancelhas, dando um passo tristonho para frente.

ᅳ Isshiki, você não vê que ele só está te usando? ᅳ Ela questionou, sua pergunta se tornando retórica visto que Isshiki não respondera após um tempo. ᅳ No fundo você sabe, Enten não se importa com mais ninguém além dele mesmo.

Isshiki riu descontraido, antes de falar.

ᅳ Ora... E não é assim mesmo?

Rikura resmungou, seus ombros se torcendo para trás quando se questionou sobre a atitude do ex companheiro.

ᅳ Então porque o segue? Porque você faz tudo o que Enten pede, Isshiki? ᅳ Rikura perguntou. Um tom um tanto preocupado carregado em sua voz.

ᅳ Enten é capaz de ver a linha do tempo, ele já viu esta conversa várias vezes durante os anos. Então, para mim, não faz diferença. ᅳ Isshiki deu de ombros. ᅳ Eu prefiro servir a um tirano morto-vivo do que à um demônio.

Rikura apertou os lábios em uma face triste.

ᅳ Você realmente não entende, não é? ᅳ Questionou ela em um tom baixo, encarando o chão.

ᅳ Não, realmente não entendo. ᅳ Soprou Isshiki. ᅳ Como a princesa decidiu trair a própria espécie por um humano depravado, depois de tantos anos servindo a Enten... Então não, eu realmente não entendo, Rikura.

ᅳ Aqui, segure isso, por favor. ᅳ Amado pediu, em suas mãos um bastão azulado de cor apagada.

Sasuke esticou os ombros para poder enxergar além dos ombros da menina sentada na maca, pegando em suas mãozinhas o bastão azulado que Amado dera. Era uma sala pequena, uma das salas que Sakura, sua esposa, concedeu a Amado para que ele fosse capaz de entender o que realmente estava acontecendo com Hanami.

ᅳ O que é isso? ᅳ Sasuke perguntou, dividino a atenção entre Amado e o bastão das mãos de Hanami.

ᅳ Um bastão de chakra. Uma das tecnologias que Isshiki me fez desenvolver para ver o progresso dos receptáculos dele. ᅳ Explicou Amado, pousando as mãos na cintura em descanso, enquanto ambos os Uchiha prestavam atenção sobre o que se tratava. ᅳ Com isso eu consigo separar o chakra de Hanami com o chakra de Ōtsutsuki que ela têm.

ᅳ Basicamente, você vai conseguir dizer o quanto Yori já se fundiu a ela. ᅳ Sasuke soprou, seus olhos acompanhando Amado puxar uma cadeira no canto do pequeno consultório azulado.

ᅳ Exato. ᅳ Resmungou o senhor, notando que a explicação de Sasuke era muito mais eficiente. Amado levou seus olhos até a garotinha, que encarava o bastão frio. ᅳ Agora, transfira o seu chakra para o bastão. ᅳ Ele pediu amigável.

Hanami, sentada na maca e de pés soltos contra o ar, apertou o vidro em mãos, seu conteúdo interno antes um azul frio se transformando lentamente em um rosado vibrante. Se tornou quente, como se pudesse receber choques através do vidro. Amado recebeu o bastão reluzente em mãos, encaixando-o em um outro equipamento acima de sua mesa, não demorando muito para se apressar para observar a tela de seu notebook, em flashs e mais flashs.

ᅳ Ótimo, está 5% á mais. ᅳ Amado comemorou, ainda de pé enquanto curvava-se para mexer no teclado do aparelho. ᅳ São 55%. 55% do chakra de Yori já se fundiu completamente no seu corpo.

ᅳ Significa que eu sou mais Yori do que eu mesma... ᅳ A menina resmungou para si mesma, seus olhos caindo para o chão enquanto sussurrava solitária.

ᅳ Isso é bom. ᅳ Amado anúnciou, seus passos sendo lentos até se sentar na cadeira ao lado da garota de novo. ᅳ Normalmente os receptáculos não passam de 50%, a Kara sempre dá um jeito de acabar com eles antes que isso aconteça.

Sasuke estreitou os olhos, dando um pequeno passo a frente ao se aproximar de sua filha cabisbaixa na maca.

ᅳ Você diz "receptáculos", mas como é capaz de se lembrar? ᅳ Questionou o Uchiha.

Amado cruzou os braços, seus olhos observando Hanami por um instante antes de se voltarem para Sasuke.

ᅳ Sou mais velho do que você, Sasuke, eu já vivi muita coisa... Acredito que todos esses anos trabalhando com o chakra de Ōtsutsuki tenha me rendido algo. ᅳ Resmungou Amado, sua mente se recordando de sua filha ao olhar para Hanami. ᅳ Não sei ao certo, mas em um dia qualquer eu me recordei de tudo... Foi como se tudo tivesse ficado mais claro, como se tivesse ganhado um sentido, tão de repente. ᅳ Amado pausou, cruzando ambos os braços enquanto dividia a atenção de seus olhos entre pai e filha. ᅳ Eu trabalhava para Isshiki e fazia tudo o que ele pedia sem questionar, então eu não sabia de muita coisa... Mas não foi muito difícil descobrir o motivo pelo qual eu estava a beira da morte quando encontrou Jigen. ᅳ Pausou, uma de suas mãos sendo levadas até o bigode grizalho em seu rosto, levando seus olhos até o anoitecer diante da pequena janela do consultório antes de se voltar a eles novamente. ᅳ Foi Yori. E isso aconteceu muitos anos depois que Kaguya o traiu, mas ele prefere esconder esse fato... Foi por isso que ele se aliou a Enten, e fundou a Kara.

Sasuke suspirou, apoiando suas costas na maca em que a menina estava sentada, ainda de pé ao encarar Amado.

ᅳ Enten... Você diz esse nome várias vezes mas nunca fala sobre ele diretamente. ᅳ Resmungou Sasuke, como num pedido.

O cientista limpou a garganta, piscando por longos segundos ao reunir as memorias de tempos atrás.

ᅳ Dizem que ele é uma criação do próprio Shïbai Ōtsutsuki, mas a verdade é que ele é um Ōtsutsuki como qualquer outro, um parasita obcecado pela glória e pelo poder. Enten era uma figura muito influente em sem clã, não demorou muito para que os Ōtsutsuki se submetessem a ele. ᅳ Suspirou, acomodando-se na cadeira. ᅳ Os Ōtsutsuki os serviam de qualquer maneira, e começaram a dar suas frutas de chakra pra Enten na tentativa de agrada-lo, fazendo assim com que Enten transcendesse em questão de poder. Depois de tantas frutas de chakra Enten começou a ter flashs da linha do tempo, até que finalmente conseguiu a ver por completo... Ele provavelmente já viu esse momento várias vezes, então não tem importância agora.

O Uchiha endireitou a postura, em um resmungo baixo sobre isso enquanto mantinha as próprias dúvida para si, até determinado momento.

ᅳ Ele é um homem mau. Viajando pelas dimensões em busca de mais e mais frutas de chakra. Massacres, torturas, estupros... Foi assim que o clã Nowanase nasceu, inclusive. ᅳ Amado deu a nota, levantando o dedo indicador por um segundo. ᅳ Ele viveu assim por eras, governando e pondo terror naqueles que não o seguiam, consumindo mais e mais frutas de chakra enquanto liderava exércitos. Até que, em uma das inúmeras dimensões, ele encontrou Yori Ōtsutsuki, primogênito de Indra Ōtsutsuki.

Indra, pensou Sasuke.

ᅳ Yori era diferente dos outros humanos com quem Enten lutou; ele havia consumido muitos Ōtsutsuki para estar a altura de Enten. Sua luta durou dias, e com o seu mais letal golpe, Kamikaze no Tensei, Yori atacou diretamente o núcleo de chakra de Enten, mas Enten era esperto... Ele voltou no tempo por cinco milissegundos e conseguiu reverter parte do ataque de Yori, fazendo com que Yori acertasse parcialmente o seu núcleo de chakra. ᅳ Continuou Amado, ainda mantendo a atenção de seus olhos entre os dois Uchihas a sua frente, atentos o suficiente para não perder uma informação se quer de Amado. ᅳ Yori morreu de exaustão, mas antes de morrer ele prometeu para Enten que retornaria, no filho mais velho de Indra, para um dia poder mata-lo. Enten o amaldiçoou, não importa quantas vezes Yori renasça, ele sempre beira o esquecimento.

ᅳ A história não conta que Indra teve filhos. ᅳ Sasuke resmungou, se recordando do passado.

ᅳ A história não conta, mas Indra se casou e teve filhos, três para ser exato, Yori foi o primeiro. O mais velho, e que mais se parecia com Indra, e é por isso que ele sempre renasce no primogênito. ᅳ Respondeu Amado, sua voz rouca alcançou ambos os ouvidos. ᅳ Porque é o que carrega a essência do pai em sua verdadeira forma.

Aquele que é mais parecido com o pai, pensou Hanami.

ᅳ E ele renasceu inúmeras vezes, e falhou em todas elas. Enten sempre atacou antes de Yori despertasse por completo. ᅳ Acrescentou Amado.

ᅳ E porque? ᅳ Novamente, Sasuke.

ᅳ Por que ele não podia arriscar receber outro golpe. ᅳ Soprou Amado de novo. ᅳ Enten tem apenas 40% de seu núcleo de chakra, significa que é incapaz de curar a si mesmo, além disso, também é incapaz de usar a Ampulheta do Tempo para reescrever a história e apagar Yori por completo. ᅳ Ele parou, num suspiro cansado. ᅳ Yori o fez refém de seu próprio poder: o tempo.

ᅳ Quer dizer que muitos outros vieram antes de Hanami... ᅳ Sasuke ditou, sua voz saindo baixa, mas ainda sim possível de escutar, quando levou sua orbe até Hanami sentada e quieta ao seu lado.

ᅳ Incontáveis. ᅳ Resmungou o mais velho novamente. ᅳ Antes de Hanami veio Raiden, filho de Madara, ainda mesmo antes Gamura, anos atrás da fundação de Konoha, e anteriormente Kiohara, um dos primeiros que se tem registro... Todos eles tendo como pai a reencarnação de Indra. ᅳ Amado se pôs de pé, remexendo a coluna de um lado ao outro ao resmungar. ᅳ Todos esses guerreiros morreram esquecidos, Enten apagou qualquer registros humano deles. É isso o que ele faz com sua maldição.

Sasuke levou seus olhos para o chão, fechando-os por breves instantes quando suspirou pesado, notando que este seria o destino de sua filha mais velha se ele não fizesse nada sobre isso. Hanami que, por outro lado, respirava de forma calma, como se já tivesse aceitado isso.

ᅳ Hanami é a reencarnação mais recente e a que mais conseguiu despertar o chakra de Yori. ᅳ Após um tempo em silêncio, Amado soprou de novo, chamando a atenção dos olhos de Sasuke para si novamente. ᅳ Quando li as anotações de Enten, percebi que os receptáculos nunca passam de 50%, Hanami conseguiu ultrapassar isso e chegou aos 55%.

Hanami resmungou sobre, seus olhos verdes refletindo Amado neles, sua mão indo inconscientemente para um dos olhos fechados pouco acima de sua bochecha, não demorando muito para escorregar para a a enorme cicatriz em seu rosto. A Uchiha questionou-se se quando Yori tomou posse de seu corpo foi quando ultrapassou os 50%.

ᅳ Porque Enten não atacou antes de ultrapassar os 50%? ᅳ Questionou Sasuke, mais uma vez.

ᅳ Enten não ataca diretamente porque está fraco, ele não pode arriscar perder o resto do núcleo que lhe restará. ᅳ A voz de Amado, mais uma vez, ecoou entre as paredes. ᅳ E, como eu mencionei, Enten é capaz de ver toda a linha do tempo, talvez ele tenha visto algo que o fez recuar.

E, antes mesmo que Sasuke pudesse falar, a porta do consultório foi aberta.

ᅳ Sarada. ᅳ Hanami soprou, para a imagem da Uchiha que apareceu diante a porta, abrindo-a lentamente como se estivesse com medo de atrapalhar algo. Hanami saltou na maca, entrando em contato com o chão ao se aproximar da irmã. ᅳ O que aconteceu?

ᅳ Desculpa atrapalhar. ᅳ Primeiro, Sarada soprou para Sasuke e Amado, antes de levar os olhos para a mais velha. ᅳ Kawaki acordou.

Amado limpou a garganta, um tanto inquieto quando a filha de Sasuke mencionou o Uzumaki. Ele havia desmaiado assim que Isshiki tomou posse do corpo de Jigen, não demorando muito para a transmissão ser encerrada. Hanami elevou ambas as sobrancelhas, recebendo a mão de sua irmã contra sua palma, não demorando muito para entrelaça-las.

ᅳ Está bem, hoje terminamos por aqui. ᅳ Amado resmungou, cruzando ambos os braços diante de seu peitoral, não demorando muito para ver ambas as garotas sumirem de sua vista diante da porta.

Sasuke manteve o silêncio, encarando o local onde as garotas foram vistas pela última vez sem piscar. Até que ele o cortou, sua voz ecoando diante da sala desfazendo o silêncio.

ᅳ Quando Hanami chegar a 100%... O que vai acontecer com minha filha?

Amado suspirou, seus corpo se virando diante da vista do entardecer alaranjado que chegava em Konoha pela janela.

ᅳ Não registros sobre isso na história, mas se fosse para dizer algo para um pai preocupado, eu diria que Hanami não vai sumir por completo. ᅳ Ele começou, Amado foi capaz de trazer os olhos de Sasuke para si novamente. ᅳ Será como uma segunda personalidade, quando mais chakra de Yori ela utilizar, mais parecia e compatível com ele se tornará. Esteja preparado para constantes mudanças de humor, e não desista dela mesmo quando sua mente duvidar.

O Uchiha mais velho suspirou, seus olhos negros se fechando por longos segundos antes de encarar o anoitecer diante do vidro, Amado ousando quebrar o silêncio entre os dois.

ᅳ É estranho, não é? Saber disso tudo agora... ᅳ O cientista comentou, numa breve risada no final. ᅳ uma guerra invisível que sempre esteve bem debaixo dos nossos narizes.

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