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ㅤㅤ𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙪𝙡𝙤 4: 𝙀𝙣𝙩𝙖𝙤 𝙈𝙚 𝘼𝙗𝙧𝙖𝙘𝙖 𝙁𝙤𝙧𝙩𝙚

ㅤㅤBoas eram as tardes em que Han ficava na casa de Min-ho, apenas jogando video-game. Era sempre uma competição sem fim, ambos queriam sempre ganhar, mas óbvio que isso não era possível.

ㅤㅤ— Ha! Ganhei de novo! — Han comemorou vitorioso.

ㅤㅤPor mais que Lee odiasse perder, tinha que admitir que era satisfatório vê-lo ganhando assim. Sua alegria parecia contagiar através de seus olhos. O jeito que ele comemorava...

ㅤㅤ— Não vai se animando, ainda vamos jogar mais. — Ajeitou sua postura no sofá, concentrado. — Aliás, se eu preciso mesmo refrescar sua memória, o placar está três a dois.

ㅤㅤ— Isso não importa. Vamos, comece logo a partida!

ㅤㅤClaro que Min-ho obedeceu, dando início a mais uma disputa. É claro que ele tinha o espírito de competidor, mas Han parecia dar a vida por isso.

ㅤㅤEsticou o corpo e se colocou no colo dele, atrapalhando sua visão da tela. Roubando assim, descaradamente, era fácil ganhar.

ㅤㅤ— Eu disse! — falou, ganhando mais uma vez.

ㅤㅤClaro que, com seus treze anos de idade, Min-ho nem pensava nessas coisas. Mas claro que ter Ji-sung sentando assim no seu colo... Era um pensamento a se usar nas horas mais íntimas.

ㅤㅤMas agora... Ele pensava com frequência nesse tipo de coisa. Se tivesse aquele garoto sentado no seu colo naquele momento... A primeira coisa que faria era puxá-lo pela cintura para mais perto. Nem preciso dizer que esse é um pensamento normal de qualquer pessoa com dois olhos na cara. Ji-sung era perfeito naquela área. E, para Min-ho, não só naquela área.

ㅤㅤPor ter sido seu melhor amigo, ele já o viu quase nu algumas vezes. E precisava admitir que era uma visão dos céus. Tudo que ele queria era ter essa oportunidade mais uma vez e jogá-lo na cama enquanto deixava seu pescoço marcado. Será que assim as pessoas entendiam que ele tinha um dono?

ㅤㅤSua mão foi magicamente para perto de sua calça sem que ele percebesse. Estava tendo os pensamentos perfeitos para quem queria ter uma ereção de manhã.

ㅤㅤMas, enquanto isso, nem todo mundo tinha a sorte dele. O próprio Han Ji-sung acordou com uma gritaria na sua cabeça, fedendo a bebida alcoólica.

ㅤㅤ— Onde porras você estava com a sua cabeça, Han Ji-sung? Sair de noite pra beber? Não foi essa a educação que eu te dei! — sua mãe gritava sem parar, o que não funcionava muito bem com sua dor de cabeça de ressaca.

ㅤㅤ— Desculpa... — Tentou se sentar, falhando miseravelmente e acabando deitado na mesma posição.

ㅤㅤ— Desculpa?! Isso não resolve nada, garoto. — Cruzou os braços, esperando ouvir coisa melhor.

ㅤㅤ— Em minha defesa... — Suspirou pesado. — O Min-ho tava comigo, ele me ajudou quando eu passei mal. — Se levantou mais devagar, dando certo dessa vez.

ㅤㅤ— Ah, o Min-ho estava com você, é? — o tom de voz abaixou na mesma hora. Parecia que ele era seu filho preferido, e não o contrário. — Tenho uma ideia. Vou convidar ele e a mãe dele para um almoço aqui hoje.

ㅤㅤ— O que?! — parecia que tinha se recuperado na mesma hora da ressaca.

ㅤㅤ— Ele não te ajudou ontem? Não são amigos de novo? Então pronto, sem mais discussão. — Saiu, o deixando ali sozinho com seus pensamentos.

ㅤㅤParecia que estava pagando todos os seus pecados naquele dia. Não era como se não quisesse a presença de Min-ho, muito pelo contrário. Mas, caso ele viesse, viria por obrigação, e isso nunca era bom.

ㅤㅤMas não tinha nada a ser feito, certo?

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤA campainha tocou. Parecia a mesma cena de anos atrás, mas os papéis estavam invertidos. Han tinha saudade do dia que comemorou o aniversário de Min-ho levando um bolo para ele. Essa memória sempre o fazia sorrir.

ㅤㅤ— Olá! — a mãe dele comprimentou a sua mãe com um sorriso e um abraço.

ㅤㅤEnquanto isso, os dois não conseguiam nem mesmo olhar no olho um do outro. Principalmente Han, sabendo da besteira que tinha feito mais uma vez.

ㅤㅤ— Que bom que veio. — a dona Han disse, abrindo a porta para que entrassem.

ㅤㅤ— Nem um "oi"? — Han falou baixinho para que as duas não ouvissem de onde estavam.

ㅤㅤ— Oi, Ji-sung. — Passou por ele como se não fosse nada, alimentando aquele sentimento de frieza entre eles.

ㅤㅤHan não sabia mais o que fazer. Não importa o que fizesse, ele sempre ficaria com aquela mesma expressão como se o odiasse.

ㅤㅤ— Eu trouxe um bolo! — a dona Lee disse, colocando-o sobre a mesma. E não é que as coisas estavam mesmo se repetindo?

ㅤㅤJi-sung queria que tudo fosse a mesma coisa, como costumava ser. Mas é claro que isso também dependia de Min-ho, e sabia que ele não era nada fácil de se reconquistar.

ㅤㅤ— Por que os dois estão parados aí feito duas múmias? — a mãe de Han disse, um jeito meio estranho de se convidar para sentar. — Venham logo! A comida vai esfriar.

ㅤㅤComo se ainda fossem duas crianças, os dois foram até a mesa e pegaram lugares um de frente ao outro, como se fizessem de propósito para deixar o clima ainda mais estranho.

ㅤㅤEnquanto comiam, ambos evitavam encontrar os olhares, por mais que não conseguissem evitar algumas olhadinhas paralelas. Quando isso aconteceu, Han decidiu não desviar o olhar e eles se olharam pela primeira vez desde que se sentaram, e olha que isso já tinha um tempinho.

ㅤㅤO olhar de Han pedia socorro para se livrar daquele momento super constrangedor. Um sorriso de canto surgiu na boca de Min-ho, como se dissesse que ele estava pensando a mesma coisa. Isso não deveria dizer que eram almas gêmeas?

ㅤㅤ— Ei, por que vocês dois não vão pro quarto? Eu e a Sao-ri vamos procurar um DVD.

ㅤㅤDepois do sonho de Min-ho teve, era arriscado dizer algo desse tipo. Mas é óbvio que não contrariaram e Ji-sung mostrou o caminho que ele conhecia bem.

ㅤㅤQuando abriu a porta do quarto, Lee sentiu-se como se tivesse entrado em uma máquina do tempo. Estava tudo do jeito que ele deixou, apesar de algumas coisas estarem diferentes.

ㅤㅤ— Fique à vontade. — Ele se jogou na sua própria cama, pegando seu celular para ajudar a se distrair, já que imaginava que Minho não faria isso.

ㅤㅤEle se aproximou da parede do quarto, vendo os brinquedos que eles costumavam brincar. Era fofo perceber que Han nunca teve coragem de jogar fora, porque significava tanto pra ele quanto para Min-ho. Incluindo o "Sr. Batata" que ambos escolheram o nome pelo brinquedo ter um baita cabeção.

ㅤㅤE as fotos? Ah, as fotos... Só tinha pérolas dos dois juntos, vestidos de super heroi, ou abraços em lugares diversos. Era tão bom lembrar disso que chegava a aquecer o coração de Lee. Queria ter mantido tudo isso no seu quarto como ele, mas o orgulho foi mais forte.

ㅤㅤ— Tendo flashbacks? — Parou de mexer no celular, olhando diretamente para ele.

ㅤㅤ— Por que... você ainda guarda essas coisas? — Se sentou aos pés da cama, perguntando algo que estava fixo na sua cabeça.

ㅤㅤ— Essas são memórias especiais pra mim, Min-ho. — falou seriamente, dava para ver que não estava mentindo.

ㅤㅤLee desviou o olhar. Era muita emoção pro seu coraçãozinho aguentar aquela altura. Rezou para que ele não percebesse que uma lágrima escorreu pelo seu rosto, mas não tinha como disfarçar que fungou.

ㅤㅤHan não disse mais nada, apenas se sentou na cama e o envolveu com os seus braços, tornando-se um abraço. Por mais que Min-ho fosse cabeça dura o suficiente, Ji-sung sabia que sua vontade era retribuir, por mais que não tivesse feito isso.

ㅤㅤ— Eu estou aqui... — Sussurrou no seu ouvido. — Eu vou sempre estar aqui.

ㅤㅤ— O caralho, Ji-sung. — Se recuperou a tempo de se afastar dele, engolindo o choro.

ㅤㅤ— O que quer dizer? — Franziu o cenho sem entender.

ㅤㅤ— Você não é mais presente, a nossa amizade acabou. Por que não entende isso? — Ficou de pé.

ㅤㅤ— É claro que acabou, você nunca me dá uma chance de reaproximar! — tentou se explicar. — Eu sempre tentei voltar, mas você se isolou.

ㅤㅤ— Olha, pra mim já chega. Eu nem queria ter vindo.

ㅤㅤEntão Min-ho caminhou até a porta e a bateu com força, sem pensar em como iria se explicar para as duas mães no outro cômodo.

ㅤㅤMas de uma coisa ele tinha certeza, era impossível continuar do lado de Han daquele jeito. Ele sempre acabava chorando, de tristeza, ou de raiva.

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