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Vida e obra: Severo Snape - Parte 6

Seu pai caiu sobre a poltrona da sala mas escorregou desfalecido do chão.

Esse foi o primeiro feitiço que ele usou após adulto e o primeiro que ele havia criado.

- O que foi que você fez!? - Gritou sua mãe indo de encontro ao homem no chão pegando-o e arrastando até seu colo. - Ele está sangrando, ele precisa de ajuda! Chame por alguém!

- QUEM precisa de ajuda é você! - Gritou Snape, sacudindo os braços, inconformado enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto.. - Porque suportar isso, esses anos todos!? Por que faz isso comigo, com a gente!?

Ela não respondeu, apenas começou a chorar.

Em sua mente a única coisa que ela pensava era no amor que sentia pelo homem, já pelo filho ...

- Você poderia ter feito algo, você é uma bruxa, poderia ter nos salvado..!- Snape falava chorando. - Você poderia ter me amado assim como ama ele!

- Severo... - ela murmurava engolindo lágrimas - salve o seu pai.

Ele derrepente parou de chorar.

- Não. - Ele respondeu sério com o rosto molhado, olhando sua mãe com crescente indiferença - salve-o você.

Snape voltou a subir as escadas e se enfiar no sótão. Lançou um feitiço anti ruido nas portas e se enfiou na cama chorando e gritando de raiva. Lá ele ficou até o outro dia. Desceu com fome e sede e encontrou apenas rastro de sangue no chão da sala. Comeu o que tinha de pão passado, e aguardou três amargos dias sua mãe aparecer.

Ela entrou pela porta com olheiras enormes e uma palidez estranha e apenas disse "seu pai morreu". Foi para sua cama e lá ficou.

Snape reuniu o pouco de moedas que ela tinha , comprou batata e fez sopa para sua mãe, do jeito que ele achava que era feita, ele não tinha conhecimento algum. Ela não comeu, não saiu mais da cama e nem água conseguia tomar. Após 7 dias da morte do seu pai, ele encontrou sua mãe falecida na cama com os olhos abertos olhando para a janela, numa manhã fria de domingo.

Ele a observou por muito tempo, refletindo sobre o que havia feito, se perguntando se tinha ou não remorso, mas o pior foi não saber o que fazer com ela, com o corpo dela. Não tinha a quem chamar, quem avisar, ele não sabia o que fazer.

Sorte ou não ele retornaria a Hogwarts para seu final se semestre em dois dias e ele só pode aguardar a data para voltar e pedir ajuda a única pessoa que ele pensou: Alvo Dumbledore.

E assim foi feito.

Severo Snape esperou pacientemente a noite chegar , ter um jantar digno, já que não comia direito há dias, e ir de encontro ao Diretor.

- Senhor, Diretor? - Chamou Severo após o vê-lo se levantar da mesa. - Eu gostaria de pedir uma ajuda.

Dumbledore o levou para sua sala e lá o jovem explicou friamente o que havia acontecido, omitindo a parte do feitiço que feriu gravemente seu pai, substituindo a informação: ele disse que seu pai havia caído da escada com um copo de vidro nas mãos.

- Minha nossa, Severo. - Se exaltou o Diretor, com sincero pesar. - Porque não me avisou antes?

- Eu não tenho ninguém senhor, e não sei se notou, também não tenho coruja e nem dinheiro para "alugar" uma. E eu... - e ele abaixou a cabeça. - estava com fome.

- Compreendo. - Murmurou o Diretor atordoado. - Não se preocupe, Severo, irei fazer o necessário para eles tenham um descanso digno. - Concliu afirmando com lamentar.

E assim foi feito.

Snape apenas foi informado do enterro dos seus pais, mas não teve interesse nenhum de ir até o velório. Dumbledore arcou com as despesas e toda a burocracia e o chamou em sua sala, entregando-lhe uma carta.

- O que é isso?

- É uma conta, Severo. - Informou o direito vendo Snape ler as informações no verso.

- No Gringotes?

- Sim. - Respondeu o superior calmamente. - O Ministério aprovou suas poções. A última foi de muita importância, você foi muito digno da honra que está recebendo. Sendo assim, o Departamento de Regulações Mágicas paga por serviços prestados ao mundo da Magia. Você não passará mais necessidade, Severo.

Aquilo me confortou. Talvez não tenha tido efeito imediato no Snape mas eu vi ele melhorar levemente de humor quando começou a comprar suas primeiras roupas sozinho. Ele começou a se sentir mais confiante e ouso dizer: a arrogância e segurança do Severo Snape começou a nascer ali, após a morte dos seus pais e os ganhos financeiros com patentes.

Elegante, ele começou a se sentir mais tranquilo e a vontade nas festa do Slughorn. E foi quando eu assisti a tal situação envolvendo meu pai e o professor de poções.

Parecia fim de festa, minha mãe estava estranha, muito elegante, parecia adulta. Vestia um vestido de cor borgonha com babados e decote expressivo e Snape a viu se despedir de um jovem aluno alto, bonito, de olhos grandes caramelos, de terno e cartola azul marinho. De certo era da Corvinal, talvez fosse o tal Kovalsk que ela mencionou uma vez. Ela voltou para mesa onde Snape e Slughorn estavam e descaradamente encheu a taça do professor com mais hidrogel.

- O que houve com o Black? - Perguntou o curioso Horácio com um sorriso bobo.

- Ele é um safado. Perdi a paciência com ele. - Respondeu Chloe se servindo também de bebida, com uma certa irritação.

- Muito brincalhão ele mesmo. - Falou o professor sorrindo , talvez não tivesse noção mais da realidade.

- Você nunca critica ninguém, não é, Horácio? - Indagou rispidamente se sentando.

- Perdão, não quis te aborrecer, eu prefiro sempre buscar o seu sorriso. - Falou o mais velho se aproximando dela pelo beiral da mesa e a fitando com firmeza enquanto ela bebia sedutoramente. - Se você quiser que eu diga o que eu penso de verdade, assim eu farei. - Ele concliu quase sussurrando.

Snape sentir nojo e piscou profundamente se levantando bufando.

Tudo aconteceu muito rápido.

Do nada, Gustav apareceu puxando o professor pelo braço, e arrancando-o com violência da sua cadeira.

- Velho desgraçado! - Ele gritou lançando em Slughorn um soco forte o bastante no seu rosto para fazer o senhor cair sobre a mesa.

- Gustav! - Exclamou minha mãe se levantando. - O que esta fazendo!? Como entrou aqui!?

Snape conseguiu afastar Gustav rápido antes dele dar mais um soco no professor.

- Me solta! - Gritou Gustav.

- Não! Você não pode fazer isso! - Rebateu Snape pegando a varinha e apontando para Gustav. - Saia ou ataco você!

- Você tem noção das atrocidades que ele pensa!? - Gritou a versão mais jovem do meu pai com olhos avermelhados de raiva.

- Garoto... - mumurou o professor se recompondo. Mas não conseguiu dizer, ele começou a limpar o sangue que escorria do nariz.

- Calma Horácio, ele vai sair ! - Gritou a minha mãe.

- E nunca mais vai voltar. - Murmurou o professor ainda limpando o rosto.

Snape levou o antigo amigo para fora com a força que ainda tinha , Gustav estava transtornado.

- Você está maluco!? - Indagou Severo perplexo no final do corredor.

- Eu to de saco cheio desse desgraçado! De todos vocês! Quando ele fica bêbado assim, dá para ler perfeitamente as loucuras da mente dele, é tão monstro quanto o meu irmão! - E ele cospiu no chão do corredor.

- Mas ele não faz nada, Gustav! - Exclamou Snape ainda com a varinha em mão, atento a qualquer movimento do amigo.

- Está sendo complacente com esse asquerosos!? - Ingadou parando no corredor para encara-lo cara a cara. - Você é igual a ELE!

- Não exagera.- Tentou Severo tranquiliza-lo segurando seus ombros.

- Está feliz por sua posição!? - Esbravejou Gustav se desvencilhando . - Não tem mais que abaixar a cabeça pra ninguém, não é!? Sei o que Sírius fez com você e o que Thiago aprontou no ano passado e VOCÊ NÃO FEZ NADA! - Ele gritou apontando para o peito do Severo. - Você não passa de um COVARDE! Aquela garota fudeu mesmo com a sua cabeça! Mas eu vou destruir a mente desses merdas um a um!

- Gustav, se acalma. - Ele realmente queria ver o ex melhor amigo melhor. - Quer ir ao banheiro dos monitores , você pode ficar mais tranquilo...

- Não se gabe, porra! Eu não quero nada de você!

- Mas eu quero que se acalme, - pediu Snape com confiança - não vale a pena se encrencar principalmente por causa dela! Ela seduz ele...

Gustav empurrou o ex amigo com muita força mas ele não caiu, apenas murmurou antes de se afastar.

- Vá a merda, Severo.

Se tinha alguém que desarmava a arrogância do Snape, esse alguém era meu pai.

E mais tarde naquela noite, eles tiveram aquela conversa mais tranquila, a que vi na penseira no dia que Snape tirou o Encantamento Primordial de mim.

Como sabemos, meu pai não foi expulso, e sabe Deus como minha mãe resolveu isso.

Snape voltou para casa após o ano letivo terminar e mudou tudo nela. O pouco de fotos, ele jogou fora, moveis velhos ele mudou. Consertou várias coisas e mudou a disposição dos quartos, criando um para poções. Na sala ele colocou diversas estantes com livros e aos poucos eu fui reconhecendo ela. Eu estive nelas semanas atrás após do ataque dos Comensais a Hogwarts.

No sétimo ano escolar, Snape seguiu a rotina de sempre com apatia e indiferença, mas com roupas bem mais elegantes. Ele recebeu novamente uma carta anonima com apenas os dizeres "Dia 12 de Dezembro, mesmo horário, mesmo lugar em Hogsmed." Snape reconheceu a caligrafia sendo de Issac.

No dia proposto, ele foi ao restaurante e lá ele encontrou meu tio encapuzado sentado numa mesa de canto.

- Senta. - Ele pediu para o mais jovem se sentar a sua frente. Ele estava muito diferente, estranho e preocupado, mal o cumprimentou. - Meu pai anda desconfiado de mim. - Começou Issac a falar muito baixo, sua expressão de contrariedade e desconforto era muito aparente. - Então talvez eu fique mais distante ou suma logo de vez. A questão é que agora Rodolfo é quem irá se comunicar com você, provavelmente conhecerá o Lord em breve, quando sair de Hogwarts. Você está fazendo um excelente trabalho aqui, continue com seu silêncio.

Snape saiu do estabelecimento pensativo mas também curioso. No caminho ele decidiu parar no Cabeça de Javali para tomar algo, ele já era adulto e podia se bancar.

Ele se sentou no balcão central e lá ficou observando a movimentação e uma pessoa chamou muito sua atenção: Sirius Black. O grifinorio apenas entrou e subiu as escadas em direção aos quartos, já que o bar também tinha uma hospedaria. Snape ficou muito intrigado, mas nada disse.

Nada interessante aconteceu até o final do ano, exceto a aproximação repentina entre Lilian e Thiago, fazendo Severo se enfiar e focar nos estudos.

Snape se formou com excelência e ganhou uma medalha do aluno mais bem avaliado em sete anos, passando com excelência no NOMs e no NIEMs. Ele apenas chegou em casa naquele Agosto quente e sentou na sua poltrona para ler o Profeta Vespertino em paz. Jornal esse que ele orgulhosamente pagava pela assinatura.

Ele não sabia o que fazer da sua vida, mas o destino sim.

Em Janeiro de 1978 ele recebeu uma carta o convidando para uma reunião no Cabeça de Javali, só que dessa vez , por Alvo Dumbledore. Ele estava entrevistando bruxos promissores a serem novos professores em Hogwarts.

Snape chegou cedo no estabelecimento, já que não tinha nada melhor para fazer, ele pegou um jornal para ler enquanto aguardava o convite do Diretor.

Por de trás das notícias , ele espiava a movimentação quando notou novamente a entrada de Sirius no estabelecimento. Dessa vez, ele se levantou e foi até o balcão falar com o barista.

- Hey, Baltazar. - Chamou Severo.- O que o Sírius Black faz tanto aqui?

- Ah cara, esse aí é muito chato. - Falou o atendente pálido de rosto muito enrugado, todo desengonçado lavando os copos com a ajuda de magia. - Acredita que ele tem uma moto? - E se inclinou escorado no balcão. - Fica lá em cima, um baita trambolho. Esse cara é muito folgado. Não que eu deva contar sobre os hospedados e tal mas...

- Ele está hospedado aqui? - Indagou Severo desconfiado.

- Hey, xiu , fala baixo eu não disse nada pra você , entendeu? - Indagou o atendente caricato com preocupação. - Os Black são problemas, cara.

Snape ficou intrigado e curioso, essa informação não fazia o muito sentido - e como sempre - foi atrás. Esperando que ninguém tenha visto tal ação, ele subiu as escadas afim de xeretar e encontrar alguma coisa interessante. Mas uma sala de reunião chamou sua atenção, ele ouviu a voz de Dumbledore se despedir de alguém.

Severo se aproximou pois ficou curioso em saber quem mais o Diretor tinha interesse. E foi quando ele ouviu uma voz rouca, alta e grave falando: " Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar do sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... "

- Sr. Snape? - Perguntou uma voz atrás , o fazendo sobressaltar de susto.

Ele olhou e era apenas o barista novamente.

- Sim? - Indagou secamente com os olhos arregalados.

- O Black se hospeda no terceiro andar, mas não fui que te contei. - E ele voltou para baixo andando cambaleante, de certo estava embreagado.

Mas Snape não se importou com essa observação. Ele estava refletindo sobre o que acabara de ouvir , parado no corredor.

Dumbledore saiu da sala com uma senhora descabelada ao lado, que logo eu já reconheci, era Sibila Trilowney , com a mesma aparência típica bizarra e desleixada.

- Severo... - Murmurou o Diretor surpreso.

- Me adiantei, Diretor. - Se justificou Snape sério, fazendo uma reverência.

- Claro, claro. - Respondeu o superior, pensativo. - Então Sra. Trilowney, nos falamos em breve. - Se despediu Dumbledore.

Entrando na sala, Dumbledore informou que estava procurando uma professora de adivinhação então logo Snape conseguiu ligar os pontos daquilo : foi uma profecia.

Agora Snape tinha algo para contar ao Milord, fazer valer a pena conhecê-lo - ele pensou. E na entrevista, é claro que Dumbledore convenceu Snape que ELE seria a melhor aquisição para Hogwarts.

Severo se sentiu dividido, mas não o bastante. Ele comprou uma coruja e mandou uma carta para Lestrange, falando que tinha um assunto muito sério a tratar. Apenas isso.

Lestrange respondeu convidando-o para sua casa, na verdade, sua Mansão.

Snape achou ao palacete, um ambiente assustador e muito grandioso. Provavelmente, além de puro sangue, também era herdeiro de uma enorme fortuna.

Um minúsculo elfo doméstico o levou até uma sala com portas de arrastar enormes. Em uma grande sala com uma mesa de jantar majestosa, teto com gessos ornamentados, candelabros nas paredes, estantes com livros antigos, tapeçarias verde e prata, estava alguns homens conversando em lugares distintos, dentre eles, Malfoy e Lestrange, que eu reconhecia.

De uma poltrona próxima da lareira um bruxo se levantou. Ele era alto e branco, com olhos semi cerrados azuis, expressão de orgulho e singela sedução no sorriso puxado pra um lado numa boca com lábios carnudos bem desenhadoa. Ele era um homem de notável beleza e elegância, eu fiquei impressionada.

- Então... - O homem murmurou com um sorriso quase malicioso, - você é? - Indagou com tranquilidade o dono de uma voz suave e grave.

- Severo Snape, Milord. - Mas quem respondeu foi Lestrange ao se aproximar todo aprumado em mais um elegante conjunto preto.

- Hum. - Mumurou Lord Voldemort medindo Snape dos pés a cabeça e posicionando seu queixo de maneira a deixar claro sua posição de superioridade. - Ouvi falar de você.

O tom de voz dele beirava a uma sedução gentil e amistosa, nem parecia estar dissimulando.

Snape encarava os olhos do homem com uma certa ansiedade.

- Diga, o que tem para me dizer? - Perguntou o homem com tranquilidade.

- Eu acredito ser confidencial, Senhor... - E Snape abaixou a cabeça em reverência - Milord.

- Hum.- Murmurou quem eu entendi ser Lord Voldemort na sua forma original. - O quão confidencial é? - Perguntou lentamente se aproximando de Snape o fitando profundamente nos olhos . - Diga, o quão é. - Ele não pediu, ele ordenou dessa vez, era visível.

Snape se aproximou com coragem próximo dos ouvidos do mais velho e sussurrou: "uma profecia sobre o senhor, Milord."

Voldemort suspirou e corrigiu ainda mais sua postura se virando para todos na sala, e falou com uma voz muito alta.

- Saiam todos daqui! - Exclamou muito sério.- Eu tenho que ouvi-lo com mais atenção.

Aos poucos todos saíram e Snape acompanhou Voldemort até um canto onde havia duas poltronas e uma mesa pequena e redonda entre elas. O superior fez um feitiço e um pequeno franco apareceu em seu centro.

- Severo - falou Voldemort pensativo umedecendo os lábios - Severo Snape. - E ele se sentou fazendo um comando para que o convidado se sentasse ao seu lado. - Me diga, aluno favorito de Dumbledore : Veritasserun é confiável?

- Não. - E ele foi sincero, sem medo.

- Porque não?

- Porque memórias falsas podem ser plantadas e o contrário também, se retirá-las da mente de um bruxo, tem interferência na veracidade. - Ele respondeu com confiança.

- Uma mente corrompida por quais feitiços não consegue expressar a verdade absoluta? - Indagou o superior andando calmamente.

- Acidentes mágicos, obliviação e tortura são capazes de danificar o cérebro ao ponto da poção não fazer o real efeito.

- E algum acidente do tipo você desconfia ter acontecido com você?

- Não.

- Beba. - Ordenou Voldemort olhando para ele com uma expressão mais séria.

Snape por um segundo temeu, temeu muito, mas bebeu.

Voldemort se levantou e ficou andando na frente dele com um sorriso enigmático e as mãos para trás, com a varinha em punho agora.

- Severo Snape, você gosta de Alvo Dumbledore?

- Não. - Respondeu ele sentindo o real efeito da poção.

- E porque não?

- Ele é um arrogante manipulador.

- Hum... - Mumurou Voldemort com um sorrisinho. - Está de acordo em me servir e não contar nosso planos para ninguém.

- Estou de acordo.

- Está preparado para ser um Comensal da morte?

- Não.

- E porquê? - Ele perguntou calmamente parando de andar.

- Eu não sei as implicações.

- Hum... inteligente. - Murmurou novamente cerrando os lábios.- Você já matou, Severo?

- Sim.

- E gostou?

- Sim. Eu matei meu pai.

Voldemort olhou para ele com olhos um pouco mais aberto e pediu: "levante-se".

O lider e tirano segurou o rosto de Snape e olhou mais profundamente em seus olhos.

- Porque matou seu pai?

- Eu não tinha a real intenção, mas ele era um trouxa imundo, agressivo e inútil.

- Ahhh, Severo, Severo. - Murmurou Voldemort com um sorriso gentil. - Eu também matei o meu - e se aproximou do rosto do mais jovem - ele também era um trouxa. Temos algo em comum, não é?

- Parece que sim, Milord.

- Agora me diga toda a profecia.

Snape declamou tal como a voz que ouviu, deixando Voldemort impressionado e pensativo.

- Hum. - Ele mumurou se afastando. - Colocarei meus seguidores em todo ambiente para que eu consiga descobrir qual mulher carregará esse tal... escolhido. - Ele concliu com deboche e um riso sarcástico.

E voltou a levantar a varinha e se dirigir a Snape com imponência.

" Você, Severo Snape, quer ser meu seguidor e compartilhar dos meus planos para dominar o mundo bruxo?"

- Sim, eu quero.

Uau, ele realmente queria.

Voldemort , com uma expressão serema, puxou o braço esquerdo do Snape e levantou a manga do seu casaco com tranquilidade, relevando seu pulso e antebraço. Encostou sua varinha, conjurando um feitiço em silêncio, fazendo a tatuagem da Marca Negra fixar em sua pele.

Ele nada sentiu.

Snape era muito ingênuo. Impressionante como veritasserun é uma poção de merda. Ela também não considera a ingenuidade e a falta de informação de quem profere a verdade. A sua verdade era rasa e imatura, tudo tinha haver com ponto de vista e não o todo absoluto. Afinal , qualquer coisa pode mudar essa opinião.

- Tenho muito que te ensinar, Severo. - Murmurou o superior com um sorriso misterioso passando a mão no ombro do mais jovem em sinal de confiança.

Voldemort voltou a abrir a porta da imensa sala com orgulho para que seus seguidores voltassem, ele provavelmente teve um plano e precisava de uma reunião.

Enquanto os rostos desconhecidos passavam por Snape o encarando com desconfiada, um o chamou a atenção, até porquê a criatura estava muito "emocionada".

- Milord! - Exclamou a mulher muito eufórica. - É um honra estar na sua presen... - Ela não concluiu. Olhou para Snape com expressão de surpresa e nojo. - Meu senhor, mas ele...

- Bellatrix - Ele a chamou com sutileza - você vai respeita-lo como respeita a todos, nao vai? - Ele a questionou com uma voz firme e gentil.

- M-as... Mas é claro, meu Milord... - Ele parecia insegura mesmo concordando.

- Então, vá pegar a caixa que lhe pedi. - Ordenou Voldemort com frieza.

- Sim, sim, agora mesmo, Milord.

Enquanto a moça saia rapidamente, Voldemort olhou para Lestrange com ligeira antipatia.

- Essa ai tentou me beijar. - Ele afirmou com desdém. - Você precisa de uma fêmea, correto? Para manter a aparência na sua posição.- Ele indagou indo para o seu acento entre a mesa e indicou a cadeira ao lado, para Snape se sentar, enquanto Rodolfo afirmou com a cabeça em silêncio enquanto todos aos poucos se acomodaram nas cadeiras. - Pegue-a pra você e tente deixá-la de boca fechada. - E todos, maioria homens na sala, riram.

- Entendi, Milord. - Ele respondeu com um olhar contrariado.

- E Lúcio, pegue a outra para você. - Ele falou olhando para o Malfoy. - Faz bem manter as aparências no Ministério, casamento para muitos passa um ar de maturidade. - Ele concluiu com visível desgosto e elegante deboche.

- Sim, senhor. - Respondeu Lucio mordendo os lábios.

Simples assim.

No final daquela reunião, Snape viu Issac, que estava abatido num canto conversando com uma figura que ele conhecia: Goyle. Provavelmente futuro pai de Gregório Goyle, amiguinho do Draco. A única informação que me foi pertinente ouvir do meu tio irritado, foi essa:

- Gustav emprenhou aquela puta, sabia?

- Não, não sei do que está falando. - Snape realmente não fazia ideia.

- Ele vai ser pai. Fudeu com a Sooth, vão se casar. Pelo menos foi o que ouvi no Três Vassouras.

Ela era muito nova - foi o que Snape pensou e ficou estranhamente desconfiado, desacreditando, já que na escola eles não tinham lá uma grande ligação.

Alguns meses se passaram e Snape viu Gustav no Três Vassouras e foi cumprimentá-lo. Meu pai estava bebendo uma bebida direto no gargalo, escorado no balcão. Não parecia nada bem.


- Parabéns, Gustav, soube que será pai. - Cumprimentou Snape sério , porém empático, se aproximando pela borda do balcão.

- Pois é. - Ele respondeu seco e apático.

- É da Chloe? - Questionou Snape com coragem.

- Sim. - Respondeu o ex amigo muito sério encarando Severo. - E você vai ser professor em Hogwarts, não é? - Indagou ele com desdém. - Parabéns.

Ele não parecia nada contente por isso.

- E você, está no Ministério, foi o que ouvi. - Continuou Snape a puxar assunto.

- Entrei como Junior, estou na Suprema Corte de Direitos.

- Uau, meus parabéns novamente.

- Não - ele falou e logo voltou a beber um longo gole até terminar a garrafa - coisa do meu pai, não foi por mérito.

- Mas isso ainda é uma boa notícia.

- Desde quando você gosta de uma boa notícia!? - Ele perguntou num tom mais alto, se levantando e batendo garrafa no balcão, jogando galeões sobre a madeira rústica e se retirando pisando firme.

Snape ficou intrigado e eu também. Porque Gustav parecia mal? Ele deveria estar feliz por mim, pelo menos eu esperava que estivesse já que estava com a minha mãe.

Antes do ano letivo começar naquele mês, Voldemort fez outra reunião e dessa vez pediu para todos sairem da sala para conversar com Severo.

Ele ficou tenso, isso só havia acontecido uma vez.

- Severo. - Chamou o superior se sentando numa poltrona elegante na frente da imensa lareira. - Depois de refletir muito sobre bruxos que me desafiaram - e ele suspirou olhando para o fogo crescendo dentro da lareira - encontrei contatos úteis.

Snape apenas o observou de pé.

"Sendo assim... Quem você acha que devo matar primeiro, os Potter ou os Longbottom?"

- O que foi que você disse?

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