Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝗳𝗶𝘃𝗲 : 𝗁𝖺𝗇𝖺𝗆𝗂 𝗏𝗌 𝗌𝗁𝗂𝗇𝗄𝗂

CINCO : HANAMI VS SHINKI

Já haviam se passado muitas lutas desde aquele momento, e Hanami sentia seu estômago embrulhar de ansiedade, afinal, iria lutar contra o filho do Kazekage. E, mesmo que todos os seus amigos tivessem a desejado as devidas sortes, ainda sim estava nervosa.

Ela se lembrou da luta de Sarada, e de como ela foi incrível ao fazer a luta durar três segundos. Ela era incrível em tudo o que fazia e, ontem mesmo, conseguiu conjurar um chidori perfeito com apenas algumas tentativas.

No túnel escuro, que logo se abriria para que pudesse entrar na arena, ela já escutava a voz de Rock Lee anunciando a luta, assim como os gritos animados das outras pessoas.

Ela, não só passaria no exame, como também venceria ele.

Suspirando ansiosa, a voz de Rock Lee ecoou mais uma vez. E foi impossível para ela não encarar sua mão direta, obviamente, coberta pela luva. Hanami se perguntava por quanto tempo iria precisar esconder isso.

Respirou fundo, afim de acalmar seu coração acelerado. Shinki era um oponente forte, sua irmã havia falado sobre ele em algum momento. Além disso, pode observar suas lutas ainda mais cedo.

As portas se abriram, e a plateia gritou. Do outro lado Hanami viu Shinki, da areia, se aproximar em meio a escuridão. Iniciando uma caminhada nervosa, ela chegou ao centro da arena, frente a frente com Shinki.

Ele é assustador, pensou. Sua capa feita de areia de ferro parecia ser como a areia de Gaara, Hanami não pode deixar de notar isso.

─ Abrindo a luta das semi-finais: Hanami, da Folha, contra Shinki, da Areia! ─ Era Lee, anunciando alto quando a plateia foi a loucura. Hanami só conseguia prestar atenção em como o garoto parecia calmo.

A mão de Rock Lee levantada contra o ar, só deixava a plateia ainda mais animada para que aquela luta começasse logo.

─ Comecem! ─ Então, sua mão se abaixou, e as pessoas gritaram de novo.

Hanami foi ligeira e sacar duas shurikens de sua bolsa, por outro lado, Shinki permaneceu imóvel.

─ Você é filha do Uchiha, não é? ─ Questionou, inexpressivo. Porém não obteve uma resposta.

Hanami correu, fazendo uma shuriken fazer curva com o auxílio de outra, para Shinki aquilo era óbvio; com uma mão negra de areia de ferro, Shinki rebateu a shuriken para longe. Perdendo a Uchiha do seu campo de visão, foi possível vê-la se aproximando por trás, formando outra mão gigante, ele a golpeou, entretanto foi em vão, visto que ela desviou.

Nada mal, pensou ele - Shinki que não estava nem um pouco preocupado com isso. Shinki a viu saltar, chutando sua areia, que o protegeu como um escudo, tão ligeira e resistente.

Como eu pensei, é igual ao Gaara. Ela mentalizou, deslizando para longe ao se pôr de pé novamente. Ela precisava arranjar um jeito de perfurar sua areia.

O rapaz permaneceu imóvel, e a plateia gritou quando ele mostrou suas habilidades.

Impressionante... Seu controle com a areia.

─ Você... De novo não! ─ A rosada soprou para a voz da sua mente, baixo. Havia um combinado, o Desconhecido não iria intervir no exame, porém, ele deixou bem claro que iria proteger a sua vida.

Mas eu não fiz nada! Ele soprou, rindo.

─ E nem precisa... está me desconcentrado. ─ Sussurrou. Sacando de dentro de sua bolsa duas kunais.

Magoou... Suspirou em tom cômico.

Ela correu em direção o garoto de novo, lançando ambas as kunais, com uma diferença de tempo entre elas. A primeira Shinki rebateu com sua enorme mão de areia de ferro, a segunda também, o que ele não imaginava é que existia alguns muitos papeis bombas na ponta da kunai.

Ele rebateu, sem problema, sua areia iria fazer o trabalho de lhe proteger da explosão. No mesmo instante em que seu punho de ferro rebateu a kunai, os muitos papéis bombas explodiram, formando uma cortina de fumaça ali.

Sua areia se juntando tudo em um único lado, a fim de amenizar o impacto da explosão. Ele permaneceu inexpressivo e de pé, aquilo já era esperado por Shinki, de certa forma.

─ Que previsível. ─ Ele soprou. Sua capa não existia mais, afinal, sua areia se tornou um anorme escudo pra protege-lo da explosão.

Sendo assim, Shinki estava com a guarda baixa.

Boa, garota. No mesmo instante em que Shinki suspirou monótono, o punho da pequena chocou-se em seu rosto. Ele arregalou os olhos e foi jogado para longe, porém se manteve de pé.

A plateia inteira gritou de emoção. Hanami, ofegante, e sacou mais uma kunai e ficou em defensiva, a espera do ataque do garoto, no entanto, sua reação foi uma surpresa para a menina.

De olhos arregalados em direção ao chão, era como se Shinki estivesse em negação por ter sido acertado por uma qualquer feito Hanami. Sua mão tocou a sua bochecha machucada, ele estava incrédulo. Sua capa se formou tão depressa, e o menino sentiu raiva.

Nada bom. Contou o Desconhecido.

─ É... Nada bom. ─ Ela concordou, de tom baixo para que apenas o Desconhecido escutasse.

Um arrepio correu por sua espinha, sentia a ira de Shinki daqui. Ele era assustador, mesmo sendo tão pequeno.

Um punho enorme se formou com sua areia, vindo em alta velocidade para a Uchiha do outro lado da arena. Em reflexo, conjurou uma parede de terra ao manusear vários simbolos de mão.

Com ambas as mãos no chão, ela se preparou para o impacto. Quando o punho enorme de areia de ferro se chocou com sua parede do estilo terra, a arena inteira tremeu. Ele está mesmo bravo!

Ela notou sua parede rachar inteira com o impacto, até se desmontar em pequenos pedaços de terra. A jovem deu alguns passos para trás. Podendo ver Shinki a encarar com uma face furiosa.

─ Você me irritou. ─ Ele gritou de volta e, controlando sua areia, ele lançou inúmeros projéteis em direção a garota. ─ Maldita Uchiha!

Ela correu, saltando e desviando do que pareciam ser kunais afiadas; algumas sendo impossíveis de desviar e cortando sua pele e, outra, tendo que usar sua kunai para rebate-las.

Depois de muitos cortes desferidos na Uchiha, sua areia se reuniu de novo para formar outro e enorme punho. Hanami foi rápida ao conjurar outra parede do estilo terra, amenizando o impacto de seu poderoso soco.

A garota se protegeu do que restou da parede, enquanto ouvia os baixos passos de Shinki se aproximando.

─ Agora que eu reparei, você se quer usou seu sharingan nesse exame. ─ Shinki mencionou, encarando o que restou da parede de terra onde a menina estava escondia -sendo grande o suficiente para esconder a figura de Hanami de joelhos no chão, cansada. ─ Porquê disso? Acha que está deixando o melhor pro final? ─ Ele parou, uma de suas mãos estando em sua cintura. ─ O que quer que esteja pensando, não vai funcionar.

Ela suspirou de cabeça baixa, sua face inexpressiva enquanto joelhos e mãos no chão. Sua rosto e corpo cortados pelas lâminas do rapaz da Areia.

Em alta velocidade, saiu de trás da parede quebrada. Envolvendo seu punho com chakra, como sua mãe a ensinou em seus treinamentos, ela o golpeou pela esquerda, porém a areia dele fez o devido trabalho de defende-lo. Inexperavelmente, sua areia obteve uma rachadura devido ao soco da menina.

─ Você não se cansa? ─ Ele perguntou, já cansado daquela luta.

Golpeando-o para longe com sua enorme mão, o corpo da jovem rosada se chocou contra a parede da arena. Ele olhou para a garota machucada, virando a sua figura em direção a ela; em alguns passos, ele se aproximou, e a enorme mão de ferro envolveu seu corpo dolorido no ar.

─ Quanta humilhação... ─ Soprou tranquilo, em direção a menina. Porém... ─ O que?

Uma substituição? Pensou Shinki, assim que seu corpo sumiu no ar feito fumaça, restando apenas uma pequena kunai com um explosivo em sua mão.

Quando explodiu, sua areia fez o devido trabalho.

Chidori! ─ E, saltando de trás da parede de terra, a verdadeira Hanami carregava seu chidori defeituoso em mãos.

A plateia veio a loucura.

Aquele enorme e instável chidori, correndo pelas costas de Shinki que não iria cair no mesmo truque de antes. Os raios perigosos pareciam consumir seu corpo, o cabelo rosado se arrepiando para cima, no mesmo instante em que o chidori se chocou com a areia de Shinki.

─ Eu disse que não ia funcionar! ─ O moreno sorriu vitorioso, juntando ambas as mãos para controlar sua areia negra, impedindo que o jutsu da garota atravessasse seu escudo.

Ela, sendo brigada a fechar os olhos devido a claridade do jutsu, sentiu seus pés escorregarem no concreto da areia. Essa não! Ela pensou, Shinki e sua areia de ferro eram muito mais fortes.

O aspirante a ninja deu um passo a frente, com muito esforço, empurrando a menina e seu chidori para trás. Depois mais um passo, e outro passo, era a força de Hanami contra a de Shinki.

Hanami cedendo pouco a pouco, seu corpo já dava sinais de que estava cansado, no entanto, parecia que seu chidori ainda estava de pé. Ela tentou empurrar a areia do menino que, por outro lado, a empurrou para trás de volta.

E nessa disputa de força, Shinki e sua areia venciam. Já estavam chegando no meio da arena, Hanami notou que antes estavam na parede, ele já havia a empurrado até o meio da construção.

Hanami, eu posso...

Cala boca! ─ Ela gritou para o Desconhecido. Parecendo ter colocado mais poder em seu chidori, Shinki cambaleou para trás, Hanami avançou alguns meros passos.

Sua face ensanguentada e cortada, seus olhos fechados devido a claridade do jutsu mal podiam notar que seu chidori estava derretendo a areia de Shinki aos pouco.

─ Eu vou vencer o exame... E vai ser pelo meu próprio esforço! ─ Gritou de volta, na tentativa de empurrar Shinki para longe, mas ele não iria ceder tão cedo.

Sua mão direita -a que sustentava o chidori- dando sinais de tremura, os raios queimavam a ponta de seus dedos, até queimarem sua luva por completo. O olho em sua mão, que agora se encontrava fechado, estava exposto, porém, por sorte, tanto seu chidori quanto a areia de Shinki bloqueavam a visão.

Os raios consumiam seu braço, e ela sentia cada vez mais o arder do queimar quando cambaleou mais alguns passos para trás.

─ Desista! ─ Gritou Shinki, do outro lado do escudo de areia negra. ─ Porque está se esforçando tanto?! ─ Perguntou, cansado ao sentir o suor escorrer pela testa.

─ Cala boca! ─ Novamente, ela gritou de volta.

Aqueles raios incontroláveis tomando uma proporção maior. A plateia estava mais preocupada do que entusiasmada; Rock Lee se perguntava se deveria ou não parar a luta enquanto olhava aquela disputa de força entre dois aspirantes a ninjas tão talentosos.

Faltava apenas alguns passos para Hanami chegar na parede novamente, já que, desde então, só passou a perder na disputa de força. Shinki empurrou mais um pouco, e Hanami perdeu mais alguns pés.

Sakura, preocupada, correu até a grade da arena, buscando entender se aquilo era justo ou não.

Perdendo mais alguns passos, Hanami já não tinha mais pra onde ir. Ela sentiu suas costas contra a parede, seria esmagada pela areia de Shinki.

Não.

Eu não vou perder.

Eu não vou perder! ─ E, usando a parede de apoio gastou o último resquício de força que lhe restou.

Seu chidori consumindo todo o seu braço, que agora possuía uma coloração negra pelo queimado, derretia a areia de Shinki, se tornando o absurdo nada. Era como se tivesse cavando um buraco na areia do rapaz, este que resistia a todo custo a pressão do chidori contra si.

Seu escudo sendo cada vez mais perfurado pelo punho reluzente da outra, Hanami sentiu a parede de concreto atrás de si quebrar -ela provavelmente quebrou alguns ossos nesse processo.

Até que, com uma parede de areia de espessura super fina, Shinki foi capaz de ver a sua mão manuseando o chidori. Ele arregalou os olhos, cada vez mais sentindo sua areia ir embora, e o chidori ficando cada vez mais próximo de si.

─ Eu... Não vou perder! ─ Repetiu-a, ensanguentada na face. O chão tremia, e ambos sentiam isso.

E, no mesmo instante em que seu punho rompeu totalmente o escudo de Shinki, o olho em sua mão se abriu, e houve uma enorme explosão.

Shinki foi arremessado para o outro lado da arena, enquanto Hanami sofreu com essa pressão. Outra cortina de fumaça se fez ali, e Sakura foi a primeira a pular dentro.

─ Chegou a hora. ─ Era um garotinho, sozinho em meio aquele vazio branco.

Seus cabelos eram negros e espetados, de vestes simples e escuras, pele branca e rosto infantil de olhos negros. Ele estava sentado no chão, brincando com os próprios dedos enquanto encarava a menina rosada a sua frente.

Ele tombou a cabeça para o lado, encarando a feição de surpresa da Uchiha a sua frente. Hanami, assustada, olhou para o próprio braço ao arregalar os olhos; estava perfeitamente bem.

─ Espera! A minha luta contra Shinki... ─ Ela alegou, lutar contra Shinki era a última coisa que Hanami e lembrava. ─ Eu morri? ─ Ela perguntou, encarando o garotinho.

O do cabelo e olho negros riu, ele era uma criança adorável.

─ Claro que não, bobinha! ─ Retrucou o desconhecido em riso. ─ Eu não deixaria isso.

Espera... A Uchiha paralisou por uns instantes, se isso for o que parece, aquele pequeno menininho a sua frente era o Desconhecido. Ele era o dono daquela voz assustadora?

─ Espera... Desconhecido? ─ Ela perguntou confusa, notando sua face inocente se tornar um sorriso travesso. ─ E onde estamos?

─ Aqui é a nossa alma. ─ Ele falou, sentado de frente para a Uchiha.

Era um lugar aconchegante e quente, uma sensação de familiedariedade e amor, um vazio branco sem fim e iluminado. Hanami olhou ao redor, e o lado oposto no qual olhava era totalmente o contrário daquilo.

─ E o que é aquilo? ─ Questionou a garota, para o lado oposto de onde olhava inicialmente.

Era um lugar escuro e vazio, e trazia consigo uma sensação de medo, terror e ódio. Era desconfortável apenas de olhar.

─ É o que irá se tornar. ─ Soprou entristecido.  ─ Pessoas boas são corrompidas pela maldade dos outros, e não há nada o que fazer sobre isso. ─ O rapazinho ditou. Entristecido.

Hanami sentia que eram como se fosse melhores amigos a muito tempo, uma estranheza em sua voz mas, ao mesmo tempo, parecia o conhecer de muitos anos.

E, olhando para aquele vazio escuro e coberto de terror, Hanami viu o próprio ódio a seu pai refletindo ali. Suas orbes esverdeadas pareciam saber todas verdade por de trás daquilo.

─ De onde eu venho, pessoas puras são raras. ─ O garotinho continuou, agora encarando a própria palma da mão em seu colo, notando que a Uchiha ainda encarava o vazio escuro. ─ O mundo é mau, e ele faz pessoas más... A guerra não quer mais guerreiros, ela quer mais corpos. ─ Ele contou, e Hanami não pode deixar de concordar com aquilo.

A menina se lembrou de todas as histórias que sua mãe contou sobre a guerra, e de como muitas pessoas morreram para que a paz fosse, finalmente, instaurada.

─ Pessoas boas precisam se corromper para trazer a paz, e se isso não acontecer a guerra irá sempre continuar. ─ Ele pausou. ─ Pode haver tempos bons, mas há de ter tempos ruins em algum momento novamente. A ilusão da bondade te cega por dentro, e você pensa que tudo está bem. ─ O garoto revelou, se ponto de pé.

O menino dos olhos negros captou os olhos verdes da menina em si, quando estendeu sua mão para ela poder se levantar.

─ Se você não sacrificar algo, não será capaz de mudar nada. ─ O Desconhecido parecia muito sábio para um garoto com a sua idade. ─ Eu espero, Hanami, que com você as coisas sejam diferentes. ─ Hanami, ficando de pé com o auxílio da mão do menininho, não era capaz de dizer nada diante de suas belas palavras.

O menino sorriu de novo, seus olhinhos se fechando. O aperto quente de sua mão era reconfortante.

─ Esta tudo bem agora. ─ Ele assentiu em um sorriso, abrindo seus olhos em direção a menina.

─ Espera! ─ A Uchiha rosada se lembrou. ─ O que vão fazer se souberem de você? ─ Questionou, mencionando sobre o olho em sua palma direita.

O garotinho largou sua mão, e encarou o chão por breves momentos antes de voltar a olha-la.

─ O necessário. ─ Assentiu ele. ─ Afinal, é a sua mãe. Ela sempre vai estar do seu lado, não importa o que aconteça. ─ Ele garantiu, um sentimento de veracidade crescendo em seu coração tão de repente.

Ela, confusa, não sabia o que dizer diante daquilo.

Ele deu as costas, e seus passos eram calmos em direção ao lado escuro de sua alma. Ele parecia não sentir medo, afinal, estava perfeitamente bem enquanto aquele sentimento de medo e terror o consumia, a medida que ficava cada vez mais escuro.

A menina encarou suas costas, um garoto tão jovem, mas que já parecia ter passado por muita coisa. De vestimentas simples e pés descalços, parecia ter tido uma realidade totalmente diferente de Hanami.

─ Calma aí! ─ A Uchiha o chamou, erguendo o seu braço. O rapaz parou no mesmo instante, e a olhou atravez dos ombros. ─ O seu nome... Eu não sei o seu nome! ─ Afirmou, com sua enorme curiosidade.

O menino sorriu travesso atravez do ombro.

─ Yori! ─ Respondeu num sorriso, antes de voltar a caminhar para a escuridão.

Yori... Eu sei o seu nome. Pensou, encarando as costas do menino Yori, se tornando cada vez mais impossível de vê-lo da escuridão de sua alma corrompida.

O que um dia foi puro, se tornou maligno e horripilante. Incapaz de perdoar os erros de quem o fez assim, um dia.

A menina cambaleou, ainda haviam muitas perguntas sem respostas para ela. Era precisava obter mais conhecimento.

─ Ei, espera! ─ Hanami correu em direção ao menino na escuridão, porém o chão tremeu, parecia que, onde quer que estivessem, estava colapsando. ─ Eu ainda tenho perguntas! ─ Gritou, para Yori que estava em uma distância considerável.

Uma rachadura se vez no chão, e a Uchiha teve que parar de correr imediatamente para não cair no vazio. Ambos separados, Yori em vossa escuridão dolorida, e Hanami na luz do conforto, com uma enorme rachadura seprando ambos os pequenos.

Yori estivera de costas, a escuridão o consumia enquanto Hanami encarava as suas costas. Ela havia questões, e ele sabia disso porque eram a mesma pessoa.

─ Eu preciso saber porque tudo isso está acontecendo justo comigo! ─ Ela gritou, do outro lado da rachadura enquanto Yori lhe dava as costas.

Ele respirou fundo, no entanto, era incapaz de olha-la.

O moreno permaneceu em silêncio por um tempo, haviam coisas que Hanami não precisava saber ainda; tinham coisas que ela precisava amadurecer para poder entender, afinal, era só uma criança.

─ O seu futuro é diferente dos outros. ─ Yori revelou, num sorriso que era incapaz para Hanami ver. ─ Você não vai gostar do que vai vir pela frente, porém já estava escrito desde o início dos tempos... Vocês dois...

O chão tremeu, parecia que todo aquele lugar estava se despedaçando; a rachadura se tornou maior, e a garota precisou cambalear alguns passos para trás a fim de não cair no vazio.

Encarando o nada da rachadura, ela voltou a encarar as costas de Yori após um tempo.

─ Sa-ra-da. ─ Sarada! Sua irmã, ela memozirou o rosto de sua gêmea quando Yori silabou seu nome. ─ Ela é o seu sol, não é? ─ Yori continuou. Hanami foi capaz de ver mais e mais rachaduras naquele local. ─ Sem o sol e a lua, o eclipse não existe.

E, arregalando os olhos, Hanami sentiu a rachadura chegar em seus pés. Ela caiu na rachadura e gritou, o vazio era quente; esticando umas das mãos, Yori a alcançou.

Ele estava sério, segurando Hanami na beira da rachadura, esta que estava em completo desespero. Olhando vez ou outra para aquele vazio, notou ser como os olhos de Yori, vazios e sem vida.

Ele estivera inexpressivo, segurando seu braço enquanto ela balançava de um lado ao outro na rachadura.

─ Um dia, você vai precisar do sol e da lua para existir, Hanami. ─ Yori contou sério, sua face sem qualquer expressão aparente. Parecia que ele já havia visto esse olhar de desespero em muitas outras pessoas.

Então, ele a soltou, e seu grito de desespero ecoou de dentro da sua alma. Encarando, lá de baixo e sendo abraçada pelo vazio, a face inexpressiva de Yori a olhando lá de cima.

Hanami acordou.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro