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━━ 𖥔 ִ ་ ،𝟮𝟴. 𝗧𝗿𝗲̂𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝘂𝗺.


━━ Segunda parte da Grand Line, Novo Mundo ; Punk Hazard.
ᘡElisabette, Anjo da Morte. ❪O ponto de vista Dela❫

Quando chegamos à sala onde se encontrava a máquina que produzia SAD, ficamos em silêncio, observando atentamente o ambiente. Tral-san me disse que o que estávamos prestes a fazer seria suficiente para abalar o Novo Mundo e, nesse ponto, depois de tudo o que vivi com meus companheiros até chegarmos aqui, não seria surpresa que derrotar um Yonkou fizesse todo o Mar Azul estremecer com nossa vitória. Seja por medo de nos tornarmos ameaças ainda maiores e mais perigosas, ou por uma espécie de confiança para aqueles que perderam a fé na Marinha e, de alguma maneira, têm uma esperança nos piratas, especialmente em Luffy. Afinal, muitos o viam como um salvador, e logo me pergunto: por que não confiar no garoto com chapéu de palha?

Suspirei ao sentir, mais uma vez, a aproximação de Vergo, que logo estaria na mesma sala que nós dois. Não sei exatamente em que momento aconteceu, mas aquele maldito conseguiu pegar minha bolsa e minha foice, e não faço a mínima ideia de onde procurar por elas. Terei que confrontá-lo pessoalmente e encontrar uma maneira de fazê-lo revelar o que fez com meus pertences. No entanto, ainda tenho alguns dials escondidos em meus seios; posso usá-los em uma emergência, especialmente o Reject Dial. Vergo é forte o suficiente para provar do seu próprio veneno e, se necessário, morrer com ele.

Olhei de soslaio para Tral-san e, por algum motivo, ele parecia tenso. Ele não demonstrava isso em seu semblante ou comportamento, mas sim em sua aura. Não pude negar que senti vontade de perguntar se estava tudo bem, se ele precisava de algo. Contudo, sabia que éramos apenas aliados temporários e, portanto, não tínhamos intimidade suficiente para desabafarmos nossos problemas um com o outro. Honestamente, eu estava apenas curiosa, e não realmente preocupada.

Com passos lentos, ele caminhou até a enorme máquina e sacou sua katana, retirando lentamente a bainha até que a lâmina estivesse completamente exposta aos nossos olhos.

Meu coração, onde quer que estivesse, batia freneticamente. Eu me sentia atônita e ansiosa, como se a qualquer momento tivesse que levar cinquenta tiros por ele, se fosse necessário. A confirmação de que nossas vidas estavam interligadas pelo poder de seu fruto do diabo fazia meu sangue gelar ao imaginar qualquer coisa ruim acontecendo com aquele homem e eu sofrendo os mesmos danos imediatamente, como ocorreu mais cedo quando Vergo apertou seu coração entre os dedos, o que resultou em uma fraqueza momentânea em meu corpo.

- Sinto como se tivesse levado uma mordida do meu próprio cão... Law. - disse Vergo assim que nos encontrou, adentrando lentamente na sala onde estávamos. - Suas brincadeiras infantis já passaram do limite. Você se julga esperto demais. Gente como você tende a morrer bem cedo. - sua voz era calma e solene, mas pude notar que sua presença era incômoda para meu aliado. - Seria mais fácil matá-lo esmagando seu coração, mas não farei isso. Eu vou castigá-lo devagar e apreciar o sofrimento em seu rosto atrevido quando ele for tomado pelo medo. - ele agarrou um pedaço de bambu com uma mão, cobrindo-o de Haki, junto com seu braço. - Como daquela vez!

Os movimentos de Vergo foram tão rápidos que sequer consegui raciocinar antes que ele acertasse o rosto de Tral-san com um golpe que o fez saltar no ar. Engoli em seco e apertei os punhos com força, cobrindo-os com Haki de Armamento. Não pensei duas vezes antes de partir para cima do inimigo. Essa luta podia não ser minha, esse desespero podia não ser meu, porém minha vida estava interligada à dele, e eu não podia permitir que fosse tirada assim, sem mais nem menos, por alguém que sequer conheço. Eu não quero morrer. Eu não posso morrer. Eu não aceito isso. Eu não quero. Eu não vou. Eu não posso. Eu não aceito. Mesmo que minha existência signifique o ódio de um povo inteiro, sei que sou egoísta o bastante para não aceitar minha morte.

O soquei forte no rosto, logo começando a desviar de seus chutes e de golpeadas com o bambu com Haki. Agarrei seu braço e o arremessei no chão, não tendo tempo de me defender quando ele se teletransportou para trás de mim e agarrou minhas asas com forças, me fazendo sentir um estalo nos ossos e soltei um gemido involuntário quando ele apertou mais forte e começou a me arrastar até me jogar por cima das grades.

Antes mesmo que eu caísse por completo, agarrei na barra da grade e peguei impulso para saltar de volta, já correndo na direção de Vergo e o bombardeando com uma série de socos e chutes, que eram facilmente desviados por ele dessa vez. Respirei fundo e passei por debaixo de suas pernas e comecei a correr na direção da enorme bugiganga de vidro com aquele líquido verde brilhoso - provavelmente a tal substância SAD -, o que me deu certeza de que, a todo custo, ele tentaria impedir que eu quebrasse e daria tempo a Tral-san de recuperar seu coração de algum modo ao criar uma Room.

De repente, senti minha visão turvar e a cabeça girar, com uma fraqueza imediata nas pernas que me fez cair de joelhos no chão. Sentindo tontura, percebi algo escorrendo do meu nariz e pingando sobre meus seios. Passei a mão pelo rosto e olhei para a ponta dos meus dedos... era sangue. Arregalei os olhos e senti meu corpo arrepiar com o choque térmico entre minha pele gélida e o sangue morno. Limpei os dedos na camisa e virei a tempo de desviar de um golpe que teria sido certeiro em minha cabeça, com força suficiente para quebrar ou rachar meu crânio. Comecei a saltar com cambalhotas e estrelinhas no chão para desviar de seus ataques até o momento em que a fraqueza nas pernas me fez tombar novamente.

- Você, menina. Eu vi bem o que você fez. - murmurou Vergo, quase inaudível. - As aparências, de fato, enganam. Você parece uma boneca, com uma pele suave e delicada. - Ele bateu com o bambu no meu peito, pressionando a ponta na região.

- Você vai se arrepender.

- Anjo da Morte... faz jus a você. Um rostinho redondinho, com essas bochechas gordas e esse sorriso torto, quem iria imaginar que você é capaz de dar cabo de 30 homens sozinha? Você é uma máquina.

- Não sou uma máquina. - agarrei o bambu coberto de Haki e o tirei do meu peito ligeiramente antes de lhe dar uma rasteira. - Eu sou uma birkan.

Ele tropeçou nas minhas pernas e caiu de joelhos, me dando tempo para saltar na direção da parede, pegar impulso com os pés e acertá-lo com uma cabeçada na testa. Vi-o apoiando as mãos no chão para impedir a própria queda e, então, ouvi um grito rouco e doloroso vindo de trás de mim, acompanhado de uma fraqueza diferente da anterior, que me fez apoiar na grade para não cair. Ao olhar para trás, vi Tral-san caindo de joelhos, segurando o peito enquanto arfava e sangrava pela boca. Arregalei os olhos imediatamente e mordi os lábios com força ao encarar Vergo outra vez, partindo novamente em sua direção para tentar arrancar o coração das mãos dele à força.

Entretanto, fui tola. Estive em negação, tentando convencer-me de que poderia dar conta dele, mas sabia desde o princípio que, em termos de força e conhecimento de batalha, Vergo está a anos-luz à minha frente. Enquanto ele é um leão feroz, eu ainda sou apenas um gato doméstico saindo para as ruas pela primeira vez em busca de uma presa simples. E nesta situação, a presa somos nós: meus companheiros, eu, os fuzileiros navais do G-5 e Tral-san.

Vergo me agarrou pelos cabelos e começou a bater meu rosto contra a parede de metal. Depois, jogou-me no chão e tentou chutar meu estômago, mas consegui rolar antes de ser atingida e tentei levantar, sem sucesso. Apoiei-me nos cotovelos e o encarei, para depois direcionar meu olhar para Tral-san, que me observava da mesma forma de sempre - com olhos penetrantes e desdém. Engoli em seco. Apertei os punhos e tentei ativar meu Haki de Armamento, porém só consegui cobrir uma única mão. Fechei os olhos com força e comecei a rezar.

Vergo começou a caminhar lentamente em minha direção e, então, algo surpreendente aconteceu diante de meus olhos, algo tão absurdo que fez meu corpo paralisar e meu sangue gelar. O corpo dele ficou completamente coberto por Haki, possuindo aquela coloração escura e metálica por toda a sua pele, junto do bambu que carregava na mão.

Com o máximo de forças, consegui me levantar um pouco e cair novamente, desta vez sentada e encurralada contra a parede. Encolhi-me e apertei os punhos com tanta força que os nós dos meus dedos ficaram brancos pela falta de circulação de sangue. Inferno. Se eu não morresse, levaria uma surra que me deixaria acamada por dias e, na pior das hipóteses, meses. Olhei para Tral-san, que permanecia caído no chão e olhando para mim, fazendo um sinal com a mão que eu não consegui identificar devido ao desespero.

Vergo deu mais dois passos. Mais um. Mais três. Mais um. Mais dois. Vários passos. Até o momento em que ficou parado à minha frente, sua altura se elevando contra mim, que estava caída sentada no chão e encolhida como um animal indefeso. Por mais que odiasse admitir, eu realmente estava em um estado maldito de vulnerabilidade e indefesa sem minha arma. Ainda tinha meus dials, mas não podia arriscar usar um Impact, pois a força poderia deslocar meu braço ou quebrar meu punho, muito menos o Reject, que traria danos ainda maiores ao meu corpo devido à situação em que já estava. Coloquei os braços na frente do rosto e me encolhi como uma bolinha, já sentindo que ele estava prestes a me golpear... todavia, algo aconteceu antes mesmo de eu ser atingida.

- Counter Shock! - o capitão dos Piratas de Copas gritou, seguido por um clarão branco que eletrocutou nosso adversário.

- Tral-san...

- Eu mandei... não bancar a heroína... - ele murmurou, apoiando-se nas grades atrás dele.

- Seja educado e me agradeça, bobão... - retruquei, agarrando a mão dele contra sua vontade e usando-a como apoio para me levantar. - Vamos logo resolver isso... - falei, referindo-me ao SAD.

- Eu tenho uma mensagem de Joker. "Que decepção!" - disse Vergo de repente, pegando-nos de surpresa. Como se adiantasse algo, Tral-san me puxou para trás dele e se colocou na minha frente.

- Não adiantou de nada... - ele sussurrou, parecendo tão chocado quanto eu com a resistência do mais velho entre nós. - Eu tinha certeza de que conseguiria recuperar meu coração... mas não esperava encontrar você aqui... Vergo!

- É "Senhor Vergo"!

Novamente, aquele homem apertou o coração do Cirurgião da Morte, que não tardou em cair de joelhos no chão, agonizando com uma dor dilacerante que o fez se contorcer e gritar. Engoli em seco e avancei contra Vergo, agarrando seus pulsos e tentando, estupidamente, fazê-lo soltar o órgão para devolvê-lo ao meu aliado, que agora estava quase inconsciente no chão, cuspindo grandes quantidades de sangue sobre o piso de metal.

Voltamos a trocar socos e chutes, ambos conseguindo desviar dos golpes um do outro. Eu tentava aplicar rasteiras e joelhadas, enquanto ele tentava me acertar com os dedos cobertos de Haki, sempre visando meu pescoço ou peito. Saltei na parede, pressionando os pés, e então voei em sua direção, conseguindo agarrar seus ombros e jogá-lo para trás, fazendo-o bater com força no chão. No entanto, não fui atenta o suficiente e ele agarrou meus pés, derrubando-me e puxando meu pulso, girando-me até arremessar-me de forma que caí sobre algo... macio.

Apertei as pernas ao sentir algo cutucar minha virilha e, então, olhei para baixo, arregalando os olhos ao ver que estava sentada sobre o rosto de Tral-san. Dei uma risada nervosa e, antes mesmo que pudesse sair de cima dele por conta própria, ele me agarrou com força pelo quadril e me jogou bruscamente contra as grades, levantando-se em seguida para me encarar com o cenho franzido e um olhar irritado - que eu conhecia bem; ele iria me repreender sobre isso mais tarde. Não pude evitar o rubor em minhas bochechas e rapidamente me levantei, sentindo a ardência na nuca após batê-la nas barras de ferro que compunham a grade onde ele me derrubou.

Eu ia falar algo, ia me desculpar, mas senti alguém se aproximando e imediatamente fiquei na defensiva. Comecei a esfregar as mãos uma na outra, sentindo-as esquentar com o calor da fricção pele com pele. Eu precisava encontrar alguma forma de trazer Inazuma; ela não poderia estar tão longe. Com ou sem foice, eu teria que lidar com Vergo e recuperar o coração de Tral-san, que também parecia apreensivo, embora não demonstrasse isso. Eu apenas... conseguia sentir sua aflição.

- Afaste-se. - sussurrei, levantando um braço e abrindo a mão.

- O quê?

- Confie em mim, Tral-san. - dei um sorrisinho para ele e lhe pisquei. - INAZUMA!

Quando gritei, não demorou para que um som estrondoso de trovão ecoasse por toda a fábrica, estremecendo o chão e as paredes, acompanhado por raios azulados. No momento em que a fumaça baixou, minha foice estava em minhas mãos, com minha bolsa enrolada no cabo. Senti um alívio imediato ao tê-la perto, um sorriso vitorioso se formando em meus lábios enquanto retirava a bolsa e a colocava no ombro, apertando o cabo de Inazuma e apontando para Vergo. Agora, eu me sentia mais poderosa do que nunca.

Fechei os olhos e comecei a pensar com o Mantra. Éramos 150 pessoas ao todo quando chegamos aqui. Quantos ficaram vivos e quantos morreram? Em apenas seis horas, esse número de pessoas caiu para 75. Em um prazo de três horas, o que virá adiante? Posso adiantar que este número cairá para somente 14 pessoas, que ascenderão e embarcarão no Sunny. É cedo para chamar minhas expectativas de profecia, uma vez que meu Mantra não é tão avançado quanto o do meu pai, que sempre fora certeiro em suas previsões, com exceção de uma... quando Luffy chegou em Skypiea. Aquela foi a única vez em que vi a profecia de Deus falhar.

Porém, antes mesmo que eu pudesse tomar qualquer atitude, uma figura imponente surgiu na porta da sala em que estávamos: o vice-almirante da Marinha, Smoker, o Caçador Branco. Então, este era o famoso "Fumacento" sobre o qual meu capitão tanto falava durante nossos momentos de ócio no navio.

Ao olhá-lo, fiquei maravilhada... que homem impressionante. Alto, com um corpo voluptuoso e bem definido por músculos, ostentava uma barba por fazer que lhe conferia um ar maduro e másculo. Seus cabelos platinados, quase semelhantes aos meus, possuíam um tom que parecia puxar ligeiramente para o verde claro. Seus olhos castanhos, firmes e penetrantes, rivalizavam com os de Tral-san, embora houvesse uma diferença notável: os de Smoker exibiam uma força e presença marcantes.

Seu corte de cabelo, com as laterais raspadas e a parte superior penteada para trás, deixava sua testa exposta e revelava uma cicatriz que se estendia desde a lateral de seu rosto, passando pelo olho esquerdo e adentrando suas madeixas brancas. O Caçador Branco era um homem excepcional, capaz de fazer minhas bochechas corarem apenas com um olhar fugaz na minha direção, antes de voltar sua atenção para Vergo e Tral-san.

Foi então que Smoker e Vergo começaram a travar uma batalha intensa e, pelo que pude perceber no interior de ambos os homens mais velhos, o vice-almirante nutria sentimentos amargos, raiva e revolta, sentindo-se traído. E eu não o julgo, pois, pelo que pude compreender através da discussão dos dois, Vergo era uma figura que ele respeitava, alguém que idolatrava por seu poder e honra. Mas agora... revelou-se nada mais do que um traidor e, mesmo não tendo passado por isso, acredito que sua dor seja válida apenas pelo olhar de decepção e fúria estampado em seu semblante. Virei o rosto, decidida a não interferir mais; deixaria que ele resolvesse aquilo, afinal, era a luta dele, não havia mais razão para eu me meter.

Quando olhei para Trafalgar-san novamente, nossos olhos se cruzaram e então me arrastei até ele, sentando de joelhos ao seu lado e ajudando-o a se sentar com as costas apoiadas nas grades. Passei a mão sobre seus cabelos para tirá-los da frente de seus olhos e senti-o agarrar meu pulso com força, me encarando como se dissesse "não me toque", mas ignorei sua ordem silenciosa e abri a bolsa, tirando alguns curativos coloridos que Chopper havia me dado e comecei a espalhá-los por sua testa, nariz e bochechas.

- Pare de se mexer! Estou tentando ajudá-lo!

- Saia de cima de mim! Você não está fazendo isso certo!

- E daí!? O que vale é a intenção! - fiz um beicinho irritado e então coloquei um curativo por cima do outro, enchendo seu rosto com eles. - Aí está!

- Você não sabe nem fazer um curativo corretamente!?

- Não sou médica!

- Sua pirralha maldita... - ele grunhiu, puxando os curativos de seu rosto e jogando-os na minha cara.

- Esse é um jeito muito rude de tratar uma dama!

De repente, vi o Caçador Branco ser arremessado brutalmente, quebrando tudo em seu caminho e caindo exausto e extremamente ferido sobre os destroços. Arregalei os olhos e apertei o cabo de Inazuma com força, minha atenção voltando-se para Tral-san ao ouvi-lo gemer baixinho e começar a gritar de dor enquanto Vergo voltava a torturá-lo. Senti uma fraqueza avassaladora, mas não podia me deixar sucumbir, não podia ceder ao cansaço e ao desespero. Focalizei nosso adversário e voei em sua direção, começando a golpeá-lo com minha foice, observando-o desviar com habilidade. Ouvi o capitão dos Piratas de Copas dizer que, se recuperasse seu coração, poderia vencer imediatamente, e entendi o recado, que era tanto para mim quanto para Smoker. Surpreendeu-me seu apelo indireto por ajuda.

Vi o vice-almirante da Marinha também avançar na direção de Vergo e, juntos, começamos a lutar contra ele, ambos procurando formas discretas de pegar o coração de Tral-san e devolvê-lo a ele. Notei que Smoker havia conseguido, e sorri de canto ao perceber que nossa conquista estava ao alcance.

Todavia, celebrei a vitória cedo demais. Fui atingida por um chute forte no estômago, que me lançou contra uma coluna de ferro. O mesmo aconteceu com Smoker segundos depois, caindo do outro lado. Engoli em seco enquanto meu corpo deslizava até o chão, caindo sentada sobre os joelhos, com as costas apoiadas na coluna. Senti o sangue escorrer pelos meus lábios e nariz ao ver Vergo chutar o rosto do Caçador Branco e, em seguida, avançar em minha direção, seu bambu novamente coberto por Haki.

Tirei o Impact Dial dos seios e apontei para ele com a mão trêmula, sentindo meu corpo fraquejar e minha cabeça rodar, deixando minha visão turva. Não desmaie, não desmaie, não desmaie. Aguente um pouco mais. Só mais um pouco, por favor. Fique acordada, ao menos se defenda. Espere Tral-san colocar o coração de volta. Por favor, por favor. Por favor!

- Im... Impact... - murmurei sem forças, recebendo um aperto na mão que fez com que eu virasse o dial na direção do meu rosto.

Senti a explosão intensa contra minha face, que me deixou surda e cega por alguns segundos e, por fim, meu corpo tombou de vez para o lado, batendo a cabeça no chão. Usando minhas últimas forças, agarrei Inazuma numa tentativa falha e desesperada de ter algo para me defender caso tivesse mais um lampejo de adrenalina que me desse energia suficiente para levantar e voar de volta para meus companheiros. No entanto, não consegui fazer nada e, aos poucos, tudo começou a escurecer e os sons tornaram-se distantes e distorcidos.

Minha última visão foi Tral-san colocando seu coração de volta.

Conseguimos.

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