capítulo único.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Rine, uma estrangeira de cabelos alaranjados dava passos calmos até o local onde pretendia ir.
Sua franja se remexia com o vento que batia contra si e ela odiava profundamente isso, mas, pelo menos, tudo que ela tinha planejado, estava consigo. Seu chaveiro de patas de gatinho bem fofinho? Confere. Sua boina? Confere. O gato alaranjado? Ainda não confere.
Decidiu ir andando porque morava bem ali e não tinha necessidade de pegar a sua moto ou o seu carro novinho em folha para ir num local que ficava bem pertinho.
A propósito, já tinha chegado.
Estava ali por um motivo gracioso: um gato laranja.
Era o seu sonho de mãe de pet. Já tinha quatro vida mansas: San, um gato atentado e mais forte do que o The Rock ── o careca acha que não, mas convenhamos ── ele vive para destruir todas as suas havaianas e boa parte das coisas que ele vê em sua frente, mas também gosta de berrar em seu ouvido. Era um gato branco com algumas manchas cinzas, Rine o chamava de gato vaquinha. Niki era o aprendiz do citado anteriormente. No entanto, era um gato estilo frajola, ele era um pouco grande e bem fofoqueiro, a propósito! Theo vivia apenas para ser esnobe e julgar alguns dos caras que Rine acabava tendo uma leve atração ── nunca foi algo tão sério ── era um gato branco, bem gordinho até, com algumas manchas e listras amarelas. Ele era bem fofo, no entanto, sua barriga era o charme.
Também tinha a Mel, no entanto, ela é especial. Todos seus gatos são, na verdade, mas a Mel... Ela se parecia demais com a Rine. Era uma gata peluda, céus, coloque pelo nessa gata! Tinha um rostinho tão fofo, pena que toda vez que a ruiva ia acariciar ou tentar beijar a cabeça da gata, ela sempre lhe dava patadas e muitas vezes a arranhava, mas ela era tão fofa... Mel tinha os olhos tão lindos quanto uma constelação de estrelas. Sua barriga era mais fofa que a do Theo e, céus, que gata linda! Rine se perdia toda vez na sua filhinha.
Amava todos os seus gatos, de verdade mesmo, mas... Era um gato laranjinha! Tinha seus planos de só adotar mais um gato apenas quando tivesse condições. E hoje era o momento.
Adentrou o local confortável e então viu alguns brinquedos e alguns bichinhos, alguns cachorrinhos ao redor de uma pequena cerca ── eles provavelmente pulavam ela ──, alguns com laços, outros com capa de super-herói, um ambiente confortável para quem amava pets no geral.
Então, ela viu o atendente.
── Bom dia! ── ela cumprimentou o rapaz de cabelos pretos que estava acariciando um dos cachorros.
── Bom dia! ── ele tentou responder na mesma intensidade, se levantando, com um sorriso no rosto, quase fechando os olhos.
── Eu gostaria de adotar o gatinho laranja que vocês postaram, aquele que estava com uma gravatinha...
── Oh! ── ele sorriu, um tanto quanto sem jeito. ── Já adotaram ele... ── então o rapaz observou a ruiva ficar com os olhos brilhantes.
── Sério..?
── Sim... ── ele deu um sorriso sem mostrar os dentes.
── Poxa... ── suspirou. ── Eu achei ele um querido...
── Ele realmente era! Mas não fique triste, futuramente teremos mais gatinhos laranjas para a adoção e espero que você possa adotá-lo ── o rapaz tentou ser gentil e a ruiva deu um sorriso.
Suspirou de leve.
── Eu espero... Esperei por tanto tempo para adotar um gatinho laranja. Pelo visto eu posso esperar mais um pouco. ── deu um sorriso. ── Obrigada, garoto.
── De nada!
E assim ela se dirigiu à saída, no entanto, um cachorro que estava entre as cerquinhas acabou começando a latir e a ruiva olhou para trás.
── Dorival, o que foi? ── viu o rapaz então se aproximar do cachorro que estava latindo. Era um Dachshund, melhor, um salsicha.
── Dorival? ── ela deu um risadinha.
── É ── o rapaz riu. ── uma das nossas funcionárias tem descendência brasileira e apenas deu esse nome para ele. ── contou a história. ── Eu acho que combina...
Ela observava bem o cachorro e o rapazinho. O cachorro não parava de olhar para si com seus olhos bem grandes, como se estivesse pedindo algo.
Assim que ela ameaçou a sair, ele voltou a latir e o rapazinho sorriu.
── Acho que ele gostou de você.
A ruiva então sorriu.
── E eu acho que meus planos vão ter que mudar então... Vim aqui com a intenção de adotar um gatinho laranja e vou ter que sair com um salsicha.
Ela se aproximou, ficando igual o rapaz. Sentada acariciando o cachorrinho.
── Salsicha?
── É como se chama isso no meu país Natal ── ela sorriu, olhando bem para o rapazinho. Ele era bem fofo.
── Ah! ── sorriu, fechando os olhos. Era algo involuntário. ── Você quer adotar o Dorival?
── Ele sabe algum truque?
── Você pode ensinar ele agora mesmo, garanto que ele vai aprender rápido ── sorriu mais uma vez.
Ver o sorriso do rapaz estava deixando o coração de Rine quente. Então, ela apenas assentiu.
── Vamos ensinar algum truque para ele então...
Deu um sorriso sapeca olhando para o cachorro salsicha em sua frente.
espero que tenha gostado amg!
tudo de bom pra ti sua lindoca <3
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