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• ˖ 🧶 𖥻 𝟑. 𝖓ew 𝖆dventure

EU SEGUREI A TESOURA, Lana ainda estava meio receosa de ter eu cortando o cabelo dela.

─── Pronta? ─── eu perguntei, atrás dela.

─── Não! ─── ela exclamou, tampando os olhos.

─── Já era! ─── eu comecei a cortar o o cabelo dela.

O acampamento iria acabar hoje. As duas semanas passaram bem rápido, comigo e Lana aprendendo tudo sobre a outra.

Aprendi os apelidos que ela tem com o nosso pai, músicas que os dois gostam e cantam juntos, momentos que os dois sempre tem juntos e mais.

Lana praticamente pirou quando eu lembrei que tínhamos que cortar o cabelo dela. Eu protestei, falando sobre como eu era uma ótima cabeleireira ─── na verdade eu não tinha muita experiência nisso ─── mas ainda sim, eu sou boa em tudo que faço, então... Não tinha como dar nada errado, né?

─── Não me deixe careca, London! ─── ela disse, ainda com os olhos fechados.

Eu revirei os olhos.

─── Eu sei oque eu estou fazendo.

─── Qual é a sua experiência além de já ter cortado o seu cabelo aos cinco anos? ─── ela perguntou, já virando a cabeça.

Isso era verdade, eu já havia cortado o meu cabelo aos cinco anos, mas ela não precisa ficar sabendo que eu tive que ir ao salão consertar depois.

─── Aí sim eu te deixo careca ─── eu virei a cabeça dela para a frente de novo.

─── Tudo bem, vou ficar quieta agora ─── ela ajeitou a postura no banco ─── Mas não corta torto!

Eu bufei.

─── Lana! ─── reclamei.

─── Tá, tudo bem, desculpa.


─── Já terminou? ─── ela perguntou depois de uns vinte minutos ali.

─── Calma... ─── eu falei baixinho, me concentrando em cortar a última ponta e... ─── Agora sim! Vai lá olhar.

Ela praticamente pulou do banquinho e foi até o banheiro, correndo.

─── Olha, até que não ficou tão ruim assim ─── ela falou, sua voz ecoando no banheiro.

Eu ri e me levantei do banquinho que agora eu estava sentada, indo até o banheiro.

─── Ficou ótimo! ─── eu disse, me apoiando no batente da porta do banheiro.

Ela se virou e se apoiou na pia, me olhando.

─── Você se acha muito! ─── ela cruzou os braços.

Eu imitei o gesto dela e falei:

─── Eu não me acho, eu sou ─── eu falei, mandando um beijinho com cara e tom de deboche.

Ela fez uma careta para mim, e eu soltei uma risada curta.

─── Olha só, ela ri!

Lana e eu nos aproximamos bastante nessas últimas duas semanas, bom... Considerando que vamos ter que trocar de lugar. Não contem para ela, porém, essa última semana, a Lana se tornou menos... Insuportável.

De repente, me lembro de algo importante que seria bom lembrá-la.

─── Você não tem que terminar de arrumar sua mala? Nós temos que estar prontas para ir embora em uma hora ─── eu alertei ela.

Ela arregalou os olhos, conhecendo a Lana,era lógico que ela teria esquecido.

─── Meu Deus, a minha mala! ─── ela saiu de dentro do banheiro desesperada, indo em direção a mala em cima da cama.

─── Ah, se não fosse eu na sua vida ─── eu disse, indo em direção a ela com passos lentos.

Ela mostrou a língua para mim e eu cruzei os braços, revirando os olhos.

─── Você não tem que arrumar a sua mala?

Eu sorri maliciosamente.

─── Eu nem a desfiz ─── eu me sentei na beirada da cama dela.

Ela me olhou, meio incrédula enquanto enfiava as roupas na mala.

─── Como?!

─── Olha, existe uma coisa chamada organização, sabe? É tipo, você pega uma muda de roupa na mala e depois organiza tudo de novo ─── eu falei e a expressão que ela fez ao final da minha fala foi impagável.

Eu ri, caindo pra trás. Ela jogou uma almofada em mim.

─── Não tem graça! Vem me ajudar aqui.

Eu bufei, me levantando e vendo a pilha de roupas que ela havia trago, caramba... Era bastante coisa né? E tudo bem... Colorido.

─── Que tanto de roupa é isso? Lana, tô começando a ter medo de você ─── eu falei, jogando as roupas dela dentro da mala.

─── Ei! Não joga tudo assim! ─── ela protestou.

─── Agora vai fechar! ─── eu falei e me sentei em cima da mala dela, pulando levemente e segurando a mala.

Ela explodiu em risadas, caindo no chão e segurando a barriga de tanto rir.

─── Vem aqui me ajudar! ─── eu disse, ela se levantou, sentando do outro lado.

Nós duas começamos a rir, a cena era engraçada. Após um momento, a mala fechou e Lana fechou o zíper.

─── Pronto! ─── ela desceu da mala, e eu fiz o mesmo.

─── E como sempre, a London maravilhosa aqui, resolveu tudo! ─── eu falei, jogando o cabelo de um jeito levemente exagerado.

─── Muito obrigada, "London maravilhosa" ─── ela respondeu, revirando os olhos e se sentando na cama de novo.

Eu peguei meu celular no bolso de trás do short que eu estava usando, a foto do nosso pai estava dobrada na capinha.

─── Tenho que ir pra cabana me despedir das meninas ─── eu falei guardando o celular no bolso de novo ─── A gente se vê em... 10 minutos, tchau!

Eu saí da cabana dela e fui correndo para a minha, as meninas estavam lá dentro, conversando.

─── Prontas pra voltar pra casa? ─── eu perguntei, apoiando as mãos na cintura.

Navy se jogou na cama.

─── Nunca! ─── ela respondeu, se deitando de barriga pra baixo.

─── Vou sentir falta de vocês ─── Miranda falou, fazendo biquinho enquanto passava curvéx, o meu curvéx.

Nós nos abraçamos, fungando. Nessas duas últimas semanas nós havíamos nos tornado muito amigas, quem diria que eu havia gostado desse acampamento.

─── Londres! Seu curvéx! ─── Miranda falou e jogou o curvéx para mim.

Londres... Esse havia virado o meu apelido nos últimos dias, eu sempre protestava falando que odiava esse apelido ─── porém, talvez eu não odiava tanto assim ─── só talvez.

Eu entrei no banheiro, me olhando no espelho, eu tentei me vestir como a Lana, e ela fez o mesmo. Eu ajeitei o cadarço do All-Star vermelho de cano alto, era hora de começar a agir como Lana agora.

Em poucos minutos, todos do acampamento já estavam do lado de fora, algumas pessoas esgana chorando e outras estavam dando tchau. O dia estava bonito, estava quase sem nuvens e o céu estava bem azul, uma brisa refrescante e convidativa balançava as árvores. Eu arrastei minha mala, estava meio pesada.

Alguém me cutucou, eu me virei e era... Lana.

─── Preparada pra passar os próximos dias e talvez meses sem as minhas perguntas? ─── ela cruzou os braços, sorrindo.

Eu revirei os olhos porém não consegui evitar de sorrir.

─── Preparadíssima ─── eu falei e uma das supervisoras gritou o meu nome, ou melhor, o nome da Lana:

─── Lana Dixon, Seu táxi! ─── ela gritou e Lana olhou para mim.

─── Esqueci de pegar seu contato! Me dá seu celular ─── ela disse e estendeu a mão, eu relutantemente entreguei meu celular a ela e em menos de um minuto, ela me entregou meu celular com o nome dela salvo como: Lana, gêmea mais bonita.

Eu revirei os olhos.

─── Tá mentindo, todo mundo sabe disso ─── eu cruzei os braços e a supervisora deu a última chamada.

Lana fez biquinho e... Espera, ela estava prestes a chorar?

─── Vou sentir saudades ─── ela falou e abriu os braços.

─── Tá fazendo oqu.. ─── antes que eu pudesse terminar minha frase, ela me abraçou, em um abraço apertado.

Eu meio que congelei, ainda não estava muito familiarizada com abraços, era meio... Estranho? Porém dei tapinhas nas costas dela, isso era normal em abraços, né?

─── Tchau, abelinha ─── eu falei usando o apelido que o nosso pai usava com ela, fazendo língua e acenando.

─── Tchau, Londres ─── ela disse, me fazendo língua de volta e acenando de longe.

Eu fui até a janela do motorista.

─── O senhor pode abrir o porta-malas? ─── eu perguntei, me apoiando na janela.

Ele assentiu e escutei um barulho do porta-malas abrindo, eu arrastei minha mala e com pouca dificuldade ─── bastante dificuldade ─── eu praticamente joguei ela no porta-malas, fechando ele e correndo até o banco traseiro.

─── Para onde, senhorita? ─── o motorista questionou, ligando o carro e ajeitando a boina. Ele devia ter uns... 60 e poucos anos.

─── Pro aeroporto ─── eu falei, colocando o cinto.


Em poucos minutos, eu já estava sofrendo para tirar minha mala do carro e correr pro aeroporto. Eu olhei o celular, 10 minutos até meu voo. Eu me forcei a trazer e a mala é com um movimento brusco, ela caiu e eu a levantei.

─── Obrigada! ─── eu agradeci ao motorista, acenando com a cabeça e tentando arrastar as rodinhas da mala, obrigando elas a funcionarem.

─── Não tem de quê ─── ele respondeu, dando partida ao carro e saindo do estacionamento.

─── Hora de correr ─── eu murmurei para mim mesma e arrastando a mala pesada, conferindo o horário no celular a cada trinta segundos.

Eu cheguei no meu respectivo portão, ficava meio longe, então provavelmente eu estava descabelada e ofegante, pela cara que a moça me olhou.

─── Hum... Só me confirma o seu nome, por favor.

Eu suspirei, tentando normalizar a respiração.

─── É... Londo...
Lana! Lana Dixon ─── eu respondi, era estranho ser chamada de Lana.

Ela conferiu no sistema e depois pegou minha passagem, liberando o corredor para eu poder correr até o avião. Em um momento eu já estava dentro do avião, procurando pelo meu assento, eu já esperava um lugar ruim, só não esperava que meu assento fosse na... Janela!

Eu suspirei pesadamente, aliviada, abrindo o compartimento em cima do meu assento e colocando a mala dentro dele. Me sentei em meu assento, esperando as pessoas que ficariam ao meu lado chegarem, porém... Ninguém chegou.

─── Lana... Você é muito sortuda ─── eu murmurei para mim mesma, sorrindo e apoiando as pernas nos outros assentos.

Eu coloquei meus fones e os conectei ao celular, apertando o play da minha playlist e os primeiros acordes de "Young Folks" de Peter Bjorn and John começar a ecoar em meus ouvidos, estranhamente... A música combinava exatamente com o momento. Era hora de estar preparada para tudo. Era hora de estar preparada para a operação juntar os pais. Era hora de estar preparada para agir como a Lana. Era hora da minha nova aventura.






















1661 palavras(o menor até agora 😭)

a partir do próximo tudo começa hehe

votem e comentem, beiju 💋








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