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SETE : ASSASSINO DE ŌTSUTSUKI

E, encarando a face do esbranquiçado, Boruto não podia acreditar.

─ Que...? ─ O loiro questionara sem forças. Mesmo que Kuwon tivesse repetido aquilo várias vezes, Boruto parecia estar em negação.

O esbranquiçado bufou, suas costas sobre a parede do hospital. Ele estivera quieto desde então, mesmo que Eizen tentasse confronta-lo sobre, ele parecia não querer falar.

Seu silêncio sendo interrompido pelos gemidos de dor e sofrimentos dos habitantes de Konoha naquele hospital. E, mesmo que estivessem nos corredores, não havia mais quartos para os feridos.

Os médios estavam dando um jeito de cuidar dos feridos até mesmo nos corredores. O Uzumaki não pode deixar de presenciar o horror; e, assim como ele, Kuwon também parecia precisar lidar com aquilo do seu próprio jeito.

─ Você é surdo? ─ Kuwon questionou, seus olhos cobertos pela faixa branca, sua cabeça recaída em direção ao chão. Ele não pode deixar de notar a perturbação do chakra de Boruto quando o revelou. ─ Naruto e Hanami se foram.

Naruto e Hanami se foram. Ele repetiu internamente, olhos azuis, belos e inocentes, arregalados em direção a face neutra de Kuwon, mesmo semi-coberta.

Kuwon lidava com a dor da sua própria maneira. Por mais que quisesse passar a imagem de um garoto durão, Eizen sabia que ele também precisava lidar com a falta de Hanami.

Meu pai e Hanami...

... Se foram.

Tudo para Boruto se perdendo desde que um clarão tomou conta de suas vistas, sendo seu pai a última coisa a ver. Ele não podia aceitar isso, não mesmo.

─ Ha... ─ Resmungou, podendo notar o de cabelo branco se afastar da parede. ─ E-Eles... Se foram...

Kuwon pousou ambas as mãos no bolso de sua bermuda branca, frente a frente com o Uzumaki que fitava seu rosto quase completamente coberto.

─ Aquele cara, Momoshiki, levou eles. ─ O esbranquiçado começou, de face neutra. ─ Seu pai se sacrificou pela vila, e se não fosse por isso tudo estaria pior agora.

Então, ao fundo do corredor, encarando-a atravez dos ombros do rapaz vendado, Boruto viu Ume se aproximando lentamente. A mulher do cabelo curto pousou a mão no ombro de Kuwon, que resmungou em resposta.

─ Kuwon, vá descansar, você já ajudou o bastante. ─ Kasugai explicou, encarando o rapaz pelas costas. Boruto se perguntou quanto tempo se passou, desde então.

─ Sensei... ─ O de branco soprou na presença de sua mestra. ─ Descobriu mais alguma coisa?

A do tapa olho dividiu sua atenção entre Boruto e Kuwon, antes de começar novamente.

─ Na verdade sim. ─ Deixando-os esperançosos, ela iniciou. ─ Segundo Sasuke, Momoshiki os levou para uma outra dimensão, significa que estão vivos... ─ Ume explicou, escutando o resmungar esperançoso de ambos os garotos. ─ ...isso apenas quer dizer que estão vivos, não que estão bem. Ainda é uma incógnita o motivo de terem levado Hanami, afinal, levaram Naruto para extrair o chakra da nove caudas.

Era óbvio, Sasuke não havia revelado sobre o rinnegan de Hanami.

Tanto Boruto quanto Kuwon se perguntavam o porque daquilo.

─ Kuwon, vá descansar, preciso de você 100% pra próxima missão. ─ Ume falou, agora levando seu olhar até o garoto do cabelo branco.

─ Sensei, eu ainda posso ajudar... ─ Para Kasugai, era óbvio que Kuwon estava esgotado, apenas queria mostrar que estava bem.

A do cabelo negro e curto resmungou, bufando.

─ Eu admiro a sua determinação, porém há horas que um ninja precisa entender quando é hora de parar. ─ A mais velha explicou. ─ Por isso, Kuwon, vá para casa e descanse, eu irei precisar de você outra hora.

Ume desferiu dois leves tapas no ombro de seu pupilo, antes de passar por ambos os garotos, no entanto, Kuwon elevou a voz.

─ Sensei, onde você vai?

Kasugai parou onde estava, encarando Kuwon atrás de seus ombros.

─ Irei me encontrar com Konohamaru e os outros para adiantar a situação por aqui, tudo precisa estar sob controle até a próxima ordem. ─ Ume revelou, voltando a dar as costas para os meninos. ─ Além disso, precisamos estar preparados para um possível segundo ataque. Então, é por isso, Kuwon, que você precisa descansar. ─ Ela alegou uma última vez, iniciando, em passos apressados, uma caminhada em direção aos superiores.

Kuwon pode notar, mas uma vez, a perturbação no chakra de Boruto; embora fosse cego, haviam muitas coisas que ele podia ver. O esbranquiçado deu meia volta, deixando para trás o loiro que parecia estar em estado de negação até aquele presente momento.

Ume sabia desde o início que Kuwon era excepcional, e isso requis muitas horas de questionamento por parte da Kasugai, afinal, Kuwon não possuía pais conhecidos, e desde que entrou na academia ele já era um nível acima dos outros alunos.

Seus pés descalços foram apressados até a rua, o tempo nublado mostrava como konoha estava em luto. Adentrando na floresta que rodeava sua aldeia, Kuwon subiu em um das árvores, se equilibrando em um dos inúmeros galhos desta, juntando as costas com seu tronco.

─ E então? ─ Era ele de novo. O homem do cabelo negro e longo, vestes azuladas e igualmente longas. Era Shugen.

Shugen com seu habitual sorriso no rosto, encostado do outro lado do tronco da árvore, em um galho na altura próxima do esbranquiçado. O homem de meia idade não pode deixar de notar a perturbação no chakra de Kuwon.

Kuwon suspirou, pousando ambas as mãos no bolso de sua bermuda antes de falar.

─ Está ocorrendo tudo conforme ela disse. ─ O esbranquiçado respondeu neutro, escutando a risada feliz do de cabelo negro.

─ É óbvio. ─ O homem anunciou vitorioso. ─ E sobre a garota?

Tombando a cabeça para o lado, Kuwon começou, do outro lado do tronco:

─ Houve uma perturbação no chakra de Hanami durante o exame, além disso, o seu sharingan é perturbado, há medo em sua técnica. ─ Ele pausou num suspiro. ─ Mesmo que eu tivesse a confrontado diversas vezes, ela insiste em dizer que está tudo bem.

Shugen piscou algumas vezes, cruzando ambos os braços.

Kuwon se lembrou de todas as vezes que confrontou Hanami sobre seu sharingan, a garota insistindo em todas as vezes que não era para ele se preocupar, afinal, isso era assunto para Uchiha.

Para Hanami, Kuwon queria meter o nariz aonde não foi chamado.

─ Entendo. ─ Shugen confirmou com a cabeça. ─ Ela é igualzinha ao pai dela... ─ Ele riu baixo.

Kuwon resmungou.

─ Conhece Sasuke? ─ Questionou o de cabelo branco.

─ Mas é claro! ─ O homem falou, suas costas se separando do tronco da árvore ao caminhar alguns passos naquele galho. ─ Somos da mesma família, esqueceu? ─ Shugen questionou óbvio.

É claro, como pude esquecer. Pensou Kuwon, tolo.

─ Tem razão. ─ Suspirou Kuwon, para o Uchiha do outro lado da árvore, agora um pouco mais afastado do menino.

─ Muito bem, Kuwon. ─ O Uchiha iniciou, após um tempo em silêncio. ─ Continue sendo um bom garoto e faça o que tem que ser feito sem deixar desconfianças. ─ Shugen falou, enquanto se afastava do menino por de trás. ─ Além disso, não é porque esta no mesmo patamar que Kakashi que você deve se amostrar. ─ Ele alertou. Shugen sabia do real potencial de Kuwon, e tinha o ordenado se segurar durante todo esse tempo. ─ Não vá desperdiçar tudo o que eu e sua mãe te ensinamos no lixo. ─ A última frase saindo mais como uma ameaça, Kuwon estremeceu, não gostava de chatear o seu mestre.

E, de sobrancelhas juntas e bochechas quentes, o esbranquiçado só conseguia pensar em como Sarada pareceu desesperada quando recobrou a consciência, se perguntando sobre o paradeiro de Hanami.

Shugen bufou, ele conhecia Kuwon tão bem...

─ Vamos, Kuwon, desembucha... ─ Ele soprou, era óbvio que Kuwon queria o perguntar algo.

─ Ahm? O que? ─ O menino questionou confuso.

─ Eu criei você, Kuwon, eu te conheço o suficiente para saber que quer me perguntar algo. ─ O Uchiha revelou, encarando a localização de Kuwon atravez dos ombros, mesmo que o enorme tronco da árvore os separasse. ─ Então trate de perguntar logo, tenho coisas mais importantes para fazer.

─ Sarada... ─ O garoto começou, de cabeça baixa e bochechas vermelhas. ─ O que vai acontecer com ela?

Shugen suspirou, indiferente sobre isso.

─ Você gosta dela, Kuwon? ─ O Uchiha do cabelo longo questionou, notando o menino tensionar os ombros. Era óbvio. ─ Irá te tranquilizar se eu disser que não á afetará diretamente?

Kuwon não sabia o que pensar sobre. Ele manteve o silêncio.

─ Enfim, se é só isso eu vou embora. ─ Shugen gesticulou, se afastando ainda mais do garoto no tronco. ─ Faça o que tem que ser feito sem deixar desconfianças, você saberá o que fazer quando chegar a hora.

Shugen sumiu, então.

Ela demorou um pouco para associar o que havia acabado de acontecer. Sem qualquer força, parecia ter esgotado todas as suas energias quando viajou pelo espaço tempo com seu rinnegan, mesmo que não quisesse fazer isso.

Ela resmungou algo sobre, seu corpo jogado em uma das enormes raízes da gigantesca árvore seca. Ao longe, a voz de Momoshiki é Kinshiki ecoavam por aquele lugar -seja onde quer que estejam-, junto com os gritos de dor do Hokage.

Ela juntou o que restava de suas forças para se pôr de pé novamente, no entanto fora falho, se mantendo sustentada sobre os joelhos na enorme raiz. Ela gemeu pela dor, sua cabeça latejou. Momoshiki pareceu escutar.

O mais baixo parou imediatamente o que estava fazendo -extrair o chakra da bijuu-, fazendo com que Naruto parar de lamentar, momentaneamente, pela dor. O Ōtsutsuki menor encarou a pequena figura de Hanami sobre uma das raízes, se questionando o que ela estava fazendo ali.

E, num piscar de olhos, ele estava a frente dela. A mesma que cambaleou assustada para trás, observando aterrorizada a figura angelical de Momoshiki de pé a sua frente, inexpressivo.

─ Como chegou aqui, criatura inferior? ─ Ele questionou, confuso pela aparição repentina da menina ali.

Ela, rapidamente, sacou uma kunai de sua bolsa, apontando para Ōtsutsuki, que riu com sua ameaça.

─ Oh, o que é isso? ─ Questionou em riso, notando-a amedrontada. ─ Acha que com isso será capaz de me ferir? Não me faça rir! ─ Momoshiki gargalhou. Hanami, de respiração ofegante, já aceitava o seu fim. Ele se abaixou, pousando as mãos nos joelhos. ─ Vocês, humanos, tem conceitos tão tolos...

Sua mão se esticou e tocou ao braço da menina, jogando sua kunai para longe, ela gritou, tentando trazer seu braço de volta, entretanto, Ōtsutsuki era muito mais forte.

─ Escute aqui, verme... ─ Ele começou, trazendo cada vez mais a menina para próximo de si, esta que estava a ponto de chorar. ─ Eu não sei como chegou aqui, porém, você não vai voltar para casa. Eu irei te matar, assim como a Raposa, e irei mostrar a sua cabeça para o seu querido pai e assim vocês, criaturas miseráveis, irão saber que não se deve irritar um deus!

O aperto em seu antebraço se tornou mais intenso, e Hanami resmungou pela dor enquanto Momoshiki sorria. Ela, quase que inconscientemente, levou sua mão direta até o esbranquiçado, na tentativa de soltar o seu braço.

Ela não sabe como o fez, apenas pode observar o braço de Momoshiki, o mesmo que segurava Hanami, explodir em pedaços ate sumir. Ele arregalou os olhos com a explosão repentina, se perguntando quem fizera isso, foi a brecha para a Uchiha correr.

Em pés atrapalhados ela correu o máximo que conseguiu, enquanto o Ōtsutsuki estivera mais ocupado em entender o que havia acabado de acontecer, encarando seu braço explodido, mesmo que indolor.

─ Mas que coisa... ─ Ele murmurou, ainda sem obter respostas, encarando as costas da menina que corria o máximo que conseguia.

Porém Momoshiki era absurdamente mais rápido, se teletransportando para a frente da garota, ele golpeou sua barriga, Hanami cuspiu sangue ao ser jogada em alta velocidade para longe, batendo contra uma das inúmeras raízes ali.

O braço de Ōtsutsuki rapidamente se regenerou, e ele se aproximou da menina em passos lentos. Hanami já não possuía mais forças, o sangue que escorria de sua boca formava uma poça no chão, enquanto seu corpo enrigecido se quer conseguia se mexer contra o chão.

Momoshiki a encarou, se perguntando como ela poderia estar viva. O pouco vento ali foi o suficiente para baguncar os cabelos longos do alienígena e, a garota com suas vistas turvas, jurou que Momoshiki seria a última coisa que iria ver antes de morrer.

Afinal, já havia aceitado o próprio fim. Os cabelos rosados e bagunçados caíram contra o seu rosto, seu corpo sem qualquer movimento ou força caído no chão enquanto jorrava sangue por sua boca.

Então, era o fim.

Momoshiki parou quando se aproximou o suficiente da garota, se perguntando quem era.

─ O que você é, afinal? ─ Ele perguntou retórico, observando a menina morrendo aos seus pés. E, estreitando os olhos, ele notou que essa não seria a pergunta correta. ─ Ou melhor... quem é você?

Havia uma perturbação, uma tenebrosa perturbação que se tornava cada vez maior a medida que Hanami sofria. Como o amor de um irmão mais velho.

Momoshiki era o irmão mais velho, até Nanahiko morrer para aquele Demônio de quatro braços. Sua querida e amada irmãzinha mais nova, Nanahiko era o seu sol; Momoshiki ainda tinha em mente a feição sorridente de Nanahiko Ōtsutsuki.

Não só Nanahiko, aquele homem matou muitos outros Ōtsutsukis durante a sua vida. Este que, mais tarde, ficará conhecido como "Assassino de Ōtsutsuki".

Hanami, com a cabeça jogada ao chão ensanguentado, possuía sua audição ensurdecida, escutando apenas seu próprio nome ecoar por sua mente, ela sabia que se tratava de Yori.

A Uchiha nem ao menos ousava piscar porque sabia que, se o fizesse, iria morrer. No entanto, conforme toda aquela dor se alastrava, Hanami notou que não seria uma ideia tão ruim assim.

E então, seu salvador:

─ Hanami!

Era Yori, naquele lugar quente e aconchegante, que cada vez mais se despedaçava e tomava uma cor acinzentada. Era a sua alma, e Yori estava fazendo o que podia para mante-la viva, afinal, na forma em que estava, ele sabia que seu chakra iria se esgotar rapidamente.

─ Hanami, Hanami! Levanta! ─ O moreno gritou, balançando os ombros da figura machucada de Hanami no chão ensanguentado.

─ Yori... ─ Ela gemeu. Seus olhos turvos e cansados ameaçando se fechar. ─ Estou cansada.

─ Você irá... morrer? ─ Ele questionar incrédulo. ─ Você não pode!

Yori a aconchegou em seus braços, estivera em negação depois de tudo o que fizeram, depois de tudo o que ele fez.

─ Seu pai e os outros estão vindo te salvar, aguente mais um pouco! ─ O chão era trêmulo, e Yori desejava mais que tudo que Sasuke e os outros se apressassem.

Hanami nem ao menos escutava sua voz direito.

─ Os Ōtsutsuki são os verdadeiros demônios! Eles destruíram o meu lar, e eu irei fazer questão de destruir todos os seus lares também! ─ Revelou ele, lentamente sua mão subindo até o rosto da garota, afim de mante-la acordada. ─ Momoshiki irá destruir o seu lar também, por isso, Hanami, que você precisa levantar!

Uma dor de cabeça enorme tomou conta de si, Hanami gritou nos braços do amigo. Eram imagens, muitas imagens, que tomaram conta de sua mente, assim tão de repente.

A imagem de Momoshiki descendo aos céus, seus pés graciosos tomando conta no chão quando ele destruiu tudo. Crianças, mulheres e idosos, todos se foram pelas mãos de Momoshiki.

E, de volta a realidade, ela não podia deixar que aquilo tudo acontecesse consigo. Reunindo suas últimas forças, ela se sentou, rodeada por uma poça de sangue aos pés de Ōtsutsuki, que a olhou confuso.

Sua cabeça encarava o chão, Hanami ainda recobrava a consciência enquanto Yori sussurrava o que havia acontecido consigo no passado.

─ E-eu não vou deixar... ─ A Uchiha começou, cabisbaixa, ainda tomando suas forças de volta. ─ Não vou permitir fazer conosco o que fez com os outros...

─ Uh? ─ Momoshiki se perguntou, juntando ambas as sobrancelhas enquanto a menina se colocava de pé com muita dificuldade.

Cabisbaixa, Hanami possuía seu corpo mole e pernas trêmulas, no entanto, depois de tudo o que Yori lhe mostrou, Hanami não iria se permitir ir assim tão fácil.

Crianças mortas pelas ruas ensanguentadas, Momoshiki caminhava sobre seus corpos já sem vida, dilacerados e irreconhecíveis. O alienígena encarou aquela criança sob a chuva, Yori, o pequeno e encolhido Yori observando toda a sua vila ir aos céus pelo massacre de Momoshiki é Nanahiko.

Eram imagens horríveis... Hanami embrulhava o estômago ao vê-las. Era como se ela tivesse vivenciado tudo aquilo -de fato o fez, afinal, ela era Yori, e Yori era ela.

Seus cabelos curtos e rosados voaram enquanto cabisbaixa, o sangue pingava de sua boca em direção ao chão, enquanto de pernas trêmulas. Momoshiki, confuso, encarava a pequena de cima a baixo.

Ela sentia muita raiva, uma raiva que não era sua.

─ Eu não vou permitir, Momoshiki, você não vai fazer o que fez com aquelas pessoas aqui! ─ Ela urrou, lentamente levantando sua cabeça dolorida.

Tudo o que Yori vivenciou naquele tempo fazia parte de si agora, ela havia tomado para si as suas dores, seus temores e conceitos. A menina só não havia percebido que eram um só agora.

E, arrancando as faixas que rodeavam seu braço queimado, Hanami estendeu seu rinnegan na direção do Ōtsutsuki. Momoshiki estremeceu ao dar um passo para trás.

─ Eu vou varrer os Ōtsutsuki da face da terra! ─ A Uchiha ditou, de olhos raivosos, voz alta e rouca.

Esse espírito... Pensou Momoshiki. Depois de tantos anos, tantos planetas e dimensões... Ele estaria de volta novamente? Questionando-se, Momoshiki se perguntou quantas vezes seria preciso pra ele aprender sua lição.

Ōtsutsuki encarando o rinnegan na palma da mão da garota, resmungando sobre.

─ Mas isso é... ─ Resmungou ele, sendo impossível para si completar a frase.

Uma força misteriosa jogou seu corpo para trás, como um imã incontrolável arremessando sua figura para uma das enormes raízes daquele lugar misterioso. O vento bagunçou os cabelos de Hanami, que se manteve de pé e inexpressiva, observando a destruição que causada.

Mas então ele reapareceu, como um passe de mágica em sua frente, ainda se recuperando do forte golpe.

─ É você... É claro que é você! ─ Gritou de longe, para a figura da pequena pouco a sua frente.

É claro que seria ele, afinal, quem mais poderia ser?

Ele não iria parar até acabar com todos os Ōtsutsuki existentes; amadurecendo de corpo em corpo, crescendo com seu receptáculo conforme o tempo se passava. Possuindo corpo a corpo, de eras em eras, mesmo que estivesse condenado a não existir mais.

Yori sempre voltava.

Momoshiki gargalhou, se curando rapidamente do buraco em sua barriga, outrora causado pelo poderoso golpe do rinnegan da mais nova. Ele ditou, por fim:

─ Maldito Assassino de Ōtsutsuki!

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