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𖦹 jujutsu kaisen.
𖦹 sfw.
𖦹 palavras de baixo calão e temas sugestivos.
𖦹 narrado em primeira pessoa.
┈─ 𝐃𝐈𝐀 𝐃𝐎𝐒 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎𝐒 ،، 🎀 ! ♡̸
𝐃𝐈𝐀 𝟏𝟒 𝐃𝐄 𝐅𝐄𝐕𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐎 era uma data marcante para aqueles que tinham os corações apaixonados, e para mim era só mais um dia qualquer onde eu iria acordar, ter meus afazeres e dormir tranquilamente quando a noite chegasse. Por falar em afazeres, eu estava indo agora mesmo para a Jujutsu Academy.
Ser uma feiticeira era muito legal, mas ser uma professora, às vezes era meio cansativo.
Não que eu não gostasse dos meus alunos, ou dos meus colegas de trabalho, mas a rotina às vezes era cansativa. Não devo reclamar, eu poderia estar trabalhando em algum lugar bem pior, e com superiores terríveis.
O Nanami às vezes era terrível, mas não insuportável. Era só o jeitinho dele de me "menosprezar" algumas vezes, falando que eu ainda não havia saído das fraldas para me tornar professora, e que isso é algo muito sério. É claro que eu sei que é sério, eu tenho 23 anos.
Bom, acho que essa "data mágica" afeta a escola também, que está repleta de adolescentes com as emoções à flor da pele, que estão trocando juras de amor em cartinhas que parecem voar pelo lugar. Eu sorria, vendo os adolescentes de mãos dadas nos corredores, dando presentes uns aos outros. Era algo encantador de se ver.
Enquanto estou no corredor, sou surpreendida por aquele certo feiticeiro, de cabelos brancos como a neve e olhos que pareciam mais dois cristais azuis. Ele olhava para mim e veio me abraçando subitamente.
— Feliz dia dos namorados, para a minha feiticeira favorita! — ele estava sorridente.
— O-Obrigada...
Ele me entregou uma caixinha rosa clara com um lacinho. Eu não soube muito o que falar, e também não tive tempo para responder, já que ele havia continuado seu caminho apressado pelo corredor.
Geto já tinha comentado comigo há alguns meses atrás, que Satoru gostava muito de dar presentes aos amigos em datas festivas. No dia dos namorados foi uma surpresa, já que eu realmente pensei que era algo como Natal ou ano novo. Ainda meio confusa, fui para a sala dos professores e abri a caixinha em cima da mesa cinza que havia lá.
Tinham alguns doces e chocolates que eu gostava — me perguntei como ele sabia, já que eu não me recordo de ter dito —, e no fundo tinha uma caixinha branca. Fiquei curiosa, já que pensei que ele só tinha me dado os doces, e na hora que abri a caixinha no fundo, me deparei com algo que eu jamais pensaria que teria:
Algemas de pelúcia cor de rosa.
Fiquei olhando por alguns segundos, totalmente incrédula. Ele teve a audácia de me dar um item de sex shop? Não tinha um cartão, ou algo do tipo, só tinha as chaves prateadas que soltariam as algemas.
Imediatamente peguei meu celular e liguei para Geto. Bom, ele era melhor amigo do Satoru há uns bons anos, saberia me responder o porquê dessa ação totalmente inesperada — pelo menos, eu pensava que sim. O celular tocou por alguns instantes, até que finalmente o moreno me atendeu.
— Oi, S/N! — ele disse, contente.
— Oi, Geto! — eu prossegui. — Então, o Gojo te deu algum presente hoje?
— Uma caixinha de dia dos namorados.
— E, o que tinha dentro?
— Uns doces e um carrinho Hotwheels. Por que?
Olha a diferença do que ele havia dado ao Suguru, e a diferença do que ele havia dado para mim.
— ... por que? — ele questiona. — O que ele te deu?
— Você acredita que foram algemas de pelúcia?
Nessa hora, o moreno se acabou de rir do outro lado da linha. Eu já até conseguia imaginar o rosto dele, com aqueles olhos fechados, as bochechas vermelhas e segurando a própria barriga porque riu de mais.
Eu permanecia quieta, esperando ele terminar de rir, para poder me responder.
— Já acabou?
— Ai, ai... olha... — ele se recuperou da crise de riso que teve. — O Satoru é um homem meio inesperado, né. Ele surpreende, por que você não vai lá tirar satisfação com ele?
— Com que cara eu vou?
— Ah, eu não acredito! Você é uma feiticeira fodona dessas, e tá com vergonha de ir tirar satisfação com o Satoru? — ele tinha um ponto. — Vivi pra ver esse dia chegar!
— Aff... tá bom, eu vou...
— Relaxa que ele não é bicho do mato não, não é como se ele fosse te morder.
Depois de encerrar a ligação, eu ainda permaneci em estado de choque, olhando para as algemas de pelúcia em cima da mesa. O que se passou na cabeça daquele feiticeiro idiota quando ele decidiu me presentear com isso? A única coisa que faltava era um arquinho com orelhas de gato; e eu não duvido que ele fosse me dar.
Após dar minhas aulas e fazer as anotações nos diários de classe, eu fui corrigir alguns testes. Aquele maldito presente ficou na minha cabeça o dia todo. Foi então que eu comecei a repensar e criar teorias — talvez eu seja um pouco paranóica.
Será que ele não confundiu as caixinhas?
Ele poderia dar essa caixinha para outra pessoa? Todas eram padronizadas, aparentemente só mudava o conteúdo. Acho que estou ficando cada vez mais maluca por causa desse branquelo.
Minha relação com Satoru nunca foi algo tão extraordinário. Acho que é certo dizer que somos amigos, mas que não somos os melhores amigos possíveis. Ele me deu apoio quando eu me juntei à equipe pedagógica da instituição, e me deu conforto quando o Nanami era um pouco rude comigo, além de que já deu algumas aulas no meu lugar quando eu fiquei impossibilitada de comparecer no dia.
Passando por um corredor vasto e vazio, encontrei ele saindo de uma das salas e imediatamente fui em sua direção. Não furiosa, mas estava na cara que eu tinha algo para dizer, queria mostrar minha indignação. Ou ele esperava que eu fosse abrir um sorriso após receber aquele "presentinho adorável"?
— Satoru, você me deve explicações! — me aproximei dele, apontando meu dedo para sua face.
— Sou todo ouvidos, gatinha — ele sorriu, de um jeito indiscreto, abaixando sutilmente os óculos escuros e permitindo que aqueles olhos azuis olhassem para mim, me fitando de cima a baixo.
— Que porra de presente é aquele!?
— Você gostou? — um sorriso malicioso foi plantado em seus lábios. Então realmente era para mim, ele não confundiu caixas ou algo assim.
— Francamente, cara... — eu bufei e cruzei os braços.
— Couberam nos seus pulsos?
— O que!? — sempre consigo me chocar com a prepotência dele. — Eu nem testei aquilo, idiota.
— Podemos testar então, hm? — ele mordeu levemente o lábio inferior, num sorriso indiscreto. — Se quiser, eu posso prender nos seus pulsos... — ele segurou meu pulso delicadamente. — Tenho certeza que será como uma luva...
Eu puxei minha mão, nervosa e sem jeito. Mas, eu ainda estava irritada. E, não irritada com ele.
Mas, sim. Eu estava irritada por não conseguir me enfurecer com aquele desgraçado engraçadinho. Pelos deuses, ele ainda vai me enlouquecer!
— Claro que não, tá maluco!? — eu exclamei, fazendo-o rir. — Eu gostei dos doces e tal, mas não esperava aquilo.
Satoru levou suas mãos até mim, tateando meus ombros e minha cintura suavemente. Como se estivesse fazendo uma perícia ou algo assim, não entendi muito bem.
— ... que isso? — questionei.
— Preciso saber suas medidas — ele sorriu. — Ano que vem eu vou te dar uma lingerie.
Na mesma hora eu fiquei paralisada e em menos de três segundos reagi, dando um tapa no ombro dele, enquanto ele ria de mim e eu me virava de costas, pronta para caminhar para algum outro lugar.
— Feliz dia dos namorados pra você também, gatinha! — ele gritou feliz para mim, enquanto eu continuava a caminhar.
— Feliz dia dos namorados, Satoru! — eu bufei e balancei a cabeça negativamente.
É, esse garoto realmente não é desse mundo.
OI OI, PRIMEIRO CAP DO LIVRO 🗣️🗣️
Eu sempre começo meus livros de imagines com coisas leves, depois é só ladeira, quem me conhece sabe.
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