
𝓬 ⋮ i.² silent letters, hidden truths
⚯ ͛ HARRY POTTER AND
THE CHAMBER OF SECRETS
chapter one ( 🧙🏻♂️ )
Desde que voltara de Hogwarts, um sentimento persistente se impregnara no coração de Yvaine. No alto da colina, a excêntrica torre dos Lovegood se erguia, uma estrutura peculiar e inconfundível. Aquele lugar sempre era seu lar ⸻ o primeiro, o verdadeiro. O lar onde nasceu, cresceu e aprendeu a ver o mundo através de olhos curiosos e sonhadores.
Mas agora, havia outro. Hogwarts, em tão pouco tempo, tornara-se mais do que uma simples escola; era sua segunda casa. Mesmo com os desafios enfrentados, ainda assim era muito aconchegante, e o melhor de tudo, a sensação familiar nunca se desvanecia.
21 de julho
Já fazia mais de um mês que o primeiro ano de a Yvaine em Hogwarts havia chegado ao fim, e, pelo menos, durante esse tempo, ela tinha recebido notícias sobre seus amigos, estava na hora de responder, principalmente porque a saudade que ela sentia desde que voltara para sua casa já começara a marcar presença.
A Lovegood estava perdida em seus pensamentos tentando organiza-los para que finalmente conseguisse escrever uma carta para um de seus amigos: Harry Potter. Era a ultima carta que ela escreveria no dia, antes já havia feito uma para Ron e uma para Hermione.
No entanto, a carta para Harry parecia um pouco mais complicada, era como se ela não soubesse exatamente o que escrever, depois de tudo que aconteceu na escola de magia. Ela teve dificuldade em apagar da memória os dois encontros que tivera com Voldemort, ambos com Harry a seu lado.
As palavras pareciam esvair-se de seus pensamentos antes que pudesse escreve-las. Mesmo assim, ela não se deixou por vencer e claramente se esforçou.
Olá, Harry.
Escrevo essa carta porque gostaria de saber como você está. Sei que não faz muito tempo desde que as aulas em Hogwarts acabaram, mas é sempre bom perguntar. Principalmente quando seu nome foi o único que eu não vi entre as correspondências que chegaram esse mês, claro, você não é obrigado a escrever.
Enfim, aquela dor na cicatriz voltou a te incomodar? Me lembro que ela sempre alertava alguma coisa, espero que tenha sumido, quero dizer, a dor. Mas também, espero que "aquele que não se pode dizer o nome" não volte mais para nos rondar.
E, bom, a propósito, sinto muito por não ter te ajudado naquela luta, eu ainda não sei muito bem o que realmente aconteceu, mas estou tentando descobrir.
Espero que escreva de volta, se estiver com vontade de conversar.
Com carinho,
De sua amiga,
Yvaine.
Ela deixou a pena de lado assim que finalizou a escrita, ajeitando finalmente as três cartas e entregando-as para Iris, sua corujinha marrom que faria o trabalho por ela.
Yvaine só parou para pensar o quão estranho era ter recebido apenas cartas de Hermione e Ron durante o mês, depois que Iris deixou sua janela. Mesmo que em tão pouco tempo, ela havia se apegado de verdade em seus amigos. Incluindo Harry.
1 de agosto
As respostas das cartas de Yvaine finalmente chegaram, Ron contava alegremente que sua irmã iria para Hogwarts junto dele, assim como Luna iria com Yvaine dessa vez. Ele também mencionou que Fred e George voltaram a perturba-lo com pegadinhas de mal gosto: "Yvaine, eles colocaram tinta mágica no meu shampoo. Meu cabelo está quase igual ao uniforme de Quadribol da Sonserina. Credo!"
Hermione deixava claro que estava lendo diversos livros de astrologia, mas principalmente, de alquimia por pura influência de Yvaine. E, ela mal podia esperar para compartilhar com a amiga suas reações sobre cada mínimo detalhe: "Tudo bem. Você conseguiu. Faz semanas que estou presa em uma pilha de livros sobre Alquimia. Quando você mencionou, eu não fazia ideia do quão interessante realmente era."
Uma faltava, a de Harry. Yvaine não havia recebido uma resposta do garoto, achava estranho, mas de uma coisa ela tinha certeza: Iris havia entregue sua carta para o garoto, assim como entregara para os outros amigos.
Ela pensou: Talvez Harry não quisesse conversar.
Tudo que ela fez foi comentar sobre as coisas difíceis que aconteceram com eles no ultimo ano, podia ter sido algo ruim do ponto de vista de Harry. É claro, ele não queria lembrar daquilo.
Então ela chegou a conclusão: Mudar o assunto. Ela escreveria outra carta, dessa vez mais leve, levando notícias para o amigo, sem mencionar nenhuma vez aquilo que era ruim, talvez assim Harry respondesse.
Olá de novo, Harry.
Você não vai acreditar no que me aconteceu durante esses dias. Acabei achando um Augurey, acho que é o mesmo que me trouxe a carta de Hogwarts. Isso não é legal? Quero dizer, o Augurey. Meu pai diz que eles só aparecem em dias de chuva e eles trazem sorte. Você já viu um Harry?
Luna mal pode esperar para conhecer Hogwarts, contei para ela da sua primeira partida de Quadribol, ela adora e disse que mal pode esperar para ver todos os times jogando na escola.
Estou torcendo para que Iris te entregue essa carta. A propósito, sabe porque nomeei minha coruja de Iris? Bom, porque seu nome significa mensageira. Claro, tem outros significados, principalmente na mitologia, mas, esse é meu meu favorito.
As aulas estão quase voltando, espero que esse ano seja bem mais divertido que o anterior. Nos vemos em breve Harry, não se esqueça de mandar noticias.
Alegremente,
De sua amiga,
Yvaine.
Ela não queria ser insistente ou chata, mas realmente se importava com seu novo amigo, então era claro que gostaria de saber como estavam as coisas do outro lado. Mas, a verdade é que ela estava preocupada com ele, sem nem perceber, estava demonstrando isso nas entrelinhas de sua escrita.
12 de agosto
Yvaine estava sentada na mesa da cozinha, rodando em um dedo um prato de frutas a sua frente. Sua mente estava em outro lugar, era como fisicamente ela estar ali, mas sua consciência estar viajando por mundos alternativos.
Na noite anterior, Yvaine tivera sonhado com a luta de Harry com Quirrell e Voldemort, ela conseguira ver exatamente tudo que aconteceu mesmo que naquele momento estivesse desacordada. Mas, era o final de seu sonho que a intrigava mais.
Nele, Dumbledore estava a sua frente na enfermaria dizendo algo como: "Provavelmente você já sabe o que aconteceu com você mas ainda descobrira um milhão de coisas mais". E, por parte, ela não entendia. Por outra, ela realmente queria saber mais.
Yvaine retornou a realidade quando seu pai entrou naquele cômodo, o mais velho que sempre prestava atenção na suas filhas, observou a distância como aquela estava se sentindo. Xenofílio sempre percebia, da maneira mais paterna, quando suas filhas não estavam bem consigo mesmas.
───── Estrelinha, está tudo bem? ──── Ele perguntou tentando esconder a preocupação, que a princípio não era tão grande, mas poderia ficar.
Yvaine levantou o seu olhar para o mais velho e ofereceu um sorrisinho como se quisesse dizer que estava tudo bem, mas era óbvio que era uma mentira. Ela respirou fundo, sabia que mesmo tentando se convencer daquilo, o ar em volta dela demonstrava o contrário.
───── Eu não consigo esquecer o que aconteceu em Hogwarts. Ontem, depois de tanto tempo, eu sonhei com o que aconteceu. ──── Ela explicou vagamente, tentando não entrar em detalhes ──── Dumbledore me disse que eu poderia descobrir mais sobre o que aconteceu, mas ao mesmo tempo eu não sei se realmente quero.
A pausa foi longa, tanto dela quanto do seu pai. Yvaine tinha apenas onze anos, ela ainda não havia completado o seu décimo segundo aniversário e já tivera passado por tanta coisa, era tão jovem pra saber tudo que estava acontecendo, mas no final de contas ela realmente precisava.
───── O senhor sabe o que está acontecendo? ──── Ela foi direto em sua pergunta assim que voltou a falar. Xenofílio por sua vez engoliu e seco.
Ele se encontrava pensando em uma forma de dizer a sua filha que ele imaginava o que estava acontecendo. Mais velho sabia que ficaria para ele a missão de alertá-la, se Pandora estivesse viva, ela teria sido a melhor pessoa para fazer aquilo.
───── Há uma frase que escutei muito quando estudei em Hogwarts, ela dizia: É o medo do desconhecido que nós tememos quando olhamos para a morte e a escuridão, nada mais. ──── Xenofílio sempre explicava as coisas de forma avulsa, sem muita precisão, da forma mais excêntrica de ser. Yvaine quase sempre entendia todas as coisas. ──── Ah, ah, havia um história também. Me deixe lembrar.
O mais velho parecia muito empolgado ao tentar lembrar a história que queria contar a filha, Yvaine tinha um dom de entender sua família melhor do que ninguém, porque no mundo bruxo, eles não faziam questão de entendê-los. Não como eles realmente eram.
───── Ah, minha filha. Eu me lembrei. ──── Ele alertou a mais nova, com um sorriso grandioso ──── Sua mãe me disse uma vez, que quando ela era mais nova ela presenciou um grande eclipse. O nome... Ah! o nome era Nyx Umbrafate. Esse eclipse acontece a cada geração, mas nunca se sabe ao certo quando que vai acontecer. Era um eclipse que acontecia somente no solstício de inverno.
───── O dia mais curto e a noite mais longa do ano. ──── Yvaine resmungou, mais para si mesma do que para seu pai.
───── Os bruxos que presenciaram esse eclipse diziam que ele era o véu mais fino entre o passado, o presente e o futuro. Quando Nyx Umbrafate cobre o céu, o mundo prende a respiração e o destino sussurra ao ouvido daqueles que ousam escutá-lo. ──── Ele completou sua explicação de forma rápida porque sua filha saberia pesquisar por mais.
Nyx Umbrafate era um eclipse que acontecia de geração em geração, um eclipse raro onde a lua se alinhava perfeitamente com um astro desconhecido, obscurecendo não somente a luz do sol, mas como todas as iluminações mágicas que pudessem haver naquele mundo. Tal como um apagão completo, onde magias como Lumos ou até mesmo a conjuração de Patronos se tornavam todas falhas. Ninguém sabe quando o próximo vai acontecer, mas uma coisa é certa, ele domina uma grande noite de cada geração.
───── Pela primeira vez em muito tempo, sinto que quase não estou entendendo o senhor, assim como não entendo o que acontece comigo toda vez que alguma coisa ruim está por perto. ──── Ela reclamou, um pouco apreensiva.
───── Estou dizendo, minha estrela, que esse eclipse era o mais belo ao mesmo tempo que era o mais perigoso. Quero dizer que, a gente teme ao desconhecido, porque não sabemos controlá-lo. ──── O mais velho quase finalizou. ──── Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. Não tenha medo da escuridão, Yvaine. Não tenha.
Xenofílio tentava explicar que, por mais perigoso que fosse tudo aquilo que estava acontecendo com a sua filha, se ela não temesse e soubesse controlar, podia se tornar a coisa mais bela que ela tinha dentro dela, mesmo sendo difícil de acreditar, principalmente após ter perdido sua esposa para aquela maldição que agora rondava sua filha.
O mais velho se levantou logo em seguida, após a grande explicação excêntrica ele tiver a brilhante ideia de retratar aquilo em sua escrita, em O'Pasquim. Ele deixou a cozinha, e, consequentemente deixou Yvaine, que buscava assimilar tudo aquilo que seu pai dizia dentro de si mesma, agora querendo entender melhor tudo que for dito a ela, ou, mas principalmente, o que ela sentia.
19 de agosto
Outra carta de Ron havia chego na residência dos Lovegood, dessa vez trazia notícias sobre a mãe do menino, Ron dissera a Yvaine que sua mãe, Molly, mal podia esperar para conhecê-la. Os Weasley e os Lovegood, afinal de contas, nem eram tão diferentes.
O ruivo também comentou o quão feliz estava por ter recebido as cartas da amiga durante toda as férias, pelo menos ele não se sentia sozinho, mesmo com todos os seus irmãos ao seu redor.
Hermione por sua vez escrevera de forma diferente, quase como um pedido. Naquela carta, ela gostaria de saber se poderia passar alguns dias na casa da Lovegood, antes de voltarem para Hogwarts. Nenhum motivo específico de acordo com as palavras dela, ela só sentira vontade.
Yvaine ficou sem reação quando leu aquilo, não porque ela não queria a companhia de sua amiga, mas com o desconforto de saber que Hermione talvez não entendesse a forma peculiar que aquela família vivia. Mesmo assim, ela se sentira feliz com a ideia e obviamente escreveria de volta confirmando para Hermione.
Mas não era só aquilo, no final da carta, Hermione mencionava sua preocupação sobre Harry Potter. Ela havia mandado dezenas de cartas e nenhuma fora respondida. Ela também não deixou de citar que o Weasley só escreveu uma vez para ela, diferente de Yvaine que recebera inúmeras cartas do mesmo.
E, mais uma vez, a preocupação tomou conta de seu ser. Quando ela revirou os papéis e não achou nenhuma correspondência de Harry, sua feição mudou automaticamente. Nenhuma resposta. Ele realmente não queria conversar.
Ela se apressou em tentar dissipar aquilo de sua mente e correu para a cozinha somente para mostrar a carta de Hermione para seu pai, que, não achou ruim a ideia de receber uma visita naquela casa, principalmente sendo uma das melhores amigas de Yvaine.
Xenofílio também não reparara só naquilo, como conhecia bem demais sua filha, ele percebera que algo a mais havia acontecido. Quando Yvaine comentou sua preocupação com seu pai, ele disse algo como: as corujas estão sendo afetadas pelo alinhamento planetário; Mas, não era isso que ela queria ouvir, ela havia recebido cartas de Hermione e de Ron, até mesmo de Penny, mas não de Harry. Nenhuma de Harry.
22 de agosto
Yvaine estava perdida, como todas as vezes, em seus pensamentos enquanto limpava uma prateleira empoeirada de seu quarto quando Luna entrou correndo no mesmo, ofegante, tentando manter a calma acima de tudo como sempre fazia.
───── Vany. Um pelúcio entrou na nossa casa. Ele revirou as coisas da mamãe e pegou um anel antigo. Papai está ocupado com O'Pasquim e a pequena criaturinha se escondeu ──── A voz suave da mais nova fez com que Yvaine soltasse um curto riso após soltar a flanela de sua mão.
Foi logo em seguida que as irmãs escutaram barulho de talheres vindo diretamente da cozinha, se antes a pequena criatura fascinada por objetos brilhantes estava escondida, agora elas sabiam muito bem onde procurar.
Ambas correram pela casa atrás daquele pelúcio, o animalzinho era mais ágil que as duas juntas, pisando em vários talheres ele conseguiu despista-las sem nem perceber. A procura parecia mais fácil vista de longe.
O pequeno pelúcio se escondeu em baixo de um armário quando Yvaine chegou bem perto do mesmo, como se estivessem brincando de esconde esconde, o mais divertido que já haviam participado. Luna que observava de longe, foi o mais cuidadosa quando se aproximou do armário, silenciosamente, ela se jogou para capturar a criaturinha.
Por um momento, Luna quase o agarrou, mas ele escorregou entre seus dedos e sumiu por uma fresta na cozinha. Yvaine, um pouco ofegante, soltou outro riso baixinho vendo o pequeno fugir com o anel de sua mãe e dois garfos completamente limpos e brilhantes.
───── Eu queria ter ficado com ele, Vany ──── Luna suspirou com um pequeno sorriso formado em seu rosto.
───── Eu tenho quase certeza de que ele vai voltar, Lunie. ──── Yvaine colocou a mão sobre o ombro de sua irmã enquanto olhava para a mesma.
──── Ele deve ter adorado o esconde esconde.
Luna sorriu, ela também havia adorado, assim como Yvaine. Desde pequenas elas se divertiam daquele jeito, sem precisar se muito, apenas da companhia uma da outra para que as coisas ficassem melhores.
26 de agosto
Yvaine estava muito inquieta, era a primeira vez que um de seus amigos visitaria sua casa, e não só isso, se hospedaria ali até o grande dia de retornar a Hogwarts.
A verdade era que a Lovegood estava preocupada, no ano passado, sua amiga chegara a comentar o quão chato era o tabloide de O'Pasquim, antes de saber que era o pai de Yvaine que o escrevia.
Hermione ficou sem graça, é claro, tentou mudar sua perspectiva e sempre ficava com vergonha quando Yvaine comentava algo sobre, devido a seu próprio comentário. Agora, ela estava vindo ficar na casa modesta deles, de alguma forma era um pouco preocupante para Yvaine.
O relógio soou uma única vez no meio do dia, foi quando Xenofílio chegou com Granger em sua casa. O mais velho precisou busca-la e, era a primeira vez que Hermione havia aparatado para algum lugar. Yvaine sorriu para a amiga assim que a viu.
───── Você viajou bem? ──── Yvaine perguntou diretamente para sua amiga.
───── Bem. Sim. ──── Hermione respondeu com gentileza, focada mais em sua amiga do que na casa ao seu redor.
Yvaine por sua vez ajudou com uma das malas de Hermione e indicou o caminho até o seu quarto, onde encontraram com Luna, que sorriu delicadamente quando viu Hermione.
A Lovegood mais velha largou a mala onde estava e ajeitou algumas almofadas no canto aconchegante que havia preparado para Hermione, que por sua vez ficou observando de longe. Ela não estava incomodada, nem desconfortável, ela estava se sentindo bem em estar ali, mesmo com Yvaine um pouco mais preocupada que antes.
───── A casa de vocês é... diferente ──── Hermione disse depois de muito tempo em silêncio
───── Eu sei, é bem modesta e...
───── Única. ──── Hermione cortou a amiga, fazendo com que a mesma esboçasse um sorriso aliviado em seu rosto ──── É bem interessante.
───── Espero que você realmente se sinta bem aqui, Hermione. Mesmo com o pai... ──── Yvaine fez uma pausa curta ──── Bom, ele tem suas excentricidades. É isso que o torna o melhor.
Hermione deu uma risada nervosa, claramente lembrando-se da situação que causou no ano passado, ainda arrependida da forma como falou, mas estava tentando ser educada.
Yvaine deu de ombros, apenas voltou a pegar a mala e a ajeitou em um canto. Enquanto organizavam as coisas, Luna se demonstrou interessada na amizade de sua irmã, o instinto curioso que tinha dentro de si estava um pouco mais agitado naquele dia.
───── Faltam dias para o retorno a Hogwarts. Como você está se sentindo? ──── Luna perguntou.
───── Ansiosa. Eu senti falta das enormes fileiras da biblioteca. Ah, Yvaine me contou que vai ser seu primeiro ano.
───── É verdade. Eu também me sinto ansiosa.
───── Todo ano é uma grande aventura, é só questão de tempo para se sentir em casa. ──── Hermione falou de um jeito doce e esperançoso, como se quisesse demonstrar o quanto sentira falta de Hogwarts naquelas férias, assim como Yvaine.
O sorriso de Yvaine aumentou um pouco mais por presenciar aquele momento, em todo caso, Hermione havia se tornado sua melhor amiga e Luna era a pessoa mais importante que existia em sua vida, era sempre bom ver que as coisas estavam acontecendo da melhor forma.
O resto da tarde foi mais leve, Hermione provara pela primeira vez o Doce de Garra de Dragões, embora tivesse feito uma careta bem expressiva de início, ela fora a que mais comeu aquele doce, no fim das contas, ela havia gostado mais do que demonstrou.
Para a noite daquele primeiro dia com uma hospede na casa dos Lovegood, Xenofílio ensinou as três pequenas a jogarem Exploding Snap, um jogo de cartas muito conhecido entre os bruxos da idade dele. As risadas foram de fato a coisa mais saborosa de se ouvir ecoando naquele lugar.
Nem tudo precisava ser feito de coisas complicadas, as coisas mais simples faziam toda a diferença.
TBD ⸻ PÉDIA:
NYX UMBRAFATE não existe originalmente nos filmes ou nos livros. É, apenas, um eclipse criado por mim para fazer sentindo com a história da protagonista, que se desenvolverá melhor ao decorrer de toda a sua trajetória.
⸝⸝ words: 3,3k ⸻ NÃO REVISADAS.
Bebam água e até o próximo!
メ𝟶メ𝟶
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