Chร o cรกc bแบกn! Vรฌ nhiแปu lรฝ do tแปซ nay Truyen2U chรญnh thแปฉc ฤ‘แป•i tรชn lร  Truyen247.Pro. Mong cรกc bแบกn tiแบฟp tแปฅc แปงng hแป™ truy cแบญp tรชn miแปn mแป›i nร y nhรฉ! Mรฃi yรชu... โ™ฅ

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๐—ก๐—ข๐—ง๐—” ๐——๐—˜ ๐—˜๐—ซ๐—ง๐—ฅ๐—˜๐— ๐—” ๐—œ๐— ๐—ฃ๐—ข๐—ฅ๐—ง๐—”๐—ก๐—–๐—œ๐—”: O conteรบdo a seguir contรฉm cenas envolvendo menรงรตes a sexo e atos libidinosos.

















โ”โ” Segunda parte da Grand Line, Novo Mundo ; Algum lugar do mar.
แ˜กTrafalgar Law, Cirurgiรฃo da Morte. โชO ponto de vista deleโซ

Apรณs tudo o que aconteceu, eu apenas desejava descansar verdadeiramente a mente em uma longa noite de sono, sem ser interrompido pelos tropeรงos de Elisabette-ya pela casa de Kyros quando ela ia ao banheiro sozinha, ou pelos gritos de desespero que Nariz-ya emitia sempre que se assustava com a prรณpria sombra. Jรก havia almoรงado e logo irรญamos jantar, apรณs um dia inteiro de bebedeira e gritaria para celebrar a uniรฃo de sete tripulaรงรตes que agora navegariam sob a bandeira do Mugiwara-ya. Confesso que, embora nรฃo admita em voz alta, sinto um certo orgulho em vรช-lo conquistar sua prรณpria frota, devido ao seu jeito de ser e, claro, por sua dedicaรงรฃo em buscar o One Piece.

Vรช-lo agora, apรณs dois anos, รฉ simplesmente incrรญvel. Apesar de continuar sendo um imbecil impulsivo que nรฃo pensa antes de agir, estaria mentindo se dissesse que nรฃo o admiro. Afinal, Mugiwara-ya, antes mesmo de chegar ao Novo Mundo, enfrentou o Governo Mundial para salvar uma companheira e, semanas depois, desferiu um soco no rosto de um Dragรฃo Celestial para, no fim das contas, lutar na Guerra de Marineford na tentativa de salvar Punhos de Fogo.

Dizer que esse garoto รฉ fraco seria como afirmar que o sistema nรฃo possui falhas. Fico irritado com ele; ร s vezes tenho vontade de arrancar meus ouvidos e atirรก-los ao mar. No entanto, sei que ele nรฃo teria chegado atรฉ aqui sozinho e arrisco admitir que minhas outras opรงรตes para formar uma alianรงa nรฃo seriam capazes de derrubar Doflamingo como Mugiwara-ya fez.

O D. em seu nome pode ter alguma relaรงรฃo com isso? Pois se bem me lembro - sinceramente, nunca me esqueci - o clรฃ D. รฉ conhecido como "inimigo dos deuses", o que se relaciona com o fato de Doflamingo ser um Tenryubito, mesmo que renegado.

Sengoku me disse nรฃo saber o significado do D. ou o que ele representa sem a abreviaรงรฃo. Isso me deixou atรดnito, pois nรฃo sei o que Cora-san realmente queria comigo. As palavras daquele velho sobre nรฃo procurar razรฃo no amor de alguรฉm me deixaram tรฃo confuso que nรฃo consegui dizer mais nada a ele ou fazer as perguntas que desejava.

Sengoku era a รบnica pessoa que conhecia Cora-san; foi a รบnica testemunha ao meu lado do coraรงรฃo nobre e gentil que ele possuรญa - e eu nunca conseguirei retribuir tamanho favor que ele fez por mim ao me devolver ร  vida e ร  vontade de viver. Mesmo assim, ainda me pergunto: "Por que estou vivo?" "Pelo que estou vivendo?" Essas questรตes me fazem refletir e olhar para o vazio, levando-me ร  conclusรฃo de que nรฃo terei as respostas desejadas. A รบnica pessoa capaz de fornecรช-las jรก nรฃo estรก mais aqui.

Entretanto, cumpri meu verdadeiro objetivo desde que me tornei pirata: consegui derrotar Donquixote Doflamingo, libertar Dressrosa de suas garras e honrar a memรณria do homem que tanto lutou para me salvar - e fez isso em troca de sua prรณpria vida.

Cora-san, onde quer que vocรช esteja, poderia, de alguma forma, me dar um sinal? Responder claramente ร s minhas inรบmeras questรตes? Eu sรณ gostaria de saber se vocรช estรก satisfeito com a vida que estou levando; se finalmente poderรก descansar em paz agora que Doflamingo foi preso e levado para longe das pessoas, trancafiado em um local onde nรฃo poderรก mais machucar ninguรฉm - permanecendo lรก pelo resto da sua maldita vida, uma vida que nunca mereceu ser vivida com tanto conforto enquanto vocรช foi apenas soterrado na neve como um lixo qualquer - sem valor algum.

Tantas coisas tรชm acontecido nos รบltimos meses que eu nem tive tempo de processรก-las. Foram tantas merdas que, por muito tempo, nรฃo consegui ter uma รบnica noite tranquila de sono, passando a madrugada inteira revirando-me na cama ou andando em cรญrculos, refletindo sobre o que poderia dar errado ou nรฃo com meus planos. De uma forma ou de outra, esses planos acabaram saindo do controle quando me deixei ser enganado por Doflamingo. Por pura sorte - ou milagre, nรฃo sei -, nรฃo foi tudo por รกgua abaixo, embora quase tenha custado a vida de muitos.

Elisabette-ya รฉ o maior exemplo disso, pois ela quase morreu duas vezes tentando nรฃo apenas me salvar, mas tambรฉm a todos ali presentes. Ela foi salva por um triz, graรงas ao seu corpo extremamente resistente, que foi capaz de suportar um tiro no rosto e, sabe-se lรก quantos volts de descarga elรฉtrica produzidos pela sua foice, que quase a queimou de dentro para fora.

Eu nunca esperei que algo assim fosse acontecer, pelo menos nรฃo novamente. Sentia-me um lixo todas as vezes em que me encontrava em um estado vulnerรกvel, tendo que depender de outras pessoas para me defender, especialmente quando essa defesa vinha de alguรฉm que sequer queria, de fato, ter feito tudo o que fez por mim. Vรช-la apanhar tanto na minha frente apenas para garantir que eu nรฃo tivesse sequer um arranhรฃo foi o que me fez sentir um fracasso como homem. Seu rosto ensanguentado, os olhos vermelhos e a forรงa com que mordia os prรณprios lรกbios para conter o choro, tudo isso me destruiu, e eu sequer suporto a ideia de sua existรชncia.

Desde que a conheci, eu a detestava de todas as maneiras, seja por ser uma pirralha barulhenta que nรฃo ficava quieta ou calada por um รบnico segundo, pelo comportamento infantil que fazia minha paciรชncia se esgotar facilmente, pela voz fina e o sotaque chiado a cada palavra que terminava com um 'S', pelo jeito desengonรงado como ela andava com sapatos, ou pela forma como seus olhos ficavam encarando o nada enquanto ela batucava os dedos na amurada do navio. Sua risada escandalosa, os dentes quebrados, separados e tortos, as sardas que eu sรณ consegui notar ao checar o ferimento em seu olho - tudo nela me irritava.

O que mais me incomodava era que, mesmo eu fazendo tudo ao meu alcance para mantรช-la afastada e nรฃo me incomodar, ela continuava sendo gentil comigo.

Nรฃo que eu estivesse grato ou amolecido por isso, eu sรณ me sinto... estranho. Ela se tornou cuidadosa, atenciosa, e muitas vezes, enquanto eu ficava acordado de olho em Caesar e ela exercia sua funรงรฃo de sentinela, acabei me acostumando com sua presenรงa agitada e turbulenta em apenas um mรชs.

No fim, acho que me tornei mais empรกtico com ela por ela ter passado pelo mesmo que eu. Ter contraรญdo uma doenรงa que a corroรญa de dentro para fora e, ao mesmo tempo, precisar manter a cabeรงa erguida para que seus companheiros nรฃo notassem. Diferentemente de mim, Elisabette-ya se recusou a morrer. O desespero em seus olhos quando seu nariz sangrava e seu corpo parava de responder foram coisas que eu senti tantas vezes e aceitava como inevitรกveis. Ao contrรกrio de mim, ela sempre pontuava que nรฃo iria morrer, que nรฃo podia, que nรฃo queria.

Quando ela tentou segurar Doflamingo para me dar uma oportunidade de fugir, foi o que mais me irritou em relaรงรฃo a ela. Ela sabia que nรฃo conseguiria lutar contra ele, nรฃo naquele estado, tรฃo cansada e com o corpo desgastado tanto pela exaustรฃo quanto pela debilidade causada pela Febre das รrvores.

Mesmo assim, ela o fez, tentou segurรก-lo. E para quรช? Eu sequer tinha forรงas para me mexer, muito menos para fugir. Ela apenas sofreu em vรฃo, apanhou por nada, por um peso morto como eu era naquele momento, e tudo sรณ piorou. Quando ela finalmente cedeu e tentou me tirar de lรก ร  forรงa, recebeu um tiro no rosto. Em vez de tentar salvar a si mesma, pensou em mim. Em mim. Justo em mim, que jรก havia aceitado morrer e me entregado novamente ao que seria o meu fim, apenas para ver outra pessoa dando tudo de si para me manter vivo e sofrendo as consequรชncias por isso.

A forma como ela havia caรญdo, quase desfalecida sobre meu peito, com seu sangue jorrando em minha pele como uma cachoeira vermelha, e a maneira como me encarou, assustada, quando Doflamingo a chutou para longe de mim, com sua consciรชncia se esvaindo aos poucos, foi o que me fez refletir sobre tudo que nos envolvia.

Desde o dia em que a conheci, lembro-me de vรช-la naquele mesmo estado deplorรกvel. Agora, era como voltar ร quela noite, hรก dois anos, mas a diferenรงa era que desta vez ela ia morrer sem que eu pudesse fazer nada por ela, pois eu nรฃo tinha forรงas e seu coraรงรฃo estava longe o suficiente para reavivรก-la. Eu teria que lidar com o fato de aquela maldita garota ingรชnua morrer no meu peito por ter tentado me salvar, quando eu nรฃo pedi por isso, nรฃo aceitei suas condiรงรตes e sรณ estava lidando com suas perturbaรงรตes todos os dias.

Quando nos reencontramos em Punk Hazard, a primeira ideia que me ocorreu foi: "ร“timo, essa pirralha novamente". No entanto, ร  medida que o tempo se desenrolava e as noites se estendiam, encontrei-me sentado com ela em meu colo, enquanto suas lรกgrimas escorriam, carregadas de dor. Eu nรฃo sabia como acalmรก-la, a nรฃo ser segurando-a com firmeza, demonstrando que, apesar de nossas divergรชncias, eu ainda estaria ali por ela e para ela.

Elisabette-ya era uma alma que eu nรฃo conseguiria descrever, mesmo que tentasse ou desejasse. Sua essรชncia mudava a cada dia, a cada instante - incessantemente. Nรฃo a vejo como uma crianรงa e me recuso a rotulรก-la dessa forma; todavia, lidar com ela รฉ como interagir com uma crianรงa que descobre o mundo e aprende a cada nova experiรชncia - repleta de "primeiras vezes". A primeira vez vendo a neve danรงar suavemente do cรฉu, a primeira vez vestindo roupas de frio que abraรงam seu corpo delicado, a primeira vez cantando e brindando com seus companheiros em um momento de pura alegria, a primeira vez admirando a diversidade das flores que enfeitam o mundo ao seu redor, a primeira vez contemplando a vida com seus prรณprios olhos.

Sempre que penso nela, reflito sobre tudo o que poderia ter feito de diferente quando nos conhecemos. Fui um babaca ao julgรก-la apenas por ser uma adolescente brincando de ser pirata, quando eu tambรฉm fiz o mesmo aos 13 anos, ao realizar minhas primeiras tatuagens e formar minha tripulaรงรฃo que daria inรญcio aos Piratas de Copas.

Desejaria profundamente compreender o que se passa na mente dela, o que a torna tรฃo arisca e, ao mesmo tempo, tรฃo confiante em relaรงรฃo ร queles que lhe estendem a mรฃo, mesmo que seja com um mรญnimo de conforto. Mas, acima de tudo, almejo entender o que ela pensa a meu respeito - se hรก algum espaรงo ou lugar em sua cabecinha inquieta, que parece nรฃo descansar, assim como ela. Queria saber se sou alguรฉm em quem ela pode confiar, se sou alguรฉm que ela observa e acredita que pode ocupar na sua vida o mesmo papel que os companheiros dela desempenham.

E nem consigo explicar por que me ocupo com tais pensamentos, tรฃo fรบteis e tolos. Elisabette-ya รฉ tรฃo despreocupada quanto um passarinho; age de acordo com suas impulsรตes, sem pensar nas consequรชncias, e entรฃo ri alto, me bate, agarra meu braรงo e me balanรงa como se eu fosse feito de papel.

Suas mรฃos aparentam ser delicadas e suaves; no entanto, ao tocรก-las, percebo o quรฃo firmes e pesadas elas sรฃo - a aspereza e os calos que marcam seus dedos revelam histรณrias de lutas turbulentas. Elisabette-ya estรก sempre vestindo roupas provocantes e caminha com a graรงa de quem estรก em um desfile de moda - lembranรงas dos desfiles que costumava presenciar em Flevance durante minha infรขncia. Ela รฉ tรฃo feminina e frรกgil como uma flor delicada em um campo exuberante; ao mesmo tempo, possui uma forรงa bruta e uma ferocidade digna de um demรดnio sedento por sangue. Talvez seja exatamente esse contraste singular que me deixa perdido e hipnotizado diante dela.

E eu nรฃo consigo afastรก-la de meus pensamentos, por mais que tente e deseje ignorar sua presenรงa. A imagem dela permanece eternamente gravada em minha mente, como se a seguisse incessantemente, onde quer que eu vรก ou esteja. Suas risadas escandalosas, sua voz fina e potente, seu olhar sereno e tรฃo azul quanto o cรฉu ou o mar em um dia ensolarado - tudo nela invade meu ser, distraindo-me de qualquer outra preocupaรงรฃo.

Eu queria tรช-la enviado a Zou junto com os outros, ansiando para que ela estivesse segura, longe de qualquer dano que Doflamingo pudesse infligir. Contudo, por um impulso de egoรญsmo e uma possessividade quase doentia, desejei mantรช-la prรณxima a mim, nรฃo importando o que pudesse ocorrer. Eu apenas queria ter a certeza de que ela estaria ali, ao meu alcance; desejava ouvir sua risada contagiante ecoar apรณs alguma travessura do Mugiwara-ya ou das diversas bobagens que ela realiza, movida pela pura inocรชncia de explorar o desconhecido.

Em silรชncio, enquanto observo o cรฉu prestes a escurecer e dar inรญcio ร  noite, posso ouvir a algazarra provocada pelos Piratas do Barto Club e o restante da Grande Frota do Chapรฉu de Palha diminuindo gradualmente, ร  medida que cada um desce do navio para seguir seu prรณprio caminho. Esse cenรกrio se desenrola atรฉ o momento em que a lua se encontra cheia no cรฉu, restando apenas a tripulaรงรฃo de Bartolomeo e do Mugiwara-ya a bordo do Going Luffy-senpai.

Entretanto, ao percorrer com meu olhar toda a extensรฃo do convรฉs, percebi a ausรชncia de uma รบnica pessoa ou, para meu desespero que eu tentaria conter atรฉ explodir, de duas pessoas em especรญfico: Elisabette e Bellamy.

Minha expressรฃo se torna sombria ร  medida que me levanto e deixo o caneco de saquรช cair ao chรฃo, sentindo meu sangue ferver ao recordar as palavras dela sobre o que definia a relaรงรฃo entre os dois. "Amigo"? Somente se for amigo da onรงa. Aquele desgraรงado รฉ tudo, menos um amigo para ela. ร‰ evidente na maneira como ele a observa, assim como ela o contempla. Que tipo de amigo se coloca em cima de vocรช, prendendo-a ao chรฃo? Amigo, uma ova! Essa mentirosa ordinรกria pode enganar a todos, mas nรฃo a mim.

- Algum problema, Tral-kun? - escuto uma voz suave vinda de trรกs de mim e, ao me virar, deparo-me com a arqueรณloga dos Chapรฉus de Palha. - Parece frustrado. Aconteceu alguma coisa, huh?

- Nรฃo. Nรฃo aconteceu nada. - respondo no mesmo tom frio de costume, observando o sorriso ladino se formar nos lรกbios da mulher que caminhava atรฉ o meu lado.

- Esse rostinho azedo nรฃo tem nada a ver com uma bonequinha de porcelana que anda e fala como se nรฃo houvesse amanhรฃ, tem? - ela ri gentilmente enquanto cruza os braรงos.

- O que estรก insinuando, Nico-ya?

- Ara ara. Eu nรฃo estou insinuando nada. Mas, caso esteja procurando a Eli-chan, ela estรก nos fundos com o coleguinha dela.

- "Coleguinha"? O Bellamy? - tentei disfarรงar, mas era nรญtido o desconforto e a irritaรงรฃo no meu tom.

- Sim, ele mesmo. - ela pisca. - Estavam... conversando atรฉ agora hรก pouco.

- Conversando, sei.

- Algum problema?

- Nรฃo, nenhum.

- Oh, entendo. Tudo bem, entรฃo, Tral-kun. - Nico-ya acena e entรฃo me dรก as costas enquanto sai andando. โ€ Vou ajudar os rapazes com o jantar. Eles nรฃo parecem muito bons na cozinha. Atรฉ logo.

As palavras de Nico Robin, indicando que Elisabette-ya estava sozinha nos fundos do convรฉs com Bellamy, foram suficientes para fazer meu sangue ferver nas veias. Quase pude sentir fumaรงa saindo de meus ouvidos, tamanha era a raiva que pulsava em meu peito. Meu coraรงรฃo comeรงou a bombear com tal intensidade que eu quase conseguia sentir meus vasos sanguรญneos aquecendo-se, saturados pelo รณdio que se acumulava em cada fibra do meu ser.

Meus punhos se cerraram com tanta forรงa ao lado do meu corpo que os nรณs dos meus dedos tornaram-se brancos pela falta de circulaรงรฃo. Respirei fundo e, como se estivesse prestes a eliminar cinquenta ladrรตes de uma sรณ vez, comecei a caminhar em passos largos e rรกpidos, mas ainda assim cuidadosos e silenciosos, em direรงรฃo ao local onde Elisabette e Bellamy se encontravam. Meu intuito era pegรก-los em flagrante, fazendo sabe-se lรก o que. Para o bem da prรณpria vida dela, espero que nรฃo esteja tramando nada; caso contrรกrio, quem irรก matรก-la serei eu.

Cuidadoso e sorrateiro como um felino prestes a dar o bote em sua presa, avancei colado ร  parede, utilizando as sombras como um disfarce para nรฃo ser percebido por ela, ainda em dรบvida sobre como poderia estar o tal do Mantra.

Com os olhos cerrados, quase brilhando de tanta raiva, avistei-a sentada na amurada do navio, completamente sozinha - o que significava que Bellamy jรก havia partido, para meu alรญvio e satisfaรงรฃo. Observei-a na penumbra, meu olhar percorrendo sua figura incrivelmente quieta, que encarava o vazio enquanto segurava uma garrafa de saquรช quase cheia, que provavelmente nem havia sido tocada com mais de quatro goles. Elisabette-ya parecia triste, abatida por algum motivo insignificante; porรฉm, isso pouco me importava naquele momento. Sรณ de saber que aquele maldito brutamontes havia desaparecido foi mais do que suficiente para que toda a minha raiva se dissipasse em um piscar de olhos.

Sabendo que todos agora estariam na parte interna do navio, restando apenas nรณs dois do lado de fora, aproveitei para sair da escuridรฃo e caminhar em silรชncio em direรงรฃo a ela. Notei quando seu olhar pareceu me perceber e, em seguida, fixou-se em mim. Seu รบnico olho azul quase havia perdido aquele brilho de animaรงรฃo que, outrora, foi motivo de minha irritaรงรฃo e que, agora, me deixa confuso e culpado pelo fim que por pouco ela nรฃo teve por minha causa.

No entanto, assim que comecei a me aproximar de Elisabette-ya e tive uma visรฃo mais ampla de seu corpo, algo chamou minha atenรงรฃo de forma repulsiva assim que meu olhar se deteve em seu busto, fixando-se imediatamente na marca roxa avermelhada em seu peito, quase alcanรงando o seio direito. No instante em que vi aquilo, minha mente explodiu. Um chupรฃo. Aquela desgraรงada que se faz de ingรชnua estava com um fodendo chupรฃo prรณximo ao peito. E eu nรฃo quero sequer imaginar quem foi o filho da puta que ousou tocar seus lรกbios nela, pois uma pessoa imediatamente surgiu em minha mente, e isso me consumirรก em mil pedaรงos.

Sem qualquer cuidado, dominado por um sentimento que me recuso a nomear, atirei-me sobre a amurada com violรชncia, agarrando seus pulsos e empurrando-a com forรงa contra a parede. Dei-lhe apenas tempo suficiente para arregalar os olhos e empalidecer enquanto me encarava desnorteada e confusa, como se nรฃo compreendesse a razรฃo de minha atitude. Cรญnica maldita do caralho.

- Que porra รฉ essa no seu peito, sua pirralha?

- Hein? Me larga! - ela encolheu os ombros corados, suas bochechas e orelhas assumindo um tom rosado de constrangimento ao ser confrontada.

- Quem fez isso? Foi o Bellamy!?

- Nรฃo foi!

- Sua orelha sempre fica vermelha quando vocรช mente, sua mentirosa! - gritei, surpreso por ter notado algo tรฃo trivial e aleatรณrio sobre ela.

- Oi, oi! Eu nรฃo estou mentindo! - retrucou, fazendo um beicinho enquanto desviava o olhar do meu. - Eu me machuquei, foi isso!

- Que lugar conveniente para se machucar, nรฃo acha, passarinho? - falei, jogando-me no chรฃo e puxando-a para meu colo de forma que cada uma de suas pernas ficasse de um lado do meu corpo, enquanto agarrava seus quadris com forรงa suficiente para causar dor. - Sua sem vergonha. Isso รฉ ridรญculo.

- E daรญ? Foi apenas um beijo de despedida! - finalmente admitiu, e, no mesmo instante, ela tremeu sobre mim e paralisou ao perceber meu olhar se escurecendo. - Ei, por que vocรช estรก me olhando assim!? Que medo!

- Vocรชs se beijaram?

- Sim, por quรช?

No instante em que seus lรกbios se calaram, levei minha mรฃo atรฉ sua cabeรงa, prendendo seus cabelos com firmeza, enrolando-os em meu pulso e puxando-a para frente, de modo que seu rosto afundou em meu ombro. Isso me proporcionou uma visรฃo clara de suas costas semi-nuas e da delicada curva de sua nuca. Enquanto permanecia em silรชncio, levei a outra mรฃo atรฉ sua coxa, apertando-a com intensidade, sentindo-a arfando contra minha pele, tentando se afastar. Apenas a mantive presa ร  minha vontade, segurando suas madeixas platinadas com firmeza, enquanto sentia suas mรฃos trรชmulas agarrando minha camisa.

Deslizei suavemente a lรญngua pelo lรณbulo de sua orelha e mordi delicadamente, tomando cuidado com sua argola. Escutei-a gemer baixinho e a vi virar o rosto lentamente para me encarar, suas bochechas tingidas de um tom rubro e seu olhar confuso e perdido. Essa expressรฃo me fez despertar para a realidade e refletir sobre o que eu realmente estava fazendo com ela naquele momento, tรฃo vulnerรกvel e debilitada.

Puta merda, Trafalgar. O que diabos vocรช estรก fazendo com essa coitada que mal consegue se manter de pรฉ para protestar? Porra, eu nรฃo sou assim.

Solto o cabelo de Elisabette-ya e, quase imediatamente, ela se inclina para trรกs como uma vara tremida, encarando-me com a boca semiaberta e o olho brilhando novamente - desta vez, apenas para mim. Suas bochechas, ombros e orelhas adquirem um tom ruborizado, algo que notei desde o momento em que nos conhecemos; esse รฉ o tom que assume quando se sente envergonhada. Quase sinto vontade de rir ao recordar as ocasiรตes em que ela ficou constrangida por bobagens ou da primeira vez em que se mostrou tรญmida diante de mim, quando precisou despir-se para que eu aplicasse a pomada em suas manchas.

E รฉ exatamente isso que me pega nela a cada instante. Embora pareรงa tรฃo experiente e saiba como se defender e lutar, ainda assim preserva uma inocรชncia e ingenuidade em seu olhar que me fazem sentir uma vontade avassaladora de devorar essa fragilidade. Desejo corrompรช-la da maneira mais intensa e apaixonada possรญvel, mergulhando-a em um turbilhรฃo de sensaรงรตes que sรณ eu posso proporcionar.

Nรฃo posso tocรก-la, nem consigo enxergรก-la dessa maneira. Nunca fui uma pessoa religiosa, mesmo tendo estudado o catolicismo com meus pais durante a infรขncia e mantido amizades com as freiras da parรณquia de Flevance. Nunca acreditei verdadeiramente em maldiรงรตes, bรชnรงรฃos ou pecados. Porรฉm, sempre que a vejo, seu rosto, seu sorriso, seus olhos, e a forma como fala, tudo nela me faz sentir o maior dos pecadores, pois me sinto indigno de tocรก-la, de tรช-la em meus braรงos, embora o desejo de senti-la por completo quase corrompa minha alma.

Nunca tive experiรชncias verdadeiras com mulheres, exceto com Monet, que sequer considero uma experiรชncia autรชntica, pois estivemos juntos apenas duas ou trรชs vezes no mรกximo. Mas Elisabette-ya... sinto que enlouquecerei se nรฃo puder tocรก-la, se nรฃo puder beijรก-la com toda a intensidade de meu ser. No entanto, ao mesmo tempo que a desejo de corpo e alma, sinto que ao fazรช-lo estaria manchando seu corpo com meus prรณprios pecados. Mesmo sabendo que ela tem os seus, nรฃo quero retirar o que lhe resta de pureza, sua castidade. Tocรก-la, senti-la, sentir seu interior... seria como ter um anjo em minhas mรฃos, e eu seria o homem mais impuro de todos ao tocar um ser celestial de maneira tรฃo perversa como desejo tocรก-la.

- Eu fiz algo errado? - ela pergunta em um sussurro fraco, levando uma mรฃo atรฉ meu rosto e acariciando-o com cuidado, fazendo-me encontrar seu olhar. - Alรฉm do que eu te devo, eu cometi mais alguma besteira?

- Cometeu, sim, vocรช cometeu. Cรญnica. - retruco, tentando desviar o rosto, mas sua mรฃo me segura com firmeza, mantendo-me no lugar e nรฃo me dando outra escolha senรฃo continuar a encarando.

- Entรฃo diga.

- Vocรช me encara com essa expressรฃo de quem quer levar um porro apenas para se fazer de coitada depois. ร‰ sua culpa que eu me sinta assim, todo errado por sua causa.

- Nรฃo entendi. - ela franziu o cenho e torceu o nariz, inclinando o corpo para encostar a testa na minha, segurando meu rosto entre as mรฃos. - Vocรช precisa ser mais claro. Eu nรฃo sou nenhuma doninha.

- Doninha?

- Que prevรช as coisas!

- O correto รฉ "adivinha", nรฃo "doninha". - respondi, jรก sentindo minha paciรชncia se esgotar novamente, mas tentando manter a conversa civilizada pela primeira vez, sem explodir devido ร  falta de atenรงรฃo. - Honestamente, estou me contendo para nรฃo dar um tapa na sua cara agora mesmo.

- Tudo o que vocรช diz sobre mim parece envolver a intenรงรฃo de me machucar de alguma forma. Comeรงo a acreditar que vocรช realmente me odeia, nรฃo รฉ? - ela sorriu de forma tรญmida, mas era evidente que isso era mais um desabafo do que uma piada.

- Eu nรฃo te odeio. Eu... - sinto as palavras se acumulando em minha garganta e, entรฃo, suspiro antes de retomar a fala. - Eu apenas odeio como vocรช me faz sentir pior do que jรก sou. ร‰ isso. Satisfeita? Ou preciso me humilhar mais?

- Eu faรงo vocรช se sentir assim?

- Faz. Vocรช me faz sentir assim desde que nos reencontramos, e eu odeio ter que admitir isso em voz alta, especialmente para vocรช, sua pirralha dos infernos.

- Desculpe. Eu nรฃo quero que vocรช se sinta mal consigo mesma por minha causa. - ela murmura, com as bochechas ainda coradas, enquanto faz menรงรฃo de sair do meu colo. No entanto, sou rรกpido em segurรก-la pelo quadril e mantรช-la sobre mim. - O que foi?

- Agora sou eu quem nรฃo quero ficar sozinho. Por favor, fique aqui. - sussurrei, e teria implorado por isso se ela nรฃo tivesse simplesmente cedido e se agarrado a mim, encolhendo-se em meu peito e me permitindo abraรงรก-la com forรงa.

Deixei escapar um suspiro dos meus lรกbios ao traรงar as costas dela com delicadeza, tocando suavemente suas asas e ouvindo os gemidos suaves que se misturavam ao meu peito. Sentia seu corpo se esfregar contra o meu de maneira involuntรกria, buscando fricรงรฃo naquele ponto especรญfico. Tentei me conter, mas era uma tarefa รกrdua; era difรญcil pensar em qualquer outra coisa que me mantivesse "normal" enquanto a tinha em meu colo, movendo-se sobre mim como se nada estivesse acontecendo, como se nรฃo fosse despertar em mim uma ereรงรฃo incontrolรกvel e dolorosa - assim como todas as outras que surgiram por sua causa.

Elisabette-ya afastou-se levemente, sem ousar deixar meu colo, e entรฃo fixou seu olhar nos meus com um beicinho adorรกvel, seu rosto ruborizado como um tomate rechonchudo. Nรฃo pude resistir e levei uma das minhas mรฃos atรฉ sua face, acariciando suavemente sua bochecha antes manchada. Em seguida, puxei-a mais perto uma vez mais, unindo nossos lรกbios em um beijo lento e, de certa forma, terno, que parecia conter todo o desejo contido entre nรณs.

Sua boca movia-se lentamente, em perfeita harmonia com a minha, enquanto nossas lรญnguas se encontravam e se entrelaรงavam novamente, como se fossem uma sรณ. Suas mรฃos seguravam meus ombros com firmeza, e seus suspiros escapavam suavemente em meio ao beijo. Eu a agarrava pelo quadril mais uma vez, empurrando-a para baixo, desejando senti-la de alguma forma, para ter certeza de que era ela ali, que era a sua virilha roรงando contra a minha, que era o seu corpo sedento pelo meu. Porque, por mais ingรชnua e estรบpida que pudesse parecer, atรฉ mesmo ela poderia se perder na luxรบria, independentemente de quรฃo devota fosse.

- Venha aqui... - sussurrei contra seus lรกbios, percebendo-a deixar alguns beijinhos nos meus antes de me encarar com uma expressรฃo confusa.

- O que vocรช vai fazer? - ela pergunta com a voz manhosa, agarrando-se a mim enquanto a seguro pela cintura e me levanto com ela. - Para onde vamos?

- Vocรช consegue usar o Mantra?

- Um pouco... ainda estรก um pouco fraco; sรณ consigo sentir o que estiver a pelo menos 5 quilรดmetros de distรขncia daqui. - Elisabette-ya me responde com naturalidade, como se nรฃo estivesse descrevendo um dos Haki de Observaรงรฃo mais poderosos que jรก conheci. - Por quรช?

- Estรฃo todos do lado de dentro do navio? - assim que a questiono, vejo-a fechar os olhos e, em seguida, encarar-me com um sorriso travesso, afirmando com a cabeรงa. - ร“timo.

Dou mais uma olhada ao redor e, em seguida, encaro-a novamente, que estava agarrada a mim como um coala preso a uma รกrvore. Suspiro e beijo seu pescoรงo antes de comeรงar a caminhar com ela em meu colo, dirigindo-me em direรงรฃo a uma portinha que levava a uma despensa completamente vazia - a qual eu havia investigado assim que cheguei aqui, em busca de um local onde pudesse dormir sem ter que lidar com roncos, risadas noturnas ou pessoas tropeรงando em mim e pisando no meu rosto por conta da escuridรฃo.

Assim que entrei com ela na despensa, nรฃo hesitei em fechar a porta atrรกs de mim e trancรก-la com meus poderes, colocando Elisabette-ya cuidadosamente sentada em um barril que ali se encontrava. Encarando-a em silรชncio, notei que seu olhar jรก estava fixo em mim, adornado por aquele sorriso bobo que ela exibia sempre que desejava perguntar algo, mas nรฃo sabia como. Voltei-me para ela, levando minhas mรฃos atรฉ sua cintura e beijando-a novamente.

A despensa era quente e abafada, com apenas uma pequena janelinha estreita proporcionando um pouco de ventilaรงรฃo e ar fresco. Essa atmosfera parecia intensificar a dureza entre minhas pernas quando me empurrei contra ela, sentindo suas pernas - atรฉ mesmo a machucada - se entrelaรงando ao meu quadril de maneira รกgil e quase automรกtica. Isso me concedia mais liberdade para roรงar o meio de suas pernas enquanto me perdia em seus lรกbios, permitindo que o fio delicado de ousadia dentro de mim me levasse a deslizar as mรฃos por suas curvas. Apertava cada centรญmetro de sua pele, beliscando cada pedaรงo de sua carne como se desejasse arrancรก-la com um รบnico puxรฃo, resultando em suspiros baixos e gemidos sofregos que escapavam de seus lรกbios.

- Posso fazer uma coisa? Vocรช vai gostar. - falei, aproximando-me de sua boca, sentindo sua respiraรงรฃo quente e ofegante se misturar ร  minha.

- Acho que pode...

- Vocรช acha?

- Faรงa o que quiser... - ela murmura com um sorriso travesso, fazendo-me notar o dente que faltava ali, o que me levou a franzir o cenho por alguns segundos. Depois, resolvo isso.

- Certo... vocรช pode? - dei um leve tapinha em sua perna, indicando que ela soltasse meu quadril.

- Eh? Ah, claro, desculpe!

Ri suavemente diante de sua reaรงรฃo e, entรฃo, afastei-me alguns centรญmetros, o suficiente para ter acesso ร  barra de seu short. Quando comecei a deslizar o tecido por suas pernas, pude vislumbrar a umidade de sua calcinha. Engoli em seco ao notar seu olhar, que misturava confusรฃo e curiosidade com uma expectativa palpรกvel. Aproximando-me lentamente, passei meu dedo indicador e o do meio pela regiรฃo marcada pela umidade, sentindo a cremosidade da sua excitaรงรฃo, recebendo em troca um suave suspiro como recompensa pelos meus avanรงos.

Com delicadeza, afastei o tecido fino e รบmido para o lado, permitindo-me contemplar sua intimidade encharcada. Embora jรก tivesse visto essa beleza antes, enquanto a tratava da Febre das รrvores, aquela ocasiรฃo era diferente - nรฃo havia dor ou sofrimento; era um momento de pura entrega. Elisabette-ya estava tรฃo molhada que eu poderia facilmente me perder em seu calor se quisesse, mas ainda nรฃo era o momento.

Olhei novamente para ela, admirando suas bochechas tingidas de rubor enquanto mordia os lรกbios, seus olhos marejados revelando a luta interna para conter os gemidos provocados por meu toque suave. Isso me fez questionar quรฃo expressiva ela se tornaria quando eu finalmente me introduzisse em sua cavidade casta. Com cuidado, puxei sua calcinha para baixo e a deixei de lado, prรณxima ao short que havia jogado em uma das prateleiras. Quase engasguei com a visรฃo profana e deslumbrante que se apresentava diante de mim - era ela, apenas ela.

Ajoelhei-me ร  sua frente e a observei franzir o cenho. Em seguida, apoiei suas pernas em meus ombros e olhei para ela, fazendo um pedido silencioso para que permanecesse calma e confiasse em mim. Senti-me aliviado ao vรช-la assentir.

Depositei beijos suaves e prolongados na parte interna de suas coxas, acompanhados de pequenas mordidas delicadas e de outros beijos que, confesso, possuรญam um toque amoroso que me faz sentir vulnerรกvel ao admitir. A expressรฃo de Elisabette-ya era um retrato de puro deleite; uma de suas mรฃos apoiava-se no barril, enquanto a outra cobria sua boca, realรงando a beleza de suas asas que se tornavam ainda mais visรญveis ร  minha vista - cada beijo que lhe oferecia provocava um arrepio na penugem delas.

Aproximei meus lรกbios de sua castidade, voltando a encarรก-la em busca de alguma confirmaรงรฃo. Quando ela apertou o olhar e virou o rosto, tomei sua boceta molhada com a boca, deixando-me levar pelo seu sabor puro e agridoce. Era uma experiรชncia tรฃo intensa que quase me sufocava, tamanha era a vontade de nรฃo me afastar. Aquela sensaรงรฃo era como um veneno, uma droga envolvente que me deixava viciado e sedento por mais.

Suas pernas se apertavam ao redor da minha cabeรงa enquanto eu continuava a saborear seu sabor, alternando entre lambidas e chupรตes em seus lรกbios e clitรณris. Cada toque provocava tremores em seu corpo, especialmente quando passava a lรญngua delicadamente ou mordia levemente, apenas para provocรก-la, ciente do quanto isso pode ser satisfatรณrio para uma mulher. E, Deus, sou imensamente grato por ser o primeiro a lhe proporcionar essa experiรชncia; por ser o primeiro a oferecer algo tรฃo especial a ela. Mesmo que isso possa ser considerado errado ou pecaminoso, eu me entrego ร  profanaidade de me embriagar com seu nรฉctar, condenando-me ao inferno apenas pela oportunidade de tรช-la assim mais vezes.

Sensรญvel como era, nรฃo demorou muito para que Elisabette-ya alcanรงasse seu limite, entregando-se em minha boca. Suas bochechas coradas e a testa ligeiramente suada conferiam-lhe um ar ao mesmo tempo profano e gracioso. Apรณs percorrer com a lรญngua cada centรญmetro de sua pele molhada pelo prรณprio prazer, levantei-me novamente, lambendo os lรกbios antes de tomar os dela em um beijo profundo. Senti-a arfar em meio ร quele encontro, mas ela nรฃo fez um รบnico movimento que indicasse o desejo de que eu me afastasse.

- Tral-san... - murmurou ela, segurando meu rosto entre suas mรฃos mais uma vez, seu olhar embriagado pelo prazer buscando os meus olhos. โ€ Isso... foi estranho, mas foi... legal. Eu jรก tinha visto antes, nรฃo sabia que um homem tambรฉm podia fazer isso.

- Como assim? - perguntei, curioso, embora nรฃo estivesse prestando muita atenรงรฃo ร s suas palavras, perdido que estava na contemplaรงรฃo de sua nudez ainda cremosa.

- Eu vi em uma revista do Sanji uma mulher fazendo isso que vocรช fez em mim, mas no "coisinha" do homem. - assim que terminou de falar, encarei-a com os olhos arregalados e o cenho franzido. - O que foi?

- Nรฃo fique revirando as coisas daquele cozinheiro pervertido; vocรช vai acabar confundindo sua cabeรงa.

- Por quรช? Posso fazer em vocรช tambรฉm? - ela sorriu animada, voltando a enrolar as pernas ao redor do meu quadril. Cรฉus, nem parece que acabou de ter um orgasmo e jรก estรก tรฃo afoita.

- Nรฃo, nรฃo pode. Vocรช vai vestir suas roupas, arrumar o cabelo e voltar lรก para dentro, tomar banho e ir dormir.

- Por quรช?

- Porque estou mandando. - retruquei, pegando seu short e sua calcinha e entregando-os em suas mรฃos.

- Vocรช nรฃo รฉ meu capitรฃo.

- Vai logo!

- 'Tรก, 'tรก, jรก vou! Que coisa! - ela resmungou irritada, vestindo-se de forma desajeitada com o restante das roupas antes de sair mancando da despensa.

A รบltima coisa que escutei apรณs a saรญda dela foi a porta batendo com forรงa, o impacto provocando uma leve corrente de vento que arrepiou minha pele. Entรฃo, sentei-me no barril onde ela estava anteriormente, apoiando os cotovelos nos joelhos e levando as mรฃos ao rosto antes de soltar um grito abafado pela boca fechada. Meu Deus, que porra foi essa?

โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”โ”

desde jรก, eu peรงo desculpas pelo hot. faz um tempo que eu nรฃo escrevo e nรฃo sei se ficou bom ou se ficou muito corrido-- tambรฉm peรงo desculpas se nรฃo aconteceu a outra coisa lรก que vocรชs sabem qual รฉ, mas eu nรฃo queria acelerar tanto assim a relaรงรฃo deles

querendo ou nรฃo, apesar dos pesares, eu ainda quero uma parada romรขntica entre eles, tรก? mas espero que esse capรญtulo seja o suficiente para saciar a fome de vocรชs por enquanto, meus caros LisLaw shippers โ˜๏ธ๐Ÿค“

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