━━ 𖥔 ִ ་ ،𝟬𝟰. 𝗗𝗶𝘀𝗰𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗥𝗲𝗷𝗲𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼.
━━ Upper Yard, Jardim Superior de Skypiea ; Memórias...
ᘡElisabette, Anjo da Morte. ❪O ponto de vista Dela❫
Eu estava sentada no colo de meu pai enquanto ele penteava meus cabelos e contava - mais uma vez - o quão insignificantes eram os povos das Ilhas do Céu, também que nunca deveríamos nos limitar a viver com os meros mortais. Eu jamais lhe dizia nada, nunca pensava em discordar; de meus lábios apenas saíam murmúrios de concordância e sorrisos presunçosos, como sinal de que suas palavras agradavam aos meus ouvidos. Suas mãos grandes sempre foram maiores que meu rosto e até mesmo do que minha própria cabeça; meu pai era um homem muito alto e robusto, e eu era uma criança minúscula perto dele. Me alimentava bem, vestia do bom e do melhor, contudo ainda me sentia um ser minúsculo ao seu lado, mesmo que, na concepção dele, nós éramos parecidos, mas não iguais.
Sua voz sempre me causava arrepios, não importa se ele estivesse falando com calma em um tom autoritário prestes a me dar uma bronca. A sua voz grave e rouca era o motivo dos meus calafrios diários, não importava o que ele fosse me dizer. Se era algo bom? Arrepios. Algo ruim? Frio na espinha.
Eu queria entender o que me causava isso, por qual motivo eu sentia tanto temor ao meu próprio pai, ao meu Deus. Por quê? Sempre me questionei. Enel, o Deus de Skypiea, apesar de todos os seus atos, ainda era meu pai, era aquele que me criava e cuidava de mim, o mesmo que, nas noites em que eu acordava desesperada após um pesadelo, me envolvia em seus braços e me deixava dormir aconchegada em si. Enel era meu pai. Meu pai. Meu pai. Aquele que cuidava de mim. Aquele que me abraçava. Aquele que beijava minha testa. Aquele que me consolava quando eu chorava. O mesmo que me segurou em seu colo quando tive que passar horas com o corpo sem vida de minha mãe caído em minhas pernas, me impossibilitando de sair daquela posição. Então, por quê? Por que eu sentia tanto medo? Ele era meu pai, afinal. O meu único pai.
Senti as mãos dele deslizando dos meus cabelos até meus ombros e deixando um carinho rápido na região; depois, ele me virou, deixando-me sentada de frente para ele. O sorriso presunçoso em seus lábios, no mínimo, ainda me fazia sorrir para ele quando o via. Delicadamente, Enel passou o dorso de sua mão direita em minha bochecha, enquanto a esquerda segurava levemente minhas costas para que eu não caísse para trás. Levei minhas mãos até o braço dele e me agarrei ali, me aninhando em seu peito e suspirando ao mesmo tempo que sentia ele me abraçar.
- Hoje você está completando uma década, Elisabette. - papai me disse, desfazendo o sorriso de seu rosto e me olhando com um olhar sério.
- Uma década?
- 10 anos. - respondeu.
- Oh! - sorri largamente, pude sentir minhas bochechas ruborizarem pela alegria.
- Você já está com idade suficiente para segurar uma arma. - começou, segurando-me com ambos os braços e levantando-se. - Mas precisa de um treinamento antes, não quero que você morra. - ele me olhou de cima.
- Arma? Eu ainda sou criança! - fiz bico.
- Quanto mais cedo, melhor. - riu.
- Que medo!
Meu pai não disse mais nada, apenas permaneceu caminhando em silêncio comigo pelo pátio do templo. Eu estava com a cabeça apoiada no peito dele e com a mão em seu ombro enquanto olhava para os tambores envoltos de suas costas com curiosidade. Nunca entendi o que eram aquilo ou por que Enel não tinha asas. Era isso que o fazia superior ao restante de Skypiea? Eram nossas peculiaridades que nos tornavam melhores? Minhas asas eram grandes demais comparadas às de outros birkans, shandias e skypieans, por isso ele dizia que isso era uma bênção divina. Voar como uma águia era uma bênção. Ter asas que podiam me levar às alturas era uma bênção à qual eu deveria agradecer todos os dias e sempre que pudesse.
Os servos de meu pai estavam espalhados pelo templo, alguns conversando e outros apenas sentados enquanto esperavam por ordens de meu pai. No entanto, ele não parecia interessado neles naquele momento. Seu foco, por algum motivo, era enrolar uma mecha de meus cabelos em seu dedo indicador, porém sem nem olhar para mim.
Por algum motivo específico, meu pai sempre demonstrou uma certa afeição aos meus cabelos e cuidado máximo com meus fios platinados. É ele quem me ajuda a lavá-los, é ele quem os escova e, quando está de bom humor, é ele quem também me faz lindos penteados. Há algo em que acredito desde que Enel começara com todos esses cuidados e zelo... minha mãe. Lembro bem, ainda lembro, é claro que me lembro, como poderia esquecer? Uma característica marcante de minha mãe eram os seus longos cabelos cor de platina. Muitos dizem que sou parecida com meu pai, traços físicos, olhos, sorriso e até mesmo a risada, entretanto... meus cabelos são idênticos aos de Freyja - a mulher que me deu a vida.
- Um dia, você vai governar as Ilhas do Céu. - escutei a voz de meu pai falando em um tom terno, levando minha atenção para ele novamente.
- Quando?
- Quando o momento certo chegar.
- E quando ele chega? - perguntei, curiosa.
- Você vai saber.
Suas respostas para minhas indagações sempre foram rasas e sem emoção, e eu me frustrava, embora não abrisse a boca para reclamar. Haviam mais coisas que eu gostaria de saber, mais respostas que eu gostaria de obter, e ele sequer as dava para mim, me evitando e desviando o assunto para falar sobre qualquer outra coisa que não fosse o que eu queria conversar. Meu pai era atencioso, apesar de agressivo na maioria das vezes. Ele cuidava bem de mim e esteve ao meu lado em momentos que precisei de um colo para me aquecer e chorar.
Eu gostava de viver em Upper Yard, de brincar no Templo Sagrado do Jardim Superior e deitar na minha rede de seda no final do dia para observar o sol se pondo por trás das nuvens, com as estrelas surgindo logo depois. Porém, minha paixão mesmo era observar Fairy Vearth, a "Terra Sem Fim" - a lua -, e me perder em seu brilho esbranquiçado. Eu a achava linda, tão bonita e graciosa. Adorava observá-la com meu pai e escutá-lo me contar histórias de como aquele lugar era um paraíso e que, um dia, iríamos viver lá juntos dos sacerdotes e nossos servos para criar um novo reinado onde nós seríamos os governantes. Meu olhar iluminava ao imaginar como seria, o que faríamos e o que encontraríamos lá. Animais? Vegetações diferentes? Eu sempre sorria ao imaginar tantas possibilidades.
Quando chegamos a uma parte específica do templo, meu pai parou de caminhar e me colocou com cuidado no chão, dando um empurrão leve nas minhas costas para que eu andasse, e assim o fiz, mas logo me deparei com quatro rostos conhecidos. Revirei os olhos e bufei. Virei e corri de volta para Enel, me agarrando em sua canela com ambos os braços e pernas. Não eram nada mais que os benditos sacerdotes: Ohm, Gedatsu, Shura e Satori.
Sem nenhum aviso prévio, meu pai levantou a perna em que eu estava agarrada e começou a balançar, pedindo-me para soltá-lo enquanto eu aumentava o aperto nele. Shura - da Provação das Cordas -, por sua vez, me agarrou pelo quadril, começou a me puxar enquanto gritava para eu largar Deus e vir com eles. Franzi o cenho e me dei por vencida, soltando-me de meu pai e cruzando os braços com uma carranca. O homem de pele morena me segurou de ponta cabeça pelo pé e colocou sua lança nas costas enquanto ele e os outros sacerdotes conversavam sobre algo importante com Enel, que o tempo todo dizia para que eles não falhassem, senão seriam mortos sem piedade alguma.
A partir daquele dia, me vi passando pelas quatro provações todos os dias sem nenhum descanso. Meu corpo de criança estava aos poucos se retalhando conforme as semanas passavam, mas eu não ia desistir. Eu precisava ser forte para orgulhar meu pai, para mostrar a ele que ele podia depositar a confiança da proteção do Jardim Superior em mim, sua filha.
Aos 10 anos, aprendi a lutar desarmada. Meus socos e chutes eram capazes de partir pedras ao meio. Minhas pernas eram magras devido à idade, porém ágeis e flexíveis. Eu conseguia desviar dos ataques de Satori na Provação das Esferas, mesmo que, algumas vezes, eu fosse pega nas explosões e passasse horas desacordada, recebendo tratamento do sacerdote que implorava em desespero para que eu não viesse a óbito; caso contrário, meu pai iria torrá-lo até sobrar apenas cinzas do que um dia foi seu corpo redondo como uma bola.
Aos 11 anos de idade, aprendi a usar o Mantra. Eu não tinha a habilidade tão forte quanto a de meu pai ou a dos sacerdotes, todavia ainda era o suficiente para prever ataques e me desviar antes de ser atingida.
Aos 12 anos de idade, aconteceu algo que me desesperei pela primeira vez em anos desde a morte de minha mãe e a destruição de Birka. Foi durante um dos meus treinamentos, eu estava lutando contra Ohm quando senti uma forte pontada em meu ventre e despenquei, caindo encolhida em um montinho de folhas secas e terra. Não entendia o que estava acontecendo, minha respiração estava ofegante e eu sentia como se estivesse levando inúmeros socos na região abaixo do umbigo. A dor era tão intensa que não consegui segurar as lágrimas e comecei a chorar, tomada pelo desespero daquela dor que me assolava e me impedia de ficar de pé.
Naquele dia, percebi algo ao ser levada às pressas até meu pai, que não tardou em tentar descobrir o que estava acontecendo. Vi uma expressão de surpresa e confusão no rosto do homem mais velho ao notar que seu olhar estava fixo em minhas pernas. Intrigada com sua reação, olhei para baixo e vi meu vestido manchado com uma cor rubra. Era sangue... meu sangue. Como? Eu nem tinha me machucado naquela região. Os sacerdotes me lançavam ataques fortes o suficiente para me deixar hematomas e arranhões, mas não tão agressivos para me fazer sangrar daquela maneira.
- Elisabette. - meu pai chamou por mim.
- Sim?
- Você é uma mulher agora. - foi tudo o que ele disse antes de sorrir e passar a mão em minha cabeça. Depois, saiu do quarto e me deixou ali, sozinha, tentando entender o que acabara de acontecer.
"Você é uma mulher agora", perdi a conta de quantas vezes essa frase ecoou na minha cabeça naquele dia. Foi tudo tão repentino. Uma mulher? Por quê? Eu olhava meu reflexo nas águas dos rios e não conseguia ver nada além de uma menina. Mulheres são maiores, com corpos cheios de curvas e um rosto menos rechonchudo. Por que ele havia me garantido que eu havia me tornado uma? Eu me senti tão confusa e perdida; a dor era terrível e tudo que eu queria era que alguém me explicasse o que de fato estava acontecendo com meu corpo. As pontadas em meu ventre apenas pioravam e o sangue não parava de escorrer, chegando ao ponto de eu ter que deitar com um pano entre as pernas para não sujar ainda mais o meu vestido.
E, assim que completei 14 anos de idade, meu corpo passou por outra transformação que me deixou atordoada. Nasceram dois pequenos caroços em meus seios, que depois começaram a crescer, e foi um processo que, vez ou outra, era doloroso sempre que eu treinava e batia naquela região. Quando dei por mim, eu tinha seios fartos e um corpo... de mulher.
Aos 15 anos de idade, já preparada para ser, de verdade, a Guardiã do Jardim Superior, meu pai me presenteou com uma foice dourada capaz de produzir eletricidade. Eu não soube como ele a construiu - ou se foi mesmo ele -, mas para mim, aquilo foi deslumbrante. Ter tal poder em minhas mãos fez com que eu me sentisse... superior. O poder de produzir quaisquer ataques usando descargas elétricas fez-me sentir próxima do que Deus era. Por mais errado que fosse, era satisfatório ver o medo nos olhos dos skypieans quando eu aparecia na cidade principal e os via se curvar diante de minha presença.
. · . · . · . · . ߷ ୭̥⋆
━━ Arquipélago Sabaody, Grand Line ; próximo a Red Line.
Atualmente.
Havia um rastro de sangue escorrendo pelo canto de meus lábios e eu respirava fundo enquanto encarava os piratas ao meu redor, todos mais feridos do que eu, embora ambos os lados estivessem cansados de lutar. Olhei para o lado e vi Chopper afastado, me encarando com seus olhos arregalados e chorando, implorando para que fôssemos embora antes que as coisas se tornassem ainda piores. Eu era absurdamente obediente, no entanto, também costumava ser bastante teimosa e insistente algumas vezes.
Entretanto, Urouge estava bem diante de mim e Inazuma estava em minhas mãos. Bastava um ataque específico e tudo estaria acabado para ele! Eu não podia deixar tal oportunidade passar, não quando talvez não existisse outra chance como esta. Eu precisava me vingar do que ele havia feito com minha mãe! Mesmo que ela estivesse errada, mesmo que ele tenha apenas descontado sua fúria nela pelo que havia feito em Birka... eu quem deveria ter sido morta naquele dia, não ela. Por mais que eu soubesse que a única culpada dele tê-la matado foi porque a própria se jogou em minha frente para me proteger... eu não consigo perdoar que ele tenha feito o que fez.
- Desgraçada... por que age como se a vítima fosse você? - o escutei falando, atraindo cada vez mais olhares para nossa batalha pessoal.
- E-eu não... - senti algo dentro de mim apertar, me impossibilitando de falar e experimentando um gosto amargo em minha boca.
- Lis! Já chega! Seus ferimentos vão abrir! - Chopper chamou por mim novamente e correu em minha direção.
Quando meu pequeno companheiro veio em minha direção, saltei em direção a Urouge com os dentes apertando meus lábios e os olhos cheios de raiva, angústia e, ironicamente, medo. O vi sorrir para mim, mas pouco me importei. Eu poderia não matá-lo, contudo faria o possível para deixá-lo gravemente ferido. No fundo do meu coração, mesmo que eu odiasse tanto que doesse, eu não queria que ele morresse, eu não queria sujar minhas mãos com o sangue de alguém que teve coragem de atacar uma pessoa em estado de vulnerabilidade e completamente indefesa como eu era quando criança. Urouge poderia ser um monge. Poderia estar entre o Exército de Deus quando estava no Templo Sagrado ao lado de Gan Fall, até mesmo poderia ser considerado parte dos chamados "Supernovas", porém jamais que eu iria manchar minha dignidade ao matar alguém tão baixo quanto ele.
- ELETRIC SPEAR!
- Patética. - o homem disse, sorrindo sombriamente no momento em que meu ataque foi absorvido para dentro do Discador de Rejeição na palma de sua mão. - REJECT! - ele gritou.
- Filho da...
Antes que Chopper chegasse até mim e fosse pego no ataque, um outro pirata mascarado o agarrou pelo chifre. Não tive tempo de identificá-lo ou falar alguma coisa; tudo que vi foi um borrão azul e loiro o pegando rapidamente. Senti meu coração disparar, mas ao mesmo tempo aliviar porque, no fundo, eu sabia que meu amigo estaria seguro e, quem quer que fosse aquele homem, serei grata a ele por ter previsto a catástrofe que estava prestes a acontecer e impedi-lo de se aproximar mais.
De repente, vi um clarão azulado me atingindo com força e senti meus ouvidos zumbirem pelo som estrondoso do Eletric Spear me atingindo com dez vezes a sua força comum - que não era pouca coisa. Senti um formigamento por todo o meu corpo, ardência e meus músculos tremiam ao mesmo tempo que se contraíam com tanta força que tudo o que me restava era gritar pela agonia que sentia e pelo desespero de não conseguir me desvencilhar do meu próprio ataque, que fora covardemente repelido contra mim. Quem o criou e quem sempre o manuseou com maestria e elegância, causando medo e admiração a quem o visse. Era o Eletric Spear, meu maior orgulho quando estava com Inazuma, e agora estava sentindo em minha própria pele o que todos que já provaram deste golpe já sentiram.
- LIS! - escutei Chopper gritar desesperadamente por mim.
- Room! Shambles! - outra voz se fez presente, uma voz que eu não conhecia.
O clarão sumiu e tudo que vi foi um breu. Eu sabia que ainda estava de pé, eu podia sentir meus pés tocando o gramado gosmento de Sabaody, mas, por algum motivo, mesmo com meus olhos abertos, eu não conseguia enxergar nada além de borrões assim que minha visão clareou. Respirei fundo, ainda sentindo meu corpo arder e o gosto amargo e retalhador de fumaça escapando por meus lábios enquanto eu fazia força nas pernas para me manter de pé. Eu não escutava mais a voz de Chopper ou de Urouge, tudo que eu ouvia era o som da cidade ao longe. Por fim, alguém tocou em meu ombro com firmeza e eu não consegui identificar. Porém, algo saiu por minha boca de forma instantânea.
- Isso... não é o suficiente para... me matar... - murmurei, em seguida tombei para frente, sentindo meu corpo esbarrar em algo e ser segurada com força pelos braços.
- Ô, pirralha do bando do Chapéu de Palha, você fala demais para quem acabou de levar uma surra. - o escutei falar, agora tentando me equilibrar novamente. - É melhor ficar quietinha antes que eu arranque sua língua fora. - riu.
Mesmo fraca, juntei minhas últimas forças para olhar para cima e vi um rosto coberto pela sombra do gorro em sua cabeça. Novamente, sem conseguir identificá-lo devido à minha visão embaçada e ao corpo danificado a ponto de eu sequer conseguir me manter de pé. Abri a boca para falar, mas nada saía, e franzi o cenho ao engolir em seco, sentindo-me envergonhada pela derrota. E, então, ele apenas se desvencilhou do aperto em meus braços e me deixou cair bruscamente no chão.
Caí com o rosto atolado na grama, sentindo o sangue escorrer de meus lábios e cabeça, sujando um pouco do chão. Fraca e impossibilitada de fazer qualquer movimento, tudo que fiz foi ficar ali, esperando que meu corpo se recuperasse sozinho enquanto observava aquela figura desconhecida se afastar de mim acompanhada por outras três pessoas. Meus olhos entreabertos ardiam pela claridade do céu, meu corpo estava praticamente implorando por descanso e eu podia sentir meu coração bater de forma descontrolada - coisa que sempre acontecia quando eu me feria gravemente -, depois comecei a sentir minha consciência se esvair aos poucos.
- Pa... pai... me... me ajuda... - sussurrei.
- Elisabette!? - escutei a voz de Zoro e, depois de tanto lutar para me manter acordada, desmaiei.
━━━━━━━━━━━━━━━━━━
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro