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OI, OI, MEUS TCHUTCHUCOOOS AAA

Eu queria ter atualizado a fic na semana passada, mas eu acabei não conseguindo por conta do trabalho e das minhas aulas. Também me ocorreram algumas crises enquanto eu escrevia uma certa parte, então eu espero que me compreendam. Não posso dizer quando vem a próxima att, mas eu prometo não demorar muito, ok?

Esse capítulo tem pontos de gatilho, então se não se sentir confortável com a escrita, recomendo que pule o momento. Quero vocês saudáveis e eu irei sinalizar para que vocês possam pular a parte que não lhes agrada.

Agradeço por estarem aqui mais uma vez e não desistirem da minha bebê, eu estou muito feliz com todo o amor que ela está recebendo. Vocês são incríveis, de verdade, obrigada 🥺🥺

capítulo não revisado🤡

se gostarem, comentem o que acharam🎀🧸

•me perdoem pelos erros ortográficos•

They Don't Know About Us.

Boa Leitura

  Os olhos da garota se fecharam e ela riu alto depois de ver Seokjin e Harry se baterem, um puxando o cabelo do outro e dando soquinhos na área do estômago, carregando as mochilas dos dois bobões a sua frente, balançando a cabeça em negação quando Seokjin apertava a bunda do irmão e este chutava suas pernas. Olhou em volta a procura de Jimin e fechou a expressão animada ao notar certos olhares de julgamento sobre si, começando a se perguntar se eram as roupas masculinas cujas pegou do irmão mais velho por preguiça de procurar algo bom ou eram os volumes na área dos seios, quais não tinham o tecido de um sutiã os apertando e machucando a garota. De qualquer forma, ela não se importava e mesmo que se importasse, era confortável e ela não iria se arrumar melhor só para ficar bonita dentro de uma sala de aula cheia de adolescentes inconsequentes.
  Parou de andar quando os dois irmãos se afastaram, ainda trocando tapas e risadas idiotas, xingando um ao outro de forma leve. Aquilo se dava ao fato de Seokjin ter dito que o irmão mais novo era um bebê e por isso não fazia nada além de jogar vídeo game e ficar no quarto o dia todo e, em resposta abusada, Harry havia dito que já tinha beijado muito mais bocas do que Seokjin, com apenas quinze anos. O Kim mais velho riu e disse a ele que já havia feito muito mais que beijar na boca, o que fez o mais novo retrucar com o assunto Jung Hoseok, este que era extremamente sensível, já que Seokjin estava gostando do moreno, mas não queria perder tempo em algo que seria passageiro na cabeça do Jung. Isso, vindo da própria boca dele. Óbvio que toda a família já sabia e Taehye havia ficado super triste por isso, já que provavelmente com Jungkook seria o mesmo.

  No final, ele iria para Seattle e ela encontraria um trabalho para se manter e, quando tivesse o suficiente, começaria uma faculdade usando o próprio dinheiro. Difícil, mas seria uma realização. Independência.

— Seria mais fácil se o Jungkook fizesse isso. – o nome chamou a atenção da menina, que olhou para Harry ao escutar. – Ele é muito bom.

— O quê? No que ele é muito bom? – a garota se aproximou, ficando entre os dois garotos.

— Jungkook. Ele é bom com guitarra e com baixo. – o irmão mais novo respondeu, sorrindo malicioso para a irmã.

— Oh, sério? E o que tem?

— Seu curso de violino, Tae. Eles estão procurando alunos para aulas de instrumentos de corda, lembra? Eu indiquei ao Hoseok, ele toca violão, seria bom pra ele. – Seokjin explicou para ela, sorrindo ladino ao ver ela balançar a cabeça. – Acho que você anda pensando demais no Jungkook.

— É, hyung. Ontem eles até dormiram juntos e o papai não disse nada. – Harry expôs, ganhando um tapa e um olhar de ódio da irmã.

— O quê? E por que ninguém me disse? – o Kim mais velho cruzou os braços, parando de andar por instantes.

— Não foi nada de grandioso, Jin. Ele foi para lá depois que saímos do hospital porque a mamãe não queria que ele ficasse sem tomar café da manhã. Mas ele ficou, já que a gente subiu e... ficamos lá. – suas bochechas ganharam cor e ela juntou as mãos.

— E vocês... se beijaram? No quarto com a porta fechada? – ele abriu bem os olhos, sorrindo de canto com o brilho dos olhos da irmã mais nova. – Como foi?

— Molhado. – a loirinha balançou os ombros, passando na frente dos dois garotos, querendo ignorar as perguntas constrangedoras que Seokjin fazia.

  Ela riu sozinha enquanto ouvia Harry e Seokjin falarem besteiras sobre o avanço com o moreno de fios estranhamente muito macios e lábios incrivelmente gostosos, balançando a cabeça negativamente quando o irmão mais velho fazia alguma pergunta absurda sobre eles terem feito algo além de se beijarem e se abraçarem. Ela parou na frente de seu armário e cerrou os olhos quando notou que os garotos ao lado, um pouco mais afastados, lhe encaravam com curiosidade, como se esperassem ansiosamente por algo incrível ou clichê, como ele filmes colegiais e séries da Disney. Franziu o nariz e puxou a porta descascada, dando um passo para trás quando vários papéis em forma de corações e estrelas saíram dali e caíram todos no chão, a surpreendendo quando viu a pequena caixa azul perto de seus livros, onde tinha seu nome escrito com caneta colorida e vários coraçõezinhos em volta, como uma decoração.
  Pegou a caixa bonita e abriu a tampa com seu nome, sentindo o coração esquentar e um sorrisinho brotar em seus lábios ao ver os três pequenos bombons, um envelope com adesivos e três pequenas polaroids, onde pequenas fotos suas distraída eram emolduradas por mais corações e mais estrelas. Soltou um risinho e olhou para a frente, encontrando o olhar cafajeste e o sorriso de canto de Sunghyuk, o garoto com quem fazia dupla durante as aulas de química e literatura. Ele era legal e bonitinho, mas ela sentia que não devia ter dito qual era seu chocolate favorito, já que aqueles bombons eram específicos e não fariam de modo algum ela dar para alguém e não comer sozinha durante o intervalo. Ele havia sido esperto, mas não era o cara e aquilo estava ficando cada vez mais óbvio.

  Andou na direção do moreno e parou em sua frente, o encarando com atenção, tentando não tornar aquilo entediante já que ele era legal e seria um bom amigo, ou apenas mais um colega de classe que sabia seu nome.

— Não sei se agradeço pelos bombons ou te faço limpar meu armário. – riu irônica, tocando o braço do mais alto. – Você seguiu bem a linha do “Eu gosto de coisas clichês”.

— Esse seria um bom pedido de namoro? – ele ergueu as sobrancelhas, rindo ao que a menina revirou os olhos.

— Não, mas eu não vou contar como seria um pedido de namoro adequado para mim, já que você tentaria e eu me sentiria dó por negar. – balançou a cabeça, virando as costas para o moreno, entregando a caixa para Harry segurar. – São ao leite e tem pedacinhos de uva.

— Mas se nós estivéssemos nos conhecendo melhor, como você e o Jungkook, você estaria gostando de mim e aceitaria, não é? – ele sugeriu, mordendo seu lábio inferior quando a loirinha se abaixou para pegar os papéis do chão e andou até o outro lado do corredor para jogar tudo no lixo.

— Vou fingir que você não disse nada para não tornar o nosso relacionamento de amigos de classe, um pouco incômodo e chato para mim. Eu não gosto de ter que ser chata e grosseira com garotos. Vocês são sensíveis. – sorriu novamente, andando até Harry, tirando a caixa de sua mão e a colocando de volta no armário.

— Eu não sou sensível, mas você tem uma queda por mim. – Sunghyuk se escorou no armário ao lado, encarando a menina pegar seu uniforme de cheer e um livro. – Vou te ver treinar, ok?

— Eu vou adorar te ignorar e seguir para a aula de artes, essa qual graças aos céus você não está. – fechou o armário, se virando para os irmãos, entregando o uniforme e o livro. – Avisa quando ele se afastar. – cochichou e se abaixou, abrindo a parte de baixo do armário, colocando a mochila lá dentro.

— Qual é, loirinha, eu só quero uma chance de te conhecer melhor. Sabe, eu conheço um restaurante muito bom em Busan, perto da praça. – ele se abaixou também, esperando alguma reação da garota. – Quem sabe nós não nos exploremos melhor depois do jantar. Garanto que não me importo com marcas ou algo assim.

  A garota sentiu seu sangue ferver quando o garoto insinuou que eles fossem transar, como se ela realmente quisesse algo ou sentisse alguma atração que era claramente sexual na visão do idiota. Não aguentou mais nenhum segundo e se levantou, entregando tudo a Seokjin dessa vez, se virando ao moreno alto que ainda sorria como um tarado sem noção.

— Eu vou pedir gentilmente que você se afaste de mim e pare de achar que eu realmente estou sedenta por um músculo nojento que você, com toda a certeza e lucidez de mim, já enfiou em todos os buracos possíveis. Eu não quero nada com você e a próxima vez que você abrir a sua boca para insinuar que eu quero fazer sexo com você, eu serei obrigada a destruir a sua face bonitinha e fazer uma denúncia. – se afastou do corpo alto, andando de costas para mais longe. – Eu não te odeio ainda, porque não me importo com você. Mas eu estou começando a sentir raiva de tudo o que envolve você. Então eu peço que não prejudique a minha lucidez, se não a sua cara vai se tornar um lixo só, cheio de sangue.

  Os olhos assustados do mais alto mostravam que ele estava surpreso, mas Tae sabia que ele não tinha crença nas palavras ditas de forma mansa e baixa, eles nunca tinham quando uma mulher dizia.

— É, isso mesmo, eu posso socar a sua cara, bonitão. – tirou as coisas das mãos dos irmãos e andou na frente, parando no armário novamente para tirar a caixa de dentro.

  Os dois garotos olharam com nojo para o moreno alto e andaram atrás da irmã, voltando a rir e discutirem como antes enquanto seguiam a loirinha, que caminhava na direção do refeitório de forma rápida e irritada. Eles sabiam o que fazer, mas não fariam, já que uma outra pessoa poderia fazer sem nem se esforçar física e psicologicamente.

  Os três entraram na área das mesas e andaram até a mesa onde estavam todos, assim como no dia que chegaram na escola e conheceram o grupinho que não se desgrudava, estavam quase todos lá, na mesma mesa, exceto ele. Harry correu até o outro lado do refeitório e se juntou aos dois colegas, que não demoraram muito para iniciarem uma conversa que parecia bem interessante para os três mais novos. Seokjin andou na frente da irmã e se sentou entre Hoseok e Jimin, começando a cochichar sobre o ocorrido de minutos atrás, sem notar que na verdade todos escutavam já que ele não poupava a voz para dizer e repetir tudo o que a irmã havia dito e feito, demonstrando com as mãos de forma focada enquanto falava explicativo. Quando a loirinha já estava em pé na frente da mesa, todos olharam para a garota com os olhos bem abertos, esperando que ela dissesse algo ou demonstrasse, mas ela apenas os olhou estranho e se sentou, deixando os livros em cima da mesa e a caixa no meio dela.

— O quê? – Tae perguntou confusa, esperando alguma resposta.

— Ele realmente insinuou que te tocaria? – Namjoon perguntou com nojo, cruzando os braços acima do peito.

— E ainda teve coragem de dizer que não se importa com marcas? O que caralhos ele tem a ver com o seu corpo? – Yoongi perguntou mais alto, ele estava irritado em seu lugar.

— Eu achei que ele era um cara legal, sabe? Tipo, eu vi ele ajudando vocês no dia da festa e ele foi muito gentil comigo quando começamos a dupla nas aulas de química e literatura. – ela balançou os ombros, apoiando o queixo em uma das mãos. – Sei lá, ele foi nojento e abusado demais.

— Eu avisei vocês, depois do que aconteceu ano passado. Vocês que quiseram perdoar e aceitar, mas eu já estava de olho nele. – Hoseok disse com mistério, mordendo o lábio inferior. – Não só ano passado, desde que ele perdeu do Jungkook, ele faz umas merdas desse tipo. Não duvido nada que ele queria algo com você por causa de vingança ou algo do tipo. – deu de ombros, encarando o irmão da loira.

— O que aconteceu ano passado? – ela perguntou com receio, esperando não ouvir coisas ruins.

— No aniversário do Hobi, aconteceram várias coisas pesadas, mas nenhuma delas envolvia drogas ou algo ilícito assim. Até o Sunghyuk chegar, ele chegou com drogas e bebidas mais fortes. – Hyejin começou a explicar, suspirando enquanto se lembrava. – A gente só estava bebendo cerveja e refrigerante, o Hoseok não queria beber nada porque queria lembrar da festa e de todas as partes boas, e isso realmente aconteceu.

— Mas o Sunghyuk usou aquilo que ele trouxe, ele deu um pouco para a Jeongyeon e a outra parte ele usou, comigo e com a Hyejin. Ele nos drogou e tentou transar com nós dois, sem a concessão. – ele respirou fundo, olhando para os próprios dedos em cima da mesa. – Mas o Jungkook, mesmo estando drogado também, conseguiu socar o Sunghyuk e levar a gente para um quarto. Ele nos deu banho e deixou a gente dormindo, por três dias, sem ir para a escola, mas também sem ir para o hospital.

— E o Jungkook? Como ele ficou? – Seokjin perguntou no lugar da irmã, notando que ela já estava ansiosa demais com tudo o que estava ouvindo,

— Jeongyeon deixou ele louco, dopado. – Yoongi começou, mordendo seu lábio inferior. – Eles nunca tiveram nada, ele nunca se interessou por ela em nada, só fazia algumas atividades juntos e ele costumava ser gentil com ela, sempre foi. Mas ela era e eu acredito que ainda seja louca por ele, então misturou bebidas alcoólicas com as coisas do Sunghyuk e deu tudo pro Jungkook, que aceitou sem perguntar. Eles se beijaram por dois segundos e ele vomitou nela, com força, deixou tudo pra fora.

— Ele quase morreu por causa das misturas, ficou no hospital por umas duas semanas e realmente perdeu parte da consciência. Por isso ele não lembra do que a Jeongyeon ou o Sunghyuk fizeram, ele esqueceu de verdade, não lembra de nada. – Hyejin explicou com certa tristeza, olhando para a mesa à sua frente. – E nós, tecnicamente, também não. Esquecemos de tudo daquele dia. – um sorriso sem graça brotou nos lábios da menina, passando o mesmo sentimento ruim para Taehye.

— Por que não contaram para ele? Ele não merece saber o real motivo de quase ter morrido e quem são os reais culpados? – a loirinha se sentiu irritada, batendo as mãos na mesa.

— Jungkook não tem controle de si mesmo quando se trata de injustiças ou merdas que fizeram com ele, ele tem sérios problemas com a raiva e a pressão. Se ele souber, é capaz de cometer um assassinato e ele mesmo se denuncia, já que se acha insano e louco. – Yoongi explicou para a menina, olhando para trás dela, de onde vinha o moreno alto.

— Mas ele é tão doce e sensível, tão calmo. Eu gosto dele. – ela disse sem pensar e notar que todos escutavam o que ela dizia e, por esse motivo, a olhavam surpresos. – Ele é bom e-

— Quem é bom? – a voz do Jeon assustou a garota, que se virou nervosa, abrindo bem os olhos e a boca ao ver o cabelo dele. – O que foi?

— Você cortou o cabelo? – ela perguntou assustada, se levantando devagar. – E pintou também?! – sua voz ficou mais alta e ela sorriu, erguendo as mãos para tocar os fios escuros dele.

  O cabelo agora estava na altura dos olhos, um pouco abaixo das sobrancelhas, com a parte de trás ainda maior que antes e não estava muito bem arrumado, mas estava dividido no meio. Na frente, duas mechas, uma de cada lado, tinham uma cor vermelha um pouco mais escura e poucos fios da parte de trás também. Estavam macios, o que mostrava que ele provavelmente tinha feito uma hidratação ou algo do tipo. E, quando Taehye achou que não era possível, Jungkook conseguiu ficar ainda mais bonito e atraente daquela forma. Como sempre, ele usava preto, da blusa ao coturno, mas as mangas da blusa eram mais curtas e iam até o cotovelo, aquela era provavelmente a primeira vez que o moreno ia para a escola com uma blusa de manga curta. Parecia um criminoso em sua fase adolescente, mas era só o Jungkook que sorria como um coelhinho e coravam apenas encarando uma certa loirinha.

  Ele sorriu para ela e levou suas mãos para a cintura, esta que hoje, infelizmente, não poderia tocar por debaixo da roupa e sentir o calor da pele macia e gostosa da menina. As mãos dela tocaram seu trapézio e ambos encararam os lábios lábios alheios, depois se encararam brevemente e fecharam seus olhos com sorrisos enormes, juntando as bocas ansiosas e nervosas para mais um dos beijos apaixonantes que só eles sabiam dar. Os lábios se afastaram, mas Jungkook não deixou a garota se soltar, abraçando a cintura modela e distribuindo beijos por todo o rosto bonito dela, descendo para o pescoço e subindo novamente para o rosto, deixando vários beijinhos e selares nele, ouvindo a risada gostosa e bonita que ela tinha, sentindo ela tentar se afastar.

  Ele se afastou brevemente e sorriu grande, voltando a beijar e selar todo o rosto da menina, passando nos lábios poucas vezes, apenas para ouvir ela rir e saber que aquilo a fazia bem. Colocou seu rosto na curva do pescoço dela e inalou forte, revirando os olhos ao sentir o perfume gostoso que ela usava, beijando aquela área lentamente enquanto voltava para o rosto. Quando agarrou mais forte o corpo da garota, ele abriu bem os olhos e se afastou minimamente, encarando a garota antes de sussurrar para ela; — Você está sem sutiã? – a voz rouca e baixinha a pegou de surpresa, mas ela balançou a cabeça para afirmar. – E eu não posso tocar? – ela riu e o deu um tapinha para de afastar, negando ao balançar a cabeça novamente. – Isso é tortura.

— Você é um idiota. – ela riu sem jeito e segurou o pulso dele, se virando para que se sentassem com os outros.

— Vocês são muito boiolas, credo. – Hoseok fez uma cara de nojo, se virando para Yoongi.

— E você não toma certas atitudes. – o Min respondeu com um sorriso debochado, se referindo a Seokjin que estava ao lado do Jung.

— E então, quem é bom? – Jungkook se sentiu ao lado de Taehye, deixando a mochila no chão.

— Ela estava falando de você. – Seokjin entregou a irmã, rindo da cara de tacho que ela fez.

— Ah, então eu sou bom? – o capitão encarou a loirinha, sussurrando no ouvido dela. – Em que, exatamente, docinho?

— Em ser um grande idiota! – ela empurrou o corpo dele e sorriu, olhando para Hoseok com os olhos quando ele empurrou a caixa na direção do moreno.

— Quer uns bombons, amigo? – um sorriso ruim brotou nos lábios do Jung,que sorriu largo ao encarar Taehye.

  Jungkook balançou os ombros e abriu a caixa, tirando um dos chocolates dali e abrindo a embalagem de plástico, sem demorar muito para colocar o doce na boca e mastigar com vontade, sujando um pouco da boca enquanto sorria mastigando. Os cinco riram da ação do moreno e da expressão tediosa de Taehye, deixando o garoto confuso e a Kim ainda mais irritada com aquilo.

— Ah, Tae, eu esqueci de falar. Na verdade, você não respondeu nenhuma das minhas mensagens ontem, então não viu. – Jimin começou, encarando a melhor amiga. – Tem uma pessoa, um garoto procurando por você.

— Garoto? Que garoto? – era Jungkook, falando com a boca cheia.

— Não sei, não conheço. Ele disse que queria te ver e disse que me conhecia por que você falou de mim, por isso não foi difícil reconhecer. – ele continuou, respirando fundo para continuar. – Tinha o cabelo escuro com algumas partes mais claras, usava brincos, vários brincos. Ele era fofo, tinha bochechas gordinhas e estava muito vermelho. Até disse que eu sou bonito, por isso ele estava vermelho.

— Só tem uma pessoa que agiria assim perto de alguém, com tanta sinceridade. – Seokjin encarou a irmã, um pouco assustado.

— Não tem como ser ele, Jin, o pai dele não deixaria ele vir sozinho. – ela franziu as sobrancelhas, mas ainda estava assustada. – Qual era o nome dele?

— Ele não disse, só perguntou de você. – Yoongi respondeu no lugar da garota, balançando os ombros em seguida. – Ele tem uma aula com você, acho que é artes.

— Ok, nós só conhecemos uma pessoa tão sincera assim, um garoto que se interessa por artes e procuraria por você se estivesse aqui. – Seokjin tentou novamente, vendo a irmã revirar os olhos e fechar a cara. – Você sabe que as chances de ser ele são enormes, não é?

— Pelo amor de Deus, de quem vocês estão falando? – Jungkook perguntou alto, encarando a loirinha com atenção.

  Ela suspirou e apertou os olhos, respirando fundo enquanto se preparava para responder ao moreno que seu ex-namorado provavelmente estava por ali e ela ainda tinha uma conexão forte com o baixinho sorridente e apaixonante.

— Olha quem eu encontrei no banheiro. – a voz de Harry chamou a atenção de todos, que direcionaram seus olhos para o garoto um pouco mais alto que ele.

  Tinha exatamente a mesma descrição de Jimin, cabelos escuros com partes claras, bochechas gordinhas, vários brincos nas duas orelhas e parecia gritar gentileza e fofura.

— Yut. – Seokjin e Taehye disseram juntos, encarando o garoto que sorriu grande quando finalmente encarou a loirinha. Os olhos dele brilhavam no olhar da Kim.

— Taetae! – ele disse alto, abrindo seus braços para a menina que se levantou e abraçou o corpo que era um pouco menor que o seu.

  Os dois se abraçaram com força e apertaram os corpos, ambos sentindo algumas lágrimas escorrerem por suas bochechas e o calor subir para os dois, estavam tão felizes de se verem e se tocarem depois de meses longe. Ele sorriu largo e se afastou da garota, segurando os dois lados do rosto bonito, a encarando com atenção antes de beijar a bochechas vermelhinha e ser abraçado novamente, agora com menos força, mas muita felicidade.

— Você não se despediu, cabritinha. – ele disse alto, surpreendendo a todos com o apelido, principalmente Jungkook. Que estava irritado.

— Eu não consegui. – ela riu nasal, sentindo ele secar suas lágrimas.

— Achei que eu teria “Uma despedida especial” naquela noite, Tae. Eu esperei você. Mas meu pai contou que você foi embora depois que saiu do consultório, direto para o aeroporto. – ele balançou os ombros levemente, sorrindo para a garota. – Eu não fiquei tão triste, mas você esqueceu disso tudo. – ele apontou para seu corpo, sorrindo ao receber um tapa da garota.

— Você é muito besta. – se virou para os amigos, ficando envergonhada por saber que eles escutaram tudo. – Pessoal, esse é o Chan Yut. Yut, esses são os meus amigos. E esse é o Jungkook. – ela tocou o ombro do moreno, sorrindo tímida para ele enquanto ele sorria bobo.

— Você é o novo cara? – ele riu nasal, balançando a cabeça em negação antes de encarar Seokjin. – E ela disse que nunca se apaixonaria por um bad boy. Eu sou o Yut, o ex-cara.

— Isso quer dizer que... ? – Hoseok perguntou no lugar de Jungkook, ficando confuso ao receber um tapa do irmão da loirinha.

— Que o garoto que consegue namorar com a Taetae é o cara. Rola uma evolução, de garoto para homem, sacou? – ele piscou, passando a mão no cabelo em seguida.

— Então... você é o ex-namorado dela? – Hyejin apontou confusa, abrindo a boca quando o garoto concordou. – Garota, você definitivamente não tem dedo podre no quesito beleza, viu.

— Vocês se relacionaram antes dela vir para cá? – Namjoon perguntou para o menino, levantando o queixo da namorada.

— Sim, eu conheci a Taetae dois dias depois que ela chegou em Bangkok. A gente se aproximou por causa do pai, foi ele que-

— Que bom que você está aqui, não é? Já se viram agora a gente pode ir, né? – Jimin chamou a atenção dos outros, que notaram e acharam estranha a expressão assassina de Jimin. – Não queremos nos atrasar para nenhuma aula, não é, Yoongi? – encarou o moreno com os olhos cerrados e ele notou que algo precisava ser escondido ou evitado.

— É, claro, claro. Vamos lá, gente, podemos aproveitar e despistar o senhor Wong. – ele chamou os outros, se aliviando quando eles finalmente notaram o que aconteceria a seguir. – Tchau, a gente se encontra na quadra.

— Tchau, Taetae, até depois. – ele balançou a mão, sendo puxado por Harry para irem e deixarem os dois na mesa.

  Jungkook bateu as pontas dos dedos na mesa e mordeu seu lábio, tocando a língua no interior da boca, sentindo ciúmes e ameaça intensa. Ele piscou devagar e olhou para a frente, xingando o universo internamente por trazer Bogum e Yut para perto, trazendo insegurança quanto aos seus sentimentos por Taehye. Uma das mãos da garota foram até o seu cabelo, enterrando os dedos até o couro cabeludo quente, fazendo certo carinho quando voltava e fazia novamente, olhando para o rosto inexpressivo do moreno calado, apenas relaxando o clima que havia ficado por ali, se arriscando a deixar beijos seguidos na têmpora e no olho esquerdo do garoto. Ela notou o corpo dele, antes tenso, relaxar, então desceu os beijos rápidos para os lábios, os selando de forma demorada antes de voltar a encarar o Jeon.

— Você ainda ama ele? – a voz de Jungkook finalmente foi ouvida e ela se aliviou um pouco.

— Não tem como amar alguém, quando sequer gostou ou se apaixonou. – ela sorriu leve, rindo nasal quando ele a encarou confuso. – Eu nunca gostei do Chan de verdade, não como namorado. Eu achei que sim, mas ele apenas me fazia bem e era um ótimo amigo.

— Então não tem chances de vocês ficarem juntos novamente? – os olhos escuros brilharam e ela riu mais alto.

— Nenhuma, Jungkook. Ele é apenas um bom amigo. – ergueu as sobrancelhas, levando sua mão direita para a orelha do moreno.

— E o Bogum? – Taehye notou a insegurança e o medo em sua voz, mas não riu ou revirou os olhos. Ele realmente estava com medo

— Bogum foi a primeira pessoa por quem eu me apaixonei, mas nós nunca tivemos nada e nunca teremos. Jungkook, ele é mais velho e é um adulto resolvido socialmente. – ela balançou os ombros, sentindo sua cintura ser puxada pelas mãos grandes do Jeon.

— Você e o Chan Yut, ele já te tocou como eu faço? Você já tocou ele como me toca? – perguntou num sussurro, tocando os lábios no lóbulo da orelha esquerda da menina. – Eu me sentiria frustrado, docinho.

— Não, nós sequer nos beijamos alguma vez. – ela o afastou, rindo ao deixar um tapa no peito de Jungkook. – E para de ser tarado, você está muito abusado.

— Se eu te disser uma coisa, você não vai se sentir assediada com as minhas palavras? Eu posso falar? – ele manteve as mãos na cintura modela e puxou ela um pouco mais, tendo as mãos da Kim em seus ombros.

— Depende, eu espero tantas coisas de um bad boy. – riu nasal, selando os lábios do moreno. – Pode dizer.

— Eu te acho uma puta de uma gostosa. Sério, sem malícia e maldade nenhuma, eu te acho muito gostosa. – mordeu o lábio inferior quando a menina fez a mesma coisa, sorrindo contido. – Você é toda quente e suculenta, estou dizendo isso para que você não pense, nunca, que não é gostosa. Suas coxas são muito lindas e as suas pernas fazem as minhas ficarem bambas.

— O que quer ganhar com isso, capitão? Você não quer que eu-

— Nada, eu só estou elogiando a minha garota.

— Sua garota? – ela cruzou os braços, arqueando uma das sobrancelhas. – Desde quando isso?

— Você vai ser a minha garota, Kim Taehye, de qualquer jeito você vai ser a minha garota. – ele beijou a boca rosada, voltando a falar em seguida. – Sua barriguinha é fofa, eu gosto de sentir. E os seus peitos, meu Deus, não tem como serem mais gostosos. A sua bunda, céus, a sua bunda é a única bunda que eu quero apertar pelo resto da vida. Oh, bunda gostosa do caralho.

— Chega, chega, chega! – ela tampou a boca do garoto, rindo alto junto dele, selando os lábios bonitos enquanto ria.

— Você é perfeita e eu gosto disso. De como se encaixa perfeitamente em mim. – ele falou mais baixo, puxando a garota, agora a colocando nas suas pernas. – Você vai ser minha, Tae. Quando menos notar, estaremos nos casando.

  Os neurônios da menina pararam de circular por segundos e a deixaram em transe, a fazendo abrir bem os olhos e ficar olhando para a parede atrás do moreno, sentindo todos os pelos de seu corpo se arrepiarem e seu rosto corar. Ele estava tão atrevido e rápido, o que estava acontecendo?

— Para de ser idiota, Jungkook! – se levantou, tendo suas mãos entrelaçadas nas do Jeon.

— Calma, loirinha, eu estou brincando. – ele sorriu, se levantando também. - Ou não.

  Taehye revirou os olhos e os livros em cima da mesa, andando na frente do maior, sabendo qual era a expressão dele. Um cafajeste idiota, isso ele era sem dúvida alguma.

— Por que está me seguindo? – ele perguntou alto, virando à esquerda para sair do refeitório.

— Temos a mesma aula agora e depois também, gatinha. – ele disse bem baixo na orelha da menina, sorrindo quando ela diminuiu os passos.

  Jungkook se sentiu extremamente ignorado, então puxou a cintura da garota e a virou para si, encarando os olhos brilhantes dela antes de juntar as bocas ansiosas em um selinho demorado. Se afastaram e ela sorriu, sentindo novamente vários beijos em todo o seu rosto.

— Seu bobo.

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⚠️ Pode conter gatilho intenso, pule caso não se sinta confortável ️⚠️

  Após se olhar no espelho mais uma vez, os olhos da garota transbordaram de água e ela os fechou com força, se encostando na porta da cabine, abraçando seu próprio corpo enquanto sentia arrepios passarem por todo o seu corpo, deixando sua pele fria e suada de forma lenta ao que sua garganta se fechava e seus gritos eram reprimidos. Ela escorregou e sentiu o frio do piso tocar suas coxas descobertas, que a fez jogar a cabeça para trás e abrir a boca, começando a sentir falta de ar e tudo à sua volta para, ficar sem som e tudo se tornar sensível e sem cor aos poucos. Suas pernas tremiam e seus braços, que ainda abraçavam seu próprio corpo, ficavam moles e sem movimento, lentos e sem direção. Sua cabeça emitia um som irritante e seu ouvido começava a ficar úmido, todos os suor escorria e se espalhava por todo o seu corpo conforme ela perdia a força do corpo e ficava deitada no chão, com as costas curvadas e sua cabeça pendida para o lado, caída ao ombro mole. Tudo doía, mas nada saía de sua boca, ela não conseguia gritar e não sentia nada de suas cordas vocais, nem mesmo uma coceira na garganta ou dores na região. Se sentia torturada internamente, por sua própria cabeça, por seus próprios pensamentos dolorosos e inquietos.
  Aleatoriamente, uma luz passava por seus olhos e mais lágrimas caíam, sem que ela pudesse controlar tudo aquilo, seu peito começou a doer e todo o corpo também, como se seus ossos estivessem sendo pisados, quebrados, destruídos. Tudo doía, menos a cabeça, não sentia dor alguma na cabeça. Em desespero, ela apenas fechou os olhos e parou de tentar fazer alguma força, apenas deixou que aquela dor dominasse tudo. Tinha consciência do que estava acontecendo, apenas não conseguia fazer nada contra, não conseguia evitar ou parar aquilo, fazer com que toda a dor se fosse e ela pudesse se mover. Nada acontecia. Dores por todas as partes de seu corpo, em cada canto explorado e inexplorado, tudo era doloroso e frio, muito frio, como se ela estivesse deitada sob um iceberg gigante. A dor no peito estava mais forte e seu coração batia sem freio, pulsava de forma que dava a sensação de já não estar mais no peito, no colo, forte e muito rápido. Ajuda, ela queria gritar por ajuda.

— Tae, nós já estamos indo para a quadra, tá? – era Jisoo, havia batido na porta uma vez e isso fez a loira abrir os olhos e tentar gritar mais uma vez. – Começamos quando a Hyejin chegar.

— Não demora muito! – Momo gritou e agora ela sabia que as duas já saíam do vestiário.

  Estava sozinha, novamente.

  O ar que respirava parecia muito frio, ela usou todas as forças que tinha e juntou suas pernas, esfregando lentamente para sentir o mínimo calor que poderia sentir naquele toque, não aliviando muito todo o frio que seu corpo exalava e o suor que molhava sua pele. Sua respiração voltou lenta, mas ela suspirou e gemeu ao tentar gritar, estava tão dolorido e machucado. Doía demais e ela não sabia fazer parar, era a primeira vez que tudo aquilo acontecia e ela nem sabia o que era.

  Ela parou de tentar e fechou os olhos mais uma vez, deixando as lágrimas caírem e a dor se tornar mais forte. Ficou minutos e mais minutos daquela forma, sem se mexer, sem conseguir se movimentar, sem conseguir falar ou gritar, apenas soltando suspiros e ar pela boca e nariz quando conseguia fazer sem sentir a dor insuportável. Até ouvir vozes e passos novamente e sentir que dessa vez seria acolhida.

— Jungkook, você não pode entrar aqui! – era Hyejin, que gritou o nome de um certo moreno. – Você está tão ferrado.

— Não me importo. Já faz trinta minutos que ela entrou aqui, ela não demora tudo isso só para trocar de roupa. – o capitão batia nas portas e chamava o nome da menina que estava no chão, dentro de uma das cabines. – Vocês não viram ela sair, então ela está aqui.

  Ele bateu na porta e tentou empurrar, mas sentiu um peso o impedindo de fazer, que barrou e o fez se afastar. Ele se abaixou e olhou por baixo da porta, se desesperando ao ver parte das pernas da menina e uma das mãos mole no chão, úmidas por algo que vinha dela mesma. Ele gritou para Hyejin e empurrou a porta lentamente, colocando sua mão na pequena fresta para segurar a loira pelas costas e a empurrar para a frente, podendo abrir completamente a porta depois de abraçar a cintura da loira com o braço livre. Seus olhos ficaram mais molhados e ele sentiu sua garganta fechar, preocupado e com medo de que a menina não estivesse realmente ali.

  Os olhos brilhantes finalmente se abriram e a expressão dela mudou para uma ainda mais triste, agora as lágrimas caiam com força e molhavam o rosto da menina, que tremia e buscava calor no corpo do moreno alto, assustada e nervosa com tudo aquilo. Quando um mínimo calor atingiu seu corpo, ela gemeu alto e usou a pouca força para apertar a camisa suada que o moreno usava, sentindo seu corpo ser erguido pelos braços fortes de Jungkook, que apertou as coxas da garota e andou até o grande banco azul que tinha ali e se sentou, com ela no colo e um alívio por ter encontrado a loirinha. Ele deixou algumas lágrimas escaparem e tocou os fios loiros dela, se curvando um pouco para deixar um beijo molhado na testa de Taehye, sentindo o quanto ela tremia e lhe apertava com força, desesperada por calor e por Jungkook. O moreno abraçou o corpo modelado e começou a se balançar lentamente, esquentando e aliviando a loirinha aos poucos, sentindo que ela parava de tremer devagar, mas ainda tinha os pelos dos braços e das pernas arrepiados, assim como a pele grudenta por suor e as lágrimas caindo sem pausa, sem que ela pudesse controlar aquilo.
  Ele tirou a própria blusa e deixou a garota tocar sua pele quente e nua, usando a blusa para cobrir parte das pernas dela, onde sentiu os pelinhos para cima, totalmente arrepiada ao seu toque e o frio inexplicável que sentia. Apertou o corpo dela contra o seu novamente e sentiu os braços dela abraçarem parte de seu tronco com pouca força e certa dificuldade, ela estava tão molinha e lenta, quase não tremia mais da mesma forma, mas ainda chorava sem conseguir parar. Jungkook também sentia algumas lágrimas caindo em suas bochechas e os olhos nublados com toda a água. Sentiu a menina parar de tremer por completo e a boca dela se abrir um pouco, por onde o ar saiu lento e a saliva escorreu lentamente antes dela abrir os olhos e o encarar, parecendo totalmente perdida e deslocada com tudo aquilo que sentia e acontecia. O corpo estava relaxado, mole ainda, mas ela conseguiu apertar o tronco do moreno e tocar o rosto em sua pele quente e esfregar ali, como um gatinho pede carinho. Jungkook levou sua mão ao rosto suado e alisou a bochecha vermelha com seu polegar, depois passando a mão nos fios loiros antes de se curvar mais uma vez e deixar outro beijo na testa bonita.

— Gatinha... o que aconteceu com você... – ele suspirou e fechou os olhos antes de abraçar.

  Ele lembrou de Junghan, dos ataques de pânico que o garoto tinha e eram controlados quando o menino se sentava no colo do irmão, respirava lentamente pela boca e começava a falar sobre todos os desenhos animados possivelmente existentes no mundo, sobre todos os brinquedos coloridos e as massinhas de modelar que os comerciais mostravam ao menino. Ele parava de pensar no que estava acontecendo antes, ele esquecia de todo o momento ruim durante o ataque e simplesmente se animava ao falar de brinquedos e desenhos com o irmão mais velho ou, em raras vezes, os pais.

  O Jeon respirou fundo e sentiu a menina ficar desesperada e tremer novamente, o encarando com um olhar de pânico e medo, muito medo. Ele sorriu e deixou mais beijos no rosto quente, começando a andar devagar para fora do vestiário, para que a garota não notasse e ficasse ainda mais assustada, tornando a ansiedade e o medo ainda maiores do que durante a crise. Olhares preocupados e tentativas de aproximação foram direto para os dois, mas Jungkook os encarou com um olhar em negação e olhou para a loirinha, sorrindo quando viu ela de olhos abertos e um sorriso mínimo, fechado nos lábios rosados.

— Lembra do nosso encontro? Nosso primeiro encontro, quando nós jantamos e eu pude ver e conhecer você de verdade? – ele perguntou sem olhar para ela, tomando caminho para a saída da quadra.

— V-Você me levou para jantar e depois... depois nós fomos para o parque de diversões e depois pro p-playground. – ela respondeu baixo, com certa dificuldade e ainda tremendo um pouco.

— Nós vamos ter outro encontro dessa vez, você vai escolher para onde vamos. Nós vamos comprar doces, salgadinhos e tudo o que você quiser. Eu vou te mimar e te fazer sorrir durante todo o encontro. – após sorrir, ele balançou a cabeça e passou para a parte de fora da cantina, o lado onde os alunos ficavam quando queriam pular aulas.

— E-eu não sei, Jung-

— Vou falar com a sua mãe e você fala com o seu pai. Nós vamos no sábado. – ele parou de andar, se abaixando para colocar a menina sobre a grama verdinha e seca.

— E se eu não quiser? – a loirinha cruzou os braços, encarando o moreno com pirraça.

— Bem, então, se você não quiser, eu posso pedir para a Jeongyeon. Ela é a fim de mim há anos mesmo. – o Jeon balançou os ombros e riu quando recebeu um tapa – Ué, você disse que não temos nada. Eu posso sair com outras garotas, não é?

— Mas eu não quero que você saia com outras garotas. – Tae encarou a grama, com vergonha de encarar o moreno.

  Jungkook riu e olhou para si mesmo, abrindo bem os olhos ao lembrar que ainda estava sem sua blusa, então encarou a loirinha e cerrou os olhos ao ver ela com um sorriso grande, se segurando para não rir daquilo. Ela jogou a camisa no moreno e o observou se vestir, marcando uma nota mental sobre ter visto o garoto sem camisa pela primeira vez e poder lembrar de ver novamente em algum momento mais adequado e íntimo, talvez. Ele se deitou na grama e colocou as mãos abaixo da cabeça, ainda encarando o céu, mas podendo ver que a loirinha também fazia aquilo e se deitava ao seu lado, com a cabeça próxima ao seu ombro.

— Eu não quero sair com outras garotas. – ele disse apenas para que ela escutasse, olhando para baixo e notando que ela também lhe encarava.

— Você já fez isso, não fez? – a loirinha sorriu sem ânimo com o canto dos lábios, sem desgrudar os olhos dos dele. — Pode não ter dormido com ela, mas você ficou com ela.

— Eu sequer conheço ela, não faço a mínima ideia de quem é ela. E eu não fiz nada com ela. – mordeu seu lábio inferior e fechou os olhos quando notou o olhar tedioso da menina. – Talvez eu tenha beijado ela, mas nada além disso.

— Tudo bem, Jungkook. Nós nos conhecemos há pouco tempo, não temos nada e eu sei disso, mas algo em mim não quer e não consegue imaginar você com outra pessoa. – Tae se sentou novamente, se apoiando em um braço e encarando o Jeon. – Eu não quero ver você com outra pessoa. Não tenho direitos sobre você e você não me deve satisfação de nada, mas se quiser outra garota, não me deixe ver vocês juntos, em momento algum.

— Porra! – ele se sentou também, encarando a menina que tinha os olhos brilhantes. – Eu não quero outra garota, Taehye. Eu sou um grande merda, um filho da puta, com todo o respeito a minha mãe, fodido. Mas eu ainda não quero você com outro garoto, que se tornaria um homem estando ao seu lado, não consigo e chega a doer te imaginar com qualquer outro.

  Ela piscou e algumas poucas lágrimas escorreram, a fazendo olhar para a grama e depois para o moreno novamente.

— Eu sei que faz pouco tempo e eu sei que para os outros é um absurdo estarmos nesse nível, mas eu não me importo. Eu só quero você, comigo. – Jungkook sorriu e a loirinha fez o mesmo por impulso. – Dançando e cantando como no nosso primeiro encontro, correndo e sorrindo como uma criança, se sentindo feliz comigo naquele momento. Te quero saudável e feliz, e vou te ajudar. Não existem outras garotas.

— Hm. – a menina olhou para a frente, fingindo estar olhando para algo realmente interessante quando era apenas a parede do prédio do fundamental.

  Jungkook riu nasal e sua mão grande e quente foi para o rosto da menina e ela segurou com suas duas, sentindo o calor passar para a pele de seu rosto e um grito de felicidade se prender a sua garganta. O garoto aproximou seus rostos e selou os lábios rosados de forma demorada, sorrindo durante o ato quando a loirinha segurou seu rosto e o puxou, fazendo com que o corpo grande tivesse que se apoiar sobre as mãos, uma de cada lado do corpo de Kim. Os lábios se separaram e ambos sorriram, agora ela quem deixava beijos seguidos em todo o rosto de Jungkook, demorando com o último beijo na boca.

— E os outros? – o Jeon perguntou enquanto ainda se apoiava nos dois braços.

— Não importa quem seja, não tem ninguém pra mim. E não é um absurdo para nós, eles não sabem sobre nós e não têm direito algum de falar sobre nós. – beijou a bochecha vermelhinha dele, usando os braços para abraçar os ombros com certa dificuldade.

— Hey! – era Harry, que vinha andando rápido na direção dos mais velhos. Carregava uma garrafa de água e trazia seu moletom. – Hyejin contou o que viu, mas não achou o hyung e nem o Jimin, então foi na minha sala. Você está bem nonna? – ele se abaixou ao lado dela, deixando as coisas na grama para poder abraçar a irmã mais velha com força, beijando o pescoço quente dela.

— Eu estou bem, Harry. – ela perguntou após se afastar, recebendo ajuda de Jungkook para colocar o moletom do irmão. – Obrigada. – sorriu para ele.

— Hyejin-nonna foi na secretaria, eles ligaram para o papai. Ele vem buscar você. – o garoto contou calmo, sabendo que a irmã não gostava daquilo e recebeu o olhar de raiva. – Eu sei, mas eu não pude impedir, não tenho créditos nessas coisas. – ele balançou os ombros.

— Uh... como não encontrou Jimin e Seokjin, eles têm a mesma aula, não é? – ela perguntou enquanto abria a garrafa e levava o bico até a boca, tendo atenção no líquido enquanto engolia.

— Eu sei, mas o Jimin-hyung não aparece desde quando vocês viram o Jaesung e o hyung está com o grêmio, mas eu não sei onde fica. – ele mexeu os ombros novamente, encarando a irmã.

— Grêmio? Ele não é do grêmio, o que estaria fazendo lá?

— O Hoseok também não foi pro treino por causa do grêmio. – Jungkook disse confuso, parando para pensar um pouco. – Mas hoje é quarta-feira, não tem grê- Oh, nossa!

— “Oh, nossa” mesmo. - a loirinha riu alto, negando com a cabeça. – Eu não acredito que eles realmente fizeram isso. Eles trocam farpas desde semana passada.

  Harry os encarava confuso, procurando alguma fala que desse motivo para que os dois estivessem rindo como hienas estranhas no meio do mato.

  Enquanto isso, no último andar, perto da sala de química que havia sido abandonada há anos, Hoseok sentia sua cintura ser apertada com força e vontade, sendo prensado na parede fria, sentindo sua língua e lábios serem sugados e chupados por Seokjin, que tinha seus fios escuros puxados e seu maxilar apertado pelo Jung. As línguas húmidas se enrolavam uma na outra enquanto a saliva escorria pelo canto dos lábios de ambos, que não se importavam em contar certos gemidos e deixavam o ar escapar raramente pela boca. Seokjin tinha sua perna no meio das de Hoseok, esfregando seu joelho no membro durinho do de fios mais claros, sorrindo de vez em quando enquanto o mais novo se mexia e, de certa forma, rebolava em sua coxa. O garoto grunhia e soltava gemidos nada discretos quando o moreno empurrava seu joelho com força e se afastava por segundos com um sorriso no rosto, apenas para ver sua situação excitante e gostosa.
  O Kim puxou a cintura bem marcada e andou um pouco, empurrando o mais novo na mesa grande que tinha no meio da sala, subindo nas coxas grossas dele e se posicionando sobre o volume questionável que o garoto tinha no meio das pernas. Esfregou sua bunda ali e continuou com aquilo mesmo depois de juntar os lábios com os dele novamente e passar a ouvir gemidos mais controlados dele, agora não se segurando para gemer também, sentindo o tamanho dele entre suas pernas, no meio de sua bunda. Os dois afastaram suas bocas e se encararam ofegantes, sorrindo com malícia e alto grau de luxúria nos olhos, brilhantes como nunca. Seokjin saiu de cima do mais novo e sorriu mais ainda, se aproximando do rosto quente apenas para selar os lábios vermelhos uma última vez.

— Isso nunca aconteceu. Pode se repetir quando quiser, mas você sempre terá perda de memória se perguntarem sobre o seu suor, hm? – piscou malicioso e apertou a barriga do garoto, sorrindo satisfeito quando ele ergueu o quadril e suas pernas tremeram. – De nada.

  Ele andou até a porta e saiu da sala, deixando um Hoseok anestesiado e extremamente quente dentro das quatro paredes que pareciam pegar fogo no momento. Finalmente.

[...]

— Prometa que irá conversar com eles. Não só sobre sábado, mas sobre você e tudo o que 'tá sentindo. – Jungkook usou a mão esquerda para fazer carinho no rosto da garota, que tinha sua mochila nas costas e seu pai esperando no portão da escola.

  Ela balançou a cabeça e segurou a mão dele, a tirando de sua bochecha apenas para beijar sua palma.

— Por favor, Tae. – ele pediu mais uma vez, agora manhoso e preocupado.

— Eu vou, Jungkook, te prometo que vou. – sorriu com o canto dos lábios, aproximando o rosto do dele para selar os lábios rosados.

— Vou te ligar depois da aula e você vai ligar a câmera, mesmo que esteja pelada, não estou nem aí! – um biquinho cresceu nos lábios bonitos e ela riu boba, balançando a cabeça em seguida. – Me conta tudo também.

— Tchau, Jungkookie. – após sorrir ela se afastou, olhando para o garoto que agora de mechas vermelhas no cabelo.

— Tchau, gatinha. – ele piscou cafajeste, sorrindo da mesma forma para ela.

  Taehye riu e negou ao balançar a cabeça, caminhando da direção do portão aberto, se virando uma última vez e encontrando os olhos do Jeon ainda em si. Sorriu largo e se virou mais uma vez, correndo na direção de seu pai, o abraçando com força após ir para o lado de fora do portão.

— Ele é um bobo, papai.

Obrigado por ler

'Caramba, eu fico muito baitola escrevendo as partes mais doces entre os taekook. Essa coisa de “ele é um bobo” me deixa toda boiolinha.
A Tae teve um ataque de pânico, eu descrevi tudo da forma que eu senti quando tive o primeiro dos meus vários, então isso pode não ser parecido com o de outras pessoas.

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