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QUINZE : VERDADEIRA FACE

Garotas podem fazer tudo.

Absolutamente tudo.

Sakura sempre ensinou suas filhas que, embora a sociedade fosse dominada marjoritariamente por homens, mulheres fortes eram capazes de se destacar nesse meio. Como a própria Sakura Uchiha, que é um pilar de Konoha e a kunoichi mais forte de sua geração, ambas as meninas nunca tiveram dúvidas da força da mãe -não só física, mas mental também.

Sakura ensinou suas filhas que nunca precisariam de um garoto para ser quem são. Que nunca deveriam se resumir a um homem e, acima de tudo, nunca se deve amar demais um homem.

Ela, infelizmente, não conseguiu escapar da última maldição.

Além disso, não importasse quantas garotas gostassem de Sasuke, Sakura nunca perdeu amigas por causa disso.

A cor lilás tomou conta das unhas de Sumire, sentada sobre a cama grande do quarto da amiga, Chocho Akimichi, que agora penteava os cabelos de Sarada enquanto trocava palavras bobas com as amigas. Para Hanami, se encontrar com as amigas com certeza era uma das melhores partes do seu dia.

O esmalte lilás casou bem com Sumire, e a arroxeada notou o quão experiente Hanami parecia ser ao pintar a sua unha. Concentrada o suficiente para a cor roxa refletir em seus olhos, Hanami dividia espaço na cama de Chocho com a Kekei.

ᅳ Eu gosto dessa cor. ᅳ Sumire começou, sua voz saindo baixa para não interromper  conversa de Sarada e Chocho.

Enquanto a de óculos estivera sentada no banco da penteadeira de Chocho, a Akimichi penteava seu cabelo negro e liso com uma escova macia, deslizando sobre seus fios brilhantes e sedosos enquanto conversavam.

ᅳ Combina com seu cabelo. ᅳ Hanami comentou, dando um leve sorriso para a garota a sua frente, sem parar de pintar suas unhas.

A das madeixas roxas sorriu tímida, observando os próprios fios por um breve tempo antes de se dirigir até a outra dupla de amigas na penteadeira.

ᅳ Ah, sabe... Eu só acho que não existe um cara ideal pra mim. ᅳ Começou Chocho, gesticulando com a escova de cabelo em mãos. ᅳ Quer dizer, olhe para mim...

Sarada juntou ambas as sobrancelhas antes de encarar a Akimichi através dos ombros.

ᅳ Você não estava apaixonada pelo Kawaki? ᅳ Sarada questionou, não fazia muito tempo que Chocho comentou isso com as amigas.

A de pele bronzeada bufou, rolando os olhos para trás.

ᅳ É, pois é. Mas daí eu encarei ele por muito tempo e percebi que ele tem um olho maior que o outro. ᅳ Revelou a ruiva indiferente, dando de ombros e voltando a escovar os cabelos da Uchiha.

ᅳ Chocho, todo mundo tem assimetria... ᅳ Dessa vez foi Sumire, contendo o riso ao estreitar os ombros, escutando uma breve risada escapar os lábios da amiga rosada.

Chocho resmungou sobre.

ᅳ Eu não tenho, querida. Eu sou perfeita! ᅳ Lançando uma piscadela para as amigas, Chocho as fez gargalhar.

Quando Chocho e Sarada voltaram a conversar, Sumire levou seus olhos até a amiga ao seu lado. Ela notou que não faltaria muito até que suas unhas estivesse finalmente todas pintadas de lilás.

ᅳ E você, Hana? ᅳ Questionou Kekei, trazendo os olhos verdes da menina pra si por um breve instante, antes dela os abaixar novamente.

ᅳ O que tem eu? ᅳ A Uchiha perguntou, finalizando mais uma das unhas da colega.

Sumire sorriu, tombando a cabeça para o lado antes de soltar:

ᅳ Você também gosta do Boruto?

Hanami congelou.

Borrando o esmalte lilás nos dedos de Sumire, Hanami estremeceu com sua pergunta. Era uma pergunta comum vindo de um grupo de melhores amigas -até porque conversavam sobre absolutamente tudo-, no entanto, o "também" lhe deixou encucada.

De sobrancelhas juntas e baixas, Hanami levou seus olhar trêmulos até se encontrar com a do cabelo roxo. Observando Sarada e Chocho estarem ocupadas demais na própria conversa para se quer escutarem o que as outras duas falavam.

ᅳ "Também"? ᅳ Hanami questionou, incerta se deveria ou não se abrir com sua amiga.

Sumire obteve para si bochechas rosadas e quentes, quando notou a Uchiha limpar o borrado do esmalte de suas unhas com o algodão. Kekei estremeceu os ombros, rolando o olhar tímido de um lado ao outro.

ᅳ Ah, sabe... Eu gosto bastante dele.

Era como se Hanami pudesse ouvir o próprio coração se quebrando.

Escutando aquelas palavras doces e verdadeiras escaparem dos lábios da amiga, Hanami estremeceu no lugar de novo.

ᅳ Sabe, ele é fofo... E eu gosto do jeito que ele é determinado e alegre. Ele me faz querer ser uma pessoa boa. ᅳ Sumire tinha a imagem do loiro em sua mente.

Em pedaços pequenos e estilhaçados, Hanami sentiu um aperto dolorido em seu peito. Escutando os verdadeiros sentimentos de Sumire em relação a garoto que ela também gostava, a Uchiha se sentiu pequena e impotente.

ᅳ Acho que vou me declarar para ele... ᅳ Essa última frase de Sumire foi o suficiente para não restar mais nada no peito de Hanami.

Ela se sentiu minúscula e insignificante, afinal, Sumire possuía coragem o suficiente para revelar seus sentimentos a Boruto, coisa que Hanami não tinha. Uma profunda tristeza tomou conta de Hanami, e ela não via mais sentido em estar ali, com as amigas se divertindo.

Se lembrou de quando se sentia aliviada por nenhuma de suas amigas gostarem de Boruto. Hanami também não queria perder uma amizade por causa de um garoto. Os olhos verdes eram arregalados e trêmulos, parando o que estava fazendo devido ao choque.

Chocho e Sarada provavelmente estavam mais ocupadas nos próprios assuntos para sequer escutar o que as outras duas estavam falando.

Em um suspiro trêmulo, Hanami piscou devagar.

ᅳ Mas então, você gosta dele também? ᅳ Sumire questionou, tombando a cabeça para para lado pelo silêncio repentino da rosada.

Kekei se perguntou o que se passava em sua mente.

Hanami ficou em silêncio, engolindo seco pelo o que iria dizer em seguida.

Ela se arrependeria disso.

ᅳ Não, não gosto.

Mentirosa.

Sumire sorriu aliviada.

ᅳ Ah, que alívio! ᅳ A arroxeada soprou, fechando os olhos ao sorrir de bochechas quentes. ᅳ Achei que teriamos que parar de ser amigas.

E era exatamente isso que Hanami temia: parar de falar com sua amiga por causa de um garoto qualquer.

A vida não se resume só a isso, Hanami sabia, mas ela era incapaz de parar de gostar de Boruto do dia para a noite.

ᅳ O que você acha? Acha que eu devo chama-lo para sair? ᅳ Questionando, Sumire notou Hanami voltar a pintar suas unhas. ᅳ Ou será que eu escrevo uma carta?

Não importava mais, a voz de Sumire se tornou estridente e irritante para os ouvidos de Hanami.

ᅳ Ah! Eu vi ele e Kawaki comprando flores hoje cedo. ᅳ Se lembrando de ter passado na floricultura Yamanaka, Sumie comentou. ᅳ Será que são pra mim? ᅳ Em riso, ela compartilhou essa informação com a colega a sua frente, que sequer possuía uma expressão expressão sua face.

ᅳ Eu não sei. ᅳ Soprou Hanami indiferente.

Não são para você, garota tonta. Com raiva, ela pensou, se lembrando que Hinata comentou sobre Boruto obrigar Kawaki a comprar flores novas para o vaso de Himawari.

Agora não importava mais, os sentimentos de Hanami em relação a Sumire se resumiam a inveja.

Kuwon adorava dangos... Quer dizer, quem não gosta de dangos?

Ele pensou que, provavelmente outra hora, iria presentear Sarada com alguns doces.

Seus pés descalços andavam sobre a grama que rodeava toda a Vila da Folha, indo em direção ao esconderijo na floresta onde vivia com seus pais. Ele sabia que, devido ao objetivos dos Esquecidos, viver longe da sociedade era uma das coisas obrigadas a se fazer -isso porque não podia colocar a segurança de sua mãe em perigo.

Kuwon sabia que tudo o que seu pai o fez passar era por um bem maior. Afinal, como Misora, sua mãe, preveu a muito tempo atrás, Yori iria renascer na filha mais velha de Sasuke Uchiha -Misora Nowanase preveu isso antes mesmo de Sasuke se casar com Sakura, durante a Quarta Grande Guerra Ninja.

Recordou de quando se infiltrou na folha, seus pais fazendo de tudo para que ele fosse colocado no mesmo time de Hanami -desde pagamentos caros a falsificações de documentos. Sua missão era observar Hanami, entender seus passos e vigiar Yori, sempre mantendo Shugen informado.

Kuwon também sabia da importância de esconder sua própria identidade.

O esbranquiçado se lembrou das palavras de seu pai dias atrás, enquanto seus pés eram calmos sobre a grama local. Ele sentiu o gosto doce do dango se espalhar por sua boca, trazendo consigo uma sacola cheia de doces que daria para sua mãe assim que chegasse em casa -e, quando chegasse, Kuwon provavelmente a perguntaria sobre o poder de prever o futuro que os Nowanase carregavam no sangue.

Seus olhos eram cobertos por uma venda branca bordada em detalhes dourados, ele odiava o fato de ter que usa-la. Fingir ser uma pessoa que não era com certeza era o que mais doía para Kuwon.

Fingir ser cego era algo que ele odiava e muito.

E pensar que Kuwon não podia ser ele mesmo com Sarada ou com os amigos.

Quer dizer, Kuwon não tem amigos. Laços amorosos só servem para prejudicar a racionalidade do ser humano, emoções só servem para atrapalhar; ele pragejou, se lembrando de todas as vezes que tentou afastar o sentimento de Sarada de seu coração.

Ele simplesmente não conseguia.

Ou melhor, não podia.

Recordou-se da imagem bela de Sarada sorrindo para si.

Seus olhos se estreitaram por debaixo da venda branca, e as duas fitas -que, outrora, faziam um nó atrás de sua cabeça- voaram com a brisa que o atingiu. Kuwon comeu o último pedaço do dango, jogando o palito para qualquer lugar daquela floresta quando apertou a sacola em seus dedos.

O garoto de quinze anos parou no mesmo instante quando sentiu a presença dele.

Atrás de si, pousando ambas as mãos em sua cintura quando vento bagunçou seus cabelos ruivos e desgrenhados. Kuwon tombou a cabeça para o lado ao rolar os olhos para trás da cabeça.

ᅳ Você gosta mesmo de apanhar, não é? ᅳ Kuwon perguntou, sentindo o olhar de Code queimar em suas costas cobertas pela blusa esbranquiçada.

Code que, por outro lado, não se sentia intimidado pela figura de Kuwon até o momento. O ruivo se lembrou do último encontro, pensando que, provavelmente, ainda precisva de mais alguns dias até se curar dos ferimentos que Kuwon o deu.

O do cabelo branco suspirou pesado, ainda com seu jeito relaxado e debochado. Kuwon caminhou até próximo de uma das árvores, onde se abaixou para colocar a sacola de doces delicadamente.

ᅳ O que você quer, heim? ᅳ Kuwon questionou, se ponde pé novamente ao encara-lo através da venda. ᅳ A surra que te dei não foi o suficiente?

Code rangeu os dentes.

ᅳ Seu desgraçado... ᅳ O ruivo resmungou baixo, pensando como Kuwon conseguia se comportar como um simples genin da Folha. ᅳ Eu simplesmente não entendo...

O do cabelo branco ajeitou a postura, virando-se frente a frente com Code do outro lado da trilha fechada. Observou sua postura curvada, seu ombro torcido e olhos verdes estreitos. Code estava com raiva, muita raiva.

Kuwon sorriu de lado.

ᅳ Não entendo o que Enten viu em você. ᅳ Code revelou, seu ódio crescendo cada vez mais conforme olhava para o rapaz a sua frente, confiante e debochado.

Enten Ōtsutsuki, pensou Kuwon.

ᅳ Enten é um covarde. ᅳ Soprou Kuwon indiferente, notando o desconforto reinar ainda mais em Code.

ᅳ O que? Como ousa falar isso sobre Enten?! ᅳ Irritado, Code deu um passo a frente. ᅳ Você não sabe de quem está falando!

Kuwon suspirou, o vento atingiu seus cabelos sedosos e brancos.

ᅳ Enten Ōtsutsuki, um ser tão poderoso capaz de reescrever a história de todos os universos existentes. Dizem que é graças a ele que o tempo só corre para frente... ᅳ Kuwon revelou, fazendo o ruivo soltar um resmungo surpreso. Code se perguntou como Kuwon sabia disso. ᅳ Enten quer criar um universo onde Yori não existe, e Jigen deseja roubar a Ampulheta do Tempo de Enten para reescrever a história. ᅳ Soprou Kuwon, sereno conforme o vento mexia com suas madeixas brilhantes.

Code resmungou para si mesmo, surpreso pelo outro saber tanto sobre isso. Ele se questionou de onde vinha tanto conhecimento; Kuwon olhou para a sacola não muito longe de si, se certificando que os doces ainda estavam ali.

ᅳ Como sabe disso tudo? ᅳ O ruivo perguntou, após um tempo em silêncio processando todas aquelas informações.

Kuwon tombou a cabeça para o lado antes de sorrir.

ᅳ Acontece que eu tenho uma inteligência que você nem em sonhos consiguria alcançar. ᅳ Soprou debochado, pousando uma das mãos na cintura magra.

Code cerrou os punhos ao correr em direção ao mais novo. Sua mão se transformou em uma enorme a afiada lâmina capaz de fatiar qualquer coisa, inclusive a cabeça de Kuwon, que foi preciso se abaixar para desviar do ataque do ruivo.

O de venda rolou para o lado, esticando sua mão quando surgiu do chão três estacas de terra, afiadas como lâminas de facas, na direção de Code, que foi preciso correr para desviar. Kuwon correu, subindo em uma das enormes estacas a fim de salta-la; ele ficará sem apoio na descida! Pensou o ruivo, pronto para ataca-lo mais uma vez.

Afinal, ele atacaria Kuwon quantas vezes fosse preciso.

Quando Kuwon saltou da ponta da estaca de terra, Code se preparou para golpea-lo ainda no ar com sua mão afiada, porém, foi surpreendido quando Kuwon se abaixou de novo, ambas as pernas abertas contra o chão para desviar da investida do ruivo. Code resmungou novamente.

Com seus olhos verdes e brilhantes, Code o viu rodopiar no chão. Utilizando ambas as mãos como apoio no chão, Kuwon esticou sua perna o suficiente para acertar o queixo de Code com um chute, que cambaleou para trás.

Kuwon não perdeu tempo em sacar duas shurikens, lançando ambas na direção do ruivo irritado -utilizando uma para que a outra fizesse uma curva. Aquilo não era nada para Code, que desviou apenas se lançando para o lado, no entanto, foi quase impossível para ele prever a motivação do esbranquiçado, que já estava a sua frente.

Code jurou ver um brilho avermelhado por debaixo de sua venda branca.

De punho cerrado, Kuwon estivera pronto para golpea-lo quando Code simplesmente sumiu. Kuwon parou no mesmo instante, cambaleando ao rolar pelo chão.

Sua venda se soltou se seu rosto, escorregando por sua face bonita até cair no chão. Kuwon, entratanto, permaneceu fitando o chão quando Code apareceu longe de si.

Graças as Marcas de Garra de Code, ele foi capaz de desviar do ataque do mais novo.

Ofegante, o ruivo se perguntou o que um cara como Kuwon estava fazendo sendo genin da Folha. Quer dizer, Kuwon está muitos e muitos passos a frente dos genin, talvez se igualando a um jounin de elite.

O do karma branco suspirou cansado, observando o outro e levantar cabisbaixo, sequer capaz de mostrar seus olhos para o inimigo a sua frente. Entretanto, desde o início, Kuwon se mostrou confiante e calmo.

Code pensou o que ele precisava fazer para conseguir acabar com Kuwon de vez.

Mas então, ela apareceu, a garota capaz de fazer o coração de Code palpitar.

ᅳ Ada... ᅳ O ruivo resmungou, seus olhos trêmulos indo em direção a azulado ao seu lado, esta que estava mais preocupada em observar o menor poucos metros da dupla. ᅳ O que faz aqui? ᅳ Code perguntou, de bochechas vermelhas.

ᅳ Code... Vim ver se você está fazendo alguma besteira. ᅳ Ainda com seus olhos apaixonantes em Kuwon, Ada respondeu Code. De roupas bonitas e caras, Ada pousou uma das mãos em sua cintura fina.

Ada era muito bonita, e não havia ninguém capaz de dizer o contrário.

ᅳ Pelo visto eu estava certa. ᅳ Soprou Ada, num resmungo.

ᅳ Esse cara... Ele me tira do sério! ᅳ Code revelou, levando suas orbes até o garoto a sua frente, que permaneceu imóvel de cabeça baixa. ᅳ Ele e os Esquecidos só irão atrapalhar os planos da Kara.

ᅳ Os Esquecidos, é? ᅳ Ada questionou num sorriso, fazia um tempo que não escutava o nome dessa organização. ᅳ Eles tem uma Nowanase, sabia disso? ᅳ A do cabelo longo, azul e brilhoso questionou.

Misora Nowanase, mãe de Kuwon.

Misora também é uma das últimas sobreviventes do clã Nowanase, aqueles que são capazes de prever o futuro.

ᅳ É mesmo? ᅳ Code questionou, se perguntando sobre o massacre do clã anos atrás.

ᅳ Pois é. Quem sabe ela seja mais fácil de capturar do que a vadia do Kazekage. ᅳ Ada indagou, lançando um breve olhar para o companheiro ao lado.

A azulada mentalizou o momento de quando tentaram capturar Asuna, esposa do Kazekage, e de quando tudo deu errado.

Os Nowanase são uma peça crucial para os planos da Kara.

Kuwon suspirou pesado, não havia muito o que ele fazer sobre isso.

Code deu um passo a frente, mas foi impedido pela mão de Ada em seu ombro.

ᅳ Espera, Code! ᅳ Ela chamou-o, sua voz saindo alta perante o som da floresta. ᅳ Truques baratos não vão funcionar com ele...

Code resmungou sobre, tombando a cabeça para lado.

ᅳ Do que tá falando, Ada? ᅳ O portador do karma branco perguntou.

Ada levou suas orbes azuis e infinitas até o garoto poucos metros da dupla. Kuwon ainda estava parado, seus olhos fitando sua venda branca caída no chão proximo de seus pés, se negando mostrar seus olhos para os inimigos.  A brisa quente bateu contra sua figura, bagunçado suas roupas e cabelo brancos.

ᅳ Estou falando do sangue dele. ᅳ A garota começou baixo, próximo ao ouvido do rapaz. ᅳ Esse carinha não é "qualquer um".

De sobrancelhas juntas, o mais alto lançou um olhar confuso para o esbranquiçado.

ᅳ Você não notou, Code? Sua afinidade com o estilo terra é incrível, ele nem ao menos precisa de sinais de mão para utilizar o estilo terra, sem contar no seu taijutsu magnifico e sem aberturas... ᅳ Ada começou novamente, sequer sendo capaz de retirar seus olhos da figura de Kuwon a frente. ᅳ Isso é graças ao DNA Nowanase que ele carrega consigo, sem contar que, naturalmente, ele é imune e qualquer onipotencia... Isso significa também que ele é imune ao meu shinjutsu.

Code se lembrou: graças a influência de Enten Ōtsutsuki, os Nowanase possuiem a habilidade de prever o futuro -embora Enten tenha arrancados seus olhos pelo preço de sua habilidade- e são umines a qualquer shinjutsu que mude o rumo do tempo ou da história.

Ada se recordou da vez que Amado contou sobre a possível história do surgimento dos Nowanase, quando Enten se envolveu com uma mortal, criando assim a mestiçagem entre Ōtsutsuki e serem humanos.

ᅳ E, por outro lado, ele possui o DNA de seu pai, Shugen Uchiha. ᅳ Adicionando, Ada fez Code estremecer os ombros.

Será por isso que eu fui incapaz de acerta-lo? Code questionou a possibilidade de um sharingan, observando os cabelos de Kuwon voarem com a brisa.

ᅳ Ele tem um sharingan? ᅳ Questionou o ruivo de tom baixo e olhos verdes estreitos.

Sentindo o vento quente sobre seus cabelos, Kuwon cerrou os punhos cobertos pelas faixas brancas. Lentamente sua cabeça se levantando para a dupla a sua frente, olhos vermelhos e brilhantes tomaram conta das vistas de Code.

ᅳ Não é qualquer sharingan, Code... ᅳ Soprou Ada, observando um ser perfeito, filho de dois clãs poderosos e extintos.

Olhos cor de sangue repletos de ódio e de rancor, foram contrastados por um sorriso debochado em sua face. Kuwon tombou a cabeça para o lado quando uma breve risada escapou de seus lábios, estreitando seus olhos brilhantes.

Code estremeceu, se perguntando como Kuwon conseguiu aqueles olhos especiais.

ᅳ São Mangekyō Sharingan. ᅳ Ada terminou sua frase num sorriso.

Kuwon carregava consigo o ódio pela extinção de dois grandes clãs.

. . . ♥︎ ?! notas da autora:

Tá liberado começar a desconfiar do Kuwon!

Além disso, gostaria de ler as teorias de vocês a respeito dele XD

E para uma melhor visualização, eu preparei esse aesthetic do Kuwon 🫶

(para melhor visualização do
mangekiyō sharingan dele)

Eu te entendo, Sarada... Eu te entendo.

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