ㅤㅤEm uma sala de hospital, o clima parecia pesado. Quando Nam-joon chegou, Jennie já estava sentada a um bom tempo com os resultados na mão.

ㅤㅤ— Qual é a notícia? — perguntou ao se sentar do seu lado. Nunca foi ligado emocionalmente em nada.

ㅤㅤ— Você se importa? — O olhou, sem nenhum sentimento escondido ali dentro. — Eles morreram. — Jogou os documentos em cima de seu colo, virando-se para o outro lado.

ㅤㅤ— Por que diz isso? — Franziu o cenho. Difícil era irritá-lo de verdade.

ㅤㅤ— Você nunca esteve lá, Nam-joon. — Se levantou. — Mamãe queria fazer isso a um tempo. Virar o volante foi só o último passo. — Andava devagar na sua frente, calculando tudo. — Enquanto isso... Eu estava pesquisando o porquê de você nunca estar em casa. Quem são essas pessoas, Nam-joon? — mostrou uma foto de quatro rostos que ele conhecia muito bem.

ㅤㅤ— Você não pode se envolver nisso, Jennie. — Ficou de pé, finalmente.

ㅤㅤ— Você não pode me impedir. — Guardou-as novamente consigo e virou as costas, pronta para sair dali.

ㅤㅤ— Onde você vai? — perguntou alto, vendo-a se afastar em direção à saída.

ㅤㅤ— Descubra.

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤAs luzes vermelhas, várias pessoas ficando loucas ao mesmo tempo. Era esse o cenário que Kim mais amava em sua vida. A sensação de estar fora de si em um lugar cheio de pessoas fora de si.

ㅤㅤTomou uma bala, e tomou mais uma. Naquela noite, ela pretendia esquecer quem era. A música estava mais alta que o normal e seu corpo dançava naturalmente com o ritmo, e o mundo desaparecia ao seu redor. Seus batimentos cardíacos não pareciam normais.

ㅤㅤ— Ei, gatinha. — um homem se aproximou. Ela não tinha certeza de seu rosto, porque estava dopada. — Você quer um pouco disso? — mostrou uma agulha em uma pequena mala. — Aposto que quer.

ㅤㅤJennie sorriu, fora de si, e o acompanhou. Sabia que era a decisão que tomaria, mesmo que estivesse sóbria.

ㅤㅤOs garotos injetaram primeiro em si próprios, e depois passaram a agulha para ela. A música ainda estava alta, e sua cabeça já não funcionava perfeitamente bem. Aplicou em si mesma. Em dois segundos, caiu para trás.

ㅤㅤ— O que a gente faz? — um perguntou o outro.

ㅤㅤ— O que você acha? Otário.

ㅤㅤUm disparo foi ouvido. Uma das luzes que iluminavam o ambiente queimou. Algumas pessoas gritaram, outras estavam tão loucas que nem perceberam nada.

ㅤㅤ— Que porra foi essa? — perguntou assustado.

ㅤㅤ— O que pensam que estão fazendo? — no cenário mais escuro, eles viram a face furiosa de Kim Nam-joon, o único cara que era respeitado ao entrar em festas como esta, talvez pelo medo das pessoas.

ㅤㅤ— E-ela desmaiou... — disse um, antes de ter a arma bem na sua cabeça.

ㅤㅤ— E vocês, como homens descivilizados, iam estuprar ela, não é mesmo? — Esfregou sobre seu crânio. — Jung-kook, pegue ela. — ordenou, e ele logo o fez.

ㅤㅤCom a garota nos braços, Jung-kook se posicionou de novo ao lado de Nam-joon. Foi quando o mais velho deu o primeiro disparo, direcionado exatamente ao garoto que estava apontando. Os outros dois foram para aqueles outros dois vermes presentes.

ㅤㅤCom os corpos e seus sangues no chão, Nam-joon se virou para ir embora, sem um pingo de ressentimento.