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De volta ao lar

Foi com grande satisfação que arrumei minhas malas para Hogwarts. Principalmente com todas as roupas chiques que Sophia tinha me mandado nos últimos dias, estava ficando sem espaço nas malas. Quis pedir para meus pais aumentarem o interior mas temi ser julgada, já que não era necessário tanta roupa sofisticada no Castelo.

Nada poderia tirar a minha paz naquela manhã exceto:

- Tem mesmo um lago nesse lugar, não tem? - Perguntou Zyra com estranha empolgação.

- Sim.

- O que tem nele?

- Da pra ver ele das masmorras. As vezes a gente vê os sereianos.

- AFF... Que nojo.

- Se chama Lago Negro.

- E porque?

- Quando ver vai entender.

- Se eu não conheço então é péssimo. Deve ser pior que o Mar Morto.

Zyra passou uns dias lendo alguns livros dos últimos anos em Hogwarts, entendiado era só isso que ele fazia. Achei estranho um Djinn ler, até o Uniário ele conseguia, mas fazia mistério quando eu perguntava sobre o tipo de magia que existia nele com o argumento: "quando a gente chegar no Castelo eu vou conferir se estou certo".

Fomos rapidamente no dia anterior ao Beco comprar os livros novos, ainda estava tudo nebuloso por lá. Não quis passar na loja dos gêmeos. Tive medo de ver Jorge com Angelina novamente e surtar.

- Achei que você soubesse de tudo.

- Não tudo. Tem muitas coisas e pessoas que não me interessam.

- E não vai ser eu que vou contar.

Nossa relação era pacífica. Bom que ele não aparecia o tempo todo ao ponto de me atrapalhar.

Desci as escadas para levar as malas ao carro e papai ficou olhando de um lado ao outro na rua no patamar de entrada.

- Está acontecendo alguma coisa? - Perguntei.

- Não solicitei auror para nos assegurar. O Ministério não tem um grupo de segurança tão grande assim, estão concentrando a inteligência no Potter e em Hogwarts. Scrimgeour está pedindo ajuda a outros Ministério mas não estamos conseguindo sucesso nisso, ninguém está querendo se sacrificar pela Inglaterra.

- Não me admiro. - Mundo irônico.- Mas acredito que não somos o foco dos Comensais, principalmente se acharem que estamos conivente...

- Esse é o maior dos riscos, Jenna. - Disse ele lançando um olhar triste para mim. - Transitar entre os meios, nos mantermos alerta o tempo inteiro. - Ele colocou as mãos nos meus ombros de forma carinhosa. - Preciso que seja mais vigilante do que sempre foi a partir de agora. Esses anos todos eu notei sua perspicácia nesses assuntos e conversando com Snape e Dumbledore você se mostrou ainda mais importante, sem nem eu ou sua mãe pedirmos. - Papai me abraçou passando uma das mãos na minha cabeça e a outra nas minhas costas. - Sua mãe pode ser hostil com você, duvidar das suas ações, mas você é o meu maior orgulho.

Eu sempre era uma chorona nos momentos mais sensíveis e aquele não foi diferente.

- Não chore. - Pediu ele percebendo meus soluços em seus ombros.

- Não é de tristeza não.

- Que bom. - Disse ele arrumando meu cabelo. - Faça um bom começo de semestre. - Concluiu me soltando e me observando com carinho.

- Eu sempre dou um jeito. - Disse eu limpando meus olhos.

Quando Junior apareceu no jardim ele ficou um pouco sentido também com a cena, ele tinha ficado mais sensíveis. Estávamos vivendo tempo difíceis, evitando brigas e piadinhas desnecessárias.

Entramos no carro e fomos quase que silenciosos para Kings Cross, exceto pelo papai murmurando uma música que eu desconhecia dando batidinhas no volante. Me lembrei do Jorge, não me senti nada bem, mas pensei em colocar o cachecol do Fred, pelo menos eu me sentiria perto deles.

Em uma coisa Junior estava estupidamente certo, Fred lutava por mim e isso era inegável e... perturbador.

- O que quer na mala? - Perguntou mamãe quando me viu abrir uma delas antes de colocá-las no carrinho, já na estação de King's Cross.

- O cachecol.

- E porque?

- Mãe, me diz uma coisa? - Perguntei após pegá-lo e colocar no pescoço. - Você e papai tem uma música juntos?

Ela suspirou fazendo uma cara de tédio.

- Sim.

- Ótimo. Vai precisar dela quando ele partir.

Eu não queria ser insensível, mas ela implorava pela minha implicância, e era recíproco.

Mamãe engoliu a seco e ficou pensativa, visivelmente comovida tal como ficou na primeira vez em que eu disse a ela, na Copa Mundial de Quadribol.

Fomos para plataforma 9 3/4 bastante vigilantes, o medo era constante. Deu até inveja dos trouxas inocentes e felizes em suas interações.

Ao passarmos pela barreira notamos que havíamos chegado cedo.

- Ótimo, melhor assim. - Disse mamãe suspirando. - Gustav, é melhor dar uma averiguada.

- Sim, claro. - Papai desaparatou e tornou a aparatar algumas vezes em lugares diferentes da plataforma, achei muito incomum.

Quando ele se sentiu mais seguro, retornou e Junior o braçou como se não houvesse amanhã antes de entrar no trem. Eu ,como era de praxe, não dava a minina para onde eu iria ficar , eu sempre me achava lá dentro. Abracei papai e mamãe com força. Eu odiava a despedidas e quase sempre era fria, mas eu estava com medo de perder eles.

Uma das cenas que valia milhões era ver Fred e Jorge na plataforma, e lá eles estavam. Exceto pela dor de estômago que me dava ao ver Angelina, e isso se agravava quando ela estava ao lado do Jorge, segurando sua mão.

Me despedi de forma calorosa com papai e com um leve desprezo à mamãe, antes de me aproximar dos Sr.es Weasley.

- O que fazem aqui? - Perguntei.

- Uau! - Disse Fred. - Você está virando um tipo de modelo para alguma grife?

- Que nada, Sophia está enlouquecendo. Me mandou um monte de roupa sofisticada da Chanel, disse que queria me ver mais adulta.

- Tenho que agradecer ela da próxima vez que a ver.

- Viemos ver nossos irmãos, sabe? - Disse Jorge.- Tempos difíceis. Nunca se sabe quando será a última vez. - Concluiu ele pensativo olhando para o trem que já estava parado na estação.

Merda. Tive uma sensação horrível ao ouvir isso.

- Eu entendo.

- Eu prefiro acreditar que vim ver você. - Disse Fred rindo. - Está com o cachecol... Nunca achei que realmente tinha gostado.

- Ah...

Quando eu olhei timidamente para trás uma silhueta masculina encapuzada se aproximou me chamando a atenção, eu conhecia aquele tipo de pano e com certeza, aquele corpo.

- Zyan! - Disse para ele que se assustou tentando esconder o rosto.

Larguei os gêmeos e fui até o Zyan empurrei seu capuz para trás. Ele pareceu um pouco surpreso ao me ver mas tinha um sorriso modesto nos olhos. Seus trajes quase da cor do grafite eram estranhos para o estilo dele, faltava brilho e pedras, mas obviamente estava sendo discreto.

- Você não deveria falar com um bruxo que te agrediu.

- Onde você estava?! Você está bem?

- Infelizmente eu estou bem. - Ele aproximou um pouco para falar baixo - Você provavelmente sabia o que iria acontecer, eu fiz o que me pediu, estou bem alocado, mas prefiro volta para o último ano, para ganhar mais tempo longe da minha família.

Eu me comovi por ele. Minha mãe tinha razão, Zyan iria se martirizar pelo resto da vida.

Ele se deu conta do cachecol que eu estava e fez uma expressão confusa, olhou para o lado e viu os gêmeos e se dirigiu lentamente até eles, comigo ao seu lado intrigada.

- Weasley. - Disse ele em cumprimento. Era a primeira vez que Zyan tinha os cumprimentado. - Imagino que seja o Frederico. - Disse ele olhando para o lado e olhando Jorge com a Angelina. - Acredito que jamais deveria desculpar a mim pelo que fiz a você, mas a minha parte irei fazer para eu tentar seguir em paz.- Ele apoiou a não no ombro do Fred com segurança. Fred ficou desconfiado, mas não o temeu. - Me perdoa pela maldição que lancei a você. - E suspirou. - Desejo muito sucesso para os dois. - E tornou a vestir o capuz e saiu, de cabeça baixa me evitando.

- Acha que foi sincero?

- Lamento dizer que foi, Fred.

- Esse cara é maluco. - Disse Jorge.

- Não é culpa dele.

- Você ainda o defende? - Questionou Jorge com sutil indignação.

Eu ainda não sabia o porquê. Fred deu um sorriso incrédulo mas nada disse. Ao olhar pro lado ele olhou para alguém chocado, e não poderia ser diferente, era Sophia com uma roupa de bruxa muito sofisticada.

Ela não parecia preocupada em usar uma bota de salto alto e uma calça preta justa e bem acinturada com um cinto preto cheio de detalhes de argolas prateadas que combinava bem com uma regata verde escura de cetim. Seus cabelos estavam mais curtos e mais claros, notei que estava com um batom rosa escuro e com os olhos contornados. Ela estava segurando uma Firebolt!

- Decidiu entrar no time, Sophia? - Perguntou Fred.

- Claro que não, seu boboca. Isso é pra você Jenna, de presente. Estou atrasada quantos anos mesmo? Cinco?

Fiquei encantada, ela estava muito focada em me agradar ao ponto de me deixar sem jeito, fora que ela estava cada dia mais autêntica e isso a deixava mais linda.

- Eu não sei nem o que dizer.

- Viu!? É assim que se trata uma mulher, seus merdas. - Disse ela aos gêmeos que riram, Jorge cruzou os braços com um sorriso amarelo.

- Ah, Sophia, está estrapolando. - Brinquei.

- Eu adoro esses caras, e eles sabem disso. Aliás, a gente já chegou em um acordo de alguns atidotos, não preciso de galeões, mas ter um currículo como uma alquimista antes de entrar no Sto. Mungus é um privilégio de poucos, relaxa, Jeny.

Ela me entregou a vassoura e eu fiquei alguns segundos admirando-a, Fred se aproximou.

- Podem olhar. - Disse entregando a ele.

- Já vimos a do Harry.- Disse Jorge com deboche mas Fred a pegou.

- Ah, Soph, eu realmente não sei o que dizer, eu nem tenho expectativa com o Quadribol esse ano.

- Quem disse que vassoura só serve para Quadribol? Sala dos Diários. - Concluiu ela sussurrando se aproximando do meu rosto me olhando com peraltice.

Isso fez com que eu segurasse seu rosto e a beijasse jogando meus braços sobre seus ombros. Sophia correspondeu me abraçando pela cintura e soltando uma risada entres os beijos.

Percebi de canto de olho que Fred me encarou incrédulo e Jorge que havia largado Angelina para ver a vassoura, também parecia chocado quando eu olhei para o lado.

- Que cena inesperada. - Disse uma voz grave ao lado.

Ao olharmos para a direção da voz, eu e Sophia vimos meu pai sorrindo para nós.

- Ah... Desculpa Sr. Gibbon! - Exclamou Sophia constrangida me soltando.- Eu fiz o que combinamos.

- Você fez muito mais, não é mesmo? - Disse ele com um sorriso contido.

Eu não sabia o que dizer, mas senti meu rosto queimar enquanto eu ouvia os gêmeos rirem.

- Então. - Prosseguiu papai se recompondo, visivelmente desinteressado em meus relacionamentos. - O garoto Lammont apareceu, não foi?

- Ele está bem pai, já entrou no trem.

- Ok. E imagino que sua mãe, meninos Weasley, - disse ele olhando para os gêmeos - esteja chegando com os aurores.

- Pois é, estão atrasados. - Respondeu Jorge com um olhar de preocupação.

- Devem ter calculado mal o tempo, seus pais moram muito longe daqui.

Não entendia essa frescura para transportar Potter, era só pegar uma chave de portal.

- Pois é, senhor. - Disse Jorge visivelmente chateado.

- Como veio, Sophia? - Perguntou meu pai.

- Njal, senhor.

- Ótimo. No Hanukka está convidada novamente se quiser passar conosco. Se cuidem vocês todos.

- Tchau, papai. - Disse eu sem graça olhando ele desaparatar novamente.

- Caracas, que medo senti agora. - Disse Sophia suspirando colocando uma mão no peito.

- Vocês estão juntas? - Perguntou Jorge.

- Ah, estamos desde os 11 anos, mas como diz a nossa amiga trouxa, estamos em um relacionamento aberto a pouco tempo.

- É mesmo? - Disse Jorge ainda com deboche.

- Ah, poxa, Jenna. - Disse Fred me entregando a vassoura. - Poderia ter me contado.

- É verdade. Você poderia ter contado também que ficou com essa cadela. - Disse mais brincando do que sério fazendo Angelina se esconder atrás de Jorge.

Fred abaixou a cabeça rindo de nervoso.
Nesse momento pude ver Draco estranhamente incomodado se aproximando após se despedir da sua mãe. Ainda bem que Sophia não viu Narcisa.

- Pois é, - começou minha amiga a falar com impaciencia - essa daí tem muita sorte de eu não vê-la esse ano, mas a vaca da Cátia não vai ter o papaizinho ruivo dela...

- Pega leve, Sophia. - Pediu Fred. - Elas não valem tanto seu tempo.

Draco passou pela gente com expressão de desprezo e adentrou rapidamente no trem. Só segui ele com os olhos porque senti que havia algo estranho nele, talvez a vergonha do pai ter sido preso.

- Detestável. - Murmurou Sophia.

- É melhor irmos. - Disse eu olhando para a vassoura me empolgando. - Eu tenho uma Firebolt agora! Cacete!

- Sabe que eu te amo. - Disse Sophia sorrindo com carinho me dando um pequeno beijo. - Você não me pediu, mas mandei uma carta para o seu pai para ele não te dar nenhuma vassoura.

- Você fez igualzinho o Zyan!

- A diferença é que eu não sou um despota... pelo menos, não com você. - Disse ela rindo.

Eu tinha muita sorte mesmo.

Sophia colocou as mãos sobre meu ombro e apontou pra mim olhando para os gêmeos.

- Estão vendo!? É isso que vocês estão perdendo, seus otários!

- Sophia...

- Se cuidem, caras. - Disse ela com um tom de voz mais sério se despedindo , batendo na mão do Fred com os punhos serrados e dando um tapa na cabeça no Jorge. - Você é lerdo. Tchau.

Me despedir deles era terrível.

- Neville! - Disse a amiga me soltando e abraçando ele como sempre fazia, o deixando vermelho de vergonha.

- Ah, oi Sophia. Está ainda maior, minha nossa. - Disse ele olhando para cima. Neville estava com vestimentas bem simples, uma calça social marrom e uma camiseta branca com um colete de lã cinza.

- Não seja dramático. - Brincou Sophia.

E eu também sem pensar muito o abracei. De alguma forma vê-lo nas minhas visões fez eu sentir mais compaixão por ele.

Ele quase que ficou estático com meu abraço, achei que não fosse corresponder. Ele tinha um suave aroma de casa entiga misturado com um perfume.

- Olha só, você nunca abraçou ele! - Disse Sophia cruzando os braços.

- Agora é você quem está fazendo drama, tem algum problema?

- O amigo é meu, viu?

- Ah, para.

- Cachecol legal, Jenna. - Disse ele sorrindo com timidez.

- O lado bom de ser quem eu sou é que ninguém tem coragem de me questionar por isso.

E juntos, entramos no trem. Em uma das cabines Luna estava na porta.

- Olá. - Disse a gentil Luna com seus olhos arregalados e meigos, me fazendo lembrar de Keilah. - Jenna, essa revista é para você.

- Obrigada!

- Voltamos com os planos semanais, papai me contou que você assinava.

- Ah, sim, eu acho muito interessante as colunas de estilo e reflexão.

- Fico extremamente encantada com o carinho que você tem pelas palavras do meu pai.

- Ele é um visionário.

- Incompreendido...

- Todos somos em algum nível.

- Tem razão. Bom, espero que aprecie o óculos, estamos devolvendo uma lente para detectar zonzóbulos.

- Zonzo o que?

- Zonzóbulos são criaturas invisíveis que entram na nossa cabeça e nos deixam confusos, podem ser piores que os Nargoles. Sabe, Neville me contou que você vê Trestralios sem ter visto alguém morrer, talvez você consiga ver eles sem os óculos, seriam impressionante. Eu ainda acho que você poderia ser intrevistada um dia, você será a maior vidente desse século!

- Nossa, são muitos presentes para o dia de hoje. - Ironizei. - Eu fico muito feliz pelas palavras Luna, mas esses tais zonzos e nargas eu não posso garantir ver, mas vou me esforçar!

- Bom, eu vou ficar por aqui gente. - Disse Neville.

- Ah, Nev, eu nem queria você mesmo. - Brincou Sophia.

- Depois a gente se encontra. - Consolou Neville com orgulho. Parecia estar feliz por algum motivo.

- Linda vassoura, Jenna e adorei o cachecol. - Disse Luna para mim.

- Obrigada Luna, nos vemos por aí. - Disse para ela andando mais a frente.

- E agora, hein? Vamos procurar uma sozinha para entrarmos ou vamos compartilhar com mais alguém?

- A gente está bem grandinha pra querer compartilhar com alguém, chegamos cedo pra isso, podemos ficar só.

- Realmente, nunca cheguei tão cedo.

- Hey, Jenna? - Era meu irmão quando passamos por sua cabine fechada, ele saiu para espiar. - A gente poderia ir um dia juntos, não é?

- Hum. - Isso era verdade. Nem no primeiro ano dele eu dei bola pra ele. - Cadê seus amigos Kowalski?

- Namorando. É uma droga isso. - Disse ele entrando pra dentro da cabine. Eu entrei junto e Phillip estava lá para o deboche de Sophia.

- Olha só, você dois não estão namorando!? - Perguntou ela com uma voz gentil discimulada. - Saudades de ti irmãozinho agregado.

- Ahhhhh, não. - Disse meu irmão sem jeito quando ela o apertou num abraço e deu um beijo em seu rosto. - E aí, Sophia?

- Tô ótima. - Disse ela sentando ao lado do Phillip e eu sentando ao lado do meu irmão.

- Então você ganhou mesmo uma vassoura? - Perguntou Junior parecendo estar afirmando.

Andar com a Firebolt era igual andar com um troféu, todos admiravam.

- Viu, judeuzinho?- Disse Sophia ao Phillip .- É assim que se pede uma mulher em casamento.

Eu ri sem graça e Phillip deu um sorriso forçado, parecia acuado com o jeito intimidador da Sophia.

- Ah, a gente pefere ficar sozinha, sabe? Não queriamos ser desagradável com vocês. - Tentei amenizar o impacto que Sophia fazia.

- Poxa, se o problema for o Phil, eu chuto ele pra fora.

- Hey! - Gritou Phillip.

- Fala a verdade, Gustav, você só nos convidou porque a Sophia está muito atraente. Eu sei o que vocês pensam.

- Zyra te disse? - Perguntou ela.

- Quem? - Perguntou Junior.

- Snape.

- Hummm. - Murmurou Sophia colocando as pernas encima do banco, como era costumeiro, fazendo Phillip ficar mais acanhado tentando não olhar para ela.

- Não tô entendendo nada. - Disse Junior.

- Não é para entender. - Respondi.

- Ele está solto?

- Está sim... Um acordo amigável.

- Você é doida, não sabe o que esta fazendo.

- E você sabe?

- Não.

- Do que estão falando!? - Perguntou meu irmão irritado.

Nesse momento a porta se abriu e uma garotinha que eu imaginei ser da lufa-lufa apareceu com um rolo de pergaminho pequeno, com uma fita roxa amarrada.

- Tem alguma Jenna Ribo aqui?

- Jenna Gibbon. - Disse me levantando.

- Toma, deve ser você. - Disse ela me entregando com indiferença e saindo.

- Ui, até que enfim um paquera novo. - Disse Sophia com deboche.- Lufa-lufa é novidade.

Em uma grafia simples e redondinha, um convite bobo me amedrontou.

- Não é da lufa-lufa. É do professor Slughorn convidando eu e você para almoçarmos no compartimento C.

- Tá de brincadeira!? - Disse ela com curiosidade se levantando para olhar o convite. - Que legal! Quem é esse cara mesmo?

- O professor novo que te falei.

- Não lembro.

- Tanto faz. - Disse rasgando o convite.

- Tá maluca!?

- Sophia, minha mãe disse que ele é estranho.

- Ah, sinceramente. - Disse no Junior. - Parece interessante.

- Não vamos .

- Não acredito! - Dizer Sophia. - Qual é o problema!? Poxa, você suportava a doente da Umbrigde e vai rejeitar ele porque!?

Não era o momento para eu contar a ela. Sempre chato compartilhar o vagão com alguém que não era íntimo o suficiente.

- Soph, confia em mim. Agora não.

A porta da cabine abriu novamente, só que dessa vez com violência.

- Você sabia da Fleur!?


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