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• ˖ 🧶 𖥻 𝟐 . 𝖙wins?


UMA MÃO SURGIU quando eu ressurgi da piscina, encharcada e com os olhos ardendo ─── provavelmente por conta do sabão ─── eu levantei para olhar a mão da pessoa e... Era a garota igual a mim. Não sei bem o porquê, porém, algo na face dela me irritou, talvez fosse o fato de ser igual a mim, talvez fosse o fato de termos perdido no cabo de guerra, porém eu fingi um sorriso e aceitei a mão e a puxei junto para a piscina comigo.

─── Ei! Oque foi isso? ─── ela perguntou, emergindo da água com uma expressão um tanto... Fechada?

─── Você parecia estar com muito calor, eu só te ajudei ─── eu respondi, cruzando os braços.

Ela franziu a testa.

─── Garota?! Eu te ajudei! ─── ela falou, chegando perto de mim, porém suas amigas a seguraram.

─── Como se eu precisasse da sua ajuda! ─── eu respondi me aproximando dela, porém Miranda e Shayla logo vieram me segurar.

A supervisora Hamilton provavelmente estava farta da nossa briga, pois chegou perto de nós e gritou:

─── Já chega! ─── ela gritou, levantando sua prancheta, fazendo a gente prestar atenção nela ─── Vão se secar, já! E, senhorita London e senhorita Lana, resolvam isso em particular!

Nós nos calamos e subimos na plataforma de novo, o frio me atingiu e eu me abracei, as meninas molhadas e... A tal de Lana estavam indo pegar as toalhas junto com a gente.

Nós chegamos perto de outra supervisora que nos entregou toalhas brancas grandes, e bem quentinhas, eu me enrolei na toalha e comecei a me secar. Em poucos minutos, todas já estávamos prontas para continuar a gincana.

─── Parece que a segunda prova vai ser na cozinha... ─── Navy falou, terminando de secar as tranças.

─── Aonde você escutou isso? ─── Miranda perguntou, cruzando os braços.

─── A supervisora Hamilton estava conversando com a diretora Blake e eu acabei escutando ─── ela falou e, nesse mesmo instante, a diretora Blake subiu em uma pequena plataforma, um pouco mais alta.

─── Irei explicar a segunda atividade! ─── ela falou e pigarreou ─── Na segunda atividade, vocês terão que se dividir em três pequenos grupos de cinco! Cinco pessoas irão ficar aqui, esperando vocês trazerem certos objetos, Cinco pessoas irão ao refeitório buscar dois desses objetos e as outras cinco pessoas irão na cozinha buscar os últimos dois objetos. Entenderam?

Todas nós assentimos e começamos a dividir os grupos. A divisão ficou assim: Na cozinha seria eu, Shayla, Miranda, Navy e uma garota chamada Harriet, agora os outros dois grupos eu já não sei os nomes... Não me julguem! É difícil de lembrar, ok?

Nós logo chegamos a cozinha, eu entrei na dispensa, oque teríamos que procurar lá era um copo dourado e uma maçã verde, oque era meio estranha, mas tudo bem. Saí procurando sobre as prateleiras, até escutar alguém entrando e quando olhei, era aquela garota.

─── Ótimo ─── eu murmurei, revirando os olhos antes de perceber que ela estava com a mão na porta ─── Você não fechou essa porta, né?

Ela cruzou os braços.

─── Fechei, ué ─── ela falou e quando viu minha expressão, me olhou confusa ─── Porque?

Eu suspirei.

─── Você é burra? Ela fecha por fora, não temos como sair daqui ─── eu falei e empurrei ela levemente e bati na porta ─── TEM GENTE AQUI!

Ela tampou o ouvido quando eu praticamente berrei e começou a bater na porta junto comigo. Ou ninguém havia escutado a gente, ou não havia ninguém ali.

─── Que ótimo! ─── eu falei antes de me sentar no chão, até ver que ela continuava
tentando ─── Para de tentar, não tem ninguém aqui.

─── Para de ser pessimista! Não é possível elas já terem achado os dois objetos ─── ela falou porém não estava convencendo nem a si mesma.

─── Eu sou realista, é totalmente diferente ─── eu falei e cruzei os braços.

Ela revirou os olhos porém se sentou. Nós ficamos em silêncio por uns três minutos até ela pigarrear.

─── Você não vai falar nada? Tipo... Perguntar porque nós somos iguais ─── ela falou.

─── Eu tava pensando nisso, e provavelmente eu chegaria a uma conclusão se você não tivesse falado ─── eu estreitei os olhos, encarando ela.

─── Você não percebe? Só tem uma solução, Nós somos gêmeas ─── ela falou, levantando o queixo.

Eu ri, mas ela não estava rindo... Quer dizer... Não tinha como sermos... Mas ela era igual a mim, igualzinha.

─── Gêmeas? ─── eu perguntei, tentando aceitar a situação.

De repente, aquilo que a minha mãe me falou quando eu tinha sete anos me veio a cabeça, aquilo de quando eu me sentir sozinha... Era para eu lembrar que provavelmente eu tinha uma gêmea por aí. Não pode ser verdade, porém a verdade está bem aqui na minha frente.

─── Hum? ─── a garota estralou os dedos na minha frente, me tirando dos meus pensamentos ─── Qual o seu nome?

─── London Montclair.

─── London, tipo... A cidade? ─── ela perguntou, rindo.

─── É... Tipo isso, e o seu? ─── eu perguntei,cruzando os braços.

─── Lana Dixon.

─── Tá... Lana, a gente precisa de uma solução pra sair daqui primeiro, depois a gente vê essa coisa de gêmeas ─── eu falei.

Ela se levantou, dando uma olhada na dispensa.

─── Pensa pelo lado bom, tem... Oreo! ─── ela exclamou, segurando um pacote do meu biscoito favorito.

─── E pasta de amendoim ─── eu falei, segurando um tubo.

Ela me olhou confusa.

─── Você gosta de... Pasta de amendoim? ─── ela perguntou.

─── Não, eu gosto de pasta de amendoim e Oreo ─── eu falei, cruzando os braços e agora eu que estava confusa.

─── Então nós somos gêmeas mesmo, porque eu amo isso também! ─── ela falou, porém eu ainda não acreditava.

Eu voltei a olhar para a estante ontem estavam as comidas, até que pensei em uma pergunta, rapidamente me virei.

─── Quando você nasceu? ─── eu questionei.

─── Onze de outubro ─── nós falamos em uníssono.

─── De qual ano? ─── ela perguntou, com a testa franzida.

─── Dois mil e sete ─── falamos juntas novamente e um silêncio se espalha pela dispensa.

Ok, isso não pode estar acontecendo... Quer dizer, talvez esteja acontecendo. Sua voz me tira dos meus devaneios.

─── "gêmeas"? ─── ela disse, imitando meu jeito de falar e eu revirei os olhos ─── Mas você deve ter o seu pai e a sua mãe...

Eu não deixei ela terminar a frase, pois logo soltei:

─── Não, só tenho a minha mãe ─── eu falei e ela arregalou os olhos ─── Tudo oque eu tenho do meu pai é uma foto rasgada e...

─── Nem ferrando ─── ela me interrompeu, e eu revirei os olhos, mas logo depois fiquei confusa ─── Eu só tenho uma foto rasgada da minha mãe!

─── Uhum, e... ?

─── Burra! Você não se tocou ainda? ─── ela se aproximou e colocou as mãos em meus ombros ─── Somos gêmeas, idiota.

─── Não... ─── eu falei, tentando me orientar e contornar a situação ─── Isso pode ser apenas algumas coincidências e...

Ela me interrompeu, de novo.

─── Você não entende mesmo? ─── ela se afastou ─── Você só tem mãe, e eu só tenho o meu pai, você nasceu dia onze de outubro e eu também. London, faz as contas.

Eu cruzei os braços, acho que isso já estava começando a virar um tipo de movimento em defesa.

─── Isso não quer dizer nada e... ─── eu falei e ela me cortou, novamente, será que essa garota não sabe a vez de deixar as pessoas falarem?

─── Para de falar, está óbvio que nós somos gêmeas! Você tem a foto do seu pai aí? ─── ela perguntou, tirando o celular do bolso.

Eu pensei por um momento.

─── Tenho ─── falei e comecei a puxar o meu do bolso ─── Talvez esteja um pouco molhada.

Nós tiramos as fotos das capinhas de nossos celulares.

─── Olha! ─── ela estendeu a dela para que eu pudesse ver ─── Mostra a sua!

Eu analisei a foto e arregalei os olhos.

─── Essa... ─── eu coloquei minha fotografia ao lado da dela ─── É a minha mãe.

─── E esse é o meu pai ─── ela falou, parecia cansada de tentar me convencer ─── Quer mais alguma prova?

Eu cruzei os braços.

─── Sim!

─── Era pra você dizer que não! ─── ela respondeu, guardando o celular no bolso.

─── Tudo bem,então hipoteticamente nós somos gêmeas, então porque não nos conhecemos? ─── eu perguntei.

─── Eu não sei, devem ter tido seus motivos. Meu pai disse que a mamãe foi para um curso em Londres e nunca mais voltou.

─── Minha mãe disse que papai viajou a trabalho e ficou por lá ─── eu falei ─── Como acreditamos nisso?

Ela deu de ombros.

─── Onde você mora? ─── ela perguntou.

─── Queens ─── eu respondi, finalmente guardando o celular no bolso.

─── Nós moramos na mesma cidade e nunca nos vimos?! ─── ela perguntou, quase indignada.

─── Aonde você mora? ─── eu questionei, dando mais entonação ao "você".

─── Brooklyn!

─── Eles nos esconderam direitinho... ─── eu falei, pensando.

Ela estava encarando o chão, ficou por um momento assim, eu já estava começando a questionar se ela estava tendo uma espécie de... Transe em pé?

─── London... ─── ela me chamou, um sorriso em seus lábios ─── Tive uma ideia.

Eu revirei os olhos.

─── Ah, lá vem! Oque é agora?

─── E se nós tentarmos juntar os nossos pais novamente? ─── ela se aproximou de mim ─── Eu sei que eles tiveram motivos para se separarem, mas meu pai nunca namorou com ninguém e...

─── A minha mãe também nunca namorou ninguém... ─── eu disse, interrompendo ela.

─── Outro ótimo motivo! Eu sei que você já se acostumou a viver só com a mamãe, mas vai me dizer que nunca se questionou por não ter um pai?

─── Talvez ─── eu tentei manter minha postura ─── Mas de qualquer forma, minha mãe não me ouve, diz que sou muito grossa, ou usa a desculpa de que sou adolescente, adolescente nunca tem razão.

─── E é aí que meu plano entra!

─── Tenho até medo de descobrir...

─── Nós podemos trocar de lugar ─── ela falou, fazendo uma animação desnecessária e... Ela fez as "mãos de jazz"?

─── Lana... ─── eu comecei ─── Essa era a sua melhor ideia? ─── eu retruquei, com um sarcasmo óbvio.

─── Olha, meu pai também não me ouve, diz que sou muito ingênua e adolescente, e você sabe, adolescente não sabe de nada,
você saberia se comunicar melhor com ele e eu com a mamãe! ─── ela cruzou os braços de forma desleixada.

Nós nos encaramos, na mesma posição, frente a frente, uma pra outra.

─── Tudo bem! ─── eu desisti de protestar ─── Mas só por alguns dias, se não der certo, não deu.

─── Feito! ─── ela descruzou os braços.

Nós apertamos as mãos, selando o acordo.









1685 palavras

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