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Entre vassouras e poções

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Acordei no outro dia com a mente distante, provavelmente por ser uma das poucas vezes que dormi fora de casa. Me sentei na cama confusa, estava eu e Medellin ainda no quarto, as outras camas já estavam fazias.

- Ei, Medellin, acorde!- Falei em voz alta olhando um relógio antigo acima da porta. - Todas já se foram. E são 8:25, se apresse!

Medellin deu um salto descabelada e resmungou um " o que!?" parecendo confusa também.

Me arrumei as preças. E mesmo apressada, alguns detalhes do meu uniforme surgiram, me deixando surpresa. Como mágica, a parte de dentro da capa do uniforme estava com um tecido verde e todas as blusas e colete estavam com o bordado do brasão da Sonserina. Tudo muito bem alinhado. Encontrei também na parte interna da porta do guarda roupa um cachecol com listras verde e cinza, era lindo, um charme.

Mas o que mais me surpreendeu foi encontrar algo que minha mãe havia escondido no fundo da mala: outro cachecol com listras verde que pertenceu a ela - provavelmente ela já sabia para onde eu iria.

- Porquê elas não chamaram a gente?- Resmungou Medellin com voz chorosa, tentando pentear os cabelos crespos, ao mesmo tempo que colocava os sapatos.

- Vamos descobrir. - Respondi parando ao lado da porta, esperando ela, não achei sensato deixar ela sozinha.

Com 3 minutos de atraso, eu já estava em pânico. Após ela se arrumar de qualquer jeito, descemos as escadas e fomos correndo pelo corredor até a Sala Comunal. Passamos pela barreira e vimos as 4 colegas do nosso ano paradas olhando para sala que estava vazia.

- O que houve? - Indaguei eu para Thayla, que estava mais próxima a mim.

-Acho que fomos esquecidas, ou pior, abandonadas. - Respondeu ela olhando para a sala vazia. Naquela manhã a jovem estava com uma trança bem longa, e com franja. Eu acho que ela não tinha essa franja no dia anterior.

- Pode ser outra iniciação. - Afirmou Jackeline olhando para cima, procurando alguma coisa.

- Eu deveria ter vindo sozinha, eu acordei cedo com a intenção de não arrumar problemas! - Exclamou Pancy, com raiva.

- Porquê vocês não acordaram a gente? - Perguntou Medellin, chateada.

- Eu acordo muito cedo. - Respondeu Rosier pensativa dando um breve suspiro - Como eu quis testar a entrada feminina da Sala Comunal, então tive que esperar alguém acordar. Elas acordaram e eu contei da minha vontade e quiseram me acompanhar , eu não obriguei ninguém. - E piscou lentamente com um sorriso triste. - Você estava roncando muito, - e apontou para Medellin - e você estava resmungando - e apontou para mim. - Não quisemos incomodar, achamos que logo vocês iriam nos acompanhar, mas a sala estava fazia. Faz meia hora que estamos aqui esperando qualquer aparecer.

Rosier tinha um ar de apatia e carisma ao mesmo tempo, eu senti algo muito diferente vindo dela, mas eu ainda não sabia o que era. Tinha sido a primeira vez que ela tinha falado tanto.

- Desculpa meninas. - Disse Thayla quase chorando. - Mas acho que fizemos besteira, nem sei se é possível sair daqui.

- Eu não sei bem como eu vim parar aqui, - falei pensativa - porque não usamos a senha para passar.

- Então... - Disse Medellin se virando para mim, e olhando para o chão. - Talvez eu tenha resmusgado a senha baixinho para testar..

- Que absurdo Medellin! - Exclamei irritada, quando gritando. E foi ai que minha antipatia por ela começou a crescer. - Então vamos sair logo! Com certeza todos já foram, vocês estão esperando o que!?

Ela apenas me ignorou cruzando os braços.

- Vamos, só nos resta sair agora! - Falou Thayla com impaciência.

Com expressões de raiva fomos até a parede de pedra, esperamos alguns segundos até elas começarem a se afastar dando espaço a um ornamentado portal. Saímos e ela voltou a se fechar.

Já lá fora, ficamos nos encarando por um minuto, paradas quase sem respirar vendo o vazio do corredor , agora não tão escuro das masmorras devido ao sol que batia nas águas turvas do Lago Negro. A entrada tornou a abrir novamente e o monitor Lammont e os meninos sairem.

- Maldição! - Exclamava Lammont II aos berros. - Eu disse para esperarem lá dentro no horário! Qual a dificuldade de vocês entenderem?! Eu ia tomar meu café sem vocês e isso iria me prejudicar.

Os meninos se entre olharam e resmungaram coisas contra a gente. Nós não sabíamos o que responder.

Patrícia saiu logo atrás deles com um ar de superioridade.

- Olha só, estavam ai esse tempo todo.- Disse ela para nós com um olhar firme, porém gentil. - Foi só uma crise de ansiedade do primeiro dia. - Prosseguiu ela olhando para o monitor e, usando uma voz melosa e discimulada, passou a mão no ombro dele. - Esquece isso, bonitinho, vou ajudar você já que está nervosinho, coitadinho.

O monitor bufou e não respondeu nada, saiu andando na frente apressado e nós o acompanhamos atrás. Em silêncio, Patrícia foi o caminho todo, mas sempre tentando deixar nós no final do grupo. Nos aproximando do Salão Principal e ela disse baixinho: " Nada de falar sobre ontem! Tentem seguir as regras, ok? Boa sorte." Concluiu com um olhar irônico.

A abordagem dela era muito amistosa, ela não dava broncas, sempre positiva e debochada, ela fazia a gente entender. Patrícia se mostrava muito mais capaz como Monitora do que Lammont.

Já ele, parecia triste quando fomos nos sentar, ficou de pé na ponta da mesa com uns papéis em mãos esperando todos se aquietarem, e com um grande suspiro de tédio ele prosseguiu em suas orientações.

- Primeira aula História da Magia, depois Transfiguração, após almoço Vôo , depois Poções e por último Trato das Criaturas Mágicas, aqui está o cronograma de vocês, e eu vou mostrar onde é todas essas salas e locais até o fim da semana para memorizarem melhor. - E nos entregou o papel sem a menor educação - com sorte vão morrer até o fim da semana - e rapidamente foi para o fundo da mesa.

Aquele dia só 2 aulas valeram de fato a pena: poções e vôo.

No almoço passamos rapidamente no dormitório para pegarmos os livros das próximas aulas.

- Parabéns meninas, nenhuma surto! - Disse Patrícia, aparecendo no nosso dormitório sorrindo - Agora não banquem a curiosa, vocês podem se dar muito mal! Não vou mais ajudar se eu ver bobagens. - Concluiu ela séria saindo do quarto.

Eu estava ansiosa por poções, mas voo era meu xodó. Eu adorava voar com meu irmãos em Kiel, nós tínhamos um espaço que os vizinhos trouxas não conseguiam ver. Nós éramos muito bons para nossa idade, era o que nossos pais diziam.

Fomos para o pátio onde teríamos nossa primeira aula de orientações e essa aula seria com os alunos de Grifinória.

Nós sempre tínhamos aulas em conjunto com outra Casa, no geral, eram sempre duas Casas na mesma aula. Sempre quando caíamos com a turma da Grifinoria era uma guerra infinita, brigas e discussões. Com os Corvinal era uma disputa de ego, com os Lufa-lufa era de dar dó, ou eles nos ignoravam totalmente ou a gente criava planos para dificultar a vida deles, mas eu nunca participei desse tipo situação, meu desprezo pelas outras turmas era evidente, eu tinha preguiça.

- Eu nunca voei - Disse Pansy. - eu acho que meu pai me preparou mal para essa escola. - Segurando o choro.

- Não se preocupe, eu ajudo, eu voo desse bebê.- Falei confiante, querendo mostrar meu potencial e torcendo para todos ouvirem.

Uma professora muito exótica se apresentou para aula : Madame Hooch. Ela nos posicionou em nossos lugares, uma Casa de frente com a outra, fiquei de frente com um gorducho que parecia que estava passando mal de tão pálido e assustado.

- Hey, se ele surtar eu te dou uma figurinha rara do Dumbledore que eu tenho. - Escutei Medellín dizendo pra Thayla ao meu lado.

Rimos, é claro, notei que elas já sabiam voar também.

A professora prosseguiu nos orientando a fazermos o comando "suba" para as vassouras do chão virem até nossa mão direita. Mas eu achava ridículo, era só pegar ela do chão e estava tudo certo. Mas ok, eu tinha que concordar e executar, era uma aula.

- SUBA!

E lá vamos nós; a minha subiu para minha mão com muita intensidade, a do gordinho nem se mexeu, de onde eu estava nem a voz dele eu ouvia. A da Pansy também não subiu. Medellín e Thayla estavam jogando suas vassouras uma para outra , Jackeline parecia ver se as unhas estavam bonitas, e Sophia estava imóvel com vassoura na mão direita contemplando o céu azul da tarde, ela não parecia afim de estar naquela aula.

- Pansy, voz de autoridade e vontade, é simples esse comando. - Orientei para ela que concordou e tentou mais 3 vezes até conseguir.

- Não vou montar. - Dizia ela a mim, preocupada.

Essa parte não era problema meu, eu sim montei e consegui subir alto o suficiente para professora Hooch chamar meu nome e de outros tantos várias vezes, nos empolgamos!

O gorducho depois de muito tempo se arriscou a subir na vassoura dele, mas perdeu o controle e foi sacudindo pelo pátio até bater em uma escultura no telhado e cair. Seu nome era Neville Longbottom, foi o que eu entendi pelos gritos da professora. Hooch o levou para enfermaria com ele mancando também, dele sim eu senti pena.

Muitos riam dele e Med e Thay, pouco se importando, já estavam apostando corrida até o final do pátio quando vi Harry Potter discutindo com Malfoy.

- Devolva isso Malfoy! - Exclamou Potter com autoridade, me deixando surpresa. Não sei se era má educação ou coragem, mas ele parecia confiante.

- Vai buscar! - Disse Malfoy debochando , subindo na vassoura e dando impulso para arremessar um objeto que eu não consegui ver para longe.

Já Malfoy eu sabia que era mal educado mesmo. Ele gostava de afrontar até causar raiva nas pessoas.

- Garotos e seus surtos. - Disse Jackeline bufando largando a vassoura com raiva. - Pelo menos serviu para essa aula acabar.

- Ainda não acabou. - Falei assistindo Potter voar rapidamente por todo pátio até pegar habilidosamente objeto no ar, causando alvoroço e alegria nos grifinorios do chão.

- O que ele pegou? - Perguntou Jack.

- Não sei , mas parecia uma bola. - Falei sem muita confiança.

- Um lembrol - Respondeu Sophia ainda com a vassoura nas mãos, sem usar-la, só observando todas as situações.

Sophia era muito observadora, acho que pelo seu silêncio era um aliado para que ela ficasse atenta a tudo.

- A professora McGonagall estava na janela observando tudo. - Prosseguiu Sophia apontando para uma janela no primeiro andar do pátio.

- Vocês nunca param?! - Gritou Pansy frustrada, para Med e Thay que ainda estavam correndo uma atrás da outra voando baixo.

- Hey, idiotas, parem se não vão prejudicar a gente! - Gritou Malfoy para as garotas logo após pousar.

- Está desatualizado, feioso, não podemos ser prejudicadas. - Disse Med passado baixo ao lado do Draco.

Nós quatro que estávamos no chão nos entre olhamos em silêncio, com medo de algo acontecer. Nada aconteceu.

A professora Minerva apareceu aflita no pátio chamando pelo Potter , logo após sua abordagem estranha com ele, o levou para algum lugar.

- Agora a aula acabou! - Disse Sophia mais desanimada.

Eu não entendia seu incômodo , em momento algum a loira parecia interessada na aula.

Ficamos no saguão de entrada ouvindo o injusto sermão da professora Hooch por 20 minutos e logo após, fomos para aula de poções.

Lammont II apareceu com uma expressão de tédio e tristeza. Com um gesto com as mãos ele pediu para nós seguirmos até a sala do próximo professor.

A sala do Professor Snape era nas masmorras, perto da nossa Sala Comunal, então foi tranquilo memorizar.

Graças as minhas colegas que não paravam de fofocar sobre o Potter e o Draco, chegamos por último e pegamos lugar no fundo. Os alunos da Grifinória ficaram na frente.

Severo Snape era um professor estranho; ele chegou batendo porta, se virou e ficou encarando a sala antes de falar. Eu ri sutilmente da pieguice dele. "O exagero nas ações revela uma insegurança profunda" foi a frase que me veio à mente dita pela minha avó Eillen uma vez.

Nesse momento eu tive um vislumbre, Snape estava ao lado de uma grande árvore, com os braços abertos, vi dois alunos que não sabia o nome e Potter atrás dele, ele parecia assustado olhando para alguém, e depois quando voltei em si, Snape estava falando sobre benzoar com o Potter , parecia estar dando uma bronca.

- Ele é bem ranzinza. - Murmurou Pansy. - Você está bem?

- Estou. - Foi só o que eu disse a aula inteira.

Meus vislumbres eram irritantes, pareciam pensamentos aleatórios e de nada tinha haver com o que acontecia no momento. Eu raramente conseguia entender aos 13 anos o que aquilo significava.

A aula de poções correu bem interessante: princípios de componentes, tipos e classes de poções e de caldeirões. Coisas básicas que ouvia em casa.

Notei que Snape tinha uma implicância constante com Potter e os alunos da Grifinoria, mas sabia dar uma aula interessante. Senti um impulso incomum de perguntar algo a ele, a personalidade dele era intrigante e se ele tinha a intenção de assustar, a mim, ele fracassava infinitamente. A pompa arrogante dele lembrava a da minha mãe em alguns momentos, e para mim, esse tipo de personalidade era facilmente quebravel. Me dava prazer deixar minha mãe constrangida em várias situações, com ele não seria diferente, eu me senti em casa.

No final da aula, quando todos já tinham saído eu fiquei por último; falei para as minhas colegas irem na frente, eu tinha uma pequena questão a tratar com ele.

Snape estava de pé organizando uma prateleira, ele parecia bravo, bufando e pisando firme. Naquela época ele era bem mais alto que eu, até parecia intimidar, mas eu achava intrigante.

- Senhor. - O chamei calmamente.

Ele parecia assustado quando se virou olhando para baixo, provavelmente achou que todos tinham saído.

- O que você quer!? - Indagou ele em tom de ameaça.

- Ola Senhor, eu sou a Jenna...

- Eu sei quem você é! SAIA! - Exclamou me ignorando e voltando a arrumar a prateleira.

- Não.

Ele lentamente se virou pra me olhar com um olhar de reprovação, parecia incrédulo.

- Ouvi o senhor falando de ler mentes - Continuei - e controlar pessoas, é verdade?

- É. - Ele parecia um pouco surpreso por eu insistir.

- Então o senhor pode ler a minha? - Eu quis conferir o que a Patrícia havia dito sobre o encantamento lançado em nós, correndo o risco de esquecer todo meu dia por causa das tais consequências.

- Não é ler literalmente... É... - ele começou a ficar confuso - mas, o que? O que você realmente quer de mim!? - Ele começou a ficar irado.

- Você já respondeu. Obrigada, senhor. Tenha um bom final de tarde. - Concluí amigavelmente, saindo da sala.

Deixei ele confuso, provavelmente. E pelo que notei , ele parecia querer saber ou ler mesmo a minha mente. Temi desmaiar nos próximos minutos, mas nada aconteceu. Agora eu entendia o deboche da Patricia. Continuei pelo corredor e parei em frente de uma janela e consegui ver o que parecia ser o campo de quadribol ao longe. Ela lindo, imenso, e de repente eu me dei um novo sonho: ser jogadora de Quadribol.

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