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Chloe Brown Gibbon

- Zyra disse que provavelmente você está decepcionada comigo.

- Ele não é um deus, Jenna. Ele não sabe o que eu penso ou sinto.

- Você me mostrou onde ele estava de propósito?

- Talvez...

Hannah e eu estávamos sentadas em um conjunto de pedras na praia em que capturei o Zyra. Era um sonho tranquilo

- Então seu plano deu certo.

- Eu preciso tentar consertar o que eu fiz, mas não posso interferir nos seus desejos.

- O que vocês acha que fez?

- Veja, eu estou aqui a anos me culpando por Sosie, ela não merecia o destino que teve.

- Bisa, o Príncipe Rachid era soulmate da minha avó?

- Achei que não iria matar essa charada.

- Nossa, o encontro de duas...

- Maldições? É assim que você vê, não é?

- Desculpa, não era a minha intenção. Mas consigo entender o impacto desse pedido que fez ao Djinn, é complicado ficar conectado a uma pessoa que o destino acredita ser a certa. As consequências podem ser tão marcantes.

- É, eu sei, hoje eu sei. Mas se quiser desfazer, fique a vontade. Afinal, se eles não tivessem se apaixonado, nada disso teria acontecido com vocês, e você não estaria tão confusa com seus sentimentos.

- O destino não tem seus próprios meios de escrever a história? Pode não ter sido sua intenção, mas a do universo sim.

- É uma bonita interpretação, mas isso não existe, é tudo um emaranhado de caos e acaso.

- Humm, isso é a sua interpretação. Você consegue ver meu relacionamento com o...

- Professor?

- É.

- Isso é vergonhoso para você?

- Não exatamente.

- Você tem orgulho de quem você é e espero que siga sempre assim, aconteça o que tiver que acontecer, assuma as consequências.

- A senhora ainda sabe do futuro?

- Não exatamente. - Disse ela levantando a sobrancelhas e sorrindo.

- Porque minha mãe parece não saber da Sosie e sobre você?

- Ela não suportaria, ela descontaria em todos. Você é mais forte, você guarda para si...

Quando abri os olhos eu estava de bruços na minha cama encima do Uniário. O pergaminho começou a ser uma fonte de entretenimento pra mim na ausência de Sophia. Não tinha interesse em estudar nada naquelas férias, então era o que restava.

Na noite passada entrei em um acordo com Zyra logo quando cheguei da casa da Sophia, ele poderia ficar livre um pouco, desde quê não me aborrecesse ou fosse visto.

- Mas você sabe muito bem que só posso ser visto por quem você quiser. - Disse ele sentado na pequena mureta da janela.

- Consegue ler meus pensamentos?

- Infelizmente.

- E o encantamento da Cateline não funciona com você?

- Eu estou muito além desses feitiços babacas de vocês bruxos.

- Não consigo compreender isso, porque foi tão fácil capturar você...?

- A natureza da magia é irônica. Quando decidi descer eu me arrisquei, mas esse é o acordo: fácil de capturar, difícil de se libertar, mas quando livre, todo poder a disposição dominar...

- Hum, que poema boboca. Com quem foi esse acordo?

- Com a força maior.

- Ah, esse papo de novo. E o que fez essa noite? Você consegue sair?

- Como estou eu não posso ir tão longe, então assisti seus sonhos.

- Isso pode ser complicado.

- Queria sonhar também... Queria dormir... - Ele parecia chateado. - Pensei que Hannah gostasse mais de mim.

- Acho que ela gosta.

- Queria ver o mar. - Disse ele olhando para fora da janela.

- Sabe, eu pensei que eu iria para Porthgwarra. Impressionante como tudo desmoronou e minha vida tomou um rumo absurdamente diferente.

- Por causa do maldito elo com o bruxo de cabelo laranja? Se você quiser, eu desfaço essa ligação. Pelo jeito, Hannah se arrepende.

- Eu não quero, vai acontecer igual a maldição dos Lammont, a magia se desfaz e o sentimento não. É a única coisa pura que eu tenho.

- Você definitivamente gosta de sofrer.

- Você queria ser humano? - Perguntei mudando de assunto.

- Mas é claro que não! Seria insustentável ter as mesmas emoções e impulsos que vocês.

Eu duvidava muito, para mim ele era cheio de emoções e cobiçada o tempo o mundo físico.

- Vou tomar café.

- Vou ficar só. - Ele pareceu preocupado.

- Você passou parte da existência só, te achei só, qual o seu problema?

- Não estou livre. Antes eu poderia ir ao mundo todo, assistir uma flor desabrochar... um humano nascer.

- Achei que não gostasse da gente.

- Não gosto. Mas isso não tira de vocês o encanto da vida e da complexidade do seu ser, são únicos.

- Quantos anos têm?

- Terrenos? Talvez três mil. De todos os Djinn, eu fui o último a "nascer". Por isso sou tão... descuidado.

- Quantos de vocês existem?

- Eu não sei.

- Nunca viu outro de você? Sua espécie...

- Não sou uma espécie, eu sou um celestial, vocês são muito primitivos para compreender, não somos um número, mas sim, eu já me deparei com meus "irmãos".

- Sinto muito Zyra pela sua solidão, mas sabe, isso é bem humano. Enfim, boa contemplação para você.

Desci as escadas com leveza deixando o confuso Zyra para trás. O desfecho na casa da Sophia me aliviou um bocado da tensão que foi passar com ela mais a sensação positiva que eu sempre sentia vindo do Djinn, mesmo sem entender a força dele me deixava feliz.

- Bom dia a todos. - Disse ao ver papai, mamãe e Junior tomando café da manhã. Ninguém me esperou. Os três resmungaram algo em cumprimento.

Provavelmente a minha presença tinha perdido força. Quando eu era criança eles pareciam se importar mais com as tradições em casa, as refeições em família era essencial, mas pelo jeito isso tinha mudado.

Me sentei e me servi com o que havia na mesa e comecei a notar uma singularidade, ninguém conversava.

- Tá tudo bem? - Perguntei.

Junior me olhou com o olhar do papai quando queria dizer algo sem dizer, era óbvio que algo acontera. Aliás, muita coisa aconteceu nos últimos dias e temi que eles tivessem descoberto tudo. Papai me olhou rapidamente e desviou o olhar pra mamãe.

- Nos deixe. - Disse mamãe. - Quero conversar com ela a sós.

Ai meu Deus!

Papai e Junior se levantaram e sairam, e eu não tive dúvidas, estava encrencada.

Mamãe jogou o jornal do Profeta Diário na minha frente e continuou a comer a torta com indiferença. Na primeira página estava escrito.

"Príncipe Lammont hospitalizado.
Nesse domingo, no noivado do seu primogênito e primeiro herdeiro na suceção da coroa, Rachid Hingzyan Lammont II, com a britânica Patrícia Pattogth o Príncipe sofreu uma indisposição. Os curandeiros do Hospital Muhammed El Said, nominou a enfermidade subta de Hemorragia Sistêmica Frontal, mas não sabem se é de origem mágica ou natural, ele está sob observação. A confusão na hora foi tamanha que seu segundo filho Zyan Rachid Lammont entrou em confronto com uma das convidas da noiva, causando uma série de ações contra ele, pois muitos acreditam que o jovem culpou a moça pela indisposição do seu pai. O que se sabe até o momento é que a convidada fugiu com medo dos ataques mas foi veementemente defendida por amigas. O Rei e Primeiro Ministro Maktubh Dizyan Lammont determinou que seu neto fosse afastado da festa por conduta grave e má postura após o fato, mas temos informações que o jovem, que estuda em Hogwarts e irá retornar para seu último ano, desapareceu e até essa manhã não entrou em contato com os familiares. "

- Merda. - Disse eu após ler.

- Então você quase matou aquele desgraçado? - Perguntou minha mãe terminando de tomar seu chá.

- Você não parece chateada com a confusão. - Disse eu intrigada com aquela observação. Já vi reações poires da minha mãe diante das minhas confusões.

- Ele não é bom, e eu sei disso. Mas me conta, o que aconteceu para você quase estourar ele?

- Mas como sabe que foi eu...?

- Jenna, eu sou uma vidente e sua mãe, não me subestime.

- Ah, certo. Bom, ele tocou na minha barriga.

- Humm. Bom, isso é bom... - Disse ela pensativa.

- O que?

- Bom saber que você sabe se defender. Poucas mulheres sabem se defender de um assédio.

- Ah, não tinha parado para pensar sobre isso.

- Aonde você acha que está o duque?

- Bom, eu não sei.

- Não desvie o olhar, Jenna. - Disse ela com os lábios serrados me encarando. - O que você sabe?

- Porque quer saber?

- Ele é importante.

- Ele é?

- Você sente que ele é, não é mesmo?

- Eu sinto compaixão por ele sim, mas é estranho. Mãe... Ele não estava errado, eu não fui legal e depois eu senti tanta pena dele.

- Ele foi muito agressivo com você?

- Acho que no fundo, ele queria me estrangular.

Tive a impressão que mamãe quis rir.

- Bom, eu sinto por isso. De todas as possibilidades, essa foi a pior.

- O que quer dizer?

- Sabe das minhas visões probabilísticas. Eu a revi algumas vezes essa cena, e essa ação dele foi a mais grosseira, sabe? Ele vai sofrer muito por isso.

- Queria que ele não sofresse mãe, eu sinto que tem algo bom nele.

As visões de probabilidade era uma característica muito interessante da minha mãe, ela não só conseguia ter mais abrangência mas também, conseguia ver além de uma ação, provavelmente sabia mais a fundo das coisas.

- E tem. Ele vai ser um peça importante pro futuro, mas vai se punir pelo resto da vida . Sabe, Jenna, as vezes o sofrimento é necessário para lapidar um caráter instável.

Eu fiquei mal por ele mas também achava isso. Minha mãe quando queria ser profunda e madura ela conseguia.

- Eu não sei pra onde ele foi mas alertei a ele que era necessário se afastar do pai e ter uma reserva longe dele.

- Porque fez isso?

- Não tenho muita certeza. - Tenho sim.

- Hum, boas intuições você têm.

- Sim, eu acho que sim... mas mãe, porque você se aproximou do Lúcio Malfoy?

- Aquela cretina da Laura não conseguiu ficar de boca fechada, não é? - Disse ela com uma leve irritação passando geleia numa torrada.

- Então é verdade?

- Sim. Eu aceitei um dia o insistente convite dele.

- Mas ele já não estava com Narcisa.?

- Não estavam noivos.

- Mas eles estavam juntos?

- Depende do que você chama de juntos. - Parece que eu tinha a quem puxar, o critério de relacionamento para minha mãe era estranho também. - Eu não tinha interesse nele, eu só queria saber se seu pai estava do lado do irmão que já era um Comensal, e como eu sabia que Lúcio também seria...

- Mas não era mais simples perguntar ao papai?

- Não, eu tinha 16, não éramos namorados ainda e eu não queria que ele se ofendesse então arrumei uma desculpa para conhecer a Mansão dos Malfoy. - Disse ela com orgulho. - Foi um Natal interessante. - Concluiu ela com um olhar malicioso terminando de tomar o chá. É, eu tinha quem puxar. - E quem te deu aquela bolsa?

- Sophia. - Aham.

- Ela está carregada de magia.

- É, está bem protegida.

- E o que você tem tanto para proteger? Seu pai ia confiscar ela ontem mas eu não deixei.

- Sophia conseguiu que sua tia a emansipasse. - Tentei mudar de assunto.

- Hum, e como foi!? - Consegui.

- Narcisa tentou recrutar Laura para o grupo de Comensais.

- Vadia! Sabia que isso iria acontecer.

- Ela foi para Hong Kong.

- Ah, pelo menos vai ficar com o Quong.

- Você sabia dele?

- Quong sempre foi amante dela, mesmo ele sendo um puro sangue ela tinha vergonha dele, chinês, sabe?

- Não, não sei. - Lembrei da Keilah.

- Mamãe.... Você sabe da soulmate do Júnior?

- Soulmate? Anda falando muito com Snape, não é?

- É, ele deu um nome pra isso. Descobri que você tinha essa conexão com papai, assim como eu tenho com Jorge.

- Sabia que iria descobrir em algum momento, era óbvio. Snape conversou uma vez com seu pai sobre isso, descobriu o nome desse tipo de conexão.

- Isso é uma merda.

- Só porque você escolheu o Weasley errado não quer dizer que seja ruim.

- É, eu sei.

Eu deveria ter agradecido aquelas palavras como um segundo tapa na cara dado por ela.

- Mas me diz, o que você sabe sobre a do seu irmão?

- A trouxa da loja.

- Hum, sabia que seria aquela trouxa. Que merda.

- Ah, para com isso, mãe! Eu pedi a Njal para protegê-la, mas quase considerei falar com você.

- É, eu sei... - Disse ela com incômodo.- Mas não se preocupa, ela é uma garota esperta.

- Você viu os dois casados?

- Prefiro não responder, até porque você logo vai saber a resposta.

- Quem dera. Não consigo ver o meu futuro com muita clareza... - Só aquela gravidez esquisita.

- Em breve vai ficar mais claro, mas lamento, não sei exatamente como será seu futuro.

- Não lamente. Deve ser aquele princípio que eu disse ao Phillip uma vez, uma vidente tem dificuldade de ver o futuro da outra.

- Humm. O que existe entre você e o menino Moore?

- Nada.

- Hum, são quase amigos?

- Somos quase nada, também.

- Você acha ele um bruxo fraco?

- Sabe como é, mãe, ele não é ruim o suficiente.

Mamãe riu de nervoso mas depois ficou triste.

- Uma pena, gosto daquele garoto.

- Mãe... O que aconteceu com o professor Slughorn?

- Humm. - Mamãe coçou o queixo e começou a falar sem me olhar.- Horácio é um fofo.

- Então qual o problema?

- O problema é esse. Ele é muito gentil, principalmente com quem ele tem interesse. Eu comecei a trabalhar no Departamento de Mistérios por causa dele. Ele me falou do Arco-do-limbo e eu comecei a dar meu jeito de ir trabalhar lá, mas no fundo, teve indicação dele também. Não posso negar o quanto ele foi importante para o meu progresso.

- E isso é um problema?

- Não, mas ele gosta de dar festas, cerimônias, sempre muito luxoso, adora conversar, tem seu próprio clube. Seu pai odeia ele, sempre o odiou. Uma das festas o seu pai foi convidados por outra garota que não vem ao caso eu contar, eu convidei um garoto da Corvinal, Eustáquio Kovalsk... Quanta estupidez da minha parte, era só pra deixar seu pai com ciúmes. Aí fiquei até o final da festa porque eu sempre tentava tirar mais informações do professor após umas rodadas de cerveja amanteigada, entende? - Opa, perfeitamente. - Aí seu pai achou que ele estava feliz demais, me galanteando, ficou enciumado. Começaram a discutir e seu pai partiu pra cima dele, ele não usou magia, foi uma briga e tanto. Snape estava na festa e tirou seu pai de cima dele. Por mim, Slughorn não denunciou seu pai porque tive que contar o que ele seria no futuro e que tínhamos um elo. Foi o preço pra ele não ser expulso, mas sinceramente Jenna, espero que ele não a veja como mais uma bonequinha da coleção dele.

- E porque?

- Porque ele realmente estava me paquerando.


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