
𝓬 ⋮ vii. ashes of the philosopher's stone
⚯ ͛ HARRY POTTER AND
THE PHILOSOPHER'S STONE
chapter seven ( 🧙🏻♂️ )
Assim que Harry e Yvaine atravessaram a porta e entraram na sala, uma onda de ar pesado e sufocante os envolveu. Harry dá um passo à frente, mas, ao seu lado, Yvaine estremece.
Ele percebe que sua respiração está irregular, como se o ar tivesse se reduzido para ela. Seu rosto perde a cor, e seus olhos, que sempre carregaram aquele azul vibrante, agora brilham de maneira anormal, como se absorvessem a escuridão ao redor.
⸻ Yvaine? ⸺ Ele a chamou, franzindo o cenho.
Ela apertou os olhos, como se estivesse tentando focar na realidade, mas parece distante, como se estivesse vendo algo que ele não consegue enxergar. Então, com um esforço visível, ela força um pequeno sorriso.
⸻ Continua... Eu vou logo atrás ⸺ Sua voz soa mais fraca do que o normal.
Harry hesita. Ele sabe que algo está errado. Mas antes que possa dizer qualquer coisa, Yvaine dá um passo para trás, como se precisasse de um momento.
E então, os vultos aparecem.
Sombras sem forma se movem ao redor dela, espreitando como predadores na penumbra. São diferentes dos fantasmas de Hogwarts ⸺ não têm rostos definidos, mas ela sente seus olhares sobre si. Eles sussurram palavras que se tornavam difíceis de entender, suas vozes parecendo vir de um lugar muito distante e, ao mesmo tempo, de dentro da própria mente dela.
Seu corpo se contraiu. A sala pareceu girar, e flashes invadiram sua visão ⸺ imagens do passado e do futuro se sobrepõem em um turbilhão caótico. Ela vê, por um instante, a si mesma, pálida e imóvel, como se estivesse sendo consumida pelas trevas.
A pressão sobre sua cabeça se intensifica, e Yvaine cambaleia, levando a mão a sua testa, secando-a. Os vultos estão mais próximos agora, seus murmúrios se tornando mais nítidos.
"Você não pode impedi-lo."; "O Escolhido cairá."; "Você é fraca contra ele."
Seus olhos brilharam ainda mais forte, e uma dor intensa atravessou sua mente. Mas então, ela escutou a voz de Harry, chamando seu nome.
Ela piscou algumas vezez, forçando-se a voltar à realidade. As sombras ainda estão lá, mas ela não pode deixá-las vencê-la. Com um esforço imenso, Yvaine solta um suspiro trêmulo e dá um passo à frente, afastando-se dos vultos que tentam segurá-la.
Seus joelhos ainda estão fracos, sua visão ainda borrada, mas ela apertou os punhos, ignorando a dor. Ela prometeu que ajudaria Harry. E nada, nem mesmo sua maldição ⸺ que por algum motivo ela sabia que existia sem nunca ter conversado com sua família sobre ⸺, a impediria de cumprir essa promessa.
Ela não era a única se sentir afetada, Harry também estava com dor na cicatriz, a mesma dor que indicava algum perigo por perto assim como ele mesmo disse.
Aquilo não era um pretexto, mesmo fraca Yvaine prosseguiu o caminho junto de Harry, eles desceram as escadas escuras e pararam quando encontraram não somente o espelho de Ojesed, mas sim o professor Quirrell na frente dele.
A visão de Yvaine podia estar distorcida, borrada, quase que apagada, mas não o suficiente para que ela não conseguisse enxergar que era claramente quem eles não esperavam, não era Snape ali.
⸻ Você? ⸺ Harry perguntou se aproximando um pouco mais. ⸺ Não, não pode ser. Snape era... era ele que...
⸻ Ah sim, ele faz bem o tipo não é? ⸺ Quirrell se virou para a dupla ⸺ Perto dele, quem iria suspeitar do pobre e gago Professor Quirrell? ⸺ Ele fingiu gaguejar a ultima parte de sua fala.
⸻ Mas, naquele dia do jogo de quadribol, Snape tentou me matar ⸺ Harry indicou
Yvaine por sua vez continuou quieta, quanto mais Harry se aproximava, mais a visão da garota ficava distorcida, como se alguma força não quisesse que ela viesse nada do que poderia acontecer. No entanto, sua consciência estava completamente presente, ela estava com frio e sentindo uma imensa dor no peito, mas isso não significava que ela não estava escutando tudo que estava acontecendo.
⸻ Não meu caro, eu tentei matar você ⸺ Quirrell assumiu ⸺ E acredita, se a sua amiga não tivesse colocado fogo na capa de Snape e tirado a minha visão, eu juro que teria conseguido. Mesmo com Snape resmungando um contra feitiço. Aliás, o que a pequena Lovegood está fazendo aqui? É quase inútil.
Naquele mesmo momento, Yvaine por sorte conseguiu enxergar boa parte do que estava acontecendo, era como se ao ser citada naquela conversa fosse um chamado para ajuda.
⸻ Snape estava tentando me salvar? ⸺ Harry questionou surpreso
⸻ Eu sabia que você era um perigo, principalmente depois do dia das bruxas. ⸺ Quirrell avisou o garoto
⸻ Não foi o professor Snape que soltou um Trasgo dentro da escola Harry, foi o professor Quirrell ⸺ Yvaine assimilou tudo atrás de Harry, meio que estava tudo tão óbvio, naquele momento.
⸻ Muito bem, Lovegood. Não é atoa que o chapéu seletor te colocou na Corvinal ⸺ O mais velho debochou ⸺ Mas, infelizmente, o Snape desconfiou. Enquanto todos foram para as masmorras, ele foi para o terceiro andar me interceptar. ⸺ Quirrell parecia completamente chateado por todo seu plano ter dado errado.
⸻Achei que com vocês correndo perigo naquele banheiro feminino fosse mais fácil seguir o plano, mas, eu nunca vi crianças tão insuportavelmente capazes de se livrar de uma criatura daquelas como vocês e seus amigos fizeram. ⸺ O professor continuou ⸺ Claro, ninguém nunca mais confiou em mim depois disso.
Dessa vez a cicatriz de Harry começara doer ainda mais, o estranho era que sempre que Quirrell virava as costas, as pontadas era ainda maiores.
⸻ Eles quase não me deixavam sozinhos. Mas, ele não entende, eu nunca estou sozinho. ⸺ Quirrell cuspiu as palavras ⸺ Nunca.
Quando Quirrell diz que nunca esteve sozinho, Yvaine sente a maldição se ativar novamente. Seu peito aperta, e ela sente uma energia sombria se concentrar no espelho.
Seus olhos brilham ainda mais forte, e quando ela olha diretamente para o reflexo de Quirrell no espelho, seu corpo estremece por completo, sua visão mais nítida do que o normal.
⸻ Não... ⸺ Yvaine dá um passo para trás, horrorizada.
O espelho não mostra apenas Quirrell. Atrás dele, preso a ele, há um vulto escuro, deformado, como se a própria escuridão estivesse viva. Dois olhos vermelhos surgem do nada, fixando-se nela. Ela mal conseguiu respirar.
⸻ Harry... ele... ele não está sozinho... ⸺ Yvaine alerta-o e Harry se vira para ela, confuso. ⸺ Ele... não está mentindo... ⸺ Ela murmurou, sentindo um nó no estômago.
⸻ Como assim? ⸺ Harry questiona
Yvaine entreabriu os lábios, tentando encontrar as palavras certas. Mas então, a voz sussurra novamente em sua mente.
"Você já sabe o que eu sou, Lovegood."
Ela estava ofegante sem nem ter saído do lugar, levando a mão à testa enquanto sua visão fica escura por um segundo novamente. Flashes invadem sua mente ⸺ um par de olhos vermelhos brilhantes na escuridão, uma risada fria, o eco de um nome há muito temido.
Os vultos começaram a sussurrar letras, aleatórias, algumas delas facilmente formavam o som de "Vord", mas não estava completo, ela sabia que não estava. Yvaine era inteligente o suficiente para entender tudo que tentavam entregar a ela, mesmo se viesse do mundo dos mortos. Então, ela arregalou os olhos, o sangue gelando nas veias.
⸻ Harry... ⸺ Sua voz saiu trêmula antes de desmaiar como ja imaginava que aconteceria
Harry franziu a testa, ele estava completamente preocupado com a amiga mas não pôde fazer nada quando Quirrell chamou novamente sua atenção.
⸻ Tão fraca quanto a própria mãe ⸺ Ele resmungou se referindo a falecida Pandora ⸺ Agora, me diga Harry, o que esse espelho faz? Eu vejo o que eu desejo. Eu me vejo segurando a Pedra. Mas, como consegui-la?
Agora, Harry também conseguia escutar uma voz do nada, que, ele não sabia de onde estava vindo, por isso procurou em cada canto daquele lugar, até mesmo suspeitou que viesse de sua amiga desmaiada.
"Use o menino" Era o que a voz resmungava baixo para o homem mais velho presente naquela sala. O mesmo não hesitou em ordenar que Harry se aproximasse e pior ainda, Harry apenas obedeceu como se não tivesse outra escolha.
⸻ Diga-me, o que você vê? ⸺ Quirrell perguntou quando Harry se colocou na frente do grande espelho de Ojesed
Harry se surpreendeu quando viu sua própria imagem tirando de seu bolso a pedra vermelha, a mesma pedra que Yvaine avisou ter visto em um de seus sonhos. Ele sabia porque a garota fizera questão de descrever os detalhes naquele dia.
⸻ O que é? O que esta vendo? ⸺ Quirrell parecia apressadamente curioso
⸻ Eu estou apertando a mão de Dumbledore ⸺ Harry mentiu, muito mal ⸺ Eu ganhei a taça das casas.
"Ele mente" A voz alertou "Deixe-me falar com ele".
⸻ Mestre, não está forte o bastante ⸺ Quirrell avisou a voz
"Estou forte o bastante para isso" A voz lembrou-o, como se fosse ele quem estivesse no comando e só as suas ordens importavam. Quirrell obedeceu, tirando a faixa que rodeava sua cabeça, com todo o cuidado, Harry por sua vez caminhava com passos curtos para trás como se estivesse prestes a fugir.
⸻ Harry Potter ⸺ O rosto completamente deformado de Voldemort chamou pelo menino, era isso que os vultos tentavam dizer a Yvaine, Vord era Voldemort. O Lord das Trevas. ⸺ Nos encontramos novamente.
⸻ Voldemort ⸺ Harry ousou a falar seu nome em voz alta
⸻ Sim. Viu o que eu me tornei? ⸺ Sua voz ainda era baixa demais, como um sussurro pela sua fraqueza ⸺ Vê o que tenho que fazer para sobreviver? Viver dos outros. Um mero parasita. O sangue de unicórnio pode me sustentar, mas não pode me dar um corpo só meu. Mas existe uma coisa que pode. A coisa que, convenientemente, está no seu bolso.
Harry tentou fugir para Quirrell foi ordenado a impedi-lo, o mesmo estralou os dedos fazendo com que chamas crescessem ao redor deles, isso também bloqueou a ida de Harry até sua amiga. Agora, Yvaine e Harry estavam separados por chamas.
⸻ Não seja tolo. Porque sofrer uma coisa horrível se pode se juntar a mim e viver? ⸺ Voldemort continuou
⸻ Nunca! ⸺ Harry gritou decidido
⸻ Corajoso. Seus pais também eram. ⸺ Ele riu ⸺ Diferente da mãe de sua amiga, pobre coitada, tão fraca quanto a filha. Diga-me, Harry, você gostaria de ver seus pais novamente? Juntos podemos traze-los de volta. Só peço uma coisa em troca.
Harry sabia do que ele estava falando quando colocou sua mão no bolso e encontrou a Pedra que tanto procurava o tempo todo dentro daquela enorme escola.
⸻ Isso mesmo Harry. Não existe o bem e o mal, só existe o poder ⸺ Voldemort continuou ⸺ E os que são muito fracos para consegui-los. Juntos, faremos coisas extraordinárias. Apenas me dê a Pedra!
⸻ Mentiroso ⸺ Harry gritou novamente e dessa vez a ordem para Quirrell era que matasse o garoto
Quirrell não hesitou. Em um movimento rápido, Quirrell avançou, as mãos estendidas como garras prestes a agarrá-lo. Harry tentou se afastar, mas Quirrell era mais rápido. Ele agarrou o garoto pela garganta, apertando-a com força.
E então, aconteceu. Uma dor com fisgadas percorreu o rosto do professor quando Harry tocou a mão do mesmo. Um grito de agonia escapou de sua garganta, e ele recuou bruscamente, encarando a própria mão com horror. Sua pele estava vermelha e queimada, como se tivesse sido atingida por fogo vivo.
⸻ O que é isso?! ⸺ Quirrell exclamou, tremendo.
⸻ Idiota! ⸺ A voz de Voldemort sibilou novamente, impiedosa. ⸺ Pegue a pedra! Mate-o!
Quirrell hesitou por um instante, mas logo avançou novamente, decidido a completar sua missão. Harry por sua vez avançou no rosto do mais velho, fazendo a mesma coisa que fizera com sua mão, por algum motivo, seu toque estava queimando-o.
A dor era insuportável. Mas, ao mesmo tempo, Harry sentiu algo diferente. Um calor intenso emanava de sua pele, e os gritos de Quirrell aumentaram. Seu rosto se contorceu em surpresa quando o rosto de Quirrell se desfez como pedra.
Yvaine, finalmente acordou, aos poucos ainda se recuperando da energia sombria ao redor, reuniu as últimas forças para ajudar. Mesmo sentindo a maldição pulsar em seu corpo, ela ergueu a mão e tentou conjurar um feitiço de proteção para Harry, mas algo a impediu. Uma força invisível a segurava no lugar, como se Voldemort a estivesse bloqueando.
Harry observou suas mãos mais algumas vezes quando já não existia mais Quirrell e em seguida olhou para a Pedra que brilhava nos degraus onde ele havia a deixado quando o professor atacou-o.
Do caos que restava de Quirrell, uma sombra começou a tomar forma. Uma névoa escura e sibilante que parecia se elevar das cinzas, mais fria e mais ameaçadora do que qualquer coisa que Harry já tivesse sentido.
No centro da névoa, uma forma se esboçou, sem sentido no começo, mas logo se tornou mais firme. Harry não conseguia falar, apenas observava o monstro à sua frente. A sensação de estar sem forças era esmagadora.
A figura começou a se mover, atravessando o ar com uma velocidade assustadora. Harry não teve tempo de reagir. Voldemort se aproximou dele com uma rapidez sobrenatural e atravessou seu corpo.
A sensação foi indescritível. Era como se uma onda de frio cortante invadisse seus ossos, e o mesmo poder que sufocava a sala se espalhasse por sua pele. Harry não pôde fazer nada além de sentir a presença de Voldemort se movendo através dele, atravessando seu ser.
E então, o mundo ao seu redor pareceu desabar. Harry caiu, o chão se aproximando em um movimento brusco. Ele sentiu o impacto, mas a dor era mínima comparada à sensação de vazio que o consumia. Mas, a Pedra ainda brilhava intacta sobre sua mão.
Yvaine por sua vez assistira tudo aquilo, sua visão meio borrada, uma dor em seu corpo que cada movimento parecia quebrar todos os seus ossos, mas ela não aguentou por muito tempo, outro desmaio tomou conta da pequena garota.
Quando Yvaine acordou por completo, ela estava na enfermaria, em uma outra cama estava Harry. Alguém devia ter os encontrado depois de tudo que acontecera e por sorte estavam bem, nada de tão grave, como a morte, havia acontecido com eles.
Harry sorriu quando viu a amiga acordar depois de muito tempo. Suas camas rodeadas de presentes e doces, como se tivessem deixado aquilo ali para servir de apoio. No entanto, a atenção dos dois fora desviada para Dumbledore que entrou na ala no mesmo momento.
⸻ Boa tarde crianças ⸺ Dumbledore dissera com seu jeito calmo de sempre, um jeito sábio ⸺ Já viram os presentes de seus admiradores?
⸻ Admiradores? ⸺ Yvaine perguntou
⸻ O que aconteceu nas masmorras entre vocês e o professor Quirrell é segredo absoluto. Então, claro, todos já sabem. ⸺ Dumbledore alertou-os fazendo-os sorrirem
Dumbledore sorriu quando notou um sapo de chocolate aberto, avisando as crianças que aquele feito era de Ron, com um ar de brincadeira, uma leveza que ambos precisavam naquele momento, os fazendo rir um pouco.
⸻ Ron esteve aqui? Ele está melhor? ⸺ Hardy perguntou
⸻ E a Hermione? ⸺ Yvaine acrescentou
⸻ Bem. Os dois estão muito bem. ⸺ Dumbledore avisou fazendo com que eles sorrirem, mas Harry foi o primeiro a desfazer o seu
⸻ Mas o que aconteceu com a Pedra? ⸺ Ele perguntou preocupado
⸻ Fique tranquilo menino. A Pedra foi destruída ⸺ Dumbledore afirmou ⸺ Meu amigo Nicolau e eu tivemos uma conversa, e concordamos que era o melhor a fazer. A propósito, Yvaine, ele sabe sobre você. ⸺ Yvaine era uma grande fã de Alquimia, isso era bom pra ela.
⸻ Mas então Flamel morrerá, não é? ⸺ Yvaine questionou o mais velho
⸻ Ele tem elixir bastante para resolver seus assuntos. Mas, sim, ele morrerá. ⸺ O professor explicou
⸻ Como a Pedra foi parar comigo? ⸺ Harry questionou dessa vez ⸺ Eu me lembro que estava olhando para o espelho...
⸻ Sabe ⸺ Dumbledore levantou a mão para que Harry parasse de falar ⸺ Só uma pessoa que quisesse encontrar a Pedra, encontrar sem usa-la, poderia obtê-la. Está foi uma das minhas mais brilhantes ideias. O que, aqui entre nós três, não é pouca coisa.
⸻ Quer dizer que, sem a Pedra, Voldemort não pode mais voltar? ⸺ Harry perguntou preocupado
⸻ Eu receio que haja outras maneiras onde ele retorne ⸺ Dumbledore assumiu também preocupado ⸺ Harry, você sabe por que o Professor Quirrell não suportou que você o tocasse? ⸺ Harry negou com a cabeça ⸺ Por conta de sua mãe. Ela se sacrificou por você. E um ato como este deixa uma marca. Não, essa marca de sua testa, uma que não se vê. Ela mora dentro de você.
⸻ Que marca é? ⸺ As duas crianças perguntaram juntas
⸻ Amor. ⸺ Dumbledore respondeu simplesmente quando se levantou da cama de Harry, onde ele havia se sentado poucos minutos atrás
⸻ Mas e quanto a Yvaine? As duas vezes que encontramos com ele, ela ficou mal ⸺ Harry perguntou preocupado com a amiga
⸻ A essa altura, ela deve saber o que tem dentro dela. Não é fácil, mas não cabe a mim orienta-la antes daqueles que ela ama ⸺ Dumbledore estava se referindo a Xenofílio e Luna
Após sua fala, o Professor tentou deixar um ar mais leve para aquela conversa novamente, dessa vez seu alvo eram os feijõezinhos que ele alegava não gostar depois de experimentar um com gosto de vômito. O mesmo experimentou outro e dessa vez era cera de ouvido, mas ele não parecia se importar quando arrancou um sorriso de Harry e Yvaine antes de deixar a enfermaria.
⸻ Você está bem, Ivy? ⸺ Harry perguntou quando se virou para a amiga
⸻ Você está? ⸺ Ela devolveu a pergunta com um sorriso gentil em seu rosto.
Dumbledore tinha razão, ela sabia o que podia estar acontecendo dentro dela e era por isso que ela não se assustava, mas não impedia a garota de sentir medo quando se colocava em situações como a que viveu na masmorra.
⌞ NOTES ⌝
⸻ eu achei que esse seria o ultimo capitulo e eu até podia fazer com que fosse devido que nem teve tantas palavras como eu achei que teria mas, qualquer oportunidade de fazer mais capítulos nessa fanfic para os atos não ficarem curtos eu estarei aproveitando até o último. Bom, eles só tem onze anos mas a maldição da Ivy e o Voldemort não estão nem ai pra idade deles.
Enfim, espero que gostem, bebam água e até o próximo.
メ𝟶メ𝟶
⸝⸝ words: 3,0k
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