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CAPÍTULO TRÊS

GULF AIR BAHRAIN GRAN PRIX 2024
01 DE MARÇO DE 2024

Lily e Katrina não estavam no horário combinado com os meninos no circuito, porque a Williams tinha conseguido um carro e elas estavam passeando pela cidade. Oscar não parava de ligar para a namorada, não conseguindo se concentrar em nada, achando que as duas poderiam se meter em encrenca. Logan, ao contrário do amigo, parecia muito calmo com as duas.

— Lily, por favor, você tem celular para quê? Quando você ouvir esse áudio, saiba que seu namorado vai virar uma pessoa possessiva e tóxica por conta dessas suas atitudes, porque se eu não te respondo, você só falta me chutar, agora como é você, deve estar se achando muito linda andando por aí com essa má influência que é a Katrina. Já vou te avisando, vocês não saem mais juntas sem supervisão.

Oscar mandou o áudio, respirando irritado, vendo seu companheiro de equipe chegando com a camisa da equipe. Ele nem ao menos tinha vestido a camisa. Lily saiu de manhã, dizendo que voltaria antes dele precisar ir ao circuito, mas depois avisou que não chegaria a tempo e era para ir sozinho. Aquela situação estava muito da desorganizada, ainda mais pelo fato da sua namorada estar ali para o acompanhar e eles passarem um tempo juntos, não para andar sabe Deus onde com Katrina Virginia Williams.

— Hey, Oscah!

— Norris. — ele mexeu a mão, sem dar bola ao número quatro, abrindo outra conversa para começar outro áudio — Logan, a Kat te respondeu? Por favor, me diz que essa louca te respondeu e que a minha namorada está bem. Por favor. Por favor. Por favor. Eu não sei onde estava com a cabeça quando permiti que Lily saísse com Katrina sem outra pessoa responsável por perto. Você lembra no quatro de julho? Quando elas se embebedaram, sendo que a Lily nem podia beber? Pois é. Então, se ela te respondeu, me responde, okay? Eu estou preocupado com elas.

— Problemas no paraíso? — Lando brincou, mesmo que os olhos estivessem curiosos em cima de Oscar.

O Piastri ergueu os olhos e mesmo que tenha cumprimentado Lando antes, parecia ser a primeira vez que realmente o via. O terceiro treino começaria apenas depois do almoço, por volta das quinze horas e trinta minutos do horário local e a recém era onze horas. Oscar estava no circuito apenas por conta de um pedido da equipe para a realização de uma reunião cedo para debaterem certas mudanças que poderiam fazer antes da qualificação. Oscar achava que seria mais produtivo uma hora de academia a uma reunião com dados que não cumpririam, entretanto ainda era um novato na visão deles e não se meteria em outra confusão.

— Como?

— Você e sua garota... Parecia meio preocupado nas mensagens que mandou.

— Ah! Não. Estamos de boa.

Lando franziu a testa, porque tinha ouvido muito bem os áudios enviados por Oscar e a própria voz do número oitenta e um parecia alterada para o seu padrão. Lando nunca havia o visto parecendo daquela forma. E agora ele dizia que estavam bem?

— Você parecia...

— Oscar! — Logan entrou correndo, sendo seguido pelos mecânicos da McLaren — Oscar! Elas estão presas, Oscar!

O número dois caiu no chão, tendo tropeçado no tapete laranja na entrada da sala de descanso e Oscar seria o primeiro a rir, acompanhar os outros mecânicos. Entretanto, ele sabia quem eram as únicas que poderiam se encaixar no "Elas" e, por isso, apenas correu para ajudar o Sargeant a se erguer e avisar aos demais na sala.

— Eu volto antes do último treino! — Oscar informou e a coisa mais estranha do mundo aconteceu, quando o Piastri pegou a mão do Sargeant e os dois saíram correndo.

— Isso é ridículo! Extremamente ridículo!

Katrina praguejou, andando de um lado para o outro como se fosse uma leoa enjaulada ou qualquer coisa desse tipo. E Lily queria rir, não acreditando que aquilo estava realmente acontecendo.

— Para quem você ligou?

— Eu só consegui lembrar de um número... Só um que poderia nos ajudar pelo menos...

Lily a olhou, esperando mais explicações.

— E você ligou para quem?

— Logan.

Katrina parou de caminhar de um lado para o outro, apenas encarando a garota mais nova.

— Você ligou para o melhor amigo do seu namorado e não para o seu namorado?

— Oscar me fez decorar o número do Logan, porque ele quase nunca presta atenção no celular, então é mais fácil conseguir falar com ele através do Logan.

Katrina riu, se movendo para sentar ao lado de Lily no banco de concreto atrás das grades. Elas estavam na delegacia de Sakhir, depois de um agente de trânsito ter as parado e pedido a habilitação da Williams. E estava tudo nos conformes, a não ser a arrogância do agente de trânsito em se sentir diminuído quando as duas começaram a falar em inglês. Ele não sabia inglês. Então, basicamente, ele as prenderam por achar que estavam cometendo desacato a autoridade. E aquilo era tão sem noção e ridículo que Lily entendia a revolta de Katrina.

Quem em sã consciência prende alguém por desacato sem saber o que elas estão falando? Lily nem lembrava o que elas estavam falando de tão irrelevante que era.

— Oh! Ele chegou!

Katrina pulou do lugar ao seu lado, prendendo as mãos nas grades e sorrindo para o recém chegado. O homem tinha a feição seria, mesmo que parecesse estar entediado. E a mais nova queria perguntar em quantas situações como aquela, ele precisava se deslocar para resolver...

Lily nunca tinha conversado com Lawrence Sheldon Strulovitch, mais conhecido como Lawrence Stroll, pai do Lance Stroll, o pai milionário que comprou uma equipe para o filho pilotar — acusação vinda da mídia, não dela — porém, lá estava ela, tendo sua fiança paga por ele. Quando em sua vida pensou que estaria presa em Sakhir?

— Estrelinha, estrelinha... O que eu faço com você?

— Me tira daqui? — Katrina respondeu, um sorriso enorme no rosto.

Lawrence estalou a língua, sinalizando as grades, e um policial correu, liberando as duas. Katrina espichou o corpo, saindo a frente de Lily.

— Você demorou.

— Quer voltar?

— Não, obrigado.

Lily ainda parecia estar pasma com a situação, vendo o pai de Lance, o maior pai do paddock, segundo os sites de fofoca, abraçar Katrina. Quer dizer, como eles se conheciam? Por que Katrina se sentiu a vontade de ligar a ele para as tirar dali? Como aquilo acontecia? Alguma coisa havia sido desenrolado e ela não viu? Percebeu?

— Essa é a Lily, Lily Zneimer. — Katrina a puxou para baixo de sua "asa", sorrindo ao mais velho — Lily pode te confirmar que eu não ofendi ninguém, apenas estava falando com ela sobre uma coisa e rindo.

— Olá, Lily. — a voz de Lawrence parecia meio assustadora, algo nele a fazia sentir como se estivesse falando com um mafioso, a namorada de Oscar não entendia o porquê — Aposto que ela te convenceu a confirmar isso né?

— Oi. — Lily só conseguiu falar aquilo, fazendo Lawrence rir.

— Vamos tirar vocês duas daqui. — ele continuou ao ver que não conseguiria colocar juízo em nenhuma das duas, mesmo que tivesse uma leve impressão que Lily Zneimer caiu na enrascada que era ser amiga de Katrina Virginia Williams e acumular sua má sorte.

Em verdade, Katrina sentia como se o agente de trânsito estivesse tirando proveito da situação para conseguir um processo generoso para uma soltura tão rápida. Eles nem tentaram as indiciar, apenas ofereceram que pagassem uma fiança. E ela poderia pagar, mas eles pediram em dinheiro e ela queria questionar se eles eram corruptos. Só não o fazendo, porque para sair antes do terceiro treino livre precisou ligar a Lawrence Sheldon Strulovitch pedindo "socorro" dirá se deixasse seus pensamentos intrusivos a dominarem. Ainda mais com Lily ao seu lado.

Elas precisaram assinar um documento na língua nativa, ou seja, sem chances de terem certeza o que liam, mesmo que o advogado de Lawrence estivesse presente, Katrina ainda tinha uma leve desconfiança de estar sendo enganada e assinando qualquer merda dizendo que o dinheiro do milionário foi dado de livre e espontânea vontade.

— Será que isso vai sair na mídia? Minha mãe vai me matar se sair. — Lily mordeu os lábios, as duas parando do lado de fora da delegacia e respirando fundo.

— Provavelmente não, foi uma coisa rápida e eu liguei para a pessoa certa. — elas focalizaram em Lawrence.

— Você não me ligou por dois anos e quando o faz é para pedir ajuda para sair da cadeia, espero que entenda que está me devendo algo, estrelinha.

Lily se perguntou o quão ruim isso poderia ser, ou como significaria errado. Mas Katrina estava sorrindo, mesmo com a expressão seria do Strulovitch.

— Eu não te liguei, mas ia na sua casa.

— Detalhes, Williams.

Os dois riram, Katrina vendo o advogado de confiança que sempre acompanhava Lawrence falando com o segurança pessoal. As vezes era estranho pensar que estava voltando ao mundo do automobilismo sendo alguém famosa, não mais a estagiária de 2019, que não precisava se preocupar com a mídia.

— Obrigada por ter vindo.

— Eu prometi que estaria ao seu lado no final de 2019, não? Estou apenas cumprindo com o combinado, estrelinha.

Katrina não o abraçou, mesmo que quisesse muito, apenas olhando para a frente, porque era doloroso lembrar de como conheceu verdadeiramente Lawrence Sheldon Strulovitch em 2019. Claro que ela o conhecia de vista, principalmente por ter trabalhado com Lance na Williams antes. Porém, tudo que envolvia a aproximação deles era um caminho de incertezas sobre querer ou não lembrar.

— Aí. Meu. Deus.

A exclamação de Lily fez Katrina olhar na mesma direção, vendo o carro disponibilizado pela McLaren a Oscar Piastri travar as rodas de maneira que ficou as marcas no asfalto. E Logan precisou puxar o freio de mão, porque Oscar nem ao menos se prestou a fazer isso, apenas desligando a ignição e saindo.

— Acho que isso é o máximo de reação vista no rosto dele por mim. — Katrina declarou a Lily, quando a mais nova tocou seu braço.

— Ele vai nos matar. — Lily comunicou.

— Não vai nã...

— Eu vou matar vocês duas!

Esse foi Oscar. Katrina quase acreditou, quase mesmo. Porém, o australiano puxou a namorada de perto de si e ao invés de brigar, a beijou. E Oscar não era uma pessoa muito ligada à demonstração em público, todo mundo sabia disso. E eles estavam se beijando.

— Se a gente não separar, eles vão ficar nisso por muito tempo. — Logan se aproximou, Lawrence o olhando de cima a baixo — Logan Sargeant, senhor. Um prazer conhecer o pai do Lance.

Katrina queria rir e dizer que Logan agia como um crianção, mas não gostava de ser chamado de crianção. Porém, Lawrence estendeu a mão, apertando a de Logan.

— Você é amiguinho dele?

Fato interessante sobre Lawrence Stroll: Ele ainda agia como se Lance estivesse no jardim de infância.

— Nosso carro é o melhor?

Toto perguntou a equipe, ganhando um silêncio que o deixou quase sem graça na frente de todos. E ele olhou na direção dos dois pilotos contratados para disputar 2024 pela Mercedes. Lewis olhou para a parede, George abriu a boca, a fechando em seguida.

— Façam o seu melhor.

Toto desistiu do seu discurso sobre as novas atualizações e diretrizes. Eles tinham dois grandes pilotos, não era necessário de mais incentivo do que o grande nome do heptacampeão Lewis Hamilton ou a grandeza e talento de George Russell.

— E Russell! — o britânico mais novo olhou o chefe de equipe, o vendo sinalizar a entrada e George seguiu com os olhos, esperando encontrar a namorada e, não, Lando Norris — O mande de volta a McLaren.

Lewis riu ao ver como George acenou rapidamente.

— Lando, o que você tá fazendo aqui?

— Katrina foi presa.

— Que Ka...? — Ele arregalou os olhos, percebendo de quem se tratava e aumentando algumas notas de voz — A Virginia? Onde ela está?

George saiu caminhando, deixando a equipe para trás, procurando nos bolsos a chave de seu carro e, dando a volta, precisava para buscar na sua sala, encontrando Carmen parada ao lado de Lewis, os olhos castanhos em cima de si. Oh, merda! Ele tinha esquecido Carmen! E agora queria ir buscar Virginia onde quer que estivesse, ao mesmo tempo que deveria ficar ao lado de sua namorada.

Era confuso pensar como tudo se desenvolveu, desde a seus encontros com Vorginia em 2019 a seu namoro com Carmen em 2020. Foram dois opostos. Uma era calmaria, outra era tempestade. E ele agora estava perdido, porque queria salvar a merda da tempestade, mesmo que a calmaria o esperasse do outro lado.

— Ela não é mais sua namorada.

Lando falou, como se ele não soubesse. E George o encarou, se sentindo ansioso. Antes de se mover para onde Carmen estava, deixando o Norris para trás.

— Oi, Lewis. Tchau, Lewis. — ele pegou a mão de Carmen, a puxando para sua sala e já soltando tudo — Virginia e eu namoramos em 2019, foi uma incrível burrice, porque eu era um idiota, mas de qualquer forma, ela desapareceu quando percebeu isso e não apareceu de novo até esse anúncio que era a herdeira da Williams. E agora o Lando acabou de me falar que ela foi presa e eu quero ir a ajudar.

Ele falou tudo de uma vez, fazendo a namorada o encarar de maneira quase preguiçosa. Carmen tocou a bochecha do namorado, um pequeno carinho.

— O que mais aconteceu para ela ter te deixado?

— Eu já disse que foi uma burrice.

— Uma burrice boba ou uma burrice muito ruim?

— Muito ruim.

Carmen passou a língua pelos lábios, concordando em seguida e tirando a mão de perto do rosto de George.

— Obrigada por ter explicado, pode ir. — George respirou aliviado, puxando o casaco da equipe de cima da cadeira e sorrindo ao ouvir o tilintar das chaves — George! — o número sessenta e três a olhou — Sua intenção pode ser boa, mas ela pode não querer o ver se a burrice for tão ruim quanto diz.

— Mas pelo menos eu vou estar lá.

Era engraçado como ele não queria saber de Virginia até anteontem e agora estava ansiando para ir a ajudar. Ele nem sabia o que ela tinha aprontado. Talvez matado alguém pelo caminho, como ele auxiliaria assim? Ele apenas queria poder ver se ela estava bem agora. A Virginia que conhecia não cometeria nenhum delito, porém os anos haviam passado e agora poderia acontecer. Ele estava nervoso, ansioso e seja lá qual a sensação era.

— Você sabe onde ela tá?

George invadiu a garagem da McLaren. Os mecânicos olhando na sua direção e suspirando. A ideia de cada equipe ter sua própria garagem era os pilotos não invadirem a das outras. Não era uma coisa boa, eles podiam levar os segredos da oficina a outra.

— Cara? — Lando sorriu nervoso a Zak, pegando o braço de George e indo para fora — O que você tá fazendo?

— Sabe onde ela foi presa?

— Não.

— E tentou descobrir?

— Também não.

George rolou os olhos para Lando.

— Vamos lá! Vamos precisar catar ela em todas as delegacias agora.

— Cara, se ela quisesse sua ajuda, ela teria pedido. Você nunca mudou o seu número exatamente por isso.

— O que? — George o olhou estranho.

— Qual é? Alex e eu sabemos que você apenas não mudou seu número, porque era o número que ela tinha. Mesmo quando vazou seu número, você o manteve.

— Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

— Você responde fãs no seu número, mesmo depois de todos falarem para mudar, assim teria mais liberdade de novo e não acordaria com mil mensagens no seu celular.

— Lando... Isso não é assunto no momento. Quando eu quiser, eu mudo o número. Virginia não tem nada a ver com isso.

— Por que ajudariamos ela?

Mais uma pergunta sem resposta. George escolheu a ignorar dessa vez, perderiam muito tempo fazendo aquilo, então apenas pegou no braço do Norris, o puxando junto a si para o estacionamento, chegando a abrir a porta do seu lado, quando a Aston Martin do Lawrence surgiu, juntamente com o carro emprestado a Oscar. Lando o reconheceu. E Katrina desceu ao lado do pai de Lance. George a viu pular em um abraço no mais velho, beijando seu rosto.

— Da onde ela conhece ele?

Perguntas sem respostas não costumavam se acumular. Não como naquele dia. E George desceu do carro, vendo Oscar pegar a mão de Lily, enquanto Katrina subia nas costas de Logan. Nem havia motivo para isso, porém o estadunidense estava rindo, sendo orientado por um dedo sendo apontado.

— Não gosto de Logan.

Lando também olhava naquela direção.

— Para mim, não fede, nem cheira.

George negou, porque sabiam que Alex gostava do menino. Por algum motivo que não entendiam. Talvez por trabalharem juntos, tanto faz.

O terceiro treino livre venho com resultados inesperados para uma primeira corrida. A Williams estava entre os dez primeiros. Não apenas Alexander Albon, mas Logan Sargeant também. O americano conseguindo alcançar posições boas, mesmo com seu histórico do ano anterior.

O treino terminou com Carlos Sainz obtendo seu melhor tempo com dezoito voltas, seguido por Alexander Albon na mesma quantidade de voltas. Max Verstappen conseguiu um terceiro com dezesseis voltas. Charles Leclerc em quarto com dezessete voltas. Lando Norris em quinto com doze voltas. George Russell em sexto com doze voltas. Oscar Piastri em sétimo, treze voltas. E em oitavo, Logan Sargeant, dezessete voltas. Ainda tinha uma diferença clara de performace se fosse analisado a quantidade de pilotos que ficaram entre seu companheiro e ele, mas era um avanço significativo.

— Não caía no primeiro, apenas.

Esse foi o único pedido de Katrina para Logan, o que pareceu descarregar uma responsabilidade ainda maior sobre os ombros do americano. E ela beijou sua bochecha antes de o ajudar com a balaclava.

Logan viu Alex com Lily, a chinesa rindo de alguma coisa, o fazendo parar um pouco, querendo saber o que era.

— Tudo bem? Pronto? — James o questionou, o fazendo concordar e entrar no cockpit. Sua mente não estava como deveria, sua concentração deveria estar melhor, sua cabeça deveria estar no lugar — Boa qualy!

Seis voltas. Ele precisou de seis voltas para conseguir passar ao Q2. Alex passou com 1'30.397 em nono lugar, uma boa atuação para um Q1. Logan tinha 1'30.562 e chegou em décimo terceiro. 165 milésimos de segundos foi o que fez três pilotos os separar.

O carro estava melhor, mas Logan não conseguia sentir que estava plenamente concentrado. E existe uma grande diferença entre ser um bom piloto e ter um carro competitivo. Se juntar os dois, ele consegue ficar mais em cima, porém, sem isso, você fica na posição antepenúltima.

— Você conseguiu!

Logan não achava que merecia aquele beijo na bochecha de Katrina. Não quando tinha conseguido passar apenas por causa do carro. Pilotos como Fernando Alonso conseguiria estar na ponta com aquela Williams, mas ele tinha alcançado o décimo terceiro lugar. Não estava certo.

— O que houve? Conseguimos a meta de hoje.

— Não quero ser um piloto de fundo de grid. 

Foi a resposta de Logan, ao mesmo tempo que ganhava a autorização para poder voltar. Ele fez cinco voltas daquela vez. Alex fez seis e tinha ficado em sexto. Ele fez uma a menos e estava em oitavo. O Russell o venceu por dez milésimos de segundos, ficando os separando.

Logan ainda estava perdendo para Alexander.

Mas era a primeira vez que passava ao Q3.

— Q3! — Katrina o abraçou ao sair do chassi.

— Q3!

Logan mesmo admitiria que estava querendo chorar. Era um resultado especial para alguém que tinha o costume de cair no Q1. Os jornalistas pareciam impactados demais com aquilo para até mesmo debochar da situação.

A Williams estava reagindo. Depois de longos anos, a Williams finalmente estava reagindo. E era cedo para pensar ou comemorar o fato, porém até Katrina não conseguia parar de sorrir com o pensamento.

— Que posição você quer?

Albon escutou o colega de equipe perguntando a Katrina, ambas as mãos nas bochechas da mulher. E o tailândes recordava de como houve essa mesma pergunta sendo feita pelo seu melhor amigo com a mesma garota. Ele recordava de como Virginia — na época — sorriu e ficou na ponta dos pés para beijar George.

— A que você conseguir, será a melhor.

Na época, Virginia pediu o P5 a George.

Não aconteceu e George ficou furioso por meio segundo.

Quando foi iniciado o Q3, todos os que entraram estavam concentrados e, se foi acaso do destino ou não, Alex não seria capaz de dizer, Logan Sargeant conseguiu o P5 com o incrível tempo de 1'29.537, vencendo Alex pela primeira vez.

Albon não ficou em choque por ter sido superado em tempo, porque fez apenas três voltas, ao contrário de Logan com suas seis, mas pela incrível coincidência.

George tinha conseguido o terceiro lugar.

Porém, também estava com a mesma feição desacreditava que ele.

Alex queria perguntar ao melhor amigo se ele havia recordado da mesma coisa que ele, apenas para perceber que os olhos azuis do Russell nem ao menos chegaram a focar em Logan ou no chassi, preocupado demais em apenas visualizar a loira.

Aquele era um grande problema.

Lawrence apareceu

Junto com a Lily e a Katrina sendo presas

O que dinheiro não faz? Não é mesmo?

Coisa importante, ou não, depende do ver de cada um

A minha ideia é fazer esse livro ser mais focado nas corridas, tendo uma pré-narração do Logan quanto a isso. Por quê? Porque eu queria trabalhar o fato dele ter talento para correr na F1, juntamente com o patrocínio, porém ter uma trava mental quanto a isso.

Ele se sentir sobrecarregado

Não tenho nada contra Logan, acredito que foi uma infelicidade do destino, ele não ter conseguido bons resultados

Seguindo o conceito de "arremessando alto", quero trazer o fato de que apenas talento não te faz ser um campeão...

Não sei se deu para entender

Mas espero que conforme seja escrito, vocês gostem e entendam o que estou tentando fazer

George e Katrina estão atados pelo mesmo acontecimento, cada um seguiu de uma maneira, isso não quer dizer que ambos superaram ou deixaram de superar, apenas aconteceu.

E eles tentaram esquecer isso nos últimos anos

Porém, foi como uma avalanche quando se encontraram novamente

E isso é muito comum

Acho que é isso

O que acharam?

O que esperam?

Eu, quero e desejo, que tenham gostado

Até mais

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