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ㅤㅤ𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙪𝙡𝙤 2: 𝙏𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙏𝙤𝙙𝙤 𝙤 𝙏𝙚𝙢𝙥𝙤 𝙙𝙤 𝙈𝙪𝙣𝙙𝙤

ㅤㅤEra mais um dia ensolarado na grande Seul, e como de costume, toda terça quando a aula acabava, Min-ho sempre ficava para ajudar a limpar as coisas, organizar tudo. Era como uma terapia, ajudava a pensar melhor, só perdia para quando ele se sentava em um lugar vazio para ouvir música.

ㅤㅤE lá estava ele, mais uma vez. Mas agora não estava sozinho. Além de saber que Han tinha novos amigos, lá estavam eles para ajudar a colocar ainda mais pensamentos ruins em mente.. A sensação era como cravar uma faca no peito e girar lentamente.

ㅤㅤPensava que não tinha como ele ter arrumado amizades piores.

ㅤㅤShin Yu-na era a famosa beleza perfeita daquela escola. Mas é claro que ela fingia que não sabia disso. A verdade era que ela só ganhava os papéis por conta disso. Todos os olhos sempre virados para ela, chegava a ser chato. Enquanto todos a olhavam, Min-ho revirava os olhos toda vez que a via.

ㅤㅤJá Hwang Ye-ji tinha um pouco mais de graça no que fazia, apesar de ser melhor amiga da atriz mais entendiante daquela escola. Claro que, como todos os outros, ela também era uma atriz que só gostava de fazer papéis românticos com mulheres. Curioso, não?

ㅤㅤBang Christopher era o primeiro garoto dessa lista imbecil. Dono das melhores festas, não era de se espantar que também tivesse todos aos seus pés, fazendo o que ele queria e quando queria. Mas, mesmo assim, ele ainda conseguia ser gentil, o que era o fator mais irritante para Min-ho.

ㅤㅤSeo Chang-bin era o mais nerd dessa lista, com toda certeza. Com seus óculos e cabelos preso meio cacheadinho, era difícil pensar que ele era como os outros, porque, apesar do tamanho de seus braços, ele parecia mesmo uma criança boba.

ㅤㅤE, por fim, Choi Yeon-jun. Claro que ele não estava presente no momento, porque era o típico amigo ausente, daqueles que, quando some, você pensa na hora que, ou está transando, ou está preso por alguma merda que fez.

ㅤㅤAquele grupinho não poderia ser pior, não é? Aliás, poderia, sim, porque estamos esquecendo do mais novo integrante dele, Han Ji-sung, o garoto que costumava ser o melhor amigo de Min-ho. Doía saber que foi trocado por um bando de adolescentes patéticos.

ㅤㅤFoi quando o sumido entrou na sala. Yeon-jun, jogando os cabelos pra trás como se estivesse no tapete vermelho o tempo todo. Tinha razão de não ir com a cara dele, certo? Claro que não tinha nada haver com o fato de ter sido trocado.

ㅤㅤ— Finalmente você chegou! — Yu-na o pegou pelos ombros, levando-o até a mesa dos três com um sorriso radiante.

ㅤㅤ— O que é tão importante a ponto de interromper meu cochilo da tarde? — perguntou, já não de muito bom humor.

ㅤㅤ— Vamos fazer uma surpresa pro Han, já que ele ganhou o prêmio regional de ator mirim. — Ye-ji explicou com os braços cruzados, não tão empolgada quanto a amiga que adorava uma festinha.

ㅤㅤ— E o que vocês estão pensando em fazer? — Suspirou.

ㅤㅤ— Na verdade, só um bolo e chamar algumas pessoas. Nem preciso dizer que você tá dentro, certo? — Firmou ainda mais as suas mãos nele, como se fosse o agredir, caso recusasse.

ㅤㅤ— Só falta mesmo decidir o sabor do bolo... — Chang-bin abaixou a cabeça, pensativo. — A verdade é que não temos a mínima ideia do que ele gosta.

ㅤㅤ— Por que não fazemos bolo de nozes? Ele parece mesmo um esquilo. — Yu-na conseguiu fazer todos na roda rirem. Ela realmente pensou que isso fosse uma piada?

ㅤㅤ— Já provaram bolo de caju? É o melhor sabor que tem! — Christopher disse, fechando os olhos como se conseguisse sentir o gosta na sua boca.

ㅤㅤAs antenas de Min-ho alertaram na hora. Como eles poderiam ter escolhido justamente a fruta de que Han era alérgico? Esses novos "amigos" não sabiam exatamente nada sobre ele, era como se comemorassem com um estranho.

ㅤㅤ— Então está decidido, vai ser bolo de caju! — Yu-na bateu o martelo, assim como encerrou a reunião.

ㅤㅤO grupo se dissipou rapidamente, como se não tivessem mais o que conversar depois disso. Dava para perceber de longe o quanto eram superficiais. Se estivesse com Han naquele momento, ele jamais deixaria o assunto morrer daquele jeito.

ㅤㅤMas o que poderia fazer, certo? Ele quem escolheu eles, e não à si.

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤNo dia seguinte, Min-ho ficou feliz de ter chegado antes da hora para ver todo mundo entrando. Era uma sensação de paz, saber que não teria que correr para pegar um lugar no fundo da sala, onde era menos vigiado pelos professores e ele poderia ficar de fones.

ㅤㅤE o que ele ia fazer agora? Isso mesmo, ouvir música! Seu momento preferido do dia, aquele que ele não queria que acabasse nunca. Malditas eram as pessoas que interrompiam o momento sagrado.

ㅤㅤSe sentou um pouco mais afastado do restante dos alunos, na beira da quadra. Parecia um dia calmo, tranquilo... Rezava para não acabar cruzando com aquele grupinho novamente.

ㅤㅤMas ainda tinha uma coisa na sua cabeça... O detestável bolo. Parecia uma praga que tinham rogado para fazer com que ele o procurasse novamente. Mas é claro que ele não teria coragem o suficiente para fazer isso. Ou melhor, seu orgulho não deixava.

ㅤㅤMas, mesmo com seus fones de ouvido, ele conseguia perceber uma movimentação estranha. Vários alunos entrando na quadra, como se estivessem apavorados. Não podia ser coisa boa.

ㅤㅤTirou seus fones e ouviu conversas paralelas de que um aluno estava passando mal depois de comer um certo bolo de fruta. Mas que diabo! Parecia que a sorte não deixou que Han percebesse a cilada que estava se metendo e acabou comendo a porra do bolo.

ㅤㅤO próprio chegou na quadra, como se pedisse espaço para respirar. O coração de Min-ho se partiu em mil pedaços por vê-lo assim, mas não podia só sentar e esperar.

ㅤㅤPassou por cima da multidão que parecia só querer assistir e correu para o andar de cima, sem nem entender como não acabou caindo na escada. Chegou na sala dele e procurou pela mochila vermelha, encontrando-a no chão. Com as mãos trêmulas de tanto desespero, abriu, sabendo exatamente onde procurar e achou sua bombinha de ar lá dentro. Era incrível que, mesmo depois de todos esses anos, sua mãe ainda a deixava no mesmo lugar de quando tinha três anos.

ㅤㅤSe lembrava claramente da voz da senhora Han ditando como se estivesse passando um ensinamento sagrado ao garoto, de como agir assim que tivesse uma crise alérgica. Mas, para a surpresa da mulher de cabelos brancos, quem pegou o recado foi o seu filho de consideração, Lee Min-ho.

ㅤㅤVoltou correndo da mesma forma e, dessa vez, não se importou em afastar todas as pessoas da frente para chegar até ele com a mesma. Sua mão foi até sua boca e bombeou o ar para dentro de seus pulmões. A mão de Han foi para cima da dele, fazendo o mesmo movimento algumas vezes até que se sentisse melhor.

ㅤㅤMas Min-ho percebeu o que estava acontecendo quando seus olhos se encontraram. Tirou sua mão assim como tirou sua presença dali, novamente se isolando enquanto Ji-sung se recuperava.

ㅤㅤAs pessoas ficavam em volta dele, como se esperassem que ele tivesse um treco ali mesmo. Malditos abutres!

ㅤㅤDepois disso, foi como se nada tivesse acontecido. Han estava com seu grupinho, enquanto eles riam e falavam de coisas desnecessárias. Parecia que eles nem se importam se o pior tivesse acontecido. Só uma pessoa se importou de verdade...

ㅤㅤQuando o sinal bateu, ele correu até a saída para que não perdesse quando Lee saísse.

ㅤㅤ— O que deu nele...? — Yu-na se perguntou, assim como os demais.

ㅤㅤNão podia perder a chance de vê-lo mais uma vez e dizer como se sentia com sua atitude. O viu sair da escola com seus fones de ouvido e mãos no bolso, como todos os dias. Sim, ele ainda reparava nisso.

ㅤㅤ— Min-ho! — Apertou por passos até ele depois de chamar sua atenção. Ele se virou, sem dizer uma palavra sequer. — Eu... queria agradecer pelo que fez hoje. — falou, sem saber onde colocava suas mãos, estava completamente desnorteado.

ㅤㅤ— Não se preocupe, eu faria o mesmo por qualquer pessoa. — Se virou novamente. E o pior era que ele sabia que estava falando a verdade. Mesmo com todo seu orgulho, Lee tinha um coração muito bom. — E avise para os seus amigos que não pode comer caju. Não sei se estarei lá da próxima vez.

ㅤㅤE ele deixou a escola, assim como deixou Han sem palavras.

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