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ㅤㅤ𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭: 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴-𝗺𝗶𝗻, 𝗦𝗲𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗠𝗮𝗻𝗵𝗮

ㅤㅤOito de março de dois mil e vinte e dois, às seis da manhã.

ㅤㅤSeung-min acorda, como todos os dias, com seu relógio analógico e velho tocando às seis da manhã, num clima quente de um dia de verão prestes a começar.

ㅤㅤPara não se atrasar, ele se levanta sem pressa, colocando seus óculos redondos no rosto, encontrando aquele amontoado de jornais jogados pelo seu quarto para suas novas idéias sem fim que aparecem na insônia das três da madrugada, quando não há nada para se fazer além de pensar com um lápis e um bloco de notas na mão.

ㅤㅤEle se desvia de cada um e vai para a cozinha, que tinha uma organização melhor, mas não chegava a ser cem por cento impecável.

ㅤㅤEle coloca um copo abaixo da cafeteira e assiste o café descer, enchendo-o. Ele pega uma torrada e pega um pote de manteiga, se sentando na mesa da cozinha, que tinha uma pequena janela.

ㅤㅤEra claro que seu apartamento era o pior do prédio todo, em contraste com seu vizinho, que esbanjava ser o mais rico dali. Apesar de Seung-min só ter o visto de relance, ele sabia que era um jovem de sua idade e que trabalhava no mesmo jornal que si, já que também já o viu algumas vezes em seu local de trabalho.

ㅤㅤEle termina de comer, assim que deixa a xícara vazia sobre a mesa. Então, ele vai se trocar em seu quarto, naquele velho armário que estava quase caindo aos pedaços, como a maioria dos móveis.

ㅤㅤAssim que termina, ele estava com uma camisa pólo branca listrada com azul para dentro de uma calça jeans no tom perfeito claro de azul e um sapato social marrom bem puxado para o preto. Ele pega sua bolsa e coloca as idéias mais promissoras dentro.

ㅤㅤ...

ㅤㅤAssim que sai de casa, ele vai caminhando para o local que era um pouco longe, mas, ainda assim, ele se colocava para andar todo dia, já que o tempo não era tão longo, mesmo que cansativo.

ㅤㅤAo chegar, ele empurra a porta de vidro e vê aquele ambiente tão diferente de sua casa, que lhe agradava. Na verdade, Seung-min gostava do contraste dos dois mundos em que vivia. Não era demais para si, era agradável, mesmo que, às vezes, estressante.

ㅤㅤEle vai para sua mesa, deixando sua bolsa atrás de sua cadeira, tirando o amontoado desorganizado lá de dentro.

ㅤㅤBom, desorganizado para quem via de fora, pois, para ele, ele era a organização em pessoa com toda sua bagunça que ele sabia apontar exatamente onde estava cada coisa. Dentro daquele amontoado de coisas, ele era perfeccionista.

ㅤㅤBom, para Yong-sun, ele era uma bagunça que só!

ㅤㅤ— Está atrasado quinze minutos. — ela fala bem perto de seu ouvido, o fazendo dar um pulinho pra trás.

ㅤㅤ— Você me assustou, Yong-sun. — ele fala, dando um longo suspiro, com seu jeito calmo de sempre.

ㅤㅤ— Você ia ver o susto se a chefinha estivesse aqui... — Ela sorri.

ㅤㅤYong-sun era a melhor amiga de Seung-min. Bom, ela tentava. Mas o garoto nunca deixava a coitada se aproximar o suficiente do que uma noite em que ela o convencia a sair para beber para sair um pouco do trabalho.

ㅤㅤBom, nessas idas e vindas em bares, ela acabou se aproximando e conhecendo bastante da vida monótona de Seung-min. O suficiente para saber que ele era um velho chato que precisava de uma alma animada ao seu lado. E essa era ela.

ㅤㅤ— A senhora Jung ainda não chegou? — ele pergunta, se concentrando em ajeitar sua mesa para começar a escrever.

ㅤㅤ— Ainda não, mas a Hye-jin tá que tá. — Ela faz uma careta com seu jeito de ser, arrancando um pequeno sorriso de Seung-min.

ㅤㅤ— Ela não tem com o que implicar hoje, eu estou bem. — diz, começando a digitar em sua máquina de escrever. O mais ultrapassado entre aquele mar de computadores do local.

ㅤㅤ— Ugh, não acredito que você ainda usa essa velharia. — Faz uma cara de nojo, repreendendo o pobre garoto que somente queria escrever em sua máquina.

ㅤㅤ— Você diz isso todo santo dia... — Revira os olhos.

ㅤㅤ— E vou continuar dizendo! Pelo amor de Deus, Seung-min. A empresa dá os computadores pra você trabalhar e você usa uma coisa dessas?! — diz, incrédula.

ㅤㅤ— Eles aceitaram e eu prefiro. Qual o problema? — ele pergunta, sempre usando poucas palavras. Bem, qualquer um usava poucas palavras perto de Yong-sun, já que a loira ficarava com todas.

ㅤㅤ— Ora, o problema é claro! — ela é cortada com um grito vindo do fundo da sala, chamando a atenção de todos os funcionários que conversavam baixinho.

ㅤㅤ— Yong-sun! — Hye-jin a chama e caminha rapidamente até ela naqueles saltos altos vermelho vibrante. — Você está atrapalhando seu colega de trabalho. — Ela arqueia as sobrancelhas e a olha frente a frente, com centímetros as separando. Se fosse qualquer outra pessoa, Yong-sun perguntaria se queria a beijar, mas se tratava de sua chefe, então, não era uma boa ideia.

ㅤㅤ— Desculpe... Hye-jin. — odiava ter que se submeter a mulher que a pouco tempo estava naquelas bancadas como todos os outros, até ser promovida a supervisora e virar uma víbora.

ㅤㅤ— Pode me chamar de chefe. — Sorri irônica e volta a sua postaura normal, saindo de perto deles enquanto Yong-sun revira os olhos.

ㅤㅤAssim que ela se afasta o suficiente, os olharem de todos vão para Yong-sun e logo para a fofoca.

ㅤㅤYong-sun assiste o garoto sorrir de canto, como se quisesse debochar dela, mas era muito "sério" para isso.

ㅤㅤ— Ei, não ria! — Bate em seu braço, fazendo-o sorrir ainda maior. — Eu a odeio! Ela é insuportável, cara! — diz, cruzando os braços, revoltada.

ㅤㅤ— Nesse caso, recomendo falar mais baixo e se concentrar em seu trabalho para que ela não venha te repreender. — diz, enqunto digitava em sua "velharia".

ㅤㅤ— Argh! — Ela bufa com o divertimento do garoto às suas custas e coloca sua bolsa sobre sua mesa com toda sua força com um bom computador novinho em folha.

ㅤㅤEntão, ela começa a fazer seu trabalho juntamente com Seung-min.

ㅤㅤ...

ㅤㅤMais tarde, Seung-min estava saindo para seu horário de almoço. Ele vê Yong-sun tolada dos trabalhos que Hye-jin lhe deu, provavelmente para se vingar de ela ser tão escandalosa, e dá uma risadinha irônica.

ㅤㅤ— Divirta-se, Yong-sun. — Coloca a mão em seu ombro. Uma das única vezes que ele sequer encostou nela.

ㅤㅤ— Não seja babaca, Seung! — Franze o cenho e o olha com raiva, fazendo-o querer rir ainda mais.

ㅤㅤ— Me desculpe. — se contém. — Quer que eu traga algo para você? — pergunta, colocando sua bolsa no ombro.

ㅤㅤ— Seria gentil você me comprar um bolinho. — Sorri.

ㅤㅤ— Compro na volta, pode ser? — Arqueia uma sobrancelha.

ㅤㅤ— Pode. — seu sorriso se desmancha.

ㅤㅤEle ri e dá um tapinha em seu ombro antes de sair dali. Yong-sun bufa e ajeita sua bandana vermelha, da cor de seu batom, antes de continuar seu trabalho que duraria o dia todo, o que a fazia xingar mentalmente.

ㅤㅤ...

ㅤㅤEle estava voltando para casa quando vê uma lojinha de cupcake, onde planejava comprar o bolinho de Yong-sun na volta para o trabalho.

ㅤㅤNão demora muito para estar em casa e jogar sua bolsa no sofá e se jogar logo em seguida ao lado, soltando um longo suspiro.

ㅤㅤNão era um trabalho cansativo para ele, o que era cansativo era sua rotina e ele ansiava toda hora pelo momento em que desse 00:00 e ele pudesse estar lá foa embaixo das estrelas, onde sentia que era seu lugar especial.

ㅤㅤEle se levanta após recuperar um pouco suas energias e vai até o microondas, colocando uma comida de alguns dias para requentar.

ㅤㅤEle verifica seu celular e não vê nenhuma notícia relevante de última hora. Tudo estava um tédio e ele acaba dependendo da equipe de marketing para fazer algo bom. A sua sorte é que havia um garoto fazendo sucesso por aquele departamento, fazendo um ótimo trabalho na divulgação de matérias que Seung-min escrevia.

ㅤㅤAssim que o microondas apita, ele larga o celular e se distrai de seus pensamentos que acabaram o consumindo com a tela branca ligada sem nada interessante aparente.

ㅤㅤEle pega o pequeno pote e se senta na mesa para comer. Sozinho...

ㅤㅤSabe, uma das coisas que incomodavam Seung-min sem que ele se desse conta, era a solidão. Ele não tinha nenhuma amizade profunda, pois sempre cortava a única pessoa que se interessava e nenhum interesse amoroso desde o ensino médio, onde praticamente brincou de namorar uma garota tão fútil quanto as maquiagens baratas que usava.

ㅤㅤEle suspira e come sem vontade alguma, se sentindo mais vazio a cada colherada que dava. Se sentia bem melhor no trabalho com Yong-sun o animando, então, resolve largar aquela comida já fria por lá mesmo e pegar sua bolsa, de volta ao trabalho!

ㅤㅤ...

ㅤㅤAo sair de casa, ele passa pelo mesmo caminho que sempre passara e para na loja de cupcakes, onde foi atendido por um garoto que lhe lembrava algum rosto conhecido, mas não o suficiente para forçar sua memória, apenas para trazer uma semelhança.

ㅤㅤ— Bom dia! — Ele sorri grande, enquanto seus olhos somem por conta disso.

ㅤㅤ— Bom dia... — ele responde sem metade da empolgação, passando os olhos pelos bolinhos na vitrine.

ㅤㅤ— Posso ajudar? — continua, como se fosse programado para isso... Na verdade, é quase isso!

ㅤㅤ— Pode... eu quero esse bolinho aqui! — Aponta para um bolinho de chocolate na vitrine.

ㅤㅤ— Tudo bem... — Ele coloca um par de luvas e pega o bolinho, o colocando em um embrulho com todo cuidado e o entrega. — É cinco wons, senhor. — O olha, mais sério, dessa vez.

ㅤㅤ— Ah... — Seung-min deixa escapar um efeito sonoro bocal enquanto procura o dinheiro em sua bolsa. Era nessas horas que ele via que sua organização-bagunçada não era de toda perfeição e que Yong-sun poderia ter razão. — Aqui está. — mas, em cinco segundos, essa ideia ia embora.

ㅤㅤ— Obrigada! — Pega o dinheiro e faz um cumprimeiro corporal por gentileza e sorri.

ㅤㅤ— Eu quem agradeço. — Faz o mesmo cumprimento do rapaz e se vira para ir embora.

ㅤㅤEle abre a porta e um aviso que chegava a ser fofo balança na porta, assim que ele a bate com delicadeza, voltando para o trabalho, que já era bem perto e visível dali.

ㅤㅤ...

ㅤㅤAo chegar, ele sobe o elevador e coloca sobre a mesa de Yong-sun, fazendo-a ter uma surpresa, pois não o notou chegando com a pilha de papeis em sua mesa que parecia ter crescido.

ㅤㅤEla tira a sacola da frente e o pega, com um sorrisinho infatil de criança que acabou de ganhar um doce... Oh, espere, foi isso mesmo que acabou de acontecer!

ㅤㅤMas seu sorriso some em um segundo, enquanto Seung-min ajeita suas coisas novamente para voltar a trabalhar, dessa vez, com mais facilidade.

ㅤㅤ— Chocolate? — Olha para sua cara, como se quisesse dizer "Sério?".

ㅤㅤ— O que tem? — Franze o cenho, sem entender.

ㅤㅤ— Caramba, Seung. Você realmente não me ouve! — diz, encostando-se na cadeira, parecendo decepcionada.

ㅤㅤ— O que eu fiz? — já começa a ficar um pouco incomodado com sua reação.

ㅤㅤ— Eu te disse algumas vezes que odeio chocolate, desde que a gente se conheceu... — diz, com um pouco de sarcasmo em sua fala, o olhando com os braços cruzados.

ㅤㅤ— Oh- — percebe e engole. — Me desculpe, eu não me lembrei... — Desvia o olhar envergonhado.

ㅤㅤ— É, eu sei disso. — Suspira e coloca a sacola envolta do cupcake novamente, deixando-o de lado. — Pode ficar, obrigada. — Não o olha para dizer isso e volta ao trabalho, parecendo chateada.

ㅤㅤSeung-min sente um pequeno aperto e o pega, deixando-o em sua mesa. Ele tenta continuar seu trabalho, enquanto Yong-sun prossegue com o seu, mas é um pouco difícil, tornando seu desempenho mais instável no dia.

ㅤㅤ...

ㅤㅤEle mal viu o café da tarde, quando já estava na hora de ir embora. Ele suspira e pega sua bolsa, vendo todos saindo do lugar e Yong-sun continuando a digitar sem parar, parecendo longe de acabar aquilo.

ㅤㅤ— Você vai ficar aí?... — Ele pergunta, num tom baixo, ajeitando seu óculos.

ㅤㅤ— Hye-jin quer tudo para amanhã. — ela responde, sem parar de digitar.

ㅤㅤ— Quer ajuda? — oferece por educação.

ㅤㅤ— Não precisa, obrigada. — Ela sorri fraco, mas ainda sem olhá-lo.

ㅤㅤ— Eu... — Olha para a sacola em suas mãos. Ia se desculpar por não ter prestado atenção quando ela disse sobre o chocolate. Bom, não pelo fato em si, mas pelo descaso que fez com a garota. Ele ganha sua atenção quando ela move seu olhar para si, mas seus pensamentos acabaram por o convencer de que era uma má ideia. — Te vejo amanhã? — ele completa improvisando dessa forma, quando ela o olha ainda mais decepcionada e desanimada.

ㅤㅤ— Que pergunta besta, é claro que sim. — Franze o cenho e se volta para o computador.

ㅤㅤEle assente e balança a cabeça antes de ir embora. Ele pega o elevador e sai dali, ainda sentindo seu peito doer um pouco. Afinal, a culpa era sua de estar tão sozinho...

ㅤㅤ...

ㅤㅤEle chega em casa, passando pelo mesmo caminho de sempre e a loja de cupcakes que, agora, tinha uma história triste. Ele joga sua bolsa e vai logo tirando suas roupas para ir tomar um banho.

ㅤㅤEstava precisando relaxar após um dia mais cansativo e estressante que o normal.

ㅤㅤEle liga o chuveiro e deixa a água quente percorrer pelas suas costas, enquanto fecha os olhos e imagina o brilho das estrelas que veria à pouco.

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