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O erro do Príncipe Mestiço

- O que é a zona-neutra?

- Aaaah Jenna, isso é complicado.

- Como assim, Sophia?

Nós estávamos terminando nosso café da manhã enquanto eu pensava sobre o que vi nas memórias do Draco.

- É um local sem leis bruxas, - respondeu a amiga com a voz baixa - onde a Comissão Internacional da Magia não tem influência nem poder, uma cidade perigosa. Aliás, acho que muitos Comensais se refugiam lá. Dizem que fica na Sibéria.

- Humm... - Murmurei pensativa.

- Porque?

- Porque os pais do Draco vão passar a vida lá, após a guerra.

- Não vão ser presos?

- Parece que Potter não vai dar muito atenção a isso já que eles vão parar de apoiar Voldemort.

- Isso é coisa de gente que tem vergonha da própria história. Com certeza vão querer cair no ostracismo. Lixos como são, só poderiam agir assim mesmo.

Eu só consegui sentir pena do Draco, nada mais restava, e realmente sua vida, era tão problemática que minhas diferenças com Jorge ou os breves desentendimentos com a minha mãe não chegavam aos pés do horror que era a história dele. E eu não fui boazinha com ele. Era óbvio que ele foi completamente - mal - moldado pelos pais, mas ele escolheu ser um babaca, ele sabia se portar com respeito, ele foi a maior parte da vida grosseiro porque ele quis.

- Mas diz aí. - Continuou Sophia lambendo sua colher de pudim com malícia me olhando com de deboche.- Gostou do beijou do Draco?

- Cala a boca!

Já beijei melhores.

Aquela semana também não foi muito boa, as coisas começaram estranhas. Draco começou uma investida estranha, me encarando sempre quando podia, o sorriso dele começou a me incomodar.

Na noite de segunda o grupo de quadridol se reuniu na Sala comum para conversarem sobre o jogo de sábado e o treino que conseguimos marcar na tarde quinta, eu pouco me importei mas como capitã eu tive ficar ouvindo e fingindo interesse nas estratégias do Blasio e do John.

- Se a Jenna pegar leve dessa vez a Grifinoria vai deitar em nós.- Me orientou John pensativo sentado no sofá na minha frente. - Até onde sei a tal Kátia voltou e ela é muito melhor que o aluno Thomas.

Vindo dele, essas observações sobre mim nem eram ofensivas, ele tinha razão, por vezes eu era a ponta frágil do time por temer machucar alguém.

- Que merda, essa daí deveria ter morrido. - Disse Blasio com desprezo falando sobre a Kátia.

- De qualquer forma, temos uma das melhores goleiras agora. - Continuou o verdadeiro capitão recebendo um sorriso malicioso da Medellin que estava sentada ao meu lado.- Deveriam ter notado isso antes. - Concluiu ele inocente e apático.

- Obrigada. - Agradeceu ela esfregando as mãos nas coxas com um sorriso orgulho. - Eu aceitei entrar no time com a vaga que tinha...

- É que o Flint só queria ter um caso com você. Se ele realmente tivesse interesse no seu jogo, ganharíamos muito mais.

O sorriso de Med vacilou, claramente ela não sabia se aceitava o elogio ou ficava constrangida de ser exposta. Eu ri de desgosto e tentei ser útil até eles irem para seus dormitório, exceto Draco que escutava o grupo dando palpites desdenhosos buscando meu olhar.

Por fim me levantei, já estava com as pernas doendo mas Draco me pediu para ficar.

- O que você quer!?

- Eu... - Pensou ele com aquele sorriso falso. - Queria conversar.

Ok, eu devia o mínimo de atenção a ele já que eu estava sentindo uma mistura de arrependimento e remorso por ter me aproximando dele. Me larguei no sofá grande sem expectativas de que ele fosse gentil.

- Eu quero saber mais. - Me pediu.

- Não, isso não vai acontecer.

- Jenna, talvez eu consiga criar alguma estratégia...

- Não vai ser com as minhas visões. Draco você é inteligente, - eu não achava ele inteligente - procure sozinho um meio de fazer esse plano bobo do armário funcionar, eu não entendi direito...

- Não é só sobre isso. Você sabe muita coisa. - Disse ele se sentando ao meu lado com a aquele jeitão estranho que ele demonstrava as vezes por mim. - Não consigo entender como você não é mais bem falada por aqui, você sabe de muita coisa. - Concluiu sibilando de forma dramática.

O tom sério com um olhar penetrante era de se esperar, eu tinha ido longe de mais com ele e ele queria mais, era notável.

- E eu não sei como você ainda fala comigo depois de tudo que passamos desde o primeiro ano. A gente brigava...

- Águas passadas. - Me interrompeu pensativo com um sorriso meio bobo.

- Você gostava...-Murmurei.

- Hum, achei que já estava óbvio. - Falou ele com um sorriso orgulhoso.

Eu dei uma afastada para longue dele, era irritante essa aproximação e um pouco medonha. Apesar de saber que ele não iria fazer nada eu ainda achava ele muito estranho.

- Vê se esquece então, não vamos ser amiguinhos se é isso que você está pensando.

- Tenho saudade de te ver agarrada com alguém por aí. - Revelou num tom sério. - com quem anda dando uns amassos? Sophia? Com corpo do professor...

- Não preciso que ela se transforme em homem para me sentir atraída.

- Que interessante. - Murmurou com um sorrisinho malicioso. - Eu adoraria entender melhor.

Eu me levantei na intenção de sair e nesse momento Zyan aparatou na sala atrás do sofá a frente, me assustando. Draco nem se mexeu, apenas me olhava com um certo cinismo.

- Olá. - Cumprimentou o mais velho levantado a sobrancelhas. - Que cena... Não tão incomum.

- Como você está? - Perguntei.

Eu pouco o via por esses dias e eu realmente queria sabe como ele estava.

- Não tão bem quanto eu gostaria. - Respondeu ele escorando os cotovelos sofá. - E você? Parece bem.

- Também já estive melhor. - Respondi olhando torto para o Draco.

- Eu não toquei nela. - Respondeu Draco de um jeito estranho, parecia estar se justificando o justificável. - Eu não preciso , você sabe disso.

- Não, não me interessa. - respondeu Zyan descontraído. - Eu realmente só estou assistindo os fatos, vocês só estão conversando.

Eu achei estranha aquela conversa, mas se tratando dos dois eu não esperava algo diferente, parecia que rolava um acordo, algo que eu nunca tive coragem de perguntar e desejei entrar na mente de um dos dois pra entender.

Então voltei a me sentar e na intenção de ver algo na mente do Draco - sem ter que beija-lo - eu toquei levemente sua mão buscando uma justificativa boba para tal ato.

Sabendo que algo aconteceria, eu tive uma visão assustadora e confusa, não era o que eu buscava. Draco estava de frente com o espelho do banheiro feminino da Murta chorando. De certo achou que ninguém entraria alí mas pra minha surpresa Harry Potter entrou e ambos começaram a se atacar. Eu não sabia quem começara, tão pouco os feitiços que estavam usando mas um atingiu Draco com tamanha intensidade que gotas de sangue saíram do seu peito sujando toda sua camisa branca e ouvi gritos da Murta. O último vislumbre e sensação que tive foi ver o por do Sol dos vitrais.

Quando retornei a realidade eu me levantei no susto e coloquei a mão nas minhas vestes pois tive a impressão de ter me sujado de sangue também.

- Jenna! - Chamou Draco se levantando preocupado. - O que foi isso!?

- Ela teve uma visão. - Respondeu Zyan com um sorriso orgulhoso. - Conheço esse olhar de choque.

Zyan estava estranho. Me dei conta pelo tom da sua voz e olhar atravessado, tinha algo acontecendo mas a visão só me mostrou um caos preocupante. Draco iria ser ferido por Harry e eu precisava contar a alguém. Dumbledore ou Snape.

- Me dêem licença.

Foi a única coisa que consegui dizer e sai da sala com Draco confuso e Zyan com um olhar de quem sabia o que iria acontecer.

Pelo horário Snape provavelmente estava na sua sala e eu não estava afim de andar tão longe para avisar o diretor, eu estava tentando assimilar o que eu vi tentando não esquecer de nada.

Fui educada, bati em sua porta e ouvi ele murmurar algo do outro lado.

- Jenna? - Falou ele após abrir a porta.

Ele estava com seu pijama de cetim preto e eu quase que me esqueci do que eu estava querendo.

- Tive uma visão com o Harry... - e suspirei - ele vai ferir gravimente o Draco.

Ele soltou um muchocho de deboche e abriu ainda mais a porta para eu entrar.

- Não tô surpreso com isso. - Disse ele quase sorrindo. - Estava demorando. E você sabe quando vai ser?

- Não. Sinto que não vai demorar . - E contei a ele tudo que eu havia visto e ele ficou pensativo. - Quer ler a minha mente? - Perguntei no impulso. - Você pode ver o que eu vi, encontrar algum detalhe.

Ele sorriu com carinho e orgulho, coisa que era difícil e assentiu com a cabeça.

- Você já sabe controlar sua proteção.

- Sim. - Disse abaixando a cabeça. - Só queria que mais alguém visse o que eu vejo. É tão solitário, sabe?

Ele assentiu ainda com um olhar carinhoso. Me esforcei para ele não perceber o que eu estava sentindo, e nem do meu crescente carinho por ele naquele momento, mas provavelmente seria impossível.

Ele segurou meu rosto por um instante me olhando nos olhos e eu quase avancei nele, provavelmente ele saberia disso também.

Sei que baixei a guarda e fiquei na visão. Snape começou a mudar drasticamente sua expressão, foi assustador, ele parecia em pânico.

- Não. - Murmurou. - Isso é terrível.

Eu não entendi a mudança, já que o que eu tinha dito não fez muita diferença.

- Draco tem chance, não tem? Eu vi ele mais velho no futuro em outra visão...

- Ótimo. - Respondeu ele sério e aparentemente em choque se afastando de mim.

- Severo. - O chamei mas ele não se virou pra mim, começou a olhar para o chão pensativo. - O que foi?

- Merda. - Sussurrou ele. Eu nunca vi ele xingar remexendo as mãos.. - Eu preciso ficar atento mas talvez eu não consiga interferir se eu não saber exatamente o horário. - Ele me encarou muito sério. - Jenna você precisa ser mais acertava.

- Eu ainda não sei, Snape. Talvez eu nem ache que ...

- Você precisa! - Exclamou quase gritando. - Precisa ser ou vai acabar prejudicando alguém, atrasando a mim ou a todos com essas previsões pela metade! Precisa evoluir eu dom ou de nada vai adiantar me alertar sem ter mais informações!

Eu fiquei assustada, não esperava tal reação e o carinho que eu estava sentindo por ele se transformou mais uma vez em decepção eu não entendi o transtorno dele.

- É melhor você não usar esse tom comigo.

- Ou você vai fazer o que? Surtar? Não tem mais a proteção daquela encantamento!

- Como é que é!? Está me ameaçando!?

Ele ficou sério. Se observou e observou o ambiente como se estivesse perdido.

- Não foi isso que...

- VAI A MERDA, SEU BABACA! - Gritei saindo da sala. Eu nem sabia o que dizer.

Eu comecei a chorar pelos corredores a fora. Eu tinha permissão para correr no castelo e me largar em um canto qualquer da escuridão tentando abafar meus soluços de decepção.

Eu tive boa intenção, eu só queria ajudar, era só pra isso que eu servia e principalmente minhas visões. E mais uma vez me vi solitária em minha previsões, mais confusa e triste... Sozinha.

Depois de um tempo recuperada eu me levantei e enxuguei minhas lágrimas, era só o que eu poderia fazer. Eu e Sophia estávamos estranhas, não quis levar drama para ela e arriscar ver ela furiosa com o Snape. Zyra tinha ido embora e eu me sentia ainda mais perdida, até falta de sonhar com Jorge eu tive mas o que ele diria "eu avisei para você se afastar dele".

Cheguei na sala comunal comum com uma falsa postura, como se nada tivesse acontecido mas pro meu azar Zyan estava sentado no sofá com seus cotovelos escorados no joelho segurando as mãos com uma expressão de poucos amigos.

- Onde estava? - Perguntou ele sério.

- Porque quer saber?

- Sabe, - começou a falar se levantando e erguendo lentamente o queixo em postura de autoridade, postura essa que eu não via a muito tempo. - você é boa em oclumencia. - e suspirou pensativo me fitando da cabeça aos pés - mas o Zabine não.

Sei onde ele queira chegar e eu não estava bem pra ouvir. Me mantive em silêncio o encarando com tédio.

- Ele não mentiu. Eu vi o que ele viu.

Eu continuei e silencioso.

- Intrigante. - Prosseguiu se aproximando de mim. - Sempre muito intrigante. - E começou a negar com a cabeça. - Você me assusta, Jenna.

- Hum. - Murmurei com desdém. - O que você quer de mim?

- Nada. - Respondeu rapidamente, jogando lentamente a cabeça de lado e ficando com os olhos marejados. - Eu me conformo. - E bateu as mãos na perna bufando. - Eu sempre vou me conformar e continuar... - Ele parecia estar se segurando para não chorar. - te amar.

Eu bufei dessa vez.

- Não preciso do seu amor.

- Não! Com certeza você não precisa. Mas eu preciso dele.

- O que quer dizer?

- Eu só quero te ver feliz, Jenna. - Ele parecia seguro mas ainda se controlando. - Por favor, cuidado com ele.

- O que!?

- Ele não é legal.

- Ahh ... Você quer falar sobre o que você foi pra mim?

- Eu já te perdi. Só não quero que você se perca.

Eu suspirei e não aguentei, soltei uma lágrima também, a emoção voltou de novo.

- Você tem toda razão.

- Tenho?

- Eu sei com quem eu estou lidando e eu preciso consertar tudo isso. Só não sei por onde...

Se tinha alguém que não deveria me suportar era o Zyan, mas eu o abracei e ele me abraçou de volta. Ele também começou a chorar.

- Agora eu sei o quão mal eu te fiz. - Falou com a voz abafada entre meus cabelos. - Eu te amo, Jenna, não se perca, você merece muito mais. Muito mais que eu sou, muito mais que qualquer um nessa escola.

Eu me afastei para encarar seus olhos.

- Eu sinto muito por nós. - Acho que eu também devia desculpas a ele. - Você também merece muito amor.

- Não, eu não mereço. Eu jamais vou admitir abandonar o que eu sinto por você, sou e sempre serei o seu devoto. E sinceramente. - Ele abaixou os olhos mas voltou a me olhar com um semblante de suplica. - Você deveria lutar pelo primeiro Weasley, ele nunca será feliz sem você e só ele merece quem você é, afinal, você é o elo dele.


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