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ㅤㅤ𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙪𝙡𝙤 5: 𝘿𝙚𝙞𝙭𝙚 𝙖𝙨 𝙇𝙪𝙯𝙚𝙨 𝘼𝙘𝙚𝙨𝙖𝙨 𝘼𝙜𝙤𝙧𝙖

ㅤㅤNão muito longe do prédio onde morava a família Lee e a Han, se encontrava um dos citados na casa Choi, chorando aos prantos e gritando aos cinco ventos. Certo, se você não entendia o que Ji-sung fazia lá com Yeon-jun, saiba que nem eles tinham ideia. O que aconteceu foi que Hannie, desesperado, ligou para a primeira pessoa que parecia dar um conselho legal para si. E bom, nem cogitou Bang, ou a chata da Yu-na, logo só lhe restou o amigo transante e com cara de maconheiro.

ㅤㅤ— Tá, calma lá. Vamos do início, e vê se para de chorar um pouco, tá legal? — Fez gesto tranquilizante, até Han parar de soluçar. — Então... quem é esse tal de Mimi? E porque você odeia tanto ele?!

ㅤㅤ— Ele e-era meu melhor amigo. — Secou a lágrima com o dorso. — E também a porra de um idiota! — Voltou a chorar.

ㅤㅤChoi, sem paciência alguma, puxou o cabelo do colega, o que o fez assustar, mas ele parou no mesmo momento de resmungar.

ㅤㅤ— Me conta desde o início, como se conheceram e tudo mais. Não tem como eu saber quem ele é sem você contar.

ㅤㅤE aí, Jico organizou seus pensamentos no lugar. Nem sabia por onde começar, já que essa história é antiga, e nunca acabava. Foi levado por seus devaneios e memórias, viajando na maionese até o primeiro momento que o viu.

ㅤㅤNão se recordava de datas, mas sabia que tinha acabado de se mudar para um prédio enorme, bonito, que havia sido deixado de herança pelo seu pai que acabara de morrer. Passou o dia todo conhecendo o lugar, se aventurando e vasculhando todos os cantinhos, até o armário do faxineiro. Estava feliz, mas com um vazio enorme no peito. Seu pai nunca foi presente, era militar e vivia no trabalho, porém a imagem que tinha dele era inigualável.

ㅤㅤNaquele mesmo dia, ao anoitecer, houve uma espécie de jantar na casa da vizinha Lee, a síndica que viria dar boas vindas para os novos moradores. E, atrás da saia da senhora Saori, tinha um garoto da mesma idade que si, se escondendo com vergonha. Mas, com o passar dos minutos, foi se soltando e o chamou para brincar no quarto. Era bem decorado, cheio de brinquedos.

ㅤㅤ— Fiquei sabendo que seu pai foi morar no céu. — Disse enquanto pegava um boneco do chão para brincar.

ㅤㅤ— Sim.

ㅤㅤ— Mamãe me disse para te animar. Então, saiba que a partir de hoje vou fazer de tudo para lhe proteger e nunca te deixar triste. — Abraçou o novo amigo, dando tapinhas nas costas.

ㅤㅤYeon-jun, escutava tudo atentamente sobre a primeira lembrança, vendo o brilho no olhar de Han.

ㅤㅤ— Isso é fofo, tipo, demais. Ele realmente cumpriu com isso?

ㅤㅤ— U-hum. Ele é um cavalheiro. — Olhou para o teto, suspirando.

ㅤㅤ— E quando chega a parte dele ser um monstro horrível? — Falou encucado.

ㅤㅤ— Calma, já vamos lá.

ㅤㅤRetornou para seus devaneios, e chegou em algum dia de quando tinha cinco anos. A dupla estava inseparável. Min-ho tinha se mudado para a mesma escola e turma que Jico, e o Ji-sung sempre fazia questão de o proteger. Talvez os papeis tenham se invertido dessa vez, mas a verdade é que eles revezavam. Teve muitos ocorridos nesse meio tempo em que um tinha de cuidar do outro, e sempre funcionou bem.

ㅤㅤHaviam acabado de chegar em casa, estavam almoçando juntos na casa Han. A senhora Hyuri tinha saído para comprar algumas coisas que faltavam em casa, deixando eles sozinhos para comerem enquanto assistiam alguma novela que passava na televisão.

ㅤㅤ— E como foi lá? Assistiram filme de terror ou de menina? — Lee perguntou.

ㅤㅤ— Ah, teve que ser um de menina... — Disse constrangido. — Meu tio levou a namorada dele também, aí ficamos vendo aquelas coisas melosas. Foi muito chato.

ㅤㅤAmbos fizeram som de nojo ao mesmo tempo, caindo na gargalhada em seguida.

ㅤㅤ— Mas se quer saber, eu aprendi algo novo! — Quis se exibir, corando no mesmo instante.

ㅤㅤ— O quê? — Conteve o sorriso ao ver o amigo vermelhinho.

ㅤㅤHannie contou que em meio a sessão, o seu familiar e a namoradinha trocavam barulhos molhados e coisas do tipo. Ele achou aquilo muito estranho, e ficou encarando curioso. E então, no fim do filme, a garota viu ele de olhos arregalados encarando muito confuso. Se perguntava, porque faziam isso e qual era a graça.

ㅤㅤAté a menina se aproximar dele, rindo achando graça das caretas do garotinho. "Você quer um também, pequeno?", perguntou, rindo alto. O tio repreendeu, mas ela sem ligar, se abaixou e deu um selinho no garoto de cabelos escuros, o que o fez ficar vermelho na mesma hora. Se sentiu feliz, mas envergonhado. Tinha roubado a namorada do próprio tio, era um corrompido.

ㅤㅤ— Mas e então? Qual a graça dessas coisas? — Deu de ombros, se questionando o que tem de legal em um beijo.

ㅤㅤ— Não sei também, eu fiquei muito nervoso na verdade.

ㅤㅤ— Às vezes você não gosta de mulheres, né? Ou ela era muito feia.

ㅤㅤ— Não é isso! A tia é linda. É só que... foi só isso. Acho que não tem um lado bom.

ㅤㅤFicaram em silêncio, se encarando numa troca de olhares inconstante. Queriam muito falar alguma coisa, mas o clima ficou denso de repente. Então, Ji-sung seguiu seu pensamento intrusivo, e falou o que tinha em mente.

ㅤㅤ— Quer experimentar também? Quem sabe você me diz o que tem de legal, deve surtir efeito em ti. — Coçou a nuca, olhando para o chão.

ㅤㅤE, sem pensar duas vezes, Lee respondeu:

ㅤㅤ— Ok, vamos testar isso.

ㅤㅤ— Tudo pelo bem da ciência?

ㅤㅤ— Sim. — Afirmou, mesmo incerto.

ㅤㅤAproximaram os rostos, tocando a pontinha do nariz de ambos. Estenderam o bico que faziam inconscientemente e deram um selar casto, arrepiando dos pés a cabeça Min-ho.

ㅤㅤ— Viu? Eu te falei que era sem graça. — Jico disse, novamente sem um efeito tendo surgido.

ㅤㅤ— É-É... — Ficou atordoado, porque aquilo tinha sido muito legal. Queria repetir, mas não iria pedir. Foi eletrizantes demais, ficou até com medo de tomar choque. — Quer ir para o meu quarto brincar de carrinho?

ㅤㅤHannie concordou, se levantando e indo correndo para o cômodo.

ㅤㅤE novamente, Yeon-jun quebrou a linha de pensamento do amigo, interrompendo para comentar.

ㅤㅤ— Do jeito que você falou, parece que ele gostou sim. Poxa, o cara até gaguejou, sabe? No mínimo sentiu alguma coisinha.

ㅤㅤHan concordou com a cabeça.

ㅤㅤ— Acho que no início sim, mas depois que virou costume, não tinha mais efeito nele. Eu sei quando é diferente ou não, confia em mim.

ㅤㅤPobrezinho, se soubesse quando algo tinha mudado, saberia decifrar o dia que brigaram, não?

ㅤㅤ— Ok, continua. Tô ficando intrigado. — Pegou um pouco de pipoca que tinha debaixo das cobertas e botou na boca.

ㅤㅤE então, voltou sua cabeça para o dia que os selares parecem significar mais do que um simples beijinho inocente. Era o aniversário de Lee, e como sempre e rotineiramente, iam passar juntos aquela tarde juntos, assistindo filmes e comendo brigadeiro que a Saori faria. Mas, a dona Hyuri decidiu fazer algo diferente. Comprou um bolo todo bem confeitado e levou de surpresa para o melhor amigo, num horário bem cedo.

ㅤㅤ— Parabéns para você... — Entrou cantando, vendo os olhos arregalados de Min-ho. Ele finalmente faria seis anos, e Han se sentiu importante de carregar consigo um cargo tão importante como o bolo.

ㅤㅤLee dava pulinhos, com a boca escancarada ao ver o doce. Era sua pessoa preferida, com sua comida favorita. Tinha como ser melhor?

ㅤㅤPois bem, tinha. Jico se aproximou dele com o doce, e roubou um selar de aniversário da boquinha fina de Mimi, esse que faltou se derreter por dentro.

ㅤㅤNão sabia o que estava acontecendo, mas pela primeira vez na vida, sentiu seu corpo estremecer todo e borboletas voarem dentro de seu estômago. Era amor. Mas tinha algo diferente, o que seria?

ㅤㅤ— Vamos comer agora, hyung? — Encarou o bolo enorme, que parecia tão bem recheado nas mãos do amigo.

ㅤㅤVoltou para a realidade, piscando os olhos e dando tapinhas nas bochechas, tentando fazer que voltassem ao normal.

ㅤㅤ— Sim, v-vamos.

ㅤㅤVoltando para o presente, o tagarela ataca novamente, se sentindo o próprio comentarista da rede globo.

ㅤㅤ— Cacete, eu vou vomitar arco-íris. Esse cara realmente estava na sua, tipo, mesmo. Dá pra sentir isso daqui, e olha que eu nem olhei para cara dele ainda.

ㅤㅤ— Para de besteira, a gente só tinha seis anos. — Estapeou seu braço.

ㅤㅤ— E então, aonde mais minha novela das oito vai parar?

ㅤㅤE de volta as memórias, dessa vez avançamos no tempo, e agora não eram mais criancinhas, e sim rapazes. Tinham cerca de treze anos, a pior idade para um adolescente. Estavam os dois cheios de espinhas na cara, bastante fedor embaixo do braço, e o terror de todo garoto: a barba crescendo.

ㅤㅤLee estava no banheiro com uma lâmina em mãos, pronto para raspar seu queixo, quando Han vem correndo e bate na porta, doido para mostrar algo.

ㅤㅤ— Mimi! Abre a porta. — Bateu desesperado, louco para mostrar algo.

ㅤㅤMin-ho abriu, dando de cara com seu melhor amigo, apenas de toalha e cabelos bagunçados. Apontava para algo no rosto, mas Lee não enxergava direito.

ㅤㅤ— O que é isso? — Perguntou genuíno.

ㅤㅤ— Cara, é um pelo! Minha barba tá crescendo! — Sorriu grande. — O que está fazendo?

ㅤㅤ— Tirando a minha, tá ficando falha. — Voltou a se concentrar no espelho, apontando o objeto cortante para a bochecha.

ㅤㅤ— Ei... — Foi de fininho, curioso. — Eu posso tentar tirar o seu... sabe? A sua barba. — Olhou suplicante, querendo experimentar algo novo.

ㅤㅤ— Porque quer isso? — Indagou, passando espuma de barbear nas mãos para por no próprio rosto. — São poucos pelinhos.

ㅤㅤ— Ah, você sabe. Eu nunca depilei algo assim, e parece divertido. Me ensina? — Pediu esperançoso. Mas o que Ji-sung não pede sorrindo, que Min-ho não faz chorando, hm?

ㅤㅤAproximou ambos corpos, tocando no rosto cheio de espuma branca, segurando a navalha do jeito que tinha sido ensinado. Retirou tudo com cuidado para não o machucar, trocando alguns beijinhos de vez em quando. Já tinha virado costume, e nem afetava mais tanto Lee.

ㅤㅤ— Ah cara, isso foi realmente fofo! Não sei como essa história pode acabar ruim, de verdade. Vai dizer que ele é um pau no cu que só foi seu amigo por dinheiro? — Se questionou, recebendo um olhar repreensivo do amigo.

ㅤㅤ— Não, pelo amor de Deus. Ele nunca faria isso. Mas relaxa, que chegamos lá.

ㅤㅤE agora, com oficialmente quinze anos, ambos estavam na primeira semana do ensino médio. Fizeram promessas de que nunca se separariam, mas obviamente, isso nunca foi cumprido. A primeira promessa quebrada dos Minsung começou alí, no dia em que Ji-sung deixou Min-ho mais cedo na sala de aula para ver a inscrição para o teatro da escola.

ㅤㅤFez algumas audições no mesmo dia, e em dentro de algumas horas receberia o resultado, estava ansioso, queria muito aquele papel, sempre foi apaixonado por artes cênicas.

ㅤㅤE então, no dia seguinte, correu para o grande mural em busca de respostas, e estava lá, papel principal para Ji-sung e Christopher. Nem queria saber quem era aquele alí no meio, só por ter entrado já estava muito animado.

ㅤㅤ— Lee, eu passei! — Deu pulinhos no próprio lugar, sorridente.

ㅤㅤ— Passou no quê? — Arregalou os olhos sem saber o que estava acontecendo.

ㅤㅤ— E-Eu me inscrevi no teatro, e peguei o papel principal. Vou atuar na frente da escola toda.

ㅤㅤ— Uau, parabéns Jico! — Fizeram um high-five e trocaram um selar discreto, roçando os narizes no final. — É qual tema a peça?

ㅤㅤ— Romance.

ㅤㅤE a partir dali, tudo desandou. Min-ho sentiu algo se revirar dentro do seu peito, várias imagens desgracentas na mente, e só dele pensar que ele teria de contracenar com outra pessoa romanticamente, o seu mundo se quebrava por inteirinho. Nunca tinha sentido ciúmes dele, mas agora aquilo corroía de dentro pra fora.

ㅤㅤCom o passar dos dias, Ji-sung desapareceu de vez. Sumia todas as tardes, que sempre foi ritual sagrado para jogarem videogames ou fazer tarefas, mas agora, estava ensaiando com os populares e trocando risadas. Risadas essa que Min-ho não precisava ouvir, já que não lhe interessava.

ㅤㅤSe sentia magoado, mas ninguém pensou por um instante em como Ji-sung se sentia. Todas as tardes estavam entediantes sem seu par, as pessoas gostavam de si, mas não tanto quanto Mimi. Ele sabia que era especial para alguém, mas não por muito tempo.

ㅤㅤ— E o que aconteceu depois? — Yeon-jun questionou, com medo do que viria depois de tantas confissões.

ㅤㅤ— E depois... eu acho que veio o dia da estreia da peça.

ㅤㅤAh, sim. Como se esqueceria desse dia? Deu seu primeiro beijo cenográfico na frente da escola toda, recebido por aplausos e tudo o que merecia. Mas por dentro, sentia que tinha algo errado. Tipo, não era para ao menos ter a presença do seu melhor amigo alí? Onde ele estava agora?

ㅤㅤMin-ho inventou uma desculpa para faltar, dizendo estar doente, tudo para fugir de ver aquela cena maldita. Os lábios de mel que o pertencia, na boca de outro alguém. Mas quando se curou repentinamente no dia seguinte, viu fotos daquela cena circulando a escola toda, e quis chorar alí mesmo. Mas, ao invés de por para fora tudo o que sentia, decidiu agir de outra forma, um tanto tóxica.

ㅤㅤ— Mimi! — Correu até ele, abraçando o corpo todinho de Lee assim que o encontrou.

ㅤㅤ— Oi. — Disse seco, desviando o olhar.

ㅤㅤ— Eu vou participar do festival da cidade com o elenco! Isso não é demais?

ㅤㅤ— Hm, acho que sim. — Continuou inexpressivo. — Acho que o sino bateu, vou indo. — Deu as costas, saindo de perto dele.

ㅤㅤHannie pela primeira vez não soube identificar o que Min-ho estava sentindo, e o que faria para ajudar a melhorar, mas nenhuma das inúmeras tentativas resolveram o problema gigante na cabeça de Lee.

ㅤㅤ— Uau. — Yeon-jun disse, como sua reação final. — E tem mais?

ㅤㅤ— Não, só essa última semana que tivemos contato, tirando isso, você já sabe de tudo.

ㅤㅤ— Ah... entendi agora. Ele só se afastou e não te contou o porquê... Seguinte, fella, agora dá licença daqui que eu preciso sair.

ㅤㅤUma interrogação se formou na testa de Han, sem entender o que era aquilo.

ㅤㅤ— Como assim, Yeon-jun?

ㅤㅤ— Você passou as últimas duas horas me contando sobre esse tal de Min-ho, e agora eu tenho que sair pra um encontro que marquei com aquela loirinha do grêmio.

ㅤㅤ— Você vai me trocar por uma mulher?! — Soltou indignado. — Mas e o seu conselho que prometeu? O que eu faço? — Se levantou de onde estava, acompanhando Choi.

ㅤㅤ— Sei lá, pergunta pro Chris. Ele que sabe dessas coisas de sentimentos, e beijo. Quem sabe você não consegue reconquistar ele igual naqueles contos de fadas?

ㅤㅤ— Reconquistar? — Pensou na ideia.

ㅤㅤ— Isso, amanhã na escola vamos nos reunir para falar sobre isso. Agora, vaza que eu tô super atrasado.

ㅤㅤDeixou o amigo na frente da própria casa, saindo para comer alguma garota mais velha, com muitos pensamentos e reflexões em mente.

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