💭 Caça a bruxa - (J.C)💭
Austin, Texas.
Estávamos em um caso, Eu, Jack, e meu irmão Sam. Dean estava em outra cidade com Cas. Bem, como a irmã mais nova eles são meio super protetores comigo, e isso piorou depois que Jack chegou, mesmo nunca tendo feito nada de mal. O julgam pelos erros do pai dele, e acredito que isso pioraria se descobrissem do meu relacionamento secreto com filho do capeta.
- Obrigada policial.
Digo e então passo pela área do crime com Sam em minha frente e Jack do meu lado. Sam olha o corpo enquanto eu dou uma olhada na casa. Me deparo com um saquinho de bruxa dentro de uma gaveta e o abro vendo ossos, terra e um ramo que desconheço.
- É uma bruxa.
Digo baixo alcançando os olhos de Jack com os meus. Ele se aproxima e me deixa nervosa.
- Ainda não entendo porque eles fazem isso. Matar de graça.
Ele diz pensativo e chateado. Nem eu sei o que responder.
- Três mortes. Todas garotas.
Sam diz pensativo enquanto olha o corpo. Nos retiramos da casa em pouco tempo, voltando ao hotel para fazer nossas investigações.
- Elas são da mesma idade, e estudaram na mesma escola. Eram amigas. Acho que tem alguma inimiga em comum.
Digo pensativa e procuro a turma que elas estudavam. Logo Sam achou suas fichas e onde moravam, nos preparando para várias entrevistas. Eu e Jack juntos dessa vez e sem mais ninguém. Dirigi até a casa de Farley, uma amiga em comum das mortas.
- Quando vai contar a eles sobre nós?
Jack pergunta. Isso me deixa nervosa e o olho rapidamente enquanto dirijo.
- Dean tem que confiar em você primeiro. Sabe disso né?
Digo levantando a sobrancelha e ele bufa então estaciono na frente da casa.
- É aqui.
Falo e saímos andando em direção a porta. Bato duas vezes e logo é aberta por uma mulher de 23anos negra de olhos castanhos claros e alta.
- Bom dia. Sou a Agente Lancaster e esse é meu colega Agente Calore. Viemos conversar com você sobre as mortes recentes.
Digo e logo ela retribui a fala nos deixando entrar. Bem, aparentemente elas eram bem amigas, com uma pessoa em comum que não se davam bem... Lea, a garota que zombava delas na escola e entre outras provocações bem mais sérias. E me surpreende ter uma amiga ainda viva do grupo, Ester. Preocupada pego seu endereço, ela pode ser a próxima a morrer e eu poderei salvar. Com isso agradecemos e saímos da casa. Dirijo até o restaurante, encontrando Sam lá, já sabemos também que Lea havia saído da cidade logo que se formou e então 4 anos depois apareceu novamente e faz 3 semanas que voltou, exatamente quando as mortes começaram.
- É o nosso tipo com certeza. Tudo aponta para ela. Podemos verificar... ficar de tocaia na casa dela...
Digo dando de ombros e eles concordam. O almoço foi tranquilo e logo estávamos no hotel preparando as armas para enfrentar a bruxa. Sam iria ficar de tocaia enquanto nós iríamos na casa da última amiga.
- Passa a água?
Pergunto a Jack que me entrega. Estávamos no carro depois de uma conversa rápida com Ester e também dar uma olhada na casa, encontrando nada fora do normal, o que é um pouco preocupante.
- Será que Sam já conseguiu?
- Não né? Ele ligaria.... Acho...
Jack finaliza e aceno. Sorrio pra ele e o beijo.
- Tenha paciência tá? Eles são difíceis de lidar.
Digo e ele sorri já sabendo que falava dos meus irmãos.
- Já sei como é.
Rimos e passados 10 minutos começo a me sentir mal, uma tontura e minha garganta fechando.
- J... Ja... Jack....
Digo tentando falar e colocando a mão no pescoço em agonia. Ele fica preocupado perguntando o que deu e tentando me ajudar, escuto abafado o seu celular apitar e ele atender chamando o Sam, Sam também estava desesperado, a bruxa o pegou e falou sobre estarmos aqui, não duvido que me fazer passar mal seja o modo de dizer para ficarmos longe. Jack abre tudo no carro, desesperado, não encontrando nada. A sensação me é horrível, tento de todas as maneiras me soltar dessa mão invisível em minha garganta.
- Ja...ck. E... Eu... te... amo...
Digo com os olhos cheios da lágrima após Sam conseguir matar a bruxa e o ouvir abafado no celular. A matar não adiantou.
- Eu vou dar um jeito! Não fale assim S/N!
Ele diz desesperado e chorando, arrancando até os estofados do carro com seu poder. Me sinto fechar os olhos lentamente desligando todos os meus sentidos. A morte.
Narrador on
Percebendo que S/N não respondia mais e já estava morta, Jack grita soltando seu poder pelas redondezas, abraçando o corpo ainda quente de S/N e beijando pela última vez os seus lábios.
- S/N! FALA COMIGO.....
Ele diz num surto de raiva e desespero soltando soluços altos.
- Eu te amo... e deveria ter feito mais por você. Ter te protegido.
Ele diz chorando com uma enorme culpa em seu peito por não conseguir livrar a mulher que amava da morte. Ele ouve o som do motor do carro se aproximando, era Sam nervoso e correndo até eles.
- Eu não consegui! Não consegui a salvar.
Jack diz e volta a chorar abraçado ao seu corpo e Sam chuta o pneu e alisa os cabelos pra trás num gesto de dor e raiva.
É tarde demais para lutar agora...
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