🧸 ᥣ᥆ιd f᥆rgᥱr
𖦹 spy x family.
𖦹 sfw.
𖦹 violência.
𖦹 música: i like the way you kiss me — artemas.
┈─ 𝐓𝐔𝐃𝐎 𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐌𝐈𝐒𝐒𝐀̃𝐎 ،، 🔗! ♡̸
𝐒𝐄𝐑 𝐔𝐌𝐀 𝐄𝐒𝐏𝐈𝐀̃ não era nada fácil, mas com o tempo você foi pegando o jeito. Trabalhava para uma corporação muito prestigiada e importante no ramo da espionagem, e agora estava numa missão em outro país. Missão importantíssima, falhar não era uma opção.
Estava num galpão abandonado e afastado do movimento da cidade. Tinha acabado de trocar informações com o informante, mas você acabou sentindo seu sexto sentido de espiã te alertar de alguma coisa. Havia mais alguém ali; tinha certeza.
Não perdeu tempo e já pegou sua pistola que ficava numa faixa na coxa. Usava um vestido roxo, num tom quase púrpura, com aberturas nas laterais e um decote modesto, junto à saltos da mesma tonalidade do vestido. Como você poderia ser tão silenciosa com saltos nos pés?
— Pode parando por aí... Twilight... — você sorriu vitoriosa, se aproximando por trás, com a arma apontada para a cabeça dele.
Não o via há muito tempo. Mas, ele estava com aqueles cabelos loiros impecáveis.
— Agente Sunset... — ele suspirou, talvez até mesmo surpreso, colocando as mãos para o alto.
— Faz tempo que a gente não se vê, não é? — lembrou-se. — Três anos?
— Três anos, dois meses e dezesseis dias.
Espiões como vocês tem memória afiada, são capazes de memorizar páginas inteiras em minutos. Mas, o fato dele lembrar a data exata em que te viu pela última vez foi certamente intrigante.
— Nossa, gatinho. Não esperava tanta precisão assim...
Num movimento rápido, Twilight se virou e fez você deixar a pistola cair no chão, fazendo com que os dois entrassem num combate corpo a corpo. Era difícil achar os pontos fracos um do outro, já que os dois eram os maiores agentes de suas agências.
Agora ele segurava seus braços, de um jeito que você não poderia revidar.
— Não me chame de gatinho, acho que já sou grande demais pra isso.
Você sorriu sarcástica, usando seu dom de acrobacias e sua elasticidade para elevar sua perna de um jeito que desse um chute no peito do loiro e ele soltasse seus braços. Assim você o imobilizou, fazendo os dois caírem no chão enquanto você se sentava no colo dele e segurava os pulsos.
— Tá bom, gatinho — brincou. — Eu não gosto de bater em rostinhos bonitos, mas você está me deixando num dilema aqui.
O loiro de alguma forma inverteu novamente as posições, e ouviu o tecido de seu vestido rasgar.
— Não se preocupe, eu te dou outro na próxima — ele riu, num tom ríspido e até mesmo ácido.
— Posso saber o que você está fazendo nesse balcão? — perguntou.
— Eu quem te pergunto.
— Eu perguntei primeiro, gatinho. Cadê o cavalheirismo? — ironizou.
O loiro soltou seus pulsos e se levantou do chão, você se levantou logo em seguida, buscando sua pistola e colocando em sua coxa novamente.
— Eu vim encontrar meu informante.
— Coincidência, eu também vim. Será que não estamos em missões parecidas?
Ele riu baixinho.
— Se estamos ou não, não é algo que eu vou te falar.
— A gente serve ao mesmo país, eu não estou contra você.
— Eu sempre tenho um pé atrás com você. Não posso perder o costume.
— É verdade, não é? Já nos encontramos tantas vezes e nunca foi de um jeito que não fosse hostil, quase sempre estamos apontando uma arma pra cabeça um do outro.
— Falando assim, até parece que você quer me chamar pra tomar um café — Twilight brincou.
— Exatamente. Confeitaria no centro da cidade amanhã às três horas da tarde — você saiu andando. — E, não se atrase.
O loiro ficou incrédulo por alguns instantes, mas aceitou silenciosamente. Você sorriu vitoriosa ao saber que tinha encontrado aquele homem tão marcante novamente, e que ele certamente seria um ponto importante para te "distrair" um pouco durante um período tão arriscado da sua vida.
Ele era "Twilight", e você era "Sunset". Parecia até irônico pensar assim, não é?
[...]
No dia seguinte, você estava na confeitaria, vestindo um sobretudo bege alaranjado e óculos escuros, enquanto olhava o cardápio e o aguardava. Ele entrou no estabelecimento e se sentou na cadeira à sua frente, retirando o chapéu que usava.
— Olha só, você veio... — você sorriu, entregando o cardápio para ele.
— Eu não ia perder nosso encontro.
— Encontro? — você riu baixinho, quando a garçonete veio para anotar os pedidos.
Dois cafés expressos e duas fatias de bolo. Um de veludo vermelho para você, e um de chocolate meio amargo com chantilly para ele.
— É... não é bem um encontro. Tá mais pra um café entre amigos.
— Eu diria que "amigos" é um termo bem forte pra nós dois — você brincou. — Estamos mais para inimigos que não se matam. — Aliás, qual é o seu nome dessa vez?
— Loid — era um nome bom, combinava com ele. — Loid Forger. E o seu?
— Loid Forger... — você repetiu. — Combina com você. O meu é Ada Silverstone.
— Combina com você também.
— Qual a sua missão dessa vez? Algo envolvendo criança? — você questiona, intrigada.
— Por que você supõe isso?
Na hora que iria responder, a garçonete trouxe os pedidos e deixou a comanda. Quando ela se foi, você deu continuidade:
— Vi você e a sua suposta filha no centro hoje — respondeu despreocupada, indo dar uma garfada do bolo. — Não vai me dizer que virou pai?
— É a minha filha adotada, caso você esteja preocupada — ele deu um gole do café.
— Ela parece uma fofa.
— Olha, eu tenho que perguntar. Por que parece que você está tão interessada em mim?
— Sou uma espiã com uma missão difícil e uma mente ocupada, gosto de ocupar minha mente com hobbies. Meu hobby no momento é você — brincou. — Na verdade, foi coincidência. Eu vi uns caras bem suspeitos seguindo você e a sua filha, então decidi te ajudar. De nada.
Você deu um gole do café, deixando Loid surpreso com sua confissão.
— Você deve ter matado eles da mesma forma que pretende me matar, não é? — ele finalmente começou a comer o bolo.
— O que? Não, não... — você comeu mais um pedaço do bolo vermelho. — Você é agora é pai, não quero deixar sua filhinha sem um...
— Está falando sério? — ele te perguntou porque te conhecia bem.
Você era campeã quando se tratava de blefar.
— Claro que estou. Você tem que viver pela sua filha e pela sua missão, não? Em relação aos inimigos, eu posso te ajudar.
— Você está escondendo alguma coisa no jogo, Ada... — ele sorriu de canto. — Eu te conheço, você não iria fazer isso de bom grado.
— Não acredita no meu bom coração, gatinho? — você colocou a mão sobre o próprio peito. — Que ultraje... eu não sei muito sobre a sua missão dessa vez, mas nós servimos ao mesmo país, então se a sua for bem, a minha vai melhor ainda.
— Me pede logo alguma coisa, mulher — ele comeu mais um pedaço do bolo. — Eu sei que você tá louca pra pedir.
— Bom, sabe o primeiro-ministro? — você prosseguiu. — Eu quero informações mais íntimas sobre a vida dele, e eu sei que você consegue isso para mim.
— Claro que consigo. Mas, por que exatamente?
— Ada Silverstone é a mais nova secretária dele — sorri maliciosamente. — Mas, tem muitas informações que o restante da assessoria dele mantém em segredo. E, eu preciso delas.
— Eu vou dar o meu melhor.
— Ótimo, quer algo em troca?
— Donovan Desmond. Quero mais informações sobre a vida privada dele.
Se surpreendeu ao ouvir aquele nome.
— Donovan? O esquisito que é braço direito do primeiro-ministro? — você comentou. — Ele é bem reservado, mas posso ver o que eu consigo.
Na mesma hora, você e o loiro perceberam dois homens estranhos adentrando o estabelecimento. Provavelmente eram da polícia secreta — responsável por interrogar e executar espiões. Na mesma hora teriam que disfarçar, então você levou sua mão até o rosto do mais velho, fazendo um carinho sutil em sua bochecha.
— Tudo por você, gatinho...
— Obrigado... — ele levou a mão até a sua, segurando gentilmente. — Bom saber que temos um acordo...
— Temos sim, e já que eu escolhi o local do nosso primeiro encontro, você pode escolher onde vai ser o próximo.
— Aquela cafeteria menor no centro da cidade, ao lado do parque. Na próxima quarta, às 16 horas.
[...]
O dia era de sol, mas haviam algumas nuvens no céu, anunciando que poderia chover mais tarde. E, apesar do sol, estava um pouco frio.
O parque estava lotado. Fosse com idosas levando seus cachorros para passear ou crianças brincando no gramado. Loid havia acabado de chegar e olhava ao redor disfarçadamente, procurando o rosto familiar.
— Procurando por alguém, gatinho? — você disse, caminhando para perto dele, com a pasta em mãos.
— Sabia que você não se atrasaria — ele assentiu, trocando de pasta com você.
— Bom, aí tem tudo que eu consegui sobre o Donovan, e como eu sou uma excelente agente, também consegui uma cópia da chave do portão da casa dele — disse, se gabando. — Enfim, de nada.
— Obrigado. Ser secretária do primeiro-ministro deve ter grandes vantagens, pelo visto.
— Bom, mais ou menos. E o seu trabalho? Qual é dessa vez?
— Sou o Dr. Forger, renomado psiquiatra — ele ajeitou o chapéu.
— Nossa, esse é com certeza o trabalho mais renomado que você já teve — você riu baixinho. — Por falar nisso, o primeiro-ministro vai dar uma festa na casa de campo dele no final do mês, ele vai chamar muitas figuras importantes, incluindo Donovan. Então, por que não juntamos o útil ao agradável e você vai como meu namorado?
A hipótese de ser seu namorado — mesmo que seja só atuação —, deixava ele intrigado e surpreso. Apesar de Twilight não assumir, ele gostava de encontrar Sunset por aí. A jovem sempre foi sua válvula de escape.
— Seu namorado, sério?
Ele parecia estar considerando a oferta ainda, mas na verdade tinha resposta.
Você era uma mulher importante, e sua identidade falsa não poderia ser descoberta de jeito nenhum. Então, para melhorar essa situação, apresentar um namorado à seus amigos do gabinete iria excluir quaisquer suspeitas.
— Bom, você tem até o final da semana para pensar, porque preciso confirmar sua presença para poder colocar o nome na lista — você comentou. — Não se preocupe, não vou te matar.
Brincou, dando uma risadinha indiscreta. Seria engraçado ter Twilight, ou melhor, Loid como seu namorado de mentira.
— Acho que não preciso de tanto tempo para pensar. Eu aceito.
Antes que você pudesse dizer mais alguma coisa para o loiro, uma garota baixinha veio correndo contente até ele e abraçou suas pernas. Ela tinha cabelos rosa claro, seria completamente capaz de identificar. Era a mesma criança que havia visto com ele no centro na semana passada.
Atrás dela, veio um homem correndo, carregando sacolas de compras. Ele usava óculos e tinha cabelos cacheados.
— Quem são esses? — você riu.
— Oh, uh... essa é a minha filha — ele decidiu incorporar o papel de pai e pegou a menina no colo. — Essa é a Anya, e esse é o Frank, se lembra dele?
— Oi, Frank. Quanto tempo! — você sorriu, simpática.
— Oi, Sun-.
Ele começou a falar, mas logo se repreendeu por conta da presença da Anya, e você adicionou.
— Ada, meu nome é Ada.
— Ah, sim, Ada! Tinha me esquecido.
A garotinha tinha olhos verdes como a grama do parque e te fitava com destreza.
— Você é a namorada do papai?
Aquela pergunta te pegou de surpresa, então você teria que pensar rápido para responder rápido. Olhou para o loiro que fez um sinal afirmativo sutil com a cabeça, e então você falou:
— Sim, sim! Sou a namorada do seu papai!
Loid suspirou aliviado.
— Jura? — ela parecia feliz, podia jurar que viu faíscas de euforia saírem de seus olhos.
— Juro! E, como namorada dele, eu estou louca para te conhecer!
Anya estendeu os braços para você, indicando que queria ir no seu colo. Até Loid estranhou essa ação da criança, mas não negou, e você rapidamente a pegou.
— Anya pode ser tímida no início, mas ela se solta depois.
— Que ótimo, pelo visto vamos nos dar muito bem! — você sorriu, segurando a menininha.
— Namorada do papai, você quer ir lá em casa? Pra Anya te mostrar o quarto dela — ela sugeriu, fazendo você se derreter com tamanha pureza e fofura.
— Eu adoraria!
[...]
Depois daquele dia, os laços entre agente Twilight e agente Sunset se estreitaram como nunca antes. Loid Forger agora era um pai solo que tinha uma namorada, que era secretária do primeiro-ministro. Até que estava começando a gostar da hipótese de ser namorada dele, porque mesmo que tudo não passasse de uma mentira refinada, os momentos com o loiro eram legais.
Eram desde jantares como um típico casal feliz, até passeios em família junto com a Anya — como na vez em que levaram a pequena para um aquário, ou ao parque de diversões, e tiraram várias fotos na cabine. Foram fotos abraçando a menina de cabelo rosa, fazendo careta, e até mesmo dando beijinho na bochecha dela. Cada um em uma bochecha.
Agora você estava indo se encontrar com "seu namorado" e olhava para essa fileira de fotos, que guardava na carteira. A pequena Forger era uma alma tão pura e tão radiante, que sentia pena de como tudo seria depois que a missão estivesse completa. Isso com certeza ia demorar, mas você não queria que esse momento chegasse.
— Oi, gatinho — você disse, mantendo as mãos no sobretudo carmesim enquanto ia até ele, na rua movimentada.
— Ainda insiste em me chamar assim? — ele revirou os olhos com uma risada anasalada, e em seguida estendeu a mão para você.
— Somos um casal, temos que nos acostumar com isso — você riu e pegou a mão do mais velho enquanto caminhavam pela calçada.
Estavam indo comprar coisas para a Anya, já que quando ela chegasse da escola hoje, Loid iria sair para executar algumas missões pelas partes mais obscuras da cidade. Como você não tinha nenhuma obrigação, se dispôs a tomar conta da pequena e mantê-la entretida.
Você fez questão de comprar dois livros de colorir e uma caixa de lápis de cor da Faber-Castell para a menina, enquanto ele havia comprado coisas que ela gostava de comer, incluindo um pacote grande de amendoim.
Durante as compras no mercado, notaram três homens e duas mulheres, observando-os de longe.
— Podemos chamar a atenção deles para os fundos e despistá-los... — Loid disse baixinho, e casualmente, enquanto pegava um pacote de jujubas.
— Não são uma ameaça, não se preocupa — você respondeu, empurrando o carrinho. — De tempos em tempos, esses agentes ficam de olho em mim, pra ter certeza de que eu não estou fazendo nada suspeito.
Ele entendeu imediatamente. Eram agentes do governo. Já que você era secretária do primeiro-ministro, tinha que manter sua reputação impecável.
— Então... só aja naturalmente — fez uma carícia sútil no rosto do espião.
Continuaram as compras com a maior naturalidade possível, falando de preços, gramas de embalagens, sabores diferentes e marcas. Passaram no caixa, mas mesmo assim os agentes continuavam em cima de vocês, como leões rodeando o possível jantar.
— Quando eu sair do mercado, vou fazer uma coisa, e você só segue meus passos, tá bom? — você avisou à ele.
— O que você vai fazer?
— Só confia em mim.
Pegaram as sacolas, e na hora que saíram do mercado, você enlaçou seus braços ao redor do pescoço de Loid, o trazendo para perto e selando seus lábios com os do loiro. Twilight por sua vez, ficou chocado e estático nos primeiros três segundos, até que finalmente retribuiu, passando um braço por sua cintura e te trazendo para mais perto. Apesar daquilo ser "de mentira", você fez questão de aproveitar cada segundo em que sua língua estava tocando a dele, e o calor daqueles lábios macios estava sobre os seus.
Forger não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo, você realmente estava o beijando. Seus lábios estavam sobre os dele; os mesmos lábios que já haviam proferido palavras tão duras contra o agente.
Pessoas passavam pela calçada e achavam fofo aquele momento, como um casal que havia acabado de engatar num relacionamento e ainda estava com os sentimentos à flor da pele. E, depois que se separou do mesmo, ele foi capaz de notar que você estava com um pouco de vergonha.
Ele também estava. Aquelas bochechas avermelhadas o denunciavam.
— Eu gosto da forma que você me beijou... você claramente sentiu saudades de mim... — ele brincou, lhe dando a mão enquanto você desviava o olhar para a calçada de concreto.
— Não confunde as coisas, ô loirinho...
Demonstrar afeto em público foi o suficiente para fazer os agentes perceberem que você era namorada dele, e pararem de seguir vocês dois. Agora, quando desse o nome dele na lista, todos estariam cientes.
Naquele dia, você passou a tarde toda com Anya, assistindo à desenhos, colorindo e lendo histórias para a pequena. Ela era gentil e muito inteligente, conversava sobre o que gostava e era muito prestativa. Você conseguia ver como ela gostava de ser filha do Loid, e como ela queria ter uma mãe.
Talvez você pudesse se dispor à empenhar esse papel, mas... e no final de tudo isso? O que iria acontecer?
Decidiu calar seus pensamentos quando já se passavam das dez horas da noite, e a pequena estava com a cabeça em seu peito, deitada no sofá, em cima de você. Estavam assistindo à algum episódio repetido de um desenho e você afagava aqueles cabelos macios e claros, fazendo ela suspirar num sono tranquilo.
Descansar completamente num ramo como esse era difícil, mas pela primeira vez em muito tempo, seu corpo relaxou e você fechou os olhos, caindo no sono enquanto abraçava a criança.
Quando Loid chegou em casa, ele foi silencioso porque afinal de contas já era mais de meia-noite. Notou a televisão ligada e foi até vocês, se deparando com aquela bela cena, fazendo-o sorrir levemente enquanto ele observava como suas respirações estavam tranquilas. Você e Anya realmente se deram bem, como mãe e filha.
É, ele definitivamente estava começando a gostar disso.
[...]
EU SÓ QUERIA O LOID E A ANYA PRA MIM, SABE???? É PEDIR MUITO???? 😭😭😭
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