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🧸 rᥡ᥆꧑ᥱᥒ ᥉ᥙkᥙᥒᥲ (𝟶𝟷/𝟶𝟹)

𖦹 pedido: Drakarys-Sama
𖦹 jujutsu kaisen.
𖦹 sfw.
𖦹 violência, palavras de baixo calão, temas sugestivos.

┈─ 𝐏𝐀𝐈𝐗𝐀̃𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐋𝐈𝐂𝐀𝐃𝐀 ،، 📍! ♡̸

𝐀 𝐄𝐑𝐀 𝐇𝐄𝐈𝐀𝐍 estava sendo considerada uma das melhores eras desde que a humanidade se entendia por gente. O Japão floresceu em um cenário de beleza incomparável, onde os sopros dos ventos noturnos eram sussurros dos deuses ancestrais, e os jardins exuberantes pareciam estender-se até o próprio horizonte. Foi um período de refinamento, onde a corte imperial, envolta em sedas brilhantes, se tornou o epicentro de uma cultura sofisticada e elegante.

Os templos budistas, enfeitados com esculturas douradas e enigmas espirituais, ecoavam com cânticos monásticos que buscavam transcender o mundo material. Nas ruas de Kyoto, a capital, samurais com suas armaduras reluzentes representavam a guarda da tradição guerreira, embora em tempos de paz fossem também poetas e filósofos.

Outro fator muito importante era a magia que permeava as camadas mais profundas da sociedade japonesa, envolvendo tanto a vida cotidiana quanto as esferas mais elevadas do poder imperial. Os feiticeiros, especialmente aqueles do prestigiado clã Zenin, eram reverenciados como guardiões da sabedoria arcana e como protetores da família imperial.

Esses feiticeiros dominavam uma variedade de habilidades místicas, desde a invocação de espíritos até o uso de encantamentos para garantir a prosperidade e a segurança do império. Eles eram conhecidos por seus rituais complexos e pela capacidade de manipular energias ocultas para influenciar os eventos políticos e sociais.

Eles desempenhavam um papel fundamental como conselheiros espirituais e como mediadores entre o mundo material e o mundo místico. Sua presença era essencial em cerimônias sagradas, onde invocavam até mesmo deuses xintoístas e a orientação dos ancestrais venerados. O prestígio desses feiticeiros era tão grande que suas palavras eram consideradas leis espirituais e suas intervenções mágicas eram vistas como uma manifestação direta da vontade divina.

A cada geração da corte imperial, um novo reinado se iniciava. E, com isso, era necessário que uma nova feiticeira viesse servir aos imperadores, deveria ser a primogênita da família.

Dessa vez, era você. Que no início da vida adulta já tinha sido escolhida para servir ao império — e faria isso com louvor. Sua presença era tão respeitada e tão venerada quanto a da própria imperatriz, você já havia salvado a cidade diversas vezes, e até mesmo derrotado diversos espíritos amaldiçoados.

Muito se ouvia falar do temido Ryomen Sukuna, que por conta de suas práticas egoístas e avarentas, acabou se tornando um espírito amaldiçoado, uma própria força maligna da natureza. As pessoas tinham medo até mesmo de pronunciar seu nome, pois havia a crença de que traria mau agouro.

Se essa criatura maligna cruzasse seu caminho, você o mataria. Ou estava disposta a morrer tentando.

O que você não imaginava é que estaria sendo observada por aquela criatura há meses. Mesmo que ele estivesse entranhado nas sombras, escondido atrás das árvores, ou em becos escuros, ele sempre esteve à espreita, com aqueles olhos fixos em você. Sukuna não sabia dizer o porquê ele gostava de te observar, ele tinha que assumir que você era bem forte, e ele "admirava".

Além de que também te achava intrigante. Para ele, era como um hobby, ver o que uma feiticeira tão poderosa ficava fazendo em seu tempo livre. Gostava de ver além da sua força — e ele já pensou várias vezes se deveria te matar ou não.

Ele gostava quando você ia à floresta, e ele podia ficar despreocupado, observando você se banhar num pequeno riacho de águas claras e cristais no fundo, que ficavam ainda mais brilhantes em dias de sol, e reluziam em sua pele. A criatura prestava atenção em como você passava as mãos em seus cabelos, e como o vestido branco e fino ficava completamente transparente e deixava seu corpo completamente exposto.

Marcando a cintura, deixando seus mamilos proeminentes, e até mesmo marcando sua bunda. Por incontáveis dias, ele observou você se banhando nesse riacho, e admirou como você ficava juntando alguns cristais para levar consigo, ou quando você ficava de bruços em alguma pedra, deixando seu corpo secar.

Dentre tantos feiticeiros inúteis que já haviam passado por aquele lugar, você foi a única que não havia o enfrentado — mal sabia ele que era por falta de oportunidade, e não vontade.

Quando você estava saindo da floresta, havia uma parte em que as árvores eram um pouco mais altas, e cobriam o céu, tornando a atmosfera mais densa. Um arrepio percorreu sua espinha, havia alguma coisa errada. Seu sexto sentido nunca te abandonava. O chão tremeu levemente enquanto você ouvia passos pesados, então no mesmo instante ficou em posição de ataque.

Era um oni¹.

Ele era alto, como se tivesse cinco metros de altura e musculoso, com a pele cinza e azulada, tinha chifres robustos, olhos vermelhos ameaçadores e presas afiadas, além de cabelos brancos desgrenhados. Além disso, ele usava algo como pele de javali complementando sua natureza selvagem e primitiva. Estava segurando enormes clavas², que provavelmente eram de metal.

— O que essa porra tá fazendo aqui? — disse para si mesma.

Antes mesmo que pudesse agir, um vulto preto passou rapidamente, dando um chute no rosto da criatura e a jogando para longe temporariamente. Quando foi se dar conta, aquele vulto preto estava ao seu lado, e aquela aparência era inconfundível.

Ryomen Sukuna era do jeito exato que haviam descrito: enorme, musculoso e com quatro braços.

— Se prepara, essa coisa vai levantar com mais raiva — ele disse.

— Por que um ser como você se ofereceria para ajudar uma feiticeira como eu? — perguntou, com desconfiança.

Ele sorriu e inclinou levemente a cabeça.

— Acho que não seja da sua conta, garotinha. Além do mais, parece que você vai precisar de uma ajudinha pra lidar com o grandalhão ali.

— Não se engana, não — você estreitou os olhos e fez com que as labaredas azuis saíssem de suas mãos. — Eu aceito sua ajuda, mas não confio em você.

Sukuna riu levemente, revelando as presas.

Ele avançou primeiro, desencadeando uma série de ataques rápidos e precisos. O oni revidou com golpes brutais e investidas furiosas, principalmente tentando o acertar com suas armas, mas o espírito amaldiçoado era mais rápido e conseguia se esquivar.

Em seguida, você avançou, pegando a criatura em posição de vulnerabilidade, já que estava muito ocupado tentando esmagar o homem de cabelos rosas. Conseguiu chutar precisamente a parte de trás de seus joelhos, fazendo-o cair no chão e usando sua magia para jogar as armas dele para longe. Sukuna aproveitou para poder deferir mais alguns ataques ao peito da criatura imensa.

Enquanto isso, você tecia seus encantamentos, convocando runas de poder que circundavam o oni. Conjurando poderes ancestrais, conseguiu criar o enorme selo para prendê-lo em seu domínio, e em seguida lançou uma flecha carregada de energia arcana, que cortou o ar e perfurou o corpo da fera. Uma luz neon brilhou intensamente ao redor do monstro, e ele começou a se desfazer em uma névoa roxa escura.

O oni começou a se debater e protestar, mas foi em vão. Com um estrondo final, ele se dissolveu completamente, deixando apenas um eco sombrio na floresta agora tranquila.

Na mesma hora, você avançou em Sukuna, fazendo-o cair no chão, enquanto você estava em seu colo e fez um punhal de energia azul neon aparecer em sua mão, estando pronta para golpear a qualquer instante.

— O que essa coisa 'tava fazendo aqui!?

— Nossa, mas já começa assim? — ele zombou. — Não vai nem me convidar para ver as flores de cerejeira desabrocharem primeiro?

Você levou o punhal até o pescoço dele, mantendo a lâmina bem rente à pele. Detestava essas gracinhas, principalmente se viesse de alguém como ele.

— Ou podemos passear nos campos de arroz, né? Durante uma noite de lua cheia, acho romântico.

— Eu não quero gracinhas, seu idiota! Eu quero respostas!

— E você acha que eu sei?

A floresta estava livre de qualquer presença maligna. Um oni estar pelas redondezas era muito suspeito, mas... se não foi Sukuna, quem foi?

— Invocar essa porra traria problemas pra mim.

Você grunhiu com raiva, e em seguida fez um gesto com a mão, fazendo o punhal sumir, e se levantando do colo da criatura, o deixando no chão.

— Enfim, eu sou o Sukuna. E você?

Ele se levantou do chão e estendeu a mão, para que você apertasse. Mas, você decidiu ignorar. E, em seguida, falou seu nome, sem dar muita importância.

— Do clã Zenin, né? — ele sorriu. — Já conheci seus tios, tias, avós.

— Eu sei.

— Não vai me matar? — ele perguntou, surpreso, vendo você caminhar para longe.

— Não dessa vez. Você me ajudou, e querendo ou não, eu tenho código de honra.

— Então quem sabe na próxima!

Ele disse, mesmo você já estando longe. E, você ouviu muito bem, mas não disse nada, somente continuou andando até sair da floresta.

Aquele encontro com Sukuna não saía da sua cabeça, isso era algo que ficou em seu subconsciente por bastante tempo. E, o pior é que você não tinha ninguém de confiança para compartilhar esse novo "segredo", seria julgada por qualquer um, e para falar a verdade, estava sentindo vontade de se julgar também. Afinal de contas, ele era o pior espírito amaldiçoado que existia, mas ele te ajudou.

Aquilo era confuso, e estranho.

Decidiu calar seus pensamentos para que eles não acabassem te consumindo, e continuou agindo na corte, como se nada tivesse acontecido. Pensou melhor, e tomou a decisão de não comunicar sobre o incidente com o oni, o imperador e a imperatriz ficariam em choque, e isso poderia atrapalhar seus afazeres imperiais. Ao invés disso, guardou para si.

Afinal de contas, era só um caso isolado. O seu clã havia eliminado quase todo o mal que morava naquela bela floresta.

E, por falar nela, lá estava você de novo. Numa noite de lua cheia, sentada numa pedra do riacho, suspirando, dentro de um círculo adornado por variados cristais. Era um ritual de purificação que deveria ser feito a cada duas luas cheias.

Seu kimono estava num canto, vestia somente um vestido amarelo de renda delicada enquanto sentia a brisa da floresta beijar seu rosto. A luz da lua iluminava tudo, e as corujas marcavam presença em galhos das diversas árvores.

Após terminar o Temizu³, você abriu seus olhos e suspirou, sentindo a presença dele.

— O que você quer dessa vez? — olhou por seu ombro casualmente.

— Eu moro na floresta, tô casualmente passando, nada demais.

— Certo.

Começou a guardar os cristais e desfazer o círculo, Sukuna aparentemente havia ido embora, mas quando você olhou para trás, viu um pequeno buquê de flores de cerejeira, presas por um laço de seda. Se abaixou e pegou, elas estavam frescas e eram bem perfumadas. Aquilo era um presente?

Um agrado? Uma forma de retardar a morte?

Não pensou muito sobre isso. Aceitou de bom grado e levou o buquê consigo, deixando até mesmo num vaso com água por algum tempo, para que ficassem cheias de vida até o último segundo.

Daquele dia em diante, ele aparecia algumas vezes para te dar um "oi", ou te ajudar com algo. O espírito amaldiçoado sempre continuava te observando de longe, e realizava alguns atos singelos que indicavam um certo "apreço". Como por exemplo, reunir ingredientes raros para seus encantamentos, e deixá-los em saquinhos, cuidadosamente posicionados em locais estratégicos para que você encontrasse.

Seus gestos eram discretos, mas carregados de um cuidado peculiar que só uma chama secreta poderia acender.

Da última vez que o encontrou, entregou à ele uma pulseira de ametistas, que você mesma havia feito. Ele adorou aquilo, e foi completamente inesperado, já que não estava acostumado a ser presenteado de bom grado — o rei das maldições tinha seus motivos.

A aliança mais poderosa da era heian tinha se formado: uma feiticeira e um espírito amaldiçoado. Juntos, esses dois conseguiriam manter a luz e as trevas em equilíbrio, cuidando da balança do mundo espiritual.

Após criar um pouco mais de intimidade com Sukuna, decidiu chamá-lo para o palácio. Ele ficaria na sua torre, para ver o lugar onde você morava.

— Pra que esse selo? — ele questionou, vendo a marca que você havia colocado no ombro dele.

— Eu confio em você, mas não tanto, né — você riu baixinho.

Aquele selo não permitiria que ele usasse qualquer tipo de magia dentro daquele espaço.

— Uau, você tem um órgão⁴! — ele se animou, estava em uma forma menos ameaçadora, com somente dois braços.

— Tenho, mas não toco. Não sei tocar, na verdade.

— Eu posso?

— Se prometer não quebrar as teclas...

Ele riu na hora. Não riu num ato de malevolência ou algo parecido, ele riu de verdade. Você era a única pessoa que o fazia sorrir assim.

— Eu sou bruto assim só na sua cabeça, viu? — ele suspirou e estalou os dedos antes de começar.

E, assim, ele tocou uma melodia fúnebre, mas extremamente intrigante. Os dedos longos com garras pretas deslizavam pelas teclas, fazendo com que os sons incríveis ganhassem vida, e pareciam flutuar entre vocês.

Você estava ao lado dele, sentada no banco, apreciando a canção. Não queria saber de mais nada; nada importava mais do que aquele momento junto com aquele que era seu oposto. No final, os opostos realmente se atraem.

[...]

Numa noite, decidiu realizar um ritual, para que pudesse tirar satisfação com o oni. Ele não estava morto, só preso em seu domínio. Sentou-se confortavelmente no chão, e o trouxe para a sala, estando preso dentro de um selo enorme no chão, que não iria permitir que ele se movesse, e haviam correntes azuis neon envolvendo seus braços e pernas.

Ele estava cansado, e machucado, já que dentro de seu domínio, não iria se recuperar.

— Feiticeira... — a voz estrondosa ecoou pelo cômodo.

— Parece que você sabe falar agora, não é? — comentou. — Eu quero respostas, e acho bom você não ficar de gracinha.

— Diga-me.

— Como você surgiu na floresta? Eu já sei que não foi o Sukuna.

— Oh, parece que a feiticeira não é tão inteligente quanto parece, não é? — ele sorriu, com aqueles dentes afiados sujos de sangue.

Você permaneceu com a expressão completamente neutra, e esfregou seu polegar e indicador da mão esquerda um no outro, como se estivesse amassando algo com a ponta dos dedos. O oni se contorceu de dor, e lamúrias foram ouvidas com a voz gutural.

— Como eu disse, acho melhor você não ficar de gracinha...

Ele estava um pouco ofegante.

— Eu não surgi aleatoriamente naquela floresta! — ele falou. — Foram eles, eles que me invocaram!

— Eles quem?

— O Clã Gojo!

CONTINUA...

[...]

Eu gostaria de agradecer imensamente à minha casca de bala rainbi0ws, que foi quem me ajudou a desenvolver algumas coisas nesse capítulo. 💕🥺🤏🏼

GLOSSÁRIO (📜)

01. ONI: Oni (鬼) são criaturas da mitologia japonesa. O termo Oni é equivalente ao termo "demônio" ou "ogro", porque tais podem descrever uma variedade grande das entidades.

02. CLAVA: Porrete, clava (do latim clava), bastão (do latim tardio bastone) ou maça (do latim mattea) é um tipo de taco ou bastão mais grosso numa das extremidades e geralmente feito de algum material sólido — podendo ser de madeira, pedra, ou metal — normalmente utilizado para fins de necessária força física ou em batalhas.

03. TEMIZU: Temizu é um ritual de purificação, tendo sua origem no xintoísmo. Seu intuito é usar a água para purificar a alma e a mente.

04. ÓRGÃO: O órgão é o instrumento de teclado mais antigo, cujas descrições de alguns engenheiros greco-romanos remontam à sua criação por volta do século 3 a.C. Era chamado de órgão hidráulico e dependia da água, ativada por fontes naturais como uma cachoeira, para produzir e empurrar o ar comprimido para dentro dos tubos. Diferente do piano, o órgão tem notas mais fúnebres.

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