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DEZ : O ATAQUE AO TREM.

[ DOIS MESES DEPOIS ]

Hanami, está na escuta? ─ Era Kuwon, este que havia ficado para trás com Eizen para ajudar com os feridos.

Um trem havia sido atacado na fronteira do País do Fogo, e o time seis -junto de outros times- foi responsável por cuidar dos feridos e recuperar a carga, já que já estavam pela região. Segundo os trabalhadores do trem, o vagão carregava Ferramentas Ninjas Científicas que estariam indo em direção ao armazém; o ataque foi rápido, como uma enorme explosão que aconteceu em segundos, rapidamente Katasuke informou as autoridades sobre o assalto.

─ Sim, Kuwon! ─ Hanami respondeu de pés frenéticos contra a terra, atrás de Ume. As duas que foram designadas a achar o vagão perdido.

Katasuke e os outros mencionaram que o vagão foi retirado dos trilhos com a explosão, então deve estar em algum lugar desta região. ─ Eizen acrescentou, enquanto terminava os primeiros socorros em um funcionário de Katasuke, lembrando-se de ter aprendido ninjutsu médico com Ino Yamanaka.

─ Então a explosão aconteceu sem ninguém dentro... ─ Hanami soprou.

Isso. ─ O Kamato confirmou. ─ Eles estavam reabastecendo o trem quando foram atacados, por sorte ninguém morreu.

Eizen, como estão os feridos? ─ A sensei questionou, adentrando cada vez mais na mata densa.

Estão estabilizados. ─ O rapaz respondeu do outro lado da linha. ─ Estamos esperando a equipe médica, enquanto isso fiz o que pude. Kuwon está tentando descobrir quem fez isso, mas todos respondem a mesma coisa: um monstro gigante.

Monstro gigante? Questionou Hanami sozinha.

Provavelmente a intenção de quem fez isso não era matar essas pessoas, apenas roubar as Ferramentas Ninjas Científicas. ─ Eizen acrescentou pela escuta.

─ Muito bem analisado, Eizen. ─ Ume elogiou seu aluno, ele que havia evoluído bastante desde os últimos acontecimentos graças ao treinamento que recebeu da Yamanaka.

O Kamato ficou em silêncio por um tempo, antes de alegar novamente.

Sensei, só tem uma coisa que está me incomodando. ─ Eizen soprou, vendo de longe Sakura e os outros chegarem para cuidar dos feridos, além do Hokage, que estava ali para averiguar a situação. Ume resmungou em resposta. ─ Porque fazer um ataque dessa magnitude para um simples roubo? Quer dizer, há muitos feridos e foi preciso praticamente todos os ninjas médicos de campo para poder cuidar disso... ─ Eizen se calou, sua poderosa mente mentalizando no que o inimigo estaria passando agora.

─ Prossiga. ─ A do tapa olho confirmou.

Eu acho que o inimigo está pensando em algo maior. De qualquer forma, isso trouxe tanta atenção que até o Hogake está aqui vendo a situação, até porque isso é um prejuizo para a economia. ─ O do cabelo negro explicou, pousando uma das mãos no queixo, ao observar o Hokage, Naruto, seu aproximar de Katasuke e Kuwon. ─ Então, porque fazer algo para chamar tanta atenção pra cá?

Eizen é Incrivelmente inteligente, Hanami não pode deixar de elogiar o colega.

─ Impressionante, Eizen. ─ Ume elogiou seu aluno mais uma vez. ─ Nos mantenha informadas de tudo o que estiver acontecendo aí, certo?

Sim, senhora. ─ O Kamato alegou, no mesmo instante que, do outro lado da escuta, Ume e Hanami iam sessando seus passos.

O enorme vagão destruído foi achado. Ele estava todo quebrado, jogado dentre as árvores quebradas da clareira um pouco distante do local. Os olhos verdes e curiosos de Hanami analisaram todo o local, o vagão destruído que não parecia ter restado nenhuma carga se quer.

Ume, por outro lado, notava como a linha de raciocínio de Eizen fazia sentido. O que o inimigo estaria pensando agora? Ela mentalizou, se questionando o porque de algo tão extravagante para um 'simples' roubo.

─ Vamos ver o que sobrou. ─ A Kasugai anunciou, notando o quão cansada a garota havia ficado após correr mais de 60 quilômetros até aqui.

─ Como veio parar tão longe? ─ Hanami questionou baixo, com ambas as mãos apoiados nos joelhos ao se questionar sobre.

─ Quem sabe o monstro gigante estava fugindo de alguém. ─ Ume soprou, adentrando pelo enorme rombo na lateral do vagão. ─ Vai saber, pessoas ruins não tem motivo aparente para fazer maldade.

Hanami se aproximou do vagão, ainda encucada com a ideia do vagão ter parado tão longe. Juntando as sobrancelhas, ela se questionou sobre isso novamente.

A Uchiha tocou a escuta.

─ Eizen, achamos o vagão! ─ Afirmou a rosada, notando sua mestra vasculhar dentre as inúmeras caixas dentro do trem.

Ótimo!

Acredito que aqui já seja o País do Som. ─ Revelou ela, escutando o bater de caixotes dentro da estrutura.

O que? País do Som? ─ Dessa vez era Kuwon do outro lado da chamada, ele pareceu um tanto assustado. O Hokage perguntou o que havia de errado com ele. ─ Isso é mais de 60 quilômetros daqui.

É, pois é... Eu também achei isso muito bizarro. ─ A menina soprou, pousando sua mão livre na cintura enquanto observava a Kasugai dentro do vagão arrombado.

Kasugai não poderia acreditar do que estava vem.

─ Pessoal. ─ Ume chamou através da escuta, chamando a atenção de todos que estavam conectados nela. ─ Nada foi roubado.

O que? ─ Os três alunos questionaram no mesmo instante.

Impossível... Pensou Hanami. Rapidamente ela correu para dentro do vagão, notando que a Kasugai havia aberto todas as caixas ali -antes lacradas-, podendo observar todas elas repletas de Ferramentas Ninjas Científicas.

Como assim "nada foi roubado"? ─ Kuwon questionou.

─ Ume-sensei, o que isso quer dizer? ─ A garota questionou assustada.

A mais velha ficou em silêncio, em passos apressados caminhou até fora do vagão, seus olhos observando todo o local ao seu redor. Nenhuma marca de destruição no chão ou nas árvores, isso tudo parecia ser muito artificial; era como se tudo tivesse sido planejado desde o início, porém, pra que? Porque? Qual o objetivo do inimigo? Porque afastar Ume e Hanami dos outros?

─ Hanami. ─ A mais velha a chamou, a Uchiha se aproximou de sua mestra pelas costas, antes de vê-la virar para si. Era impressionante a habilidade de Ume de manter a calma. ─ Eu acho que... estamos sendo observadas.

Hanami estremeceu. O único olho visível de Ume rolou até floresta a dentro, um estranho silêncio sendo o suficiente para deixar ambas desconfortáveis.

─ Que? ─ A mais nova questionou de olhos arregalados e boca trêmula.

Ume piscou calmamente, sua face se quer exibindo uma expressão. Isso pareceu desesperar ainda mais a garota a sua frente, que não parou com seus olhos medrosos. A Uchiha nem se quer sabia o porquê de se sentir tão nervosa assim.

─ Obser-vadas? ─ Nervosa, a mais nova questionou gaguejando. A do cabelo negro rolou os olhos para a rosada novamente.

Havia uma pessoa ali, de pé próximo o suficiente das garotas para que elas conseguissem vê-la pela visão panorâmica. Era uma mulher, coberta por um manto negro e roupas acinzentadas, seu cabelo era branco e espetado para cima, possuía orbes brancas em ambos os olhos, auxiliando em sua aparência angelical.

Hanami e Ume se quer ousaram se mexer diante da presença poderosa da desconhecida. Quem é ela? A Uchiha questionou trêmula, suando frio quando rolou suas orbes até a esbranquiçada. Ela parecia calma, uma expressão fria e relaxada como se não tivesse medo da duas de Konoha.

─ Eu não imaginei que você estivesse em Konoha. ─ A mulher do cabelo branco espetado começou, seus olhos claros ambos cravados na receptáculo de Yori, que não possuía coragem para mexer um músculo.

Ume foi rápida em sacar uma kunai, a lâmina reluzente e afiada refletindo o rosto da mulher de manto, que se quer foi capaz de se assustar com a rápida movimentação da Kasugai.

─ Quem é você? O que faz aqui? ─ A kunoichi questionou para a mais alta. Ume possuía uma expressão furiosa em relação a mulher, esta que, outrora, não se sentia intimidada. ─ O que quer com Hanami?

A mais alta piscou lentamente, levando seus olhos esbranquiçados em direção a sensei.

─ Sou Meris. ─ Respondeu Meris simplista, sem se quer se importar com uma lâmina próxima a seu pescoço. ─ Vim matar Yori.

Matar Yori? Questionou Hanami, estremecendo os ombros ao encarar a figura assustadora de Meris. Ela suou frio, buscando uma resposta pelo qual Yori seria uma ameaça ao mundo ninja, visto que todos queriam acabar com ele.

─ O que quer com ele? ─ Ume questionou. Como mestra de Hanami, Yori também era responsabilidade de Kasugai desde que Sasuke e Sakura cederam isso a ela.

─ Yori é uma ameaça a Jigen e os outros. ─ Meris revelou, por algum motivo.

─ Outros? ─ Ume foi mais rápida ao questiona-la novamente.

No entanto, Meris não pareceu querer responder essa pergunta. Ela mexeu levemente a cabeça para o lado, e seus lábios cobertos pelo batom roxo se torceram em um pequeno sorriso; a Kasugai franziu as sobrancelhas.

O silêncio era desconfortável perante a ameaça que Meris representava. Ela se quer foi capaz de responder algo para Ume, que apertou o cabo da kunai, cada vez mais próximo da pele pálida de Meris, esta que, por outro lado, não se moveu em momento nenhum.

─ O intuito desse ataque era separar Hanami dos outros, não? ─ Ume questionou. Meris pareceu surpresa pela kunoichi ter descoberto o seu plano.

─ Saber disso agora não muda nada. ─ A esbranquiçada retrucou.

A Kasugai recuou os ombros, sentindo o suor escorrer de sua bochecha. Estreitando os olhos, ela lançou breve olhar para a menina ao seu lado; Hanami que estivera tão assustada quanto Ume, quieta durante todo esse tempo, com medo de que qualquer movimento seu resultasse em sua morte.

Ela havia herdado um poder nível Ōtsutsuki, era algo difícil demais para ela poder lidar sozinha. Ume se quer poderia imaginar o que se passava em sua cabeça nesse exato momento, ou então, o que ela andava pensando desde que descobriu que herdava o chakra de um homem que matava deuses.

A mais velha levou sua orbe azul até Meris novamente, esta que, outrora, analisava a figura pequena e -até então- inofensiva de Hanami encolhida de medo. Meris bufou, sua mão sendo ligeira ao rebater a kunai de Kasugai para longe, a mesma que não teve tempo de reação perante a investida da desconhecida.

Como é rápida! Ume foi capaz de notar isso, resmungando quando sua lâmina foi jogada para longe pela parte traseira da palma de Meris. A do cabelo espetado deu um passo em direção a rosada, no entanto, foi impedida graças ao soco de Ume, embora Meris tivesse sido mais rápida em bloquea-lo.

Iniciando assim uma troca de golpes entre ambas as mulheres. Não importava quantas vezes Ume a golpeasse, Meris era capaz de antecipar seus ataques e bloquea-los utilizando seus braços e pernas -mesmo que parecessem magros, Meris possuía uma enorme força. A do cabelo branco espetado sorriu. O nível dos jounin de Konoha havia subido.

Meris segurou ambos os braços da Kasugai, que gemeu de dor, imobilizando-os e fazendo com que Ume seja incapaz de usa-los. Meris aproveitou isso para chutar a barriga da morena, que voou para longe.

─ Sensei! ─ Hanami gritou, vendo a figura de Ume desaparecerem dentre a enorme cortina de poeira que ali se formou -graças ao forte impacto de Kusagai em uma árvore que foi partida ao meio com seu corpo.

Meris observou de longe Kusagai com uma expressão de dor, gemendo com seu corpo dolorido pelo impacto. Rapidamente, ela se pôs em duas pernas novamente, mesmo que trêmulas, Ume correu em direção a Meris de novo.

Iniciando, assim, mais um troca de golpes entre ambas as mulheres ali. Muitos socos e chutes, Ume poderia ser tão rápida quanto quisesse, nunca iria superar a velocidade de Meris. A mais alta fizera a mesma coisa, imbolizando ambos os braços da kunoichi e chutando sua barriga; novamente, Ume foi jogada para longe, entretanto foi capaz de se manter de pé.

O que isso significa? Hanami questionou, se quer conseguindo achar uma brecha para poder entrar dentre a luta corpo a corpo a sua frente. A rosada que buscava entender como Meris conseguiu replicar o mesmo golpe perfeitamente.

Como se tivesse sido programada para isso.

Kasugai se pôs ereta, caçando dentre sua bolsa uma kunai afiada. Rodou-a entre seus dedos, voltando em direção a Meris que se mantinha parada. No mesmo instante em que Ume golpeou-a, Meris bloqueou seu ataque; e, de novo, não importava quantas vezes Ume tentasse superar sua velocidade, Meris sempre seria mais rápida.

Porém, o inesperado aconteceu, quando Meris estava pronta para alcançar ambos os braços de Ume, a Kasugai desviou, fazendo com que a esbranquicada arregalasse os olhos ao recuar em um longo salto. Hanami se perguntou o que estava acontecendo, ou o que havia de errado com Meris.

Bingo, pensou Ume.

A sensei sorriu de lado, ajeitando a bandana ninja na testa. A Uchiha perguntou a si mesmo qual seria o motivo do sorriso.

─ Você é um robô, não é? ─ Questionou a discípula do sexto, num sorriso ao descobrir o que Meris era. ─ Você pode tentar imitar um humano o quanto quiser, nunca será um.

─ Está certa. Eu sou o protótipo mais avançado do meu mestre. ─ Meris respondeu. De fato, agora a olhando de uma outra forma, Meris era estranha demais para ser um ser humano comum; apenas pelo jeito formal de falar Hanami já podia concluir isso.

─ Um robô? ─ A rosada questionou, pouco atrás da Kasugai de costas para si.

─ Você nos trouxe aqui, longe dos outros, e cortou a nossa comunicação pelo rádio. ─ A morena alegou. E, como um estalo em sua cabeça, Hanami notou que mais nada fora dito no rádio. ─ Além disso, os seus golpes são sempre os mesmos, é como se você tivesse sido programada para fazer isso. O seu mestre é um cara tão covarde assim para usar um robô para lutar no lugar dele? ─ Ume questionou em riso.

Meris suspirou, ela não parecia estar incomodada pelas humanas terem descoberto o seu segredo. Ela sorriu, estranhamente.

─ Saber disso agora não vai mudar nada. ─ Revelou Meris em um sorriso fino nos seus lábios arroxoados. ─ Eu fui criada e programada para matar Yori, isso significa que você, mera humana, não é nada para mim.

Kasugai rangeu os dentes.

─ Porque Yori incomoda tanto o seu mestre? ─ A do cabelo negro e curto questionou. Yori é uma ameaça tão grande assim para ele enviar um robo invez de um humano?

Yori, o Assassino de Ōtsutsuki, é um demônio que viveu a milhões de anos atrás matando Ōtsutsuki. Filho mais velho de Indra, Yori é uma ameaça tão grande para os Ōtsutsuki que ele foi condenado a não existir mais, todos os manuscritos, imagens e histórias de Yori foram apagados da história da humanidade; Yori foi deletado do mundo, ninguém é capaz de se lembrar dele. E assim o equilíbrio reinou. ─ Meris revelou estática, dividindo a atenção de seus olhos esbranquicados entre a Uchiha e a Kasugai. ─ De tempos em tempos Yori reaparece, reencarnado no filho mais velho de Indra para continuar o seu legado de acabar com o clã Ōtsutsuki. Quando um ciclo se encerra, todos do planeta terra se esquecem de quem Yori foi, e assim um novo ciclo se inicia, repetidas vezes. É por isso que a Kara existe.

Kara? Hanami perguntou-se?

Então é por isso que ninguém nunca ouviu falar dele? Ume questionou a si mesma, se lembrando de quando Sasuke questionou sobre quem seria Yori. Nem mesmo o Hokage, ou as nações ninja, sabiam de quem se tratava.

─ Mas você sabe o que os Ōtsutsuki fazem com as pessoas, não sabe?! ─ Desta vez, fora Hanami quem gritara. Abismada com cada palavra que saia dos lábios de Meris.

─ A minha opinião não importa nada. ─ Meris retrucou, ela era um mero robô. ─ Momoshiki foi tolo em não ter acabado com Yori quando teve a chance.

Dando um mero passo para trás, Hanami estremeceu.

─ Isso não pode ser verdade... ─ Ume soprou, apertando o cabo da kunai em mãos. Tudo o que sabemos sobre a história ninja está errado...

Meris, de olhos singelos, levou suas orbes robóticas até a rosada.

─ Criança, você não tem noção da ameaça que representa ao universo, não é? ─ A robô questionou, lançando um olhar assustador para a jovem Uchiha, que estremeceu no lugar.

Ume resmungou, em passos pesados se pôs a frente da aluna, impedindo com que Meris a observasse com seus poderosos olhos. A robô estreitou as vistas, seus olhos observando a figura furiosa de Ume entre Meris e Hanami.

─ Eu não vou permitir que levem Hanami embora de novo. ─ Kasugai explicou, frente a frente com a inimiga.

Humpf! ─ Meris riu. ─ Então é isso que os humanos chamam de "laços afetivos". ─ Retrucou em um riso baixo. A robo se afastou, suas mãos se erguendo no ar quando o chão atrás de si começou a tremer. ─ Vamos ver se esses laços continuaram quando eu estiver sobre seu cadáver!

Em rochas grandes e areia quente, Meris criou um enorme monstro de terra atrás de si. Tão gigante e destrutivel, Ume se questionou se era isso o que os trabalhadores do trem estavam se referindo a "monstro gigante". Em enormes rachaduras, o chão tremia, Hanami gritou ao se apoiar no corpo de sua mestra, que estava cada vez mais sendo consumido pela enorme sombra que aquele monstro produzia.

─ Sensei! ─ Hanami gritou de medo, agarrada a cintura da mais velha.

─ Humanos são tão tolos... ─ Meris soprou, sem quer se incomodando com o fato de que o chão tremia. Retirando cada vez mais pedaços enormes da terra para completar sua criação. ─ Com conceitos idiotas como esses.

A sua frente, apenas os olhos reluzentes de Meris eram capazes de serem vistos na enorme sombra do monstro. Ume se questionou o que seria mais certo de se fazer agora; ela pensou em seu pai, Kakashi, o que ele iria fazer em uma situação como esta?

─ Hanami! ─ Kasugai gritou. ─ Corre para o mais longe que conseguir e procure ajuda! ─ Em um olhar apavorado, Ume revelou.

─ O que? Mas o que será de você, sensei? ─ Hanami perguntou, se negando a deixa-lá ali.

─ Ficarei bem! ─ A mais velha retrucou, lutando para se manter de pé no chão que tremia. ─ Agora vá! ─ E, empurrando-a pelos ombros, Ume afastou Hanami daquele caos.

A garotinha não pensou duas vezes antes de correr o máximo que conseguia. Ume se sentiu aliviada quando a viu sumir dentre as árvores da floresta que as rodeavam e, num sorriso aliviado, encarou Meris a sua frente.

─ Vai se sacrificar por um monstro como aquele? ─ Meris questionou, incrédula. Humanos ainda eram uma enorme incógnita em sua cabeça.

Quando Ume notou, o gigante já estava totalmente feito.

─ Pra mim não importa o que ela tem dentro de si, sempre será a doce Hanami que eu conheço. ─ Apertando a kunai mais uma vez, Ume se pôs em uma posição defensiva. Ela se lembrou de seu pai novamente. ─ Não é o que você carrega que te transforma em um monstro, em sim as escolhas que você faz.

Meris estreitou as sobrancelhas, eram palavras fortes, a síntese e a harmonia dessas palavras fluiam como o vento quente no verão. Embora Meris não possuísse uma alma para chamar de sua, ela desejou poder entender o que Ume falava.

─ Quanta tolice. ─ A robô bufou.

A Kasugai fechou seu olhos, num suspiro cansado ela esvaziou a sua mente. Levando a ponta do dedão até sua boca, ela foi rápida em morde-lo e pousar sua mão no chão, antes de gritar:

─ Jutsu de invocação!

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