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𝗳𝗼𝘂𝗿 : 𝗍𝗁𝖾 𝗉𝖺𝗂𝗇 𝗈𝖿 𝗇𝗈𝗍 𝖾𝗑𝗂𝗌𝗍𝗂𝗇𝗀

QUATRO : A DOR DE NÃO EXISTIR

Bem, parecia estar fazendo isso apenas porque Sakura e Sarada insistiram muito.

─ O chidori é uma técnica inventada pelo sexto hokage. Ela consiste em acumular muito chakra em um pequeno ponto, tudo isso aumentando a sua velocidade. ─ Começou Sasuke, após um tempo em silêncio, quando Sarada aparecia prestar atenção em sua explicação, Hanami apreciava a beleza local.

Uma enorme e linda cachoeira atrás de seu pai, rodeado por um bosque de árvores verdes e nutridas. Durante o caminho, Sarada comentou sobre como as árvores eram verdes, além disso, ambas as irmãs conversaram sobre o sharingan pela primeira vez.

Sarada contou que havia despertado há uma semana, enquanto Hanami há três. Nenhuma das duas soube dizer o motivo pelo qual mantiveram isso escondido, porém pareceu que um peso sumiu de suas costas.

─ O grande problema do chidori é a sua abertura. Quando se manuseia um chidori, sua velocidade aumenta, porém, você fica a mercê do jutsu. ─ Explicou ele para suas duas meninas, enquanto dava as costas. ─ Para corrigir isso, é importante o uso do sharingan.

Ele deu apenas alguns passos, e um chidori surgiu em seu braço, e ambas as garotas se surpreenderam com sua maestria. Ele correu sobre a água, de pés ligeiros correndo até a enorme e bela cachoeira, quando saltou, acertou o chidori no meio dela, ocasionando num enorme buraco.

Pousando perfeitamente em pé na água, a água, que antes fora atrasada pelo buraco, caiu com tudo sobre o enorme lago. As ondas eram enormes, e Sasuke voltou caminhando sobre as água inabalável.

Incrível, pensaram ambas juntas.

─ Quando se usa um chidori, suas mãos se tornam como espadas afiadas. ─ Explicou Sasuke, se aproximando de ambas as Uchihas novamente. ─ Então, quem vai primeiro?

─ Eu! ─ Era Sarada, animada.

Em sua tentativa, o que parecia ser um pequeno ponto de luz surgindo em sua mão, logo se tornou um pequeno chidori. Ela correu, seu sharingan ativado enquanto aumentava sua velocidade em direção a cachoeira.

Quando os raios se chocaram com a água, eles abriram um pequeno buraco na cachoeira antes de sumir, como se a água tivesse os absorvido.

─ Sarada! ─ Chamou por sua irmã, se aproximando a beira do lago, vendo a uchiha cair, por sorte, caindo de pé na água.

Gargalhando, Sarada só podia achar aquilo uma graça.

─ Ainda não tenho poder o suficiente! ─ Ela riu, se aproximando dos outros dois Uchiha em terra firme.

Voltando a terra, Sarada, ainda sim, estava satisfeita com sua primeira tentativa.

─ Hanami, tente fazer o chidori com o sharingan. ─ Fora Sasuke.

Nem fudendo, pensou Hanami.

Novamente, formando aquele chidori descontrolado e irregular. Ele era maior que o comum, e parecia que os raios queriam consumir seu corpo, correndo, seus cabelos se arrepiaram para cima.

Sarada achou aquilo incrível.

Pulando, ela acertou a cachoeira, no entanto, nada ocorreu como o esperado. Os raios rodearam uma porção da cachoeira, e sumiram. Hanami, em queda livre, se perguntou o que havia acontecido enquanto escutava Sarada chamar seu nome.

Ela caiu na água, afundou, porém logo foi levada pela correnteza até a beira do lago, onde os outros dois Uchihas se localizavam. Para Sasuke, isso era muito estranho.

─ Irmã! ─ Chamou Sarada, se aproximando da irmã que boiava na água. Molhada. ─ Como você está?

─ Estou bem! ─ Respondeu a rosada. Sarada dando espaço para sua irmã subir.

─ Hanami, você não está sabendo sustentar o seu jutsu. ─ Contou o seu pai, pousado sua mão na cintura. ─ Seu chakra começa se concentrando na mão, depois se espalha pelo corpo.

Ela suspirou, encarando o chão enquanto encharcada pela água da cachoeira. Era frustrante.

─ Comece pelo básico, concentre chakra na mão. Lembre-se: paciência é uma virtude. ─ Ele suspirou, notando Sarada se aproximar da irmã, no entanto, uma coisa estranha aconteceu.

Sarada estava prestes a tocar no ombro da irmã, quando uma pequena descarga elétrica foi direcionada para o dedo da Uchiha de óculos, que se assustou.

Juntando as sobrancelhas, Sasuke buscava uma resposta para aquilo.

─ Espere... ─ Soprou Sasuke, se aproximando da rosada. E, quando seus dedos se aproximaram dela, tomaram um pequeno choque.

Hanami resmungou em resposta, tão confusa quanto os outros dois.

─ Mas o que... ─ A Uchiha de óculos se perguntou. ─ Pai, o que significa?

Era uma das únicas vezes em que Sasuke não possuía uma resposta para aquilo.

─ Se fosse para ter uma conclusão precipitada, eu diria que o seu corpo está absorvendo o chidori. ─ O Uchiha revelou, ainda confuso. Encarando a menina do cabelo rosa molhado, ele sentiu um pouco de pena. Dando as costas, ele continuou. ─ Acredito que há outra forma de fazer isso.

Em passos pequenos, Sasuke se retirava.

─ Espera, pai! ─ Sarada correu alguns passos em direção ao mais velho. ─ Onde você vai?

─ Há uma missão que só eu posso fazer. ─ Soprou, ainda de costas. ─ Vocês irão se dar bem sozinhas.

Então, Sasuke sumiu.

Muitas coisas haviam acontecido desde que um olho roxo e bizarro apareceu em sua mão direita, como por exemplo: afastar e aproximar objetos simplesmente do nada, ou teleportar-se sozinha sem motivo.

Aquela voz em sua cabeça aparecendo vez ou outra para dize-la que estava tudo bem, o homem da voz desconhecida parecia ter tudo sobre controle, por onde quer que ele esteja. E, agora com ambas as mãos cobertas pela luva rosa, ela pretendia esconder aquilo de tudo e todos -mesmo não sabendo se isso era uma boa ideia, o Desconhecido insistiu para que não contasse.

No pique bandeira tudo era frenético, assim como a lâmina de Shikadai. Riscando sua bandana ninja, foi por pouco que ele não acertou seu rosto. Desviando, Hanami saltou, precisava pegar a bandeira de Chocho, Shikadai e Inojin -o loiro que agora também estava atrás de outra bandeira.

Enquanto Eizen parecia conseguir lidar com Chocho, Kuwon estava cuidando da bandeia de seu time, impedindo que alguem a pegasse. Kuwon era forte, talvez o mais forte do time seis, ele saberia lidar com aquilo sozinho sem problemas. Para os outros times, Kuwon era um ameaça, afinal, sendo cego, Kuwon não caia em genjutsus, além disso, seu taijutsu e estilo terra eram excepcionais; um verdadeiro prodígio.

Quando seus pés estavam prestes a se tocar no chão, a sombra de Shikadai se esticou. Essa não! Pensou ela, seus pés se tocando no chão do prédio, no mesmo instante em que se sentiu paralisada.

O Nara sorriu brincalhão, finalmente pegando a Uchiha.

─ Te peguei! ─ Ele riu travesso, notando a garota paralisada. Droga! Pensou ela.

Ela precisava se mexer, pelo menos um músculo se quer. Logo atrás de Shikadai, a bandeira do time InoShikaCho. Se conseguissem assegura-la até o fim da segunda prova chunin, seria ótimo.

Lutando muito para virar a cabeça, ela pode ver Eizen levando uma surra de Chocho que, com seu jutsu de expansão, deixou sua mão enorme para poder estapea-lo para longe.

O garoto dos cabelos negros e espetados rodopiou pelo chão, prestes a cair do enorme prédio se não fosse suas mãos o segurando na beira. Chocho sorriu, encarando o colega balançando os pés sobre o ar naquela altura, se certificando de que ele não iria sair dali tão cedo.

Droga! Preciso me mexer... Ela mentalizou, sabendo muito bem que Shikadai poderia ficar ali o dia todo, apenas rindo da cara dela.

Parece que você esta presa, que pena... Assim você e seu time vão perder o exame. Era aquela voz, de novo ressoando em sua cabeça. Esse cara... Pensou ela.

Manipulação das sombra, interessante. O homem contou, um tanto impressionado com as habilidades de Shikadai. Você não vai conseguir se mexer até que quebre esse jutsu... É, você sabe disso.

Sim, eu sei, não precisa me contar o óbvio. Ela retrucou, ainda aprisionada ali. Aquilo estava tomando muito tempo. Enquanto Hanami estivesse presa ali, outros times estariam avançando.

Chocho não vai deixar o Eizen subir, eu preciso saber lidar com isso. Em sua própria mente, ela o disse. Eu te dou uma mãozinha, em um tom um tanto cômico, ele revelou.

De repente sua mão direita começou a formigar, e o jutsu que estava a prendendo foi sugado para a sua mão, como um aspirador. As sobras sumindo de sua visão, o jutsu desaparecendo.

─ O que? ─ Perguntou-se o Nara, um tanto confuso. Seus olhos arregalados ao se questionar sobre o que acabara de acontecer.

A menina encarou sua própria mão coberta pela luva rosa, inacreditada do que havia feito. Nem ela sabia que isso era possível.

De nada, respondeu o Desconhecido.

Shikadai deu um passo para trás, e Hanami voltou a realidade, sorrindo, ela o ultrapassou rápido o suficiente para chegar até a bandeira. Depois restaria mais tempo para pensar sobre o que aconteceu, não adiantava matutar sobre isso agora.

─ Isso aqui é meu! ─ Ela gargalhou, tomando a bandeira branca em mãos, se exibindo para o Nara.

─ Ei! ─ O rapaz elevou.

Correndo em direção às costas de Chocho, está que estava mais preocupada em impedir que Eizen subisse de volta, mal notou a aproximação da amiga. E, expandindo sua mão, ela a golpeou, entretanto Hanami foi ligeira o suficiente para deslizar por debaixo de seu braço.

─ Eizen! ─ A Uchiha gritou para o rapaz pendurado no prédio, que logo resmungou em resposta.

Soltando suas mãos, ele sentiu a queda livre em seus cabelos curtos. Com o símbolo da raia em mãos, uma raia acinzentada surgiu nos ares, capturando seu mestre nas costas.

Chocho, numa tentativa falha de pegar sua amiga em mãos, viu-a saltar do prédio, pousando nas costas da raia voadora.

─ Não! ─ Gritou a morena derrotada e frustrada. ─ Hana, volte aqui! ─ A Akimichi chamou por sua amiga. ─ Devolve isso!

Shikadai correu até a beira do prédio, vendo a dupla de jovens ninjas voarem no céu nas costa da raia. Hanami fizera uma careta em deboche, mostrando a bandeira branca sobre sua custódia.

Maldita. Pensou Shikadai.

Ela estava com raiva, muita raiva, depois de tanto pensar sobre aquilo.

─ Eu já disse, eu não quero que você apareça mais! ─ Ela gritou sozinha, em meio ao bosque próximo da sua casa. Hanami havia pensado muito sobre o que ocorreu hoje mais cedo.

Mas, se não fosse eu, você teria perdido o exame. O Desconhecido, como ela havia o apelidado, revelou em sua própria cabeça, enquanto Hanami retirava a shuriken presa no tronco da árvore a sua frente.

Treinando jutsu shuriken, ela pensou no quão errado foi o que fez. Acabou vencendo por conta de uma força exterior, isso não fazia parte de seus princípios.

─ Eu vou vencer o exame com meu próprio esforço. ─ Retrucou, guardando a shuriken em sua bolsa. Se afastando da arvore, ela buscou por mais duas shurikens em sua bolsa, pronta para mais uma tentativa. ─ E vou passar rejeitando totalmente o meu pai.

Lançando ambas as shurikens em direção ao alvo desenhado na árvore, Hanami conseguiu fazer o objeto afiado fazer uma curva com o auxílio de outra, acertando o centro do alvo perfeitamente.

O exame é importante pra você, não é? Ele perguntou. Hanami ficou em silêncio, e ele tomou isso como um "sim". Então também é importante para mim. Vamos ser amigos, lembra?

Ela suspirou, revirando os olhos, encarando mais uma vez sua mão direita coberta pela luva rosa.

─ Escuta, eu não pedi por isso. ─ Retrucou, se aproximando da árvore ao juntar ambas as shurikens. ─ Será que não tem como você ir embora? Assim a minha vida vai ser como antes.

Eu não posso. Respondeu.

─ Ah, é claro que você pode! ─ Bufou, pousando ambas as mãos na cintura. ─ Você apareceu do dia pra noite, não pode ir embora do dia pra noite também?

O Desconhecido riu frouxo. Eu estou aqui desde o princípio.

Dessa vez, foi a vez de Hanami rir.

─ 'Tá legal... Pra mim tá mais parecendo que você é o irmão que eu comi na barriga da mamãe. ─ Contou em risada.

Não é bem assim.

Então, como é? ─ Perguntou-se a menina, para a voz na sua própria cabeça. Quem a visse assim, ela estaria falando sozinha.

O tempo é a chave, Hanami. Não aprece as coisas, tudo irá ser esclarecido no seu devido tempo... Ele explicou calmo, parecia não se preocupar com isso. A rosada bufou.

─ Tempo, tempo, tempo... Você só sabe falar disso? ─ A Uchiha questionou-o. Tomando uma certa distância para mais uma tentativa.

Fazendo uma curva com duas shurikens, ela conseguiu mais uma vez.

Tempo é importante para mim... Respondeu, após uns instantes em silêncio. É só isso que posso dizer por enquanto.

Como você espera que eu confie em você assim? ─ Hanami bufou, encarando a shuriken presa no centro do alvo. ─ Você aparece do nada, não fala nada, e espera que eu aceite numa boa?

Você tem razão nisso, eu te entendo porque somos a mesma pessoa.

Não, não me compare com você! ─ Irando-se, ela soprou.

Você gostando disso ou não, estamos conectados desde o ventre da sua mãe. O seu bem estar é o meu bem estar, se você morrer, eu morro também. Ele revelou, num tom de voz um pouco mais alto. Eu irei te proteger quando estiver em apuros, tudo isso porque eu preciso salvar a minha própria pele. É egoísta, eu sei disso, e sei que você entende porque você sou eu.

Hanami ficou em silêncio, por mais bizarro que parecesse, ela o entendia. Estranhamente, possuía uma certa familiedariedade com ele.

Não pense que estou fazendo isso porque quero. Temos o mesmo pai, e ele é a razão disso tudo. E depois de tantos anos, não pense que irei deixar uma oportunidade como essa passar.

Sua feição se tornou neutra, é como se tivesse tomado as dores do desconhecido para si. Um laço de irmandade se criando a partir do nada, em meio a dois desconhecidos tão conhecidos entre si.

Ela suspirou, lamentando por isso.

─ Então... Quem é você, afinal? ─ Perguntou a Uchiha em um tom calmo e baixo. Ela sentiu, em seu peito, um aperto, parecia que o Desconhecido não gostava dessa pergunta.

Ele se tomou em um silêncio, parecia que muitas memórias tomavam conta da mente dele. Tudo em volta do tempo.

Um amargurado que não teve uma segunda chance, um ser que foi crucificado pela forma que reagi, e ninguém nunca o deveu as devidas desculpas. Era triste, Hanami tomou sua tristeza para si. Eu... Ele se calou, parecia doer para falar.

Hanami sentiu o vento baguncar seus cabelos rosados. Era como se ambos estivessem em sincronia, ela o entendia, por mais esquisito que parecesse.

Eu não existo mais.

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