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O canto do encanto


- Acha que vou ficar bem com as pontas dos cabelos azuis?

- Depende do tom de azul. Mas que pena que quer trocar , esse loiro ficou tão sexy, maduro.

Pois é, cabelo colorido não passava um ar de maturidade no mundo Bruxo mas diante de tudo que eu já sabia e já tinha visto, cabelo era o de menos. Se preocupar com aparência sim era imaturo e primitivo.

Eu vi o passado se cruzar com o presente, eu vi vários passados que não me pertenciam e em todos esses anos somados, o que eu vi do futuro, eram apenas a somatória de todas as nossas ações, nossas motivações, nosso caráter.

- Posso passar o resto das férias na sua casa?

- Claro que pode, Jenna. Vou adorar ter você na minha cama...

- Não to no clima, Sophia.

Eu estava cansada. Sophia estava na minha cama de bruços passando a mão no colchão na esperanca que eu me deitasse ao seu lado, só que eu não tinha mais humor para nada. Sentada na cadeira da minha mesa de estudos, mentalmente eu estava exausta, e voltar para casa foi ainda mais humilhante.

Olhar na cara do meu pai, - e não dizer nada - olhar o semblante apavorado do Junior - e não dizer nada.

- Vai me contar o que aconteceu? - Indagou Sophia com preocupação olhando para a porta, logo após eu solicitar sua presença urgente, usando nosso duplo.

- Agora não. Me ajuda a fazer as malas e levar tudo. - Pedi com apatia.

- Tudo?

- Roupas, a penseira e essas bombas ai. - E apontei para debaixo da cama fazendo Sophia arregalar os olhos e se sentar pensativa. - E não vou esquecer da Charlotte, se você não se importar...

- Legal, nunca tive uma gata. - Falou sorrindo insegura. E se debruçou sobre a cama arrastando o corpo como uma cobra para ver o que havia em baixo. - Como conseguiu dormir sabendo que havia bombas ai? - Ela perguntou com a voz abafada, de ponta cabeça, levantando a borda edredom.

- Eu sou praticamente uma bomba, eu só me senti menos sozinha.

Ela levantou o rosto vermelho e me olhou com preocupação.

- Você está estranha. - Afirmou desconfiada. - Já te vi assim por causa do Zyan e não gostei.

- Agora é culpa minha, fiz muita merda. - Respondi olhando para o céu através da janela. Eu me sentia culpada por muitas coisas, mas dessa vez eu não sei se eu queria superar, eu merecia minha culpa. - Por favor, vamos. - Suplique com tédio.

Sophia me ajudou a organizar minhas malas e aumentar o espaço do seus interiores. Eu peguei tudo que havia de útil do meu pequeno quarto: roupas, sapatos, livros, utensílios mágicos. Parecia uma mudança radical.

Tudo coube em duas malas modestas, até a penseira tinha um jeito certo de tranporta-la.

- Njal. - Conjurou Sophia. - Vamos evitar descer então? Seu pai...

- Deixo a porta aberta e um bilhete sobre a cama.

Nada de especial. Sophia apenas concordou com um sorriso triste.

"Estou com ela. Charlote está comigo. Se cuidem"

Bilhete auto destrutivo. Preferi evitar escrever o nome da Sophia, mesmo ela tendo chegado pela lareira. Todo cuidado era pouco.

Eu ainda ficava encantada com o poder dos Elfos. Era muito simples para eles desaparatar com tudo, com pessoas, com qualquer coisa mágica sem sofrer a menor interferência. Era diferente. Eu sentia muita tontura e remelexos desaparatando, mas com a elfa era sutil e tranquilo. Talvez os nomes das magias nem fossem os mesmos que os bruxos realizavam. Era uma afronta sabermos tão pouco deles. Quanto mais eu interagia com um elfo, mas eu entendia que os bruxos eram medíocres.

No gigantesco quarto da Sophia cabia minhas malas e muito mais. Charlote ficou livre na casa , sorte a dela. Fobos já era bem desapegado, uma hora ou outra ele apareceria.

- Ai, eu amo essa cama. - Falei me jogando de braços abertos sobre o acolchoado verde que cobria todo o leito.

Sophia subiu sobre mim, sentando sobre meus quadris. E por um momento eu refleti sobre quem eu era: uma completa vadia.

A somatória do que eu fui, de quem eu era... me envergonhava.

- Eu to feliz que esteja aqui. - Ela falou se debruçando nos cotovelos, alinhando nosso olhar. - Me conta o que aconteceu?

- Você leu o jornal dessa manhã?

- Não, - ela respondeu com uma expressão confusa - mas vou ver com a Njal se ela foi buscar. Não estamos usando coruja, é melhor ninguém saber que estou aqui.

- Inteligente. - E ela continuou sobre mim me encarando com desejo. - Não vai buscar o jornal? - Pedi.

- Agora!? - Ela indagou com indignação.

- Agora. - Acho que foi uma ordem.

Eu estava sem clima até para um carinho modesto, me via me fechando numa concha muito preocupante. Temi ter roubado parte da personalidade do Snape, não seria tão absurdo. Ele era o reflexo das suas lembranças e suas experiências horríveis de vida, das quais eu havia sentido várias com ele...

Sophia saiu de cima de mim e do quarto de má vontade, mas eu realmente queria saber o que saiu nos jornais. Em sua ausência eu olhei o luxuoso quarto pensando no quanto de solidão cabia nele. No quanto Sophia tinha de força, dado a vivência fria e distante dos tios, sem nem entender a função paternal que eles nunca preencheram.

Ela voltou com o exemplar daquela manhã e eu o peguei, primeira página: Acidente mágico mata Alastor Moody.

- Acidente mágico? - Indaguei em negação.

- Você sabe o que aconteceu? - Perguntou Sophia.

- Estranho o jornal abafar o caso, - Respondi - mas imagino que ninguém queira falar sobre o Harry.

- Harry? Potter?

- Ele fez 17 e havia alguma coisa o protegendo na casa dos trouxas, mas agora adulto ele não tem mais a tal proteção. Um grupo foi busca-lo...

Eu contei tudo que sabia, tudo. Levou muito tempo, minutos, horas. Não estava em condições de esconder, eu precisava desabafar.

- O seu pai...

- Estranho. Eu sei... Agora, analisando quem ele foi e quem ele está sendo, não faz muito sentido.

- O Jorge, Snape... Jenna, isso é muito triste. - Ela se lamentou pensativa. - mas sabe o que não é? - Se perguntou com um sorriso estranho. - Ficar 6 horas na cabeça de alguém é uma habilidade assustadoramente foda.

- Eu assisti muitas cenas como se fosse um grande filme, ou uma vivência , foi angustiante na verdade.

- Uau, já ouvi falar em filmes. Mas olha só: eu já entrei em algumas cabeças, mas não passei muito tempo, foi só para plantar algumas azaraçãoes, foi bem legal. - Ela refletiu com um sorriso maldoso.

- Azaraçãoes ou maldições?

- Fala direito comigo, hein. - Debochou ela sorrindo, apontando o dedo pra mim - Eu sou um amor. - E passou a mão no próprio peito dramaticamente antes de continuar . - Eu especulou você ter habilidades semelhante ao seu pai.

- Humm, Zyra resmungou alguma coisa do tipo.

- Onde será que foi parar aquele Djinn? Gostava dele, era maluco e estranhamente útil.

Afinal ele salvou a vida dela.

- Não sei, - respondi com sinceridade - o problema agora é que eu preciso de um tempo, sabe? Minha cabeça está cheia de memórias que não são minhas e não sei chegar a conclusão nenhuma, preciso relaxar. Não sei quem críticar, não sei como avaliar todas essas interações...

- Hey, vai tomar um banho. - Falou a amiga gentilmente tirando o jornal das minhas mão. - não vou perturbar você. Vou fazer um chá para nós e se quiser alguma poção para relaxar e dormir eu te dou também.

- Eu te amo tanto.

E nos beijamos. Apesar do beijo rápido, percebendo que ela queria mais, foi o suficiente pra mim.

Mas havia algo melhor que um breve beijo carinhoso: sua banheira. Sophia tinha feito um feitiço para a água borbulhar e causar uma leve massagem no corpo, genial.

Eu fiquei pelo menos meia hora dentro dela sentindo os movimentos passagem pelo meu corpo todo. Eu também estava com sono mas minha cabeça não, eu não conseguia parar de pensar em tudo que havia acontecido nas últimas horas. Ao abrir os olhos uma criatura não muito incomum estava me encarando.

- AAAH! - Gritei de susto escorregando na banheira.

- Hey, relaxa, - Falou Sophia sem camisa sentada na borda da banheira vestindo apenas uma bermuda, de pernas abertas, com os braços escorado sobre os joelhos - eu gosto de ser um homem a maior parte do tempo quando estou em casa, aprendi muita coisa com esse corpo. - Concliu com malícia.

- Eu prefiro ver seus seios. - Afirmei meio acanhada. A lembrança do sexo rápido que tive com aquele corpo não ajudava muito na minha moral.

- É mesmo? Eu não. - E sacodiu os ombros com indiferença.

- E você pensa em se dar um nome masculino? - Eu sentia um certo constrangimento e uma atração estranha a vendo como homem, era um rosto levemente diferente, um corpo esguio muito incomum, semelhante ao dela, mas não era ela...

- Não ligo para o meu nome, não muda nada o fato desse amigão ser bem legal.

- Amigão? - Perguntei confusa . Ela colocou as pernas dentro da banheira e levantou a parte da frente da bermuda para ver sua genitália - Ata, o seu pau.

- Não é porque eu noto que um homem instiga mais a sua atenção, mas...

- Ah, não, sério. - Falei me virando de costas escorando na banheira. - Não to afim.

- ... você está se virando pra mim...

- Sophia...

- Ok, ok, não vou tocar mais no assunto, quer que eu saia ou volte a ser mulher?

- Não. Fique assim. - Eu não valia nada. - Sabe fazer massagem? Estou com dor nos ombros. - Perguntei com sincero interesse.

Pois, de fato, ficar de pé segurando o rosto do Severo por horas me fez muito mal e essa conta estava começando a chegar.

- Beleza. - Falou com empolgação entrando na banheira, se aproximando e tocando meus ombros com as mãos ensaboadas - Li numa revista que óleo desliza gostoso na pele. - Informou com malícia, com os lábios perto do meu ouvido - Eu testei alguns...

Ótimo, aquilo me excitou.

- Eu aceito qualquer coisa.

Agora já era.

Sophia murmurou um "leeeegaaaal" bem longo e com minha visão periférica a vi conjurar um fraco com alguma coisa.

- Óleo de côco, - ela respondeu sem eu perguntar - eu adoro esse aroma porque lembra você, uso no banho as vezes.

- Por minha causa? - Brinquei abaixando meus braços para submergi-los.

- Não, mas não nego que dormir sentindo o cheiro da sua nunca - e ouvi ela esfregando as mãos - me excitava muito - e ela colocou com carinho e pressão as mãos nos meus ombros - assim como estou ficando agora. - Concliu surrando.

Ela fez alguns momentos com os dedões sobre a minha pele, no final do meu pescoço, pressionando-a para frente em movimento constantes para frente e para trás.

- Caramba - murmurei suspirando - isso é muito gostoso. Não sabia que você fazia isso tão bem.

- Minhas mãos masculinas são maiores. - Ela respondeu com uma voz maliciosa deslizando-as para os meus braços me fazendo ficar arrepiada - agora cabe - e ela aproximou novamente seus sábios próximo do meu ouvido - seus seios inteiro nas minhas mãos.

É, ela sabia o meu ponto fraco... Joguei minha cabeça para trás com meus olhos fechados e não pude deixar se sentir seu membros roçando no meu cóccix.

- Isso relaxa e excita tanto ... - gemi.

- Também acho que posso relaxar você fazendo massagem no seu corpo inteiro ...- Afirmou com carinho.

Mas não... eu raramente era passiva mesmo estando exausta.

Me virei bruscamente e comecei a beija-la intensamente esfregando meu corpo inteiro sobre o dela, passando minhas mãos em seu curto e gostoso cabelo. Em seu colo, obviamente, eu comecei a sentar e assistir seu rosto masculino com a boca aberta afoito, ofegando baixinho enquanto me penetrava.

- Eu sabia que você iria acabar seden..

- Dá para aparatar aqui dentro da sua casa? - Indaguei rapidamente, sem pensar muito.

- Quê!? - Me perguntou com um olhar que beirava o choque.

- Quero saber se vocês sabe. A proteção da Njal...

- Não sei Jenna, mas o que tem...

Eu decidi arriscar.

Por curiosidade, testei e sim, eu a transportei para sua cama sem dificuldade,dava para desaparatar. Caso não pudesse fazer essa magia, com certeza não iria ter um efeito ou iria? Não me lembro dessa aula. Correndo o risco de ter meu corpo misturado ao dela, já que ela tinha parte do pau dentro de mim, eu estava muito disposta a pagar, pela emoção.

- AH! - Ela gritou logo após uma nevoa rápida passar pelos nossos olhos. Teu corpo praticamente caiu sobre a cama, com nossos corpos nus, ainda comigo sentada sobre ela. - Porra, Jenna! Avisa! Essa merda que é apartar!? - Sua voz era de quem realmente estava apavorada - Que horrível, meu estômago até doeu... E olha a cama molhada!

- Quer me foder ou não!?

Seu olhar rapidamente mudou de nervoso para confuso, fitando meu corpo.

- Não, espera.... é claro, nossa... - Murmurou voltando a ficar ofegante. - Acho que nem afetou a ereção...

- Seca a merda da cama depois, eu quero relaxar.

- Faça o quiser com...

Mas ela não terminou porque eu comecei a cavalgar, aproveitando pra pegar sua mão e chupar seu indicador, que era de fato mais grosso que seu dedo feminino.

Gemendo e fazendo pequenos saltos sobre seu membro, não deixei de conferir se suas mãos cobriam mesmo meus seios. E sim, não tanto quanto ela achava, mas Sophia me puxou para frente e decidiu enfiar a boca neles alternadamente , enquanto segurava meu quadril, oscilando entre um gemido gosto e outro.

Me segurei pra não gozar antes dela, eu gostava de sincronizar, pois assistir a um orgasmo e sentir o pau pulsar dentro de mim, me deixava muito mais louca.

O gemido dela era muito bom, acho que só ele era o suficiente...

Lentamente minha tensão começou a passar e eu caí na realidade: eu não devia ter feito isso.

Ofegante, me joguei na cama sentindo o tesão esvaindo do meu corpo como fumaça dando espaço pra uma exaustão misturada com sono.

- Eu não consigo mais. - Sussurrei. - Vou dormir. Continue como um homem, ok...

Eu não lembro se ela respondeu, porque minha próxima lembrança foi acordar logo cedo, ainda nua, com a cama e meus cabelos secos... Ela ... Ele... Era perfeita demais.

Perfeita ao ponto de eu não merecer a sua presença. Eu comecei a sentir que estava abusando do seu amor , do amor de todos...

- Que bom que acordou, - A ouvi ao meu lado, me fazendo virar o rosto e "vê-lo" com um um livro em mãos - preparei nosso café da manhã.

- Nunca mais vamos transar.

- O que!? - Indagou com descrença fechando o livro.

- Eu preciso dar um jeito nos meus impulsos e parar de abusar de você.

- Jenna, qualé, eu te amo, - e se jogou ao meu lado passando a mão na minha cabeça - eu não acho que esteja abusando, a gente se ajuda, minha linda. E você gosta de mim , não gosta?

- Eu te amo muito e acho que o que estou fazendo não é justo. Não é justo com ninguém o meu jei...

- Gosta de panqueca com geleia de morango? - Me me interrompeu com um sorriso masculino meigo que eu nunca tinha visto. - Tem suco de maçã. São colhidas daqui do terreno. - E mordeu os lábios antes de beijar minha cabeça.

- Claro... - Eu não quis aborrece-la, ou aborrece-lo? Era confuso, mas eu precisava me acostumar, me encaixar no mundo dela, ou seria dele?

Enfim, Sophia desceu e trouxe uma larga bandeja cheia de frutas, suco, pães, bolo e, panquecas.

- Você está exagerando. - Agradeci sorrindo pegando a bandeira flutuante.

- Bobagem, você merece muito mais. E eu nem sei fazer o tal berliner. - Ela murmurou pensativa sentando ao meu lado de pernas cruzadas.

Essa manhã ele estava com típico pijama verde de cetim , apenas com a calça. Estava muito calor em Gales.

- Você é incrível...

- Eu estava pensando - prosseguiu ignorando meu elogio coçando o queixo, que eu custei para notar uma sutil barba nascendo - você trouxe o vestido que ganhou da sua tia, certo?

- Sim, claro. - Afirmei pegando as panquecas e enfiando na boca.

- Já memorizou a música?

- A maior parte eu acho. - Respondi após engolir.

- Ótimo. Vamos tentar algo hoje? Estou curioso.

- Com certeza. - E lambi os dedos. - Curioso? Prefere que eu me adeque ao seu gênero atual?

- Seria interessante. - Sophia parecia querer mas não sabia pedir. - Me perdoe a fluidez. - Falou com um sorriso tímido de cabeça baixa.

- Não se preocupe. É bem interessante.

Após o longo café onde eu tentei não comer tudo, comecei a caçar nas minhas malas o vestido roxo azulado.

- Você não se sente estranha por ficar nua muito tempo? - Sophia me perguntou sentado na cama com um travesseiro sobre as pernas.

- Não. Está calor. - Respondi pegando o vestido e observando-o. - Aqui não tem vizinhos de frente ou na rua, então me sinto mais livre.

- Pois é... - Murmurou com um sorriso malicioso.

- A última pessoa que usou esse vestido foi o Fred.

- Hum. Sente saudades?

- Não. Me sinto culpada. - Bufei me dirigindo a frente do enorme espelho que havia ao lado da porta do banheiro. - Enfim. - Evitei pensar no ato de traição do Natal passado.

- Vai vestir ele, não vai?

- Hum, eu preciso? Ai eu canto? E ai? Vai aparecer um trasgo? Um livro? O que é tão importante ser escondido?

- Veremos, Jenna, veremos. - Respondeu empolgado.

Eu coloquei o vestido e senti uma nostalgia muito boa. Era estranhamente reconfortante, aconchegante, amorosamente o tecido colou no meu corpo, se adaptou.

- Sem sutiã é muito mais deliciosa. - Me elogiou com um assombro.

- Você não para, né? - Eu concordei com ele, era estranhamente excitante me ver no espelho.

- Será que é por causa da minha idade? Ser homem é absurdamente mais perturbador, o tesão aleatório. - Se justificou pensativo.

- Eu não sou aleatória, Sophia. - Resmunguei indo de encontro a ele parando em sua frente para alisar seu rosto .

- Ai ... não faz isso não. - Gemeu como um gato com um sorriso bobo no rosto.

- Desculpa. - Não foi sincero.

- Não, não, faça, faça o que quiser. - Resmungou com uma falsa submissão.

Eu ri, comecei a achar a personalidade dela masculina sutilmente cômica, intencional ou não.

- Vou começar murmurando, - avisei olhando seus olhos - vou acabar me lembrando da letra toda, ok?

Sophia assentiu com um olhar esperançoso.

- "Nos dias centrados de paz e silêncio
A voz doce suave que traz o vento
Um dia em passos largos mostrará um presente
No dia do aniversário feliz e contente..." - Comecei..

- O pano tão belo do vestido encantado
Esconde um sinal, um objeto mágico...

- Uau, você lembra. - Elogiei.

- É uma musiquinha bem chiclete. - Se orgulhou pomposo, segurando minha cintura. - Melhor começar de novo...

- Ok.

E lá fomos contando até concluir a última frase.

- ... selando o destino da luta e da paz"

Foi fofo, ou até romântico.

Por um segundo, dois ou três, nada aconteceu, mas logo após o silêncio estranho eu senti um formigamento muito estranho no pescoço e acima dos seios: um colar apareceu em mim.

Abaixei a cabeça e olhei o grande pingente e segurei com as duas mãos. Ele era redondo e dourado e havia uma linda ampulheta no centro entre duas argolas, era um...

- VIRA-TEMPO!


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