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━━ 𖥔 ִ ་ ،𝟬𝟯. 𝗚𝘂𝗮𝗿𝗱𝗶𝗮̃ 𝗱𝗼 𝗝𝗮𝗿𝗱𝗶𝗺 𝗦𝘂𝗽𝗲𝗿𝗶𝗼𝗿.

━━ Arquipélago Sabaody, Grand Line ; próximo a Red Line.

Os dois piratas mais jovens da tripulação do Chapéu de Palha tiveram que sair às pressas do bar quando, de repente, dois supernovas começaram a brigar no estabelecimento, destruindo tudo ao redor. Elisabette agarrou o médico do navio pelo chifre direito e o jogou nas costas, saindo correndo por ter suas asas escondidas sob o casaco. Apesar das risadas, não podiam negar que a situação foi assustadora. Não puderam intervir devido ao aviso de Nami para não se envolverem em confusões naquele dia, evitando chamar a atenção da Marinha. Além disso, estavam cansados e debilitados pelos eventos em Thriller Bark, mesmo após alguns dias - não apenas Elisabette e Chopper -, toda a tripulação permanecia nesse estado.

A garota de cabelos platinados gargalhava animadamente enquanto carregava o pequeno companheiro em seu cangote, que também se agarrava ao tecido negro de seu casaco para não cair de suas costas enquanto ela corria.

Elisabette corria o mais rápido que podia, sentindo cada pedacinho do chão gramado e gosmento pinicar seus pés descalços. Isso lhe causava certa agonia, mas ao mesmo tempo gostava de sentir o solo. Era úmido, pegajoso e estava em um meio termo entre gelado e quente. Ela não sabia ao certo qual era a sensação térmica do chão daquele arquipélago, contudo adorava senti-lo abaixo de seus pés.

A rena gritava em desespero e euforia, sem saber se continuava a dar risadas ou chorava freneticamente por estar pendurado nas costas de sua amiga, que sequer sabia para onde estava indo. Ela corria sem rumo, apenas se deixando levar pela agitação e adrenalina em seu peito. Não era costume de Elisabette usar as pernas com frequência para correr; sempre foi seu hábito utilizar suas asas durante atividades que exigissem velocidade. De fato, ela era rápida como uma águia quando se tratava de voar.

Entretanto, Shura lhe disse para não confiar apenas em sua benção; ela deveria treinar sua corrida também. Haveria situações em que voar não seria útil. Para treiná-la, os sacerdotes a perseguiam dia e noite, enquanto suas asas estavam atadas, obrigando-a a utilizar somente as pernas.

O resultado disso? Elisabette era simplesmente rápida demais para uma garota normal. Suas habilidades eram incríveis: força, resistência, velocidade, flexibilidade... todas as qualidades de uma guerreira e guardiã perfeita aos olhos de Deus. A jovem podia não ter conhecimento básico sobre coisas essenciais, ser ingênua demais em relação ao Mar Azul, gírias e agir como uma adolescente de sua idade - 16 anos. No entanto, quando se tratava de brutalidade, ela superava qualquer um, ficando apenas atrás de Luffy, Zoro e Sanji.

Elisabette era nova, estava na flor da idade. Seu corpo ainda estava em desenvolvimento para entrar na fase adulta, mas aqui e ali havia alguns músculos definidos devido ao treino excessivo desde que Enel tomara o controle de Skypiea e lhe dera o dever de proteger Upper Yard com todas as suas forças, sem poupar esforços nem pensar duas vezes antes de tirar a vida de um possível invasor ou dar sua própria vida pela segurança do lugar onde habitava o Deus das Ilhas do Céu.

A imunidade à eletricidade que a garota de cabelos platinados havia adquirido devido aos anos de punição sempre que cometia um mínimo erro era a prova de sua força. Ela não sabia disso, não tinha conhecimento desse fato. Apenas o médico do bando havia notado essa peculiaridade e presenciado algo que preferiu guardar para si: o fato de que o coração de Elisabette tinha uma camada de eletricidade emanada em seu entorno, o que a fez recobrar a consciência em Thriller Bark através de eletropulso quando foi atacada por vários zumbis em um momento em que se viu indefesa.

Chopper achou aquilo estranho. Ele queria pesquisar, fazer alguns estudos no corpo da amiga para entender o que estava acontecendo. Seriam aquelas pequenas ondas de eletricidade que a mantinham viva ou apenas a ajudavam a se manter de pé quando gravemente ferida? Aquilo deixou o pequeno intrigado e ao mesmo tempo com medo. E se aquilo fosse como uma bateria que precisasse ser recarregada? E se a frequência com que a birkan era punida fosse tanta que toda aquela energia em seu coração continuasse ali, mas que, em algum momento, simplesmente acabasse e ela viesse a óbito? Desde que descobrira a camada de eletricidade no coração de Elisabette, Tony Tony pensava nisso e ensaiava como iria contar a ela tal fato, além de como pediria permissão para estudar o órgão com tal peculiaridade.

Pensando nisso, o pequeno engoliu em seco ao olhá-la correndo com aquele sorriso largo no rosto e a gargalhada escandalosa que o fazia imediatamente lembrar de Enel, afinal, pai e filha riam iguais.

Por um instante, pensou: "E se a vida dela estiver com os dias contados?" Tal questionamento fez o sangue da rena gelar enquanto se mantinha agarrado firmemente no casaco de penas pretas da garota de cabelos platinados, que ainda corria, às vezes saltitava e rodopiava com ele em suas costas, pedindo para ele parar de chorar e aproveitar o passeio no "cavalinho". Deixando isso de lado, Chopper apenas cedeu às vontades dela e tentou não se preocupar tanto. Preferiu acreditar que aquilo no coração dela seria eterno, que iria acompanhá-la até sua velhice e ela poderia morrer em paz, estando bem velhinha, enrugada e rabugenta, igual a Doutora Kureha.

- Chopper! Eu não faço ideia de onde estamos! Eh eh eh! - riu.

- Vamos comprar um mapa!

- Mas eu não sei ler!

- E eu não sei ver mapas! - ele gritou em desespero assim que terminou de falar.

A birkan abriu os lábios para dizer algo, mas acabou esbarrando em alguém no meio de sua correria. Elisabette cambaleou para trás e encontrou apoio nos próprios pés ao pressioná-los com força contra o chão, evitando assim sua queda. Por um momento, ela sentiu o sangue borbulhar de raiva. Quem, em sã consciência, ousou se colocar em seu caminho, mesmo vendo-a vindo por aquela direção? Em Skypiea, todos saíam de perto para que ela caminhasse sem pedras para fazê-la tropeçar, assim como se curvavam diante dela e lhe cortejavam imediatamente. Ela odiava admitir, porém era inevitável não sentir a falta desse tratamento, principalmente quando precisava fazer algo por conta própria, como preparar o próprio banho, lavar as próprias roupas ou escovar seus cabelos sozinha, pois quando vivia no Templo Sagrado do Jardim Superior, ela tinha suas servas.

Elisabette resmungou, passando a mão na testa que doía um pouco pelo impacto. Afastando a franja de seu rosto, ela levantou a cabeça para encarar a pessoa com quem havia esbarrado e, assim que fez isso, notou que tinha dado de contra com um homem.

Ele era alto - muito alto -, tinha a pele morena, cabelos pretos em um corte bem baixo, era barbudo e usava brincos dourados em ambas as orelhas. Suas roupas eram simples, mas davam a ele um ar, de certa forma, superior. Vestia uma camisa branca com as mangas picotadas, uma batina preta com uma faixa lilás em volta da cintura e um manto marrom escuro amarrado em seu pescoço, acompanhado de um colar de grandes esferas vermelhas. Porém, o que chamou a atenção da birkan foi o fato daquele desconhecido, assim como ela, ter um par de asas em suas costas e, pelo formato, também ser de Birka.

- Desculpa, eu n-não... e-eu não vi você. - sua voz falhou por alguns instantes, fazendo-a gaguejar.

- Sentimos muito! - Chopper também não tardou em se desculpar, mesmo que não tenha feito nada.

- Hm? Eu já vi você em algum lugar, criança. - ele disse, levando a mão até o rosto dela e segurando com um pouco de firmeza.

A menor engoliu em seco. E se ele realmente a conhecesse? E se ele fosse algum sobrevivente do genocídio em Birka que guardasse rancor dela pelo que seu pai havia feito? Ela poderia muito bem matá-lo ali mesmo se quisesse; aquele homem não teria chances contra ela, nem contra seu mantra que a faria prever todos os ataques que ele viesse a tentar desferir contra si. "Merda", praguejou mentalmente ao lembrar que não estava com Inazuma, tampouco tinha permissão para se meter em qualquer mínima situação que viesse a atrair a Marinha para ela ou para o restante do bando. O que lhe restava, no fim, era se calar e fugir com o rabo entre as pernas se as coisas esquentassem.

- Oh! Lembrei! - exclamou. - Bem que vi esse rostinho nos jornais e fiquei em dúvida; precisava ver pessoalmente para ter certeza de uma coisa... - ele aumentou o aperto no rosto dela, arrancando um grunhido da mais nova.

- Ei... me larga. - Elisabette disse, segurando o pulso dele com força e apertando.

- Você cresceu.

- Quê?

- Lis! Solta o rosto dela! - Chopper gritou, saindo das costas dela e pulando no chão, rapidamente transformando-se em sua forma mais humanóide.

- É isso que está me irritando, o fato de você ter crescido... por que está aqui? Achei que você fosse o cão de guarda daquele maldito do Enel. - ele riu, soltando o rosto dela bruscamente.

- Enel foi derrotado! Ela não tem mais nada a ver com ele!

- Chopper, não se meta nisso. - a garota ordenou ao companheiro, que arregalou os olhos em resposta e retornou à sua forma normal, mantendo-se em silêncio.

Se tinha uma coisa que Elisabette não suportava, era quando se referiam a ela como propriedade de seu pai. Seja filha, seja serva ou "cão de guarda". Todas as células espalhadas por seu corpo tremiam de raiva, seu sangue fervia de ódio e as veias de suas testas saltavam quando tudo que era sobre ela, automaticamente também era sobre Enel e o fato de ele ser aquele que a criou, quem "fez". Entretanto, quem era aquele homem? O que ele quis dizer quando disse que ela havia crescido? Ele a conhecia? A garota de cabelos platinados olhou bem para o rosto dele e, achou que fosse loucura, mas o achou familiar. Ela teve certeza de que o conhecia, embora não lembrasse de onde ou de que tempo. Antes ou depois da obliteração de Birka? Ela não pôde evitar de sentir uma onda de arrepios percorrer por sua pele alva.

- Nos conhecemos? - a pergunta dela foi feita em um tom suave e educado, embora fosse nítida a aflição em seu olhar azulado.

- Já faz anos... você era só uma fedelha chorona! - ele riu com sarcasmo. - Que cabeça a minha, achando que você, com esse cérebro de amendoim, fosse lembrar do que aconteceu há 8 anos atrás.

- Impossível! Meu cérebro não pode ser um amendoim!

- É modo de falar! - o homem e Chopper disseram em uníssono, os olhos deles se arregalaram e seus dentes ficaram afiados enquanto levantavam a mão para chamar a atenção dela.

- O QUÊ!? - a birkan levantou ambos os braços para o alto enquanto olhava para eles em estado de choque.

Sem aviso, o homem avançou em direção a ela com uma enorme barra de ferro e a acertou no meio do estômago, fazendo com que a menor fosse arremessada para o outro lado da rua, imediatamente se chocando de costas contra um muro que não tardou em quebrar com o impacto. O médico do bando arregalou os olhos com o susto, gritando pelo nome de sua companheira e rapidamente correndo na direção dela. Uma das mãos de Elisabette foi até o canto de sua boca, sentindo o sangue gélido escorrer de seus lábios rosados, e logo seu cenho franziu em aborrecimento. Com certa dificuldade, a garota de cabelos platinados levantou-se e pôs-se de pé para encarar seu agressor ao longe, enquanto uma multidão se juntava para observar a possível luta entre piratas.

"Escutem, todos vocês, evitem causar confusão!", a voz de Nami ecoou algumas vezes pela cabeça dela e seu sangue ferveu ainda mais. Ela sempre obedecia o que a navegadora lhe dizia, afinal, a ruiva apenas lhe dava avisos necessários. No entanto, daquela vez em específico, a garota não viu outra escolha a não ser desobedecer o que lhe fora dito.

Não sabia quem era aquele homem, mas ele ousou atacá-la vendo que estava de guarda baixa e, para Elisabette, aquilo era inaceitável e humilhante demais. Já tomada pela raiva, ela começou a correr em alta velocidade na direção do outro pirata e deu um salto acompanhado por algumas piruetas, imediatamente acertando-o no rosto. Porém, logo teve sua canela agarrada e foi jogada com força no chão gramado e gosmento, sentindo um pouco da grama adentrar suas narinas e boca. Prontamente, a menor levantou-se e o encarou com um olhar severo, estava se tornando cada segundo mais agressiva conforme o sarcasmo e o deboche na expressão daquele desconhecido - ou conhecido - se tornavam mais aparentes ao seu ver.

- Há quanto tempo, Guardiã do Jardim Superior. Estou surpreso que tenha saído das Ilhas do Céu e se tornado pirata... o guaxinim realmente não mentiu ao dizer que Enel foi derrotado, pelo visto.

- "Guardiã do Jardim Superior"... - ela repetiu a sentença, sentindo seu estômago embrulhar, e engoliu em seco. - Quem... quem é você?

- Não sou guaxinim! - Chopper gritou.

- Você sabe muito bem quem eu sou... ou bateu a cabeça com tanta força que esqueceu de todas as atrocidades que eu tive que impedir que você fizesse na cidade principal de Skypiea, criança estúpida?

- Eu... v-você... o que? - Elisabette ficou pálida, algo começou a acender em sua mente enquanto buscava por suas memórias de onde conhecia aquele homem.

- Já chega, Urouge, deixe a moça e o guaxinim em paz. - uma voz masculina e firme surgiu entre os três; um pirata usando uma máscara azul se colocou entre eles, afastando a menina daquele homem.

O corpo dela paralisou assim que escutou aquele nome e seu sangue, antes quente pela raiva, agora havia esfriado pelo choque ao descobrir o nome daquele que lhe atacara momentos atrás. As lembranças de quando Birka fora obliterada por seus pais e seus seguidores, dos momentos de desespero que viveu ao ver o sofrimento de pessoas tentando e dos instantes de aflição em que um dos monges de Upper Yard apareceu erguendo sua espada na direção dela e, por um milagre, sua mãe surgiu de repente e a salvou ao atirar-se na frente dela para receber o golpe. Ela não soube como reagir, tudo que fez foi ficar parada enquanto os dois piratas mais velhos trocavam algumas farpas e seu pequeno companheiro segurava em sua saia para tentar chamar a atenção dela para si, o que foi inútil.

Há quantos anos ela não pensava em sua mãe? Há quantos anos ela não tinha recordações precisas de sua voz e rosto? Na época em que a mulher fora assassinada, Elisabette não sabia nem ao certo o que estava acontecendo, embora sentisse em seu coração que, a partir daquele dia, nunca mais veria Freyja novamente.

Enquanto a garota de cabelos platinados se encontrava perdida naquele transe de completo choque, não muito longe dali, sentado em um caixote de madeira observando tudo, estava outro supernova, Trafalgar Law, um pirata com recompensa de 200 milhões de berries. O homem de pele morena sorria pelo canto dos lábios ao assistir aquela situação que, para ele, naquele momento, estava sendo a única diversão do seu dia desde que chegara ao Arquipélago Sabaody para revestir o Polar Tang e não correr o risco de ter seu submarino esmagado pela pressão do mar antes de chegarem à Ilha dos Homens-Peixe e, eventualmente, morrer.

O olhar acinzentado do Cirurgião da Morte estava fixo nos piratas mais à frente, eram eles: X-Drake, Bandeira Vermelha; Urouge, O Monge Louco; e, olhando bem para os dois mais jovens envolvidos naquela confusão, uma risada baixa e anasalada escapou dele. "Por que dois pirralhos estão nesse meio?", foi o que ele pensou ao encarar Elisabette, O Anjo da Morte, e Tony Tony Chopper, O Amante de Algodão Doce. Eles não pareciam relevantes, suas recompensas não eram grandes coisas em comparação com outros membros do bando do Chapéu de Palha, como Monkey D. Luffy - o capitão - e Roronoa Zoro - o imediato -, que tinham recompensas gordas o suficiente para serem reconhecidos como dois dos 11 Supernovas.

Elisabette, O Anjo da Morte, com uma recompensa de 40 milhões de berries, recebeu tal quantia por sua cabeça devido ao envolvimento no incidente em Enies Lobby, bem como por seus crimes de pirataria, furto e assassinato de inúmeros fuzileiros navais. Não havia muitas informações sobre aquela garota; haviam boatos de que ela era simplesmente uma desconhecida por todos os mares, seja os da Grand Line ou Novo Mundo, e era isso que fazia a Marinha ficar atônita com aquela pirata, embora ela não demonstrasse tanto perigo quanto seu capitão e o imediato.

- Urouge-sama... - ela murmurou, olhando para o homem mais alto.

- Oh, lembrou.

- Se querem brigar, vão para outro lugar, mas não aqui. Há muitos civis aqui e, não esqueçam, o Quartel-general da Marinha é aqui perto, se causarem um tumulto irão trazê-los aqui. - X-Drake afastou a mais jovem do monge, colocando-se entre eles.

- Lis! Vamos embora! - seu pequeno companheiro puxou a barra da saia dela. - Vem!

Ignorando o aviso do pirata mascarado e o chamado de Chopper, a menina apenas ergueu seu punho fechado e acertou o rosto de Urouge com todas as suas forças concentradas naquele único soco desferido contra o mais velho. O homem afundou com o rosto no chão, abrindo uma pequena cratera do tamanho de sua cabeça assim que o crânio chocou-se contra o solo firme e gosmento, fazendo com que ele cuspisse uma pequena quantidade de saliva e sangue devido ao golpe repentino que sofreu.

O monge ficou caído por alguns segundos, mas logo os membros de sua tripulação vieram ao seu encontro e se prepararam para atacar Elisabette, que prontamente colocou-se na frente da rena e se preparou para o combate, posicionando-se na defensiva e pronta para qualquer ataque que viesse contra ela. A memória de sua mãe caindo em seu colo com uma espada enfiada em seu peito estava deixando-a possuída e completamente perdida nas lembranças dolorosas que por anos ela tentava não pensar, e agora tudo voltou à tona por uma simples pessoa que ousara confrontá-la. Urouge foi o homem que lhe tirou a única pessoa que a via como um ser com sentimentos, que cuidava e dava amor a ela, que nunca a viu como uma simples ferramenta ou qualquer merda assim.

- É bom que vocês comecem a rezar para que Deus perdoe pelos seus pecados, porque eu não vou perdoar quem ousar tocar em mim ou no meu companheiro. - Elisabette ergueu a mão aberta para o céu. - Inazuma! - gritou e uma trovoada azulada brilhou sobre ela, com sua foice aparecendo imediatamente em sua mão.

- Vão para cima sem pena. É só uma pirralha desbocada. - Urouge disse ao se levantar, partindo para cima da mais jovem junto com sua tripulação.

X-Drake imediatamente se afastou com um salto para trás enquanto resmungava em resposta à teimosia daqueles piratas imprudentes. Por outro lado, o capitão dos Piratas Heart continuou observando tudo em silêncio e sorrindo de canto, pois para ele pouco importava se a Marinha aparecesse ali, aquele lugar era um saco e passar três dias em pleno tédio esperando pelo revestimento de seu submarino faria valer a pena assistir à briga de uma menina e um guaxinim contra piratas mais fortes que eles. Trafalgar queria ver até onde iria aquela palhaçada, até onde eles brigariam até que alguém interferisse e acabasse com a diversão.

- As coisas estão ficando interessantes... - ele murmurou, com um sorriso sombrio formando-se em seus lábios.

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