• ˖ 🧶 𖥻 𝟓. 𝖈ookies
ME LEVANTEI DA CAMA, já eram 08:00 e hoje era sexta-feira, oque significava que era dia de maratonar toda a sequência de Homem-aranha com o meu pai. Nós estávamos nos dando bem, ele era legal.
─── Bom dia, velhote! ─── eu falei, me espreguiçando, enquanto ele me olhava com uma careta de novo.
Ele olhou para os meus pés, eu fiz o mesmo e... Merda, eu não estava usando nenhuma meia colorida ─── isso era um problema ─── considerando que eu tinha que pelo menos agir como a Lana.
─── Você não está usando meias coloridas de novo... Lana, você está bem? Não está doente nem nada, não é? ─── ele perguntou, haviam duas canecas de café preto na mesa, uma que já estava na metade e ele estava tomando, e uma vermelha, para mim.
Caramba... O que eu vou falar? Estou sem respostas agora, eu não penso direito de manhã.
─── Eu cansei ─── respondi baixinho, esperando que ele não ouvisse, me sentei na mesa rapidamente, tomando a caneca de café.
─── Eu não entendi, abelinha ─── ele falou, parecendo meio confuso.
Eu coloquei a caneca na mesa com um baque, alto e forte, porém não o bastante para eu acabar rachando ou quebrando a caneca ou a mesa.
─── Hoje é o dia de vermos a sequência de Homem-aranha, não é? ─── eu perguntei, mudando de assunto.
Ele assentiu, meio surpreso por causa do barulho, mas assentiu. Ele olhou para o relógio de pulso, bufando e xingando baixinho, e logo depois olhou para mim, como se estivesse meio chocado, porque?
─── Você não vai falar nada? ─── ele perguntou.
─── Fazer oque?
─── Falar pra eu não xingar, abelinha, você sempre me manda parar de xingar, tem certeza de que está bem mesmo? ─── ele fez uma pausa, como se estivesse pensando ─── A gente pode ir ao hospital, ou comprar meias coloridas novas.
Agora quem estava meio chocada era eu, Lana, você mandava ele parar de xingar? Oque eu ia dizer? Ela provavelmente tinha que ter escrito isso na lista, Lana... Você me paga! Eu dei uma risadinha nervosa.
─── É... Para de xingar, pai! ─── eu falei, apontando o dedo na cara dele.
Ele deu uma risada, depois pegou o celular e o colocou no bolso.
─── Tchau, abelinha, vou estar de volta às quatro para a nossa reunião semanal de... ─── ele fez as mãos em formato como o Homem-aranha e as apontou para mim.
Eu ri e fiz o mesmo. E ele me abraçou, de novo.
─── Já deu né, pai? ─── eu falei, depois de um tempo de abraço dando tapinhas leves nas costas dele, eu preciso pesquisar urgentemente oque se faz em um abraço.
Ele riu novamente e bagunçou meu cabelo, antes de sair pela porta e trancar ela. Eu suspirei e fui para o meu quarto, ops, quero dizer o da Lana. Meu laptop estava ali, eu trouxe ele na minha mala.
─── Oque fazer quando as pessoas te abraçam... ─── eu murmurei para mim mesma, digitando isso no laptop e espetando os resultados aparecerem.
E foi inútil quando eles apareceram, todos diziam a mesma coisa: "abraçe de volta", eu revirei os olhos, irritada.
─── Você não ajudou em porcaria nenhuma, inteligência artificial lixo! ─── eu murmurei irritada antes de fechar o laptop com força, mas logo me arrependi, eu havia ganhado de aniversário da minha mãe de 14 anos e eu gostava bastante dele.
Eu girei na cadeira, sem ideia do que fazer, eu já havia explorado o quarto da Lana por completo. Até eu ter uma ideia, cookies! Quem não ama cookies? E os meus são os melhores.
Eu me levantei ─── na verdade, praticamente me arrastei ─── até a cozinha, começando a fuçar os armários, atrás dos ingredientes.
Tinha açúcar mascavo; margarina; gotas de chocolate; farinha; fermento e... Espera, tá faltando a essência de baunilha, não se dá pra fazer cookies bons sem essência de baunilha!
─── Impossível... ─── eu comecei a procurar atrás dos ingredientes que estavam na frente, meu pai não iria esquecer a essência de baunilha, né? Eu tirei todos os ingredientes, olhei todos os potinhos, eu já estava começando a arrancar os cabelos de tanto procurar, e não tinha nada. Nada. Nadinha.
Eu iria ter que comprar, era necessário, mas onde eu iria comprar? Eu não faço ideia... Só conheço o Queens, e não é exatamente perto de onde fica o Brooklyn, eu tinha que tentar, não é?
─── Vamos, London, você consegue ─── eu tentei dizer como forma de encorajamento para mim mesma, indo em direção ao quarto para trocar de roupa.
Eu coloquei uma saia cintura baixa jeans azul-escura; tênis All-star vermelho-sangue; uma blusa com o mesmo vermelho da cor dos tênis e um colar prata. Eu me olhei no espelho, mais especificamente para minhas sardas, desejando que elas desaparecessem, eu odiava essas malditas sardinhas... Por vários motivos.
─── Será que é pedir muito pra vocês sumirem? ─── eu falei, apertando a bochecha, mas isso apenas fez ela doer e ficar vermelha. Eu dei uma última olhada, colocando o celular no bolso da saia e fechando a porta do quarto.
Peguei a chave de casa, que havia um chaveiro de lacinho, era claro que era da Lana. Coloquei ela no bolso e saí de casa.
As ruas de Nova-York estavam cheias, como sempre, esse lugar nunca ficava vazio. Eu nunca fui muitas vezes ao Brooklyn, talvez mamãe não me trazia aqui para evitar encontrar a minha irmãzinha gêmea e o meu pai andando na rua, se bem que... Faz sentido.
Eu coloquei o gps no celular, tinha que ter algum mercadinho ou loja de conveniência por perto, não é? Eu fui seguindo entre as ruas, esbarrando em algumas pessoas, porém eu sequer vi que meu celular estava acabando a bateria, me desesperei quando a tela dele desligou.
─── Não, não, não ─── eu murmurei, batendo no celular como se isso fosse fazer ele voltar a ter bateria novamente.
Eu continuei andando, e mal vi quando esbarrei em alguém, na verdade eu não esbarrei, eu praticamente caí em cima dela.
─── Ai! ─── eu falei, fechando os olhos.
─── Olha por onde anda! Isso é perigoso e... Espera, ruivinha? ─── eu congelei ao escutar aquela voz, será que meu dia poderia ficar pior do que já está?
Eu levantei os olhos, relutante, esperando que eu escutei a voz de alguém qualquer e era apenas parecida com a dele, apenas isso. Era ele, merda!
─── Ruivinha! ─── Mason Thames murmurou, sorrindo para mim com aquele jeito arrogante e encostando nas minhas sardas de novo ─── Poof, poof.
Eu revirei os olhos.
─── Você quer morrer? ─── eu perguntei, ameaçando puxar o cabelo dele.
─── Como você é fofa ─── ele respondeu antes de se afastar, colocando as mãos nos bolsos ─── Então... Tá querendo ir aonde?
Eu estava colocando o celular no bolso, como ele sabia que eu estava querendo ir em algum lugar?
─── Hum... Eu não falei nada de que quero ir em lugar algum ─── falei me preparando para ir embora.
─── Você estava batendo no celular feito uma louca ─── meu sangue ferveu quando ele me chamou de louca, novamente.
─── Me responde uma coisa, você prefere um tapa ou um soco? ─── eu perguntei, estreitando os olhos.
Ele fez o mesmo.
─── Hum... está me perguntando isso porquê...? ─── ele entendeu oque eu queria dizer e cruzou os braços ─── Eu prefiro um beijo.
Droga, ele sabia jogar esse jogo. E sabia jogar ele bem.
─── Que pena.
─── Tá, mas agora você quer ir aonde? Vou ser seu guia no Brooklyn e... Calma, você não mora aqui? ─── ele perguntou, colocando uma mão no queixo e pensando.
Oque eu iria responder para aquele idiota?
─── Isso não te interessa, eu quero saber onde vende essência de baunilha ─── eu disse.
Ele pareceu pensar novamente, até abrir outro sorriso para mim e entrelaçar minha mão na dele.
─── Idiota, você tá fazendo oque?! ─── eu estava meio chocada, quem ele pensa que é para ficar segurando minha mão?
─── Você fala demais, ruivinha ─── ele disse e olhou para mim sobre o ombro ─── Aproveite meus serviços de guia turístico e relaxe.
Eu revirei os olhos.
─── Eu te odeio.
─── Também gosto muito de você, sabia? ─── ele retrucou de volta e continuou me puxando.
O Brooklyn era bonito, havia algumas lojas legais e era bem cheio, eu me perderia facilmente se estivesse sozinha. Com certeza eu me perderia, mas tinha um idiota me puxando, as vezes ele me olhava para conferir se eu estava bem.
─── Chegamos ─── ele disse e eu tentei ficar na ponta dos pés para ver o lugar, mas Mason era muito mais alto, então eu tive que me inclinar bastante para o lado ─── Gostou do passeio incrível junto com o galanteador Mason Thames?
Eu dei uma risada sem humor, debochando dele.
─── Eu odiei cada segundo.
Nós entramos, eu segui para os corredores enquanto Thames cumprimentava o senhor que estava no balcão. Até que... Eu achei, a essência de baunilha da minha marca preferida, era a melhor que eu já havia provado, era doce, tinha o gosto igualzinho ao da baunilha e ainda era barata, era praticamente o combo perfeito!
─── Por que você tá olhando pra essa essência de baunilha como se fosse um tesouro? ─── Mason perguntou de repente, no meu ouvido, eu me sobressaltei, batendo nele, como aquele idiota havia chegado ali tão rápido?
Ele deu uma risada e massageou o lugar onde eu havia batido, que idiota mais egocêntrico... Eu já disse que odeio ele?
─── Porquê isso é um tesouro ─── eu falei e peguei dois potinhos da essência.
─── Isso é só essência de baunilha.
─── Mas é a melhor essência de baunilha ─── eu bufei, desistindo de tentar explicar para ele ─── Você é tão idiota que sequer consegue entender sobre oque é uma essência de baunilha perfeita.
Ele riu, provavelmente ele queria falar alguma coisa, mas eu segui para o caixa, ele foi atrás.
─── Então me explica, sou todo ouvidos pra você, só pra você ─── ele falou, apoiando o cotovelo no balcão. Eu olhei para ele, ele havia falado isso mesmo?! Tipo?!
─── Ah... Não mesmo ─── eu disse, tentando disfarçar a minha incredulidade. Ele riu e eu fuzilei ele com o olhar ─── Quanto ficou?
─── Deixa eu ver... dez dólares ─── o balconista falou, já colocando minhas comprinhas em uma sacola.
Antes que eu pudesse puxar dinheiro de trás da capinha do meu celular, Mason foi um pouco mais rápido que eu e puxou duas notas de cinco dólares da carteira, colocando no balcão, eu olhei para ele irritada, esse idiota agora iria querer pagar minhas coisas?!
─── Não precisa ─── eu disse, tentando ser educada, por dentro eu estava morrendo de raiva.
─── Tô te fazendo um favor, ruivinha ─── ele usou aquele apelido de novo, qual era o problema dele de me chamar pelo nome? Lond... Ops, Lana não era um nome complicado, não é?
O balconista apenas sorriu e me entregou a sacolinha, Thames abriu a porta para mim, com aquele maldito sorriso, que insuportável!
─── Acho que esse é o momento onde você me agradece por ter sido legal e ter trazido você aqui ─── ele diz e eu dei uma risada, colocando as mãos na cintura.
─── Nunca vou fazer isso ─── eu respondi, cruzando os braços.
Ele imitou o meu gesto e chegou perto de mim, que esquisito, ele estava tão perto que minha única reação foi me inclinar, inclinar até... Tropeçar, e ele me segurar pela cintura, ok, ele era muito esquisito.
─── Te segurei de novo, acho que isso já tá virando um hábito ─── ele falou, sorrindo. De novo. Maldito seja o sorriso de Mason Thames.
─── Já pode soltar.
Ele pareceu pensar por um minuto, ainda me segurando pela cintura, evitando a queda.
─── Quanto tempo eu tenho que te segurar até você se apaixonar por mim? ─── ele questionou, eu ri alto, aquilo só podia ser algum tipo de piada.
─── Entenda uma coisinha, eu nunca vou me apaixonar por você ─── eu retruquei, pisando no pé dele e consertando a postura, pronta para ir embora.
Ele segurou o pé, porém não murmurou nada dessa vez, apenas sorriu para mim.
─── Tchau, ruivinha ─── ele falou, alto o suficiente para eu poder escutar. Eu sequer me virei, saí andando em passos curtos e rápidos, como uma mini-corridinha.
Mason Thames, você é um baita de um idiota.
Eu achei que fosse me virar bem no caminho de volta para a casa, mas acabei sendo obrigada a perguntar onde ficava a nossa rua para duas senhorinhas na rua, eu gostei porquê elas foram bem simpáticas. Cheguei em casa, jogando os sapatos longe e consertando a postura, minhas costas já estavam começando a ficar doendo.
─── Ao trabalho ─── eu murmurei para mim mesma, colocando os ingredientes no balcão da cozinha, faltavam uma hora para o papai chegar em casa ─── Mas antes um café.
Eu preparei uma caneca de café preto para mim, não havia como fazer nada sem café preto. Quando ele finalmente ficou pronto, eu coloquei duas presilhas no meu cabelo para ele não ir no rosto e comecei a fazer a massa.
Fazer cookies ─── na verdade, doces no geral ─── era cansativo, mas ajuda você a parar de pensar nas coisas, porque você fica batendo e batendo a massa até ela ficar no ponto bom e você só pensa: "Será que já tá no ponto bom?". E me ajudou a parar de pensar sobre o incidente de mais cedo com o Thames. Porque aquele idiota estava na minha cabeça?!
Meu pai chegou quando os cookies já estavam no forno. Meu rosto estava meio sujo de farinha e minha caneca de café já estava quase acabando. Ele me olhou e sorriu.
─── A produção parece boa por aqui ─── ele disse e se agachou na frente do forno, levantando uma sobrancelha ─── Achei que o seu sabor preferido fosse de Red velvet.
Red velvet? Sério, Lana? De todos os outros sabores você tinha que escolher como seu favorito logo o pior? Eu odeio Red velvet.
Eu dei uma risadinha.
─── Decidi ir num clássico hoje ─── eu falei, colocando a caneca na bancada.
─── Parecem estar bons ─── ele falou e olhou para o forno novamente, com um sorrisinho.
─── É porque eles estão bons ─── eu me vangloriei do meu próprio trabalho, olhando para os cookies com uma expressão orgulhosa, eu era ótima em doces.
Ele riu e bagunçou meu cabelo.
─── Vai lá tomar banho, eu cuido dessas belezinhas aqui ─── ele falou e depois percebeu a minha expressão levemente desconfiada ─── Prometo não deixar nenhum queimar.
Eu levantei uma sobrancelha, mas acabei deixando por fim, ainda meio desconfiada. Eu segui para o banheiro, me preparando para tomar o banho mais quente da semana, eu adorava tomar banhos quentes ─── só para deixar claro, eu sei que não faz bem para a pele, mas oque eu posso fazer, não é mesmo?
O meu banho deve ter durado uns 39 minutos, mas quem liga? Eu vesti meu pijama, uma calça preta de corações e minha camiseta favorita do Nirvana, eu me dei uma última olhada no espelho. Ok, talvez o pequeno e péssimo encontro com o Thames tenha ficado na minha mente, talvez por tempo demais, mas eu me recuso a acreditar nisso, me recuso, porém... Por algum impulso, eu acabei tocando minhas sardas, como ele faz.
─── Poof, poof ─── eu murmurei, não tinha o mesmo efeito de como ele fazia, na verdade, minhas unhas estavam grandes então o único resultado que eu obtive foi arranhar o meu próprio rosto ─── Oque você tá fazendo, London? Cai na real, garota!
Eu dei um pequeno tapinha em meu próprio rosto, apenas para acordar de vez. Eu saí do banheiro, o cheiro inebriante de cookies me atingindo, eu inalei o aroma, era muito cheiroso, se eu conseguisse explicar, diria que tem cheiro de um sonho muito bom, o melhor que eu já tive.
Quando entrei na cozinha, meu pai estava indo colocar um dos cookies na boca.
─── Pai! ─── eu repreendi ele, fazendo uma expressão desapontada.
Ele deu uma risadinha e colocou o cookie de volta na bandeja. Ele se espreguiçou.
─── Pronta pra assistir a sequência? ─── ele questionou, esboçando para mim um sorriso.
Eu coloquei as mãos na cintura, estava mais pronta do que nunca. Minha mãe e eu não víamos muito filmes, ela sempre tinha que trabalhar no set de filmagens. E quando víamos, geralmente ou eram os que ela já havia produzido, ou uma sequência de eles de romance clichês que ela amava. Não é que eu não gostasse de romances clichês, eu adorava, por um tempo. Até que eu entendi, os filmes eram previsíveis, qual é a graça de ver um filme sabendo que no final eles vão viver felizes para sempre e bla bla? Exatamente, nenhuma, e finais felizes nem sempre duram para todo sempre, todo mundo fica mais maduro quando entende isso, eu entendi.
Papai e a mamãe são o melhor dos melhores exemplos sobre isso, se amavam tanto, mas como tudo que é bom sempre acaba, eu acho que o relacionamento deles acabou quebrando. Eu saí dos meus pensamentos quando meu pai estralou os dedos na minha frente.
─── Pronta?
─── Mais do que nunca ─── eu respondi, me jogando no sofá cor vinho e colocando a manta bege sobre mim, era quentinha e fofinha.
Já estávamos na sequência do Andrew Garfield. Ele era de longe o meu Homem-aranha favorito, ele era incrível, eu era maluca pelo casal Gwen e Peter quando era mais nova e conseguia obrigar minha mãe a colocar eles na televisão.
─── Gwen ou Mary-Jane? ─── eu perguntei, mordendo o último pedaço de cookie, acabou até que bem depressa.
Meu pai, que estava com um punhado de pipoca na mão, olhou para mim como se a resposta fosse óbvia.
─── Gwen, claro ─── ele respondeu, voltando o olhar na tela.
Eu assenti, era claro que eu sempre iria escolher a Gwen, estávamos na cena onde ela sai do táxi e o Peter escreveu "eu amo você" com teia na ponte, aquela cena era a minha favorita, a minha favorita no mundo todo.
Eu nem percebi que horas eram, mas a medida em que as cenas iam avançando, meus olhos ficavam mais pesados. Eu me aconcheguei na manta, fechando os olhos. Meu pai, percebendo que eu estava quase adormecendo, ajeitou a manta sobre mim.
─── Boa noite, abelinha ─── ele respondeu, e eu mal tive tempo para responder antes de começar a cochilar, roncando bem baixinho.
Será que nossa relação iria mudar se ele descobrisse que eu, na verdade não era a Lana? E sim a filha que ele nunca havia visto?
3027 palavras(eu ouvi um amém ?🙏🙏🙏🥵🥵🥵🥵🥵
votem e comentem, beiju 💋
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