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Nosso futuro

"Dizem que quando estamos prestes a morrer toda a nossa vida passa por nossos olhos..."

As vezes eu me pergunto se isso aconteceu enquanto minha mãe partia.

Será que foi por isso que ela sorriu? Talvez ela já soubesse que morreria?

Essas são perguntas que talvez eu nunca tenha a resposta.

Okuyasu diz que eu não devo pensar muito nisso, já que não adianta sofrer no passado quando eu posso aproveitar o presente.

Por enquanto eu estou tentando superar isso, mas é claro que não está sendo fácil, sempre é difícil no começo.

No momento eu prefiro esquecer e me distrair um pouco, por isso resolvi dar um passeio pela cidade.

Okuyasu foi comigo pois queria me fazer companhia.

- Josuke, o que você acha de ir à praça? - o moreno sugeria andando ao meu lado.

- pode ser, mas vamos tomar um sorvete antes, quero muito um sorvete de flocos, eu pago - digo dando-lhe um sorriso de lado.

- nada disso! Deixa que eu pago - Okuyasu tira a carteira do bolso.

- Oku, não tem necessidade, deixa que eu pago - faço o mesmo, abrindo a minha carteira.

- de jeito nenhum! Hoje você só vai aproveitar! - ele toma a carteira de minhas mãos.

- ei!! Me devolve isso!! - Okuyasu sai correndo na minha frente.

- não!! - ele chega na frente do carrinho de sorvete.

- seu idiota... - adianto o passo, chegando e ficando ao lado dele.

- um sorvete de chocolate e um de flocos por favor - Okuyasu pede olhando para o vendedor.

O vendedor anotou nossos pedidos e em seguida pediu para que esperássemos ali e assim fizemos.

- por quê você não me deixou pagar? - questiono indo me sentar em uma mesa que estava ali perto.

- por que seria falta de educação - ele me devolve minha carteira.

- falta de educação é você sair correndo depois de roubar minha carteira - o vendedor chegava com nossos pedidos.

- foi mal, não tinha pensado nisso antes - Okuyasu começa a comer seu sorvete, enquanto eu fico apenas olhando o meu.

Ficamos em silêncio durante um tempo, até que Okuyasu resolve falar.

- você não vai comer? Ele vai acabar derretendo - ele diz terminando de comer.

- ah... É mesmo - começo a comer.

- Josuke... - Okuyasu abaixa a cabeça - se você não estiver gostando do passeio a gente pode voltar pra casa.

- relaxa, eu tô bem, é só que... - faço uma pausa, virando meu rosto - eu não quero que você haja como se a gente estivesse tentando esquecer ela.

- Josuke... Eu não quero esquecer a Tomoko, eu só quero passar um tempo tranquilo com você - Okuyasu diz levando sua mão até a minha - ficar pensando nisso o tempo todo não vai te fazer bem.

- .... Eu sei, é só que... Eu achei que você... - sinto ele puxar minha mão, deixando nossos dedos entrelaçados.

- não diga mais nada - Okuyasu sorri, deixando o dinheiro na mesa.

- Oku... - me levanto para depositar um beijo em sua bochecha - vamos pra casa?

- vamos - fomos embora dali, andando um ao lado do outro.

- você ainda vai comer o seu sorvete? - ele questiona de olho no meu sorvete que estava em minha mão.

- bobo... Pode pegar - entrego o sorvete à ele, então o mesmo começa a comer.

Voltamos para casa depois de um tempo caminhando.

Inicialmente eu estranhei o fato da casa estar tão escura do lado de dentro já que estava anoitecendo, mas resolvi entrar mesmo assim.

Após entrar, sinto Okuyasu soltar minha mão, me deixando no meio do escuro.

- hã...? Oku...? - de repente, alguém acende a luz - o quê...?

Vejo todos os nossos amigos reunidos ali, Mikitaka, Yuuya, até meu pai e Jotaro que estava segurando a pequena bebê Shizuka, a casa estava bem decorada apesar de não ser meu aniversário.

- Josuke! Olha só quem veio te ver! - Okuyasu levava Joseph até mim.

- viemos aqui prestar nosso apoio para você meu filho - Joseph dizia dando um sorriso sincero.

- nhaaa! - Shizuka sorria junto.

Meu corpo fica imóvel, eu apenas me calo enquanto todos vêem falar comigo.

- nós trouxemos alguns presentes para você, espero que goste! - Mikitaka dizia sorrindo para mim.

Dou as costas para todos.

- Josuke? Tá tudo bem? - Okuyasu pergunta indo até mim.

Ao ficar na minha frente, o moreno descobre um rosto cheio de lágrimas, eu soluçava tanto que não conseguia ao menos falar.

- Josuke...?! - o abraço forte

- obrigado... Obrigado à todos.

Eu chorava no ombro de Okuyasu, o qual retribuía o abraço.

Não demorou muito para os outros se juntarem ao nosso abraço, menos Jotaro claro, Rohan só foi pq Koichi o puxou.

O gesto inesperado deles me deixou extremamente envergonhado, me fazendo corar bastante.

Depois de um tempo o grande abraço foi desmanchado.

- gente... Que vergonha... - coro enquanto Okuyasu dá um tapinha em minhas costas.

- que nada, deixa disso e vem comer a torta que o Tonio fez! - ele me puxa para a mesa, pegando um pedaço para ele e em seguida pegando para mim.

Jotaro estava próximo à mesa segurando Shizuka no colo.

- Jotaro-san... Você veio - fico um tanto desconfortável perto dele, é meio estranho o fato dele ser o meu sobrinho - obrigado.

- ... - Shizuka começava a dormir em seu colo.

Tinha me esquecido que ele não é muito bom de papo...

- bom... Acho melhor eu ir... - dou as costas para ele, então o mesmo resolve falar.

- você tem grandes amigos Josuke - ele me lança um sorriso de lado.

- obrigado Jotaro-san... - respondo um tanto surpreso - com a ajuda deles eu sei que vou conseguir superar isso.

- você nunca vai superar essa perda, você só vai se acostumar - ele responde indo até mim - a saudade no seu coração nunca vai ir embora, acredite em mim, eu sei disso.

- Jotaro-san... - o olho emocionado.

- se cuide Josuke - ele toca em meu ombro e em seguida sai da cozinha.

- que insensível - Koichi diz indo até mim.

- não... Ele só falou a verdade... - olho a torta em minhas mãos.

Okuyasu estava comendo a torta e acabou não prestando atenção em nada.

- Josuke, será que algum dia as coisas vão voltar ao normal? - Koichi pergunta.

- acho que não... Mas contanto que tudo fique bem... Isso não importa - como o pedaço da torta - quero continuar sendo amigo de todos vocês...

Koichi sorri para mim, abraçando minha perna.

Por algum motivo, eu não senti a falta de Tomoko até a noite acabar, pois era como se ela estivesse junto à mim o tempo todo, eu sentia sua presença ali comigo, não sei bem como explicar...

Espero que talvez algum dia eu consiga conviver melhor com isso, mesmo sabendo que meu coração sempre vai apertar quando eu lembrar de você...

Obrigado por tudo, mãe...

E desde àquele dia, a minha vida mudou completamente.

•|Alguns anos depois...|•

Depois de um tempo vivendo em Morioh, tudo parecia correr normalmente.

E cá estava eu, adulto, trabalhando como policial e cuidando de Morioh no lugar de meu avô.

Okuyasu começou a trabalhar com Tonio em seu restaurante, toda a cidade passou a conhecer o estabelecimento, por isso ele acabou sendo considerado o melhor da cidade, tanto pela qualidade da comida quanto do ambiente.

Koichi viajou para a Itália e Rohan continuou por aqui, aguardando a sua volta.

Okuyasu finalmente havia feito a reforma em sua casa, claro, eu o ajudei com as despesas, mas enfim... Aquele era mais um dia de trabalho como qualquer outro, eu saio de casa para fazer o expediente e vou para o restaurante de Tonio almoçar e me encontrar com Okuyasu.

Já havia um tempo que eu pensava em propor algo pra ele... Mas eu não sei ao certo como ele reagiria.

Será que devo perguntar à alguém antes? Mas quem?

Pena que Koichi foi para a Itália... Ele saberia exatamente o que fazer...

Será que eu devo pedir ajuda para... O Rohan?

Mas o que eu tô pensando?!! Ele me odeia! Provavelmente vai mandar eu me danar... Mas não custa tentar...

Depois do almoço, resolvo ir à casa de Rohan, batendo em sua porta.

Rohan atende a porta me olhando de cima abaixo.

- o que você quer? - ele pergunta seriamente.

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Saudações leitores!! Eu agradeço por terem lido o capítulo, mas eu preciso perguntar algo.

O que vocês acharam da morte da Tomoko? Acham melhor eu deixar assim ou "reviver" ela? Quero que isso seja decidido por vocês.

E sobre o ritmo de postagem, eu não sei ainda, posso postar algo a qualquer momento então fiquem ligados, enfim, mais uma vez obrigada por terem lido e até o próximo cap, beijos.

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