ㅤㅤ— O que vamos fazer? — Hirai se encontrava desesperada, visto que já pressentia o que ia acontecer a seguir.

ㅤㅤ— Meu irmão vai te matar.... — até Jennie parecia preocupada.

ㅤㅤ— Não posso deixar isso acontecer... — Ji-sung se virou para o cofre.

ㅤㅤ— Não vai dar tempo, temos que fugir! — Kim mordeu suas unhas vermelhas, consumida pela sensação de desespero.

ㅤㅤ— A gente não veio aqui para isso. — Se concentrou o máximo que pode, tentando fazer o resto do trabalho sozinho.

ㅤㅤAs sirenes começam a ser ouvidas, acabando com a diversão deles. Luzes vermelhas e azuis piscando. Para Hwang, representava que sua vida acabaria exatamente ali. Estava paralisado, mas, por algum motivo, tinha uma sensação gostosa dentro de si. Em certas partes, concordava com Jennie. Era excitante estar arriscando tudo daquele jeito.

ㅤㅤ— Tá pronto! — Han gritou, acabando com sua dispersão. — Hyun-jin, se abaixa! — Correu até ele, como se fosse a última coisa do mundo, se jogando no chão com ele.

ㅤㅤE, como previu, Yeon-jun atirou naquele exato momento, causando um estrago atrás de si. Hyun-jin sorriu, vendo o quando Han se dedicou para salvá-lo. Ao contrário dele, não estava feliz, mas, sim, prestes a ter um infarto por toda pressão que ele causara. Ao mesmo tempo, não queria vê-lo morrer ali daquele jeito.

ㅤㅤ— Obrigado, gatinho... — Acariciou seu rosto em agradecimento. A essa altura, seu rosto já estava amostra e seus cabelos negros jogados para trás, dando destaque aos seus lábios vermelhos com um piercing no canto.

ㅤㅤ— Você tem que fugir. Agora. — O levantou e lhe deu impulso para correr.

ㅤㅤAssim Hwang fez, mandando um beijinho logo em seguida. Era o tipo de pessoa impossível.

ㅤㅤ— Tá na hora de acabar com isso. — Jennie levanta uma arma e atira bem no centro da cabeça do dono do banco, também preso como refém.

ㅤㅤA polícia é acionada novamente, o momento em que eles deveriam fazer algo para escapar. Sorte a deles que Nam-joon sempre tinha um plano para cada ação.

ㅤㅤ— Han, é com voce. — Momo lhe entregou um walkie-talkie, como parte do que haviam combinado.

ㅤㅤ— Soo-bin, tá na escuta?

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤ— Entendido. Estamos a caminho. — respondeu do outro lado, encerrando o contato.

ㅤㅤ— Qual é a situação, Choi? — perguntou um colega da equipe de policiais.

ㅤㅤ— Temos que estar lá o mais rápido possível. O endereço é esse. — Entregou-o um papel nas mãos e saiu do carro onde estava.

ㅤㅤ— Espera, você não vai? — perguntou, confuso.

ㅤㅤ— O capitão me mandou acompanhar esse caso mais de perto. Vou dirigir até lá em outro carro. — disse, se movendo para longe dele.

ㅤㅤ— Você é realmente muito corajoso. — Deixou escapar uma risada nervosa.

ㅤㅤ— É, talvez... — Saiu dali.

ㅤㅤEntrou no seu carro particular e ligou o walkie-talkie recebido.

ㅤㅤ— Estão indo pro lugar indicado. — falou, depois de um longo suspiro.

ㅤㅤCarros passavam por uma estrada limpa, sem destino nenhum. Todos imaginavam que o banco mais rico do país fosse distante, mas não imaginavam que tanto.

ㅤㅤ— Tem certeza que estamos no caminho certo? — um dos policiais perguntados.

ㅤㅤ— Foi esse o endereço que Choi passou. O chefe confia nele, então, temos que seguir. — respondeu o outro.

ㅤㅤUm disparo foi dado. O suficiente para incendiar todos aqueles carros direcionados no caminho errado. Uma explosão. Uma arma fatal.

ㅤㅤEra por isso que Yeon-jun gostava de lugares altos, onde tinha a visão de tudo. Gostava de ter o controle, era esse seu segredo. De cima daquele prédio, ele podia escolher em quem atirar, com seu talento. Um suspiro calmo foi dado, enquanto posicionava a arma no telhado.

ㅤㅤ— Você parece feliz... — Soo-bin aparece de repente, causando-lhe um pequeno susto.

ㅤㅤ— O que está fazendo aqui? — Tirou seus fones para ouvi-lo.

ㅤㅤ— Resolvi dar uma passada aqui, antes de entrar de novo nessa confusão. — Caminhou até seu lado, respirando um pouco de ar puro. — Entendo o porque gosta tanto de lugares assim... Também sinto uma certa paz aqui.

ㅤㅤ— Fico feliz que me entenda. — Sorriu.