な! ☆★ ꙳໋͙ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗦𝗜𝗫 𓈀 𝗁𝖾𝗌𝗂𝗍𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌.

SUA MENTE ESTAVA CHEIA E SEU CORAÇÃO PREOCUPADO. você andava com pressa até sua casa com a mente em mahito, que estava parado no mesmo lugar em que te disse, te esperando.

você acabou chegando mais tarde, pois nobara e aoi, acabaram não deixando você sair da lanchonete, não importando qual fosse sua desculpa. itadori, até mesmo te ofereceu uma carona, mas você acabou recusando e o rosado não quis insistir.

se aproximando dele com um sorriso leve nos lábios, seu coração palpitava forte. — desculpa a demora... o pessoal acabou não deixando eu vir. — você se justificou, entrando no elevador junto dele, que te olhou sério.

— quem é o cara que veio te buscar de moto? — te questionou, com o olhar focado em seu rosto, fazendo seu sorriso diminuir um pouco.

— ele é amigo da nobara. — você disse simples, enquanto mahito se aproximava completamente, a encurralando entre ele e o espelho do elevador.

— tá mentindo 'pra mim? — perguntou ele, levando uma das mãos lentamente até seu pescoço, com força suficiente para marcar, como no sexo. — fala a verdade.

o medo nos teus olhos era nítido e ele adorava isso. você sentiu uma onda de pavor percorrer pelo seu corpo e piscou algumas vezes, antes de o olhar. — para com isso, você sabe que eu não gosto quando faz isso.

— responde. — disse afrouxando o aperto, ainda te segurando.

— ele, ele não é nada meu, eu juro... — você sentia as lágrimas querendo descer pelo seu rosto, mas as segurou. mahito conseguia deixar a atmosfera pesada e a nostalgia de ser acusada por nada voltar à sua mente.

mahito soltou seu pescoço, mas dessa vez agarrou sua cintura com brutalidade, ainda te encurralando naquele elevador. — não quero que você aja como uma puta, você sabe disso. — ele deu um longo suspiro e te olhou. — acho melhor você parar de ver esse pessoal, como tava fazendo antes.

você engoliu seco, sentindo a dor física de ter que se separar dos seus amigos novamente, de parar de ver pessoas na rua. mordendo o lábio, você olhou para baixo, ousando-se a contrariar ele. — mas... eles são meus amigos, eu não quero ter que—

— fala sério [nome], eles são que nem seus pais, eles nem te procuraram quando você sumiu. — ele te interrompeu, tocando em um de seus pontos fracos, seus pais. levantando seu queixo, você sentiu o aperto do desespero no seu peito quando viu que ele não estava brincando.

as lágrimas já escorriam pelas suas bochechas, ele te colocou numa armadilha, pegou no seu ponto fraco, sabia como te machucar. — não fala deles. — novamente as palavras que ele queria ouvir, saíram de seus lábios, enquanto seu rosto novamente se direcionou para o chão.

mahito sabia te fazer ser pequena perto dele, que levantou novamente seu rosto, desta vez, limpando suas lágrimas que caiam sem parar, beijando sua bochecha. — desculpa gatinha, eu não quis dizer isso.

você suspirou e o olhou, completamente magoada com as palavras dele. — vai embora. — você pediu com as lágrimas ainda caindo, enquanto saia do elevador deixando ele para trás, de olhos arregalados.

— espera aí, [nome]... — ele te seguiu enquanto você, com as mãos trêmulas, tentava abrir a porta de seu apartamento. — você não ficou chateada com o que eu disse, não é?

— não... eu só... quero ficar sozinha. — você disse obviamente abalada, pois, obviamente as palavras dele alertaram gatilhos mentais que você tentava esquecer.

ele te abraçou por trás, ainda um pouco insistente. — eu vim ficar com você... não quero ir. — beijando seu pescoço, você sentia o refluxo em seu estômago, entrando dentro da sua casa, virando-se para pará-lo.

— por favor... eu preciso ficar sozinha. — você disse novamente, se sentindo mal ao ver a reação irritada de mahito sobre você.

— fala sério, [nome], você nunca me deixa na mão, o que houve agora? — o jeito duro em como ele fala com você, só mostra o quanto ele não se importa e isso te dói.

— eu só não tô afim... você pode respeitar isso? pelo menos dessa vez? — suas palavras saiam como súplicas, súplicas pelo amor e carinho dele. súplicas para conforto.

ele suspirou, bateu o pé, te deu um olhar que lhe matou por dentro e deu alguns passos para trás. — esquece. — foi a última coisa que ele te disse antes de chamar o elevador, te deixando para trás, com a dor e o medo de perdê-lo.

mas como você poderia perder algo que nunca teve? você já viu esse filme antes, mas, as coisas não são como deviam ser, olhando as costas dele, você suspirou. — espera, mahito, desculpa, eu—

— eu disse 'pra esquecer. — antes mesmo que você terminasse suas desculpas, ele te interrompeu, entrando no elevador, te deixando sozinha de novo.

com a respiração prestes a falhar, você fechou a porta com força e se sentou atrás dela, apoiando suas costas no material de madeira enquanto deixava as lágrimas e os soluços saírem ao momento em que suas mãos trêmulas agarravam a caixa de cigarros com força.

no fim das contas, saber que mahito não se importava com você era a única verdade que não conseguia encarar, mas quando você tinha um pequeno reflexo disso, se sentia impotente.

se levantando, você se dirigiu até a varanda, onde olhou para o céu. — vai ficar tudo bem... — repetia para si mesma, acendendo um cigarro e o levando até a boca, trazendo para si mesmo a vontade que não tinha à muito tempo, sumir.

— AÍ... NOBARA! POR QUE A [NOME] TAVA COM TANTA PRESSA? — a voz curiosa de yuuji chamou a atenção da ruiva, que andava lado a lado com ele, ambos indo para o apartamento, que dividem com megumi, qual estava ao lado do rosado.

a kugisaki deu de ombros, indicando não saber, antes de pegar o celular e enviar uma mensagem para a pessoa em questão, sendo você. — a [nome] é assim mesmo.

yuuji afirmou levemente olhando para o céu, antes de voltar o olhar para nobara. — ela é bem legal. — comentou alegre, olhando para megumi. — você não acha, fushiguro?

megumi o olhou e deu de ombros. — não tenho que achar nada, quem tá interessado nela é você. — disse o moreno, chamando a atenção de nobara que olhou diretamente para yuuji, qual encolheu os ombros.

— você tá interessado nela? — perguntou a ruiva, o olhando curiosa.

megumi esboçou um leve suspirar entediado, ainda olhando para frente. — ele foi na casa dela entregar um isqueiro e ficou olhando 'pra ela o tempo todo desde que chegaram na lanchonete, não é óbvio?

as bochechas de yuuji pegaram fogo e rapidamente ele olhou para megumi. — não é nada disso, fushiguro! — ele ouviu uma pequena risada sair de nobara. — para de rir!

— confessa itadori! — nobara o cutucou até o rosado bufar, enquanto megumi também o olhava, atônito.

itadori suspirou e então coçou a nuca, olhando para qualquer lugar, menos para ela. — é... talvez. — murmurou o rapaz, que levou um tapa no ombro de nobara.

— até que vocês combinariam. — comentou a kugisaki, dando uma levem 'ombrada no rapaz. — chama ela 'pra sair, sei lá. — sugeriu ela.

— você não é amiga dela? por que não ajuda ele? — megumi perguntou e quando a ruiva suspirou, ele, assim como yuuji olharam para ela.

nobara não podia e nem queria falar sobre a vida pessoal da sua melhor amiga, ela não queria mesmo, então apenas deu um longo suspiro, ainda olhando para um ponto cego do caminho. — a [nome] tem passado por algumas coisas... — ela olha para yuuji e sorri. — mas você pode começar tentando ser mais próximo dela, manda uma mensagem!

ela deu a ideia, acertando mais um tapa no ombro do rosado que suspirou e pegou o celular do bolso, indo até o seu contato olhando para os dois jovens ao lado dele e então tomando coragem, digitou várias coisas em curto período de segundos e então desistiu.

— deixa 'pra lá.

𓈃𓈃 oi amores, como vão? eu não tô nada bemkkkk

𓈃𓈃 tô tentando desenvolver essa e minhas outras histórias ( wild hearts e infinity ) que estão disponíveis no meu perfil! peço perdão pela demora.

𓈃𓈃 obrigada por lerem até aqui, obrigada pelos comentários e até o próximo. <3