olhos azul-esverdeados
Se são seus fáceis olhos aqueles que ainda vejo,
E talvez procure nos meus sonhos mais íntimos
Aquele azul-verde, quase caramelo, da cor do seu doce,
Presos no alto de sua distinta feição, tão casual...
Foi porque eu não menti quando disse que os adorava,
Que te adorava, como nos poemas de Moraes,
Como para ti
Alguma jovem deve ser sido.
Tão fáceis de esbarrar, como uma taça a beira da mesa
E de desviar, como uma auto-ilusão,
Só que, as vezes eu esquecia, e pousava por tempo demais nas águas,
Flutuando por horas na lagoa
Já que parecia que estava sempre a sua procura.
Houveram outros tão belos e mais gélidos que tu,
E na lembrança, eu gosto de te desenhar como o único
Ídolo sensualmente virgem a repousar no altar.
Com esses olhos verdes tão cálidos,
Fixos na minha máscara.
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