Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

━━ 𖥔 ִ ་ ،𝟬𝟮. 𝗠𝗲𝗻𝗶𝗻𝗮 𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹, 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹.

━━ Arquipélago Sabaody, Grand Line ; próximo a Red Line.
ᘡElisabette, Anjo da Morte. ❪O ponto de vista Dela❫

Usopp, Sanji, Franky e Zoro ficaram no navio. Nosso atirador e carpinteiro permaneceram para reabastecer o tanque de refrigerante e realizar alguns reparos. Enquanto isso, nosso cozinheiro ficou encarregado de proteger o tesouro guardado no porão do Thousand Sunny, e o espadachim, ao que parece, optou por aproveitar a tranquilidade da nossa saída para dormir um pouco mais. Eu não o julgo, pois ele foi o mais prejudicado pelo Shichibukai, e Chopper nos informou que o encontramos quase à beira da morte. Ao perguntar a Zoro sobre o que aconteceu e o que Kuma fez, ele simplesmente respondeu: "não aconteceu nada".

Foi uma mentira descarada, uma mentira à qual ele nem se esforçou para elaborar. Entendi imediatamente que, não importa o quanto eu o pressionasse, nada sairia de sua boca além daquelas três palavras cortantes como facas.

Caminhávamos apenas eu, Luffy, Chopper, Nami, Robin, Brook e nossos três amigos da Ilha dos Homens-Peixe em direção à cidade principal de Sabaody. Hachi nos alertava sobre o quão perigoso aquele arquipélago poderia ser, já que era uma parada comum para piratas indo rumo ao Novo Mundo, cheia de pessoas perigosas, como sequestradores, fuzileiros navais, caçadores de recompensas, ladrões e outros piratas fortes. Enquanto ele falava, minha pele se arrepiava, e meu olhar se dirigia ao homem-peixe, que agora ostentava duas ataduras na testa, cobrindo a tatuagem de sol que ele tinha.

- Aqui, Camie e eu não somos sereia ou homem-peixe. Tratem-nos como humanos nessas ilhas. - Hachi disse, atraindo nossa atenção para ele.

- Hã? Como assim? - o garoto com chapéu de palha o olhou com confusão, assim como todos nós.

- Vai simplificar bastante as coisas. - sua resposta soou firme, autoritária e rude. Era como se ele estivesse... evitando nos contar a verdade.

- "Vai simplificar bastante as coisas."- repeti sua frase em um sussurro enquanto olhava para o chão. Pela visão periférica, pude notar a inquietação e a tristeza da sereia de cabelos verdes.

Não era preciso ser a pessoa mais inteligente desses mares para perceber que Camie-chan estava abalada com algo. Ela também parecia assustada e deprimida, o que era nítido em seu semblante, olhar e interior. Não sei muito bem como as coisas funcionam no Mar Azul; estou há meses navegando com meus companheiros e ainda não aprendi tudo, nem compreendo a todos que vivem aqui. As espécies, a fauna e a flora são novas. Tudo é desconhecido.

Fomos até uma loja de bicicletas com bolhas, que eles chamaram por Bon Chari. Luffy, Chopper e Brook não demoraram a correr animados até o pequeno estabelecimento, enchendo o vendedor de perguntas. Hachi tentava negociar o aluguel de três daquelas engenhocas com ele, fazendo o possível para vender os itens aos meus companheiros. Enquanto nosso amigo homem-peixe explicava que, para não perdermos dinheiro à toa, seria melhor alugarmos em vez de comprarmos. O Arquipélago Sabaody é mesmo uma "ilha" cheia de coisas surpreendentes, e a cada minuto que passamos aqui faço pequenas novas descobertas.

- Elisabette-chi...

- Hum? Camie-chan. - sorri.

- Suas asas são muito bonitas, mas... poderia escondê-las enquanto estivermos aqui? - ela me encarou com timidez, tocando cuidadosamente nas minhas asas, seu olhar demonstrando fascínio.

- Esconder... minhas... asas..? - não pude evitar encará-la com desdém e franzir o cenho imediatamente.

- Não me leve a mal, por favor! É apenas uma questão de segurança! Eu só não quero que você tenha problemas... - explicou, desesperada. - Suas asas chamam muita atenção; sequestradores podem ficar de olho em você, Elisabette-chi. - finalizou.

- Oh, eu entendo. - suspirei. - Não se preocupe, vou escondê-las para evitar ficar na mira deles. Obrigada pela preocupação e desculpe por ter me irritado; foi um pouco repentino. - esbocei um sorriso suave para ela, que retribuiu.

Foi estranho para mim ter que lidar com isso, enfrentar o fato de que minhas asas naquele lugar poderiam ser minha ruína apenas por serem diferentes das demais pessoas consideradas "normais". Quando tivemos que enfrentar a gangue de sequestradores liderados pelo Duval, descobrimos que homens-peixe e sereias são constantemente raptados para serem vendidos em uma rede ilegal, o Mercado Negro. E, bem, não era apenas com o povo marinho que isso acontecia, mas com humanos, gigantes e qualquer ser vivo que pudesse servir como um... escravo.

Meu estômago revirou ao pensar nisso, ao me imaginar tornando-me uma escrava e perdendo novamente a minha liberdade. Enel, meu pai - e Deus -, costumava ser cruel enquanto me criava, mas às vezes me tratava como uma criatura com sentimentos e vontade própria. Eu comia do bom e do melhor, vestia roupas elegantes feitas dos melhores tecidos de Skypiea e sempre tive muitas joias, muito ouro.

Até os dias atuais, mesmo após parar de servi-lo e não ter notícias sobre seu paradeiro, sem saber se está vivo ou morto, ainda guardo comigo todas as joias que ganhei. Mantenho todos os presentes que meu pai me deu: os 20 brincos, as 15 pulseiras, os 100 anéis, os 3 braceletes, as 7 correntes de pernas e uma gargantilha. Absolutamente tudo. Tudo em ouro ou banhado nele. Nami avaliou minhas joias, disse que elas valiam muito, que eu deveria ter cuidado ao usá-las e mantê-las protegidas em um baú pequeno para guardar meus acessórios. Ultimamente, apenas uso uma pulseira, um anel, uma gargantilha, um bracelete e uma corrente de perna... todos de ouro.

Suspirei. Olhei de canto para Camie-chan, que ainda me encarava apreensiva, e então percebi que não havia outra saída; eu precisava esconder minhas asas para tranquilizá-la quanto à minha segurança e também para me proteger.

Eu sempre carregava uma bolsa comigo, um presente de Usopp para guardar algumas coisas que eu encontrava pelo caminho. Desde que vim para o Mar Azul, muitas coisas aqui têm me cativado e fascinado. Guardo algumas conchas, pequenas pedras ou flores que acabam morrendo e depois preciso jogá-las fora. Entretanto, também há alguns dos meus pertences dentro. Um bentô preparado por Sanji, um caracol-comunicador bebê, meu caderno de desenhos e, claro, meu casaco de penas pretas.

Mesmo que eu estivesse relutante, acabei vestindo o casaco de modo que minhas asas ficassem completamente escondidas sob o tecido negro e as penas da mesma cor. Havia duas aberturas pelas quais as asas poderiam sair livremente e ficar expostas, mas as posicionei de forma que isso não fosse possível. Agora, aos olhos de todos, eu era apenas uma garota normal no meio da multidão. Uma humana. Uma simples humana. Uma... mortal. Não era birkan, tampouco filha de Deus. Não era "Elisabette, O Anjo da Morte" ou "Elisabette, A Santa Praga". Qualquer pessoa poderia me reconhecer pelo meu rosto; contudo, se olhassem para minhas costas e não vissem minhas asas avantajadas, apenas pensariam que sou apenas alguém parecido fisicamente. Que ironia.

- Que tal, Camie-chan? - coloquei as mãos na cintura em uma pose cheia de orgulho enquanto sorria largamente para a sereia.

- Que elegante!

- Você achou? Muito obrigada!

- Senhorita Elisabette, você está um filé. Yohohoho! - a voz de Brook chamou minha atenção, e rapidamente olhei para ele, confusa.

- "Filé"?

- Ele quis dizer que você está bonita, Lis. - nossa navegadora interveio, acertando um soco na cabeça do esqueleto.

Olhei para o músico do nosso bando e sorri como forma de agradecimento pelo elogio peculiar. Talvez ele tenha usado uma das gírias do Mar Azul para elogiar minha aparência. Brook está há alguns dias conosco, mas não posso deixar de adorá-lo e achá-lo uma pessoa maravilhosa, embora ele não seja exatamente uma pessoa. Ele é um morto-vivo, eu acho. Um morto que está mais vivo do que morto... ou o contrário. Enfim, não importa. Adoro ele. Adoro suas músicas e amo ouvi-lo cantar. Desde que ele entrou para a nossa tripulação, tem nos acordado com canções agitadas todas as manhãs! Sempre fico animada ao ser acordada de manhã com a voz dele e o som de seu violino.

Brook e eu não somos nada parecidos, porém há uma coisa que nos torna iguais em um único quesito, e talvez seja isso que tenha feito com que eu me tornasse tão próxima dele em pouco tempo: o fato de que ambos vivemos sozinhos. Ele, por 50 anos, quase metade de sua vida, e eu, a vida inteira, desde o nascimento até meses atrás, quando Luffy me "salvou".

• ʚĭɞ •

Por um tempo, nos separamos. Chopper ficou comigo, pois eu não queria sair sozinha e o chamei para me fazer companhia. Como era de se esperar, o nosso médico aceitou de bom grado. Os outros seguiram para encontrar a pessoa que iria revestir o Sunny, resultando em mim e na rena ficando sozinhos para explorar os manguezais. Eu sequer lembrava dos ferimentos que adquiri em Thriller Bark e do quão debilitada eu estava em questões físicas, mas o pequeno fazia questão de me lembrar disso a cada segundo. Se fosse qualquer outro da nossa tripulação - com exceção da Nami e da Robin - que ficasse o tempo inteiro me pedindo para tomar cuidado porque eu estava machucada, com certeza eu já teria mandado pelos ares com a Inazuma, no entanto... a fofura de Chopper me impede de ficar chateada com ele.

Ele estava em sua forma mais animalesca de rena, galopando de um lado para o outro, comprando um doce aqui e ali, enquanto eu andava logo atrás dele, apenas o observando com um sorriso nos lábios.

Meu objetivo era comprar uma espada para continuar meus treinos com o Zoro assim que ele melhorasse dos ferimentos dele. Afinal, nós treinávamos usando varas de bambu e espadas de madeira, e eu não quero mais isso. Quero uma espada de verdade! Uma espada de lâmina afiada, tão maneira quanto as dele. Quero provar àquele espadachim egocêntrico que eu posso ser uma boa combatente quanto ele. Claro que minha foice é perspicaz e extremamente poderosa graças à eletricidade produzida por ela, o que me torna quase invencível dependendo do ambiente em que eu estiver lutando, mas ainda assim quero aprender a utilizar outras armas para lutar. Quero ser forte. Quero ser mais forte do que já sou.

- Lis! Veja! Tem um bar ali, vamos entrar para comprar água! Estou com sede. - o pequeno veio rapidamente até mim, voltando à sua forma normal e agarrou-se em minha perna.

- Um bar? - olhei na direção em que ele apontou, logo um sorriso diabólico formou-se no meu rosto. - Claro, vamos.

- QUE MEDO! - gritou. - Por que está sorrindo assim!? - Chopper me olhou assustado e com o cenho franzido.

- Porque o Franky não está aqui para me vigiar.

- Hein?

- Chopper, vamos beber cerveja! - falei animada, carregando ele e joguei para o alto, que riu e depois gritou quando começou a cair, mas o peguei antes que se chocasse contra o gramado.

Meu coração saltitou de alegria em meu peito. Eu amava quando sentia essa sensação de conforto e animação dentro de mim. Era algo novo, porém que eu já havia me acostumado. As risadas, as cantorias, as danças, as festas, a comilança, tudo que se resume aos Chapéus de Palha me traz esse sentimento de alívio e paz no peito. A companhia deles, desde o primeiro dia marcando presença no antigo navio, o Going Merry, tem me causado isso. Hoje em dia, não consigo me imaginar longe deles, sem escutar as vozes deles ou ver seus rostos. Eles são o mais próximo que tenho de uma família. O que seria de mim sem eles? Com certeza, eu estaria com meu pai agora, ainda o servindo e vivendo uma vida de conforto, cheia de servos e sendo tratada como a semideusa que sou, mas eu ainda seria infeliz.

Coloquei o pequeno médico nas minhas costas. Pude senti-lo se aconchegar no meu casaco e o escutei murmurar algo como aquilo era "gostosinho e quentinho" de se estar. Virei o rosto para olhá-lo, e minhas bochechas ruborizaram ao me deparar com a carinha fofa que ele estava fazendo enquanto esfregava o focinho azul nas penas pretas do casaco. Como ele consegue ser tão adorável fazendo coisas tão ingênuas e simples? Posso explodir a qualquer momento por não saber lidar com tanta fofura.

Caminhei em passos largos e rápidos até o estabelecimento, quase correndo. No momento em que entramos, logo pude sentir o cheiro forte de álcool, cigarro e comida que se espalhava pelo local. Entortei o nariz, me senti incomodada com o odor de nicotina, mas não foi o suficiente para me fazer recuar. Escutei meu companheiro reclamar; sabia que ele tinha um nariz sensível e, por um momento, me senti culpada por trazê-lo aqui. Contudo, foi por uma boa causa! Quero provar cerveja. Quero saber o gosto que tem. Quero sentir o gosto do álcool. Quero encher a cara! Não. Quero beber um pouco, não tanto para ficar bêbada. Como eu iria explicar ao pessoal o que aconteceu? Franky iria ficar decepcionado, Nami iria dar uns bons tabefes em mim e no Chopper, e Zoro iria rir.

Olhei ao nosso redor, vi nenhum rosto conhecido, até me deparar com uma parede cheia de cartazes de piratas com recompensas por suas cabeças. Sorri travessa ao ver o meu próprio cartaz. Não sabia quando aquela fotografia havia sido retirada, todavia, é nítido reconhecer que foi ainda em Water 7, no dia em que fomos acusados de tentar assassinar o Sr. Iceburg. A foto foi retirada no meio da bendita Aqua Lagoona. Achei que fosse morrer afogada, porém Sanji veio ao meu resgate. Ainda não sei nadar.

- Sou eu! - falei, apontando para o papel colado na parede.

- E o meu? Cadê o meu?

- Acho que eles não colocam cartazes de guaxinins na parede! - ri.

- Boboca! Não sou guaxinim! - Chopper mordeu meu dedo, e eu gritei, atraindo alguns olhares.

Imediatamente, levei uma mão até minha boca, e o pequeno também. Dei uma corridinha até o balcão e me apoiei nele, Chopper adotou sua forma humanoide para ficar ao meu lado. Havia muitos piratas no bar, alguns deles eram os mesmos que estavam expostos nos cartazes. Uma pena que eu não saiba ler, senão poderia aprender ao menos os nomes dos meus adversários. Me pergunto se o nosso capitão ficaria animado em saber que nesta ilha está inundada daqueles que serão nossos inimigos no Novo Mundo. Aposto que ele iria rir e dizer que nenhum deles seria capaz de bater de frente conosco porque ele quem será o Rei dos Piratas, e eu acredito! Sei que ele vai conseguir, é uma profecia de minha própria conta. O dia em que Monkey D. Luffy será nomeado o novo Rei dos Piratas e fará o mundo virar de cabeça para baixo. Ele será aquele que irá iniciar uma nova era. Eu creio.

- Uma garrafa de cerveja e um copo, por favor. - pedi ao dono do bar e entreguei a ele três moedas de ouro e uma de prata.

- Quantos anos você tem, garota?

- Eu? - arregalei os olhos.

- Ela tem... - antes que meu companheiro terminasse de falar, pisei com força em seu pé. - AI!

- Eu tenho 20 anos.

- 20 anos?

- Sim.

- Não parece. Posso ver sua certidão de nascimento? - o homem perguntou, seu olhar demonstrava desconfiança.

- Certidão de nascimento? E isso existe?

- Ué... sim..? - ele estreitou os olhos.

- POR QUE É PRECISO DE UM PEDAÇO DE PAPEL RISCADO PARA COMPROVAR QUE EU EXISTO SE EU ESTOU BEM AQUI NA SUA FRENTE!? - gritei com indignação, novamente as pessoas no bar nos encararam enquanto eu estava quase em cima do balcão.

Tanto eu quanto Chopper nos escolhemos assim que percebemos os olhares que nos perfuravam. Eram mais de 20 piratas reunidos em um único bar, e se eles resolvessem vir para cima? Eu me garanto com uns 5, ele também, mas 20? Sequer trouxe Inazuma; deixei minha foice no navio porque Nami disse para não brigarmos com ninguém e ficarmos quietos. Suspirei, me sentindo derrotada e frustrada, até que de repente foi empurrada uma garrafa de cerveja e um copo de vidro na minha direção. Olhei para o dono do bar com uma expressão que esbanjava confusão e curiosidade; ele apenas murmurou para que eu e Chopper saíssemos da frente dele.

Sorri vitoriosa, pegando a bebida e levando o pequeno comigo para uma mesa mais ao fundo. Nos sentamos ali e gargalhamos, como se tivéssemos aprontado a maior das travessuras e, de fato, era isso o que estávamos fazendo: bebendo álcool sendo os mais novos do bando sem se importar com as regras.

Abri a garrafa e então coloquei um pouco de cerveja no copo para o meu companheiro, que parecia tão ansioso quanto eu. Quando foi que eu agi como uma garota normal da minha idade em todos esses anos? Quando foi que aprontei alguma travessura sem ser punida com inúmeros volts sendo desferidos contra mim? Nunca. Nunca pude agir como alguém da minha idade. Sempre precisei ser a guardiã de Upper Yard, sempre precisei ser aquela que ceifava a vida daqueles que iam contra Deus, mas agora... cá estava eu, bebendo escondida com um amigo fofo e felpudo.

- Um brinde às nossas primeiras gotas de álcool! - sussurrei, não queria que nos encarassem novamente.

- Saúde! - ele bateu com o copo na garrafa em minha mão.

Assim que bebi o primeiro gole, senti o líquido gélido descer queimando por minha garganta, como se eu estivesse bebericando um copo de fogo ardente. Meus olhos lacrimejaram e algumas lágrimas rolaram por minhas bochechas devido à ardência que eu senti, então inclinei o corpo para a frente e levei ambas as mãos até a boca para tossir. Um gosto terrível. Parecia mijo. Se aquele homem nos deu urina para nos ensinar a não beber sendo menores de idade, ele atingiu o objetivo dele, porque nunca mais vai entrar uma gota sequer de álcool no meu organismo.

- O que foi, pirralha? É sua primeira vez tomando uma? - um pirata na mesa ao lado chamou minha atenção, fazendo-me olhar para ele no mesmo instante.

- É sim! - sorri.

- Essa criançada de hoje em dia sai das fraldas e já acha que consegue beber uma golada de cerveja! Kikikikiki! - ele riu alto entre os companheiros dele. Me senti constrangida e não pude evitar ruborizar com o comentário.

Ele estava sentado no centro da mesa, parecia ser o capitão. Lembrei de ter visto o seu rosto em um dos cartazes de procurado espalhados por Water 7, junto com de outras 11 pessoas em específico; entre eles, também estavam Luffy e Zoro. Não sei seu nome, mas já não gosto dele. Ele era um homem alto, corpo robusto, cabelos vermelhos e usava um sobretudo preto acompanhado de uma calça amarela com alguns detalhes pretos. Fiquei o encarando com o olhar estreito, ele fez o mesmo, porém sorria, diferente de mim. Posso não estar com Inazuma agora, mas qualquer coisa eu resolvo no braço.

━━━━━━━━━━━━━━━━━━

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro