ㅤㅤNo dia seguinte, a família de Jihyo foi almoçar na casa dela... Um dos dias em que sua namorada pede para morrer e reviver depois que eles tivessem ido embora. Não que é não gostasse da família dela, mas que eram cansativos... Chae-young valia por dois.

ㅤㅤ— Amor, posso trazer o bolo que sobrou de ontem? — Nayeon perguntou para Jihyo.

ㅤㅤ— Ei, a Nayeon não tá mais aqui, não precisa fingir. — lembrou a garota.

ㅤㅤ— Estavam fingindo...?

ㅤㅤ— Vem cá, meu presentinho de Deus. — a mãe de Jihyo chamou sua filha menor pro colo.

ㅤㅤ— Tava pensando aqui... — Se sentou com eles após pegar o tal bolo. Ninguém nunca me chamou de "presente de Deus". — Jihyo e Jeongyeon se entreolharam com um ar de deboche. — Será que eu sou uma lembrancinha? — foi ali mesmo que caíram na gargalhada.

ㅤㅤ— Eu to falando sério, poxa! — reclamou, enquanto Jeongyeon segurava a risada se enchendo de bolo, até que...

ㅤㅤ— O, Nayeon! — chamou sua atenção. — Você viu que tem um cabelo seu aqui?!

ㅤㅤ— Meu cabelo? — Arqueou as sobrancelhas. — Tem meu nome no cabelo? — Ficou em silêncio. — Como é que é meu?

ㅤㅤ— Lembra da Soo-jun? — sua mãe perguntou.

ㅤㅤ— Ai, eu não gosto de fofoca. Já vai fazer fofoca... — Jihyo já avisou de cara. Yoo teve que olhá-la estranho, sabia que não era verdade. — Que Soo-jun?

ㅤㅤ— Soo-jun que morava na casa ali da frente.

ㅤㅤ— Ah, aquela que teve bebe?

ㅤㅤ— É...

ㅤㅤ— O que que tem a Soo-jun?

ㅤㅤ— Você não gosta de fofoca... — jogou o feitiço contra a feiticeira.

ㅤㅤ— Ai, fala logo, o que que houve com Soo-jun?

ㅤㅤ— Ela perdeu o bebe.

ㅤㅤ— Mentira que ela perdeu o bebe. — ficou em choque, levando as mãos na boca;

ㅤㅤ— Ela perdeu o bebe.

ㅤㅤ— Ué, mas eu podia jurar que ela postou foto que nasceu o bebe... — ali mesmo se contradizia.

ㅤㅤ— Não, o bebe nasceu. Ela perdeu porque não sabe onde botou...

ㅤㅤ— Falando em bebe... — Nayeon trouxe a pequena Dahyun com ela nos braços, pegando o assunto pela metade.

ㅤㅤ— A Baleia Azul é azul mesmo a cor dela? — Chaeyoung perguntou com um dedinho na boca. Não se sabia de onde raios tirou essa pergunta.

ㅤㅤ— Ela é meia branca, meia cinza. — Nayeon respondeu, dividia o mesmo neurônio com a menor.

ㅤㅤ— Ela é meia cinza... Ela fica azul porque tá dentro do mar. — responde a pequena.

ㅤㅤ— Se tivesse dentro do vulcão tava vermelha. — Jeongyeon corta as duas.

ㅤㅤ— E como tá sendo morar aqui, Jihyo? Acho que eu nem cheguei a comentar.

ㅤㅤ— Eu e a Jeongyeon fizemos um ano de namoro ontem. — A olhou de canto. — Ela nem me deu me deu os parabéns, nem um beijo.

ㅤㅤ— Que eu saiba, foi um mês.

ㅤㅤ— Oxi, tá doida? São doze meses.

ㅤㅤ— Não, de namoro é um. Os outros onze são de briga.

ㅤㅤ— Ah, claro, você me pertuba, me enche o saco!

ㅤㅤ— Aí, ó, já vai começar a estressadinha.

ㅤㅤ— Ó, eu venho aqui toda fofinha falar de beijo, você já vem com sete pedra na mão!

ㅤㅤ— Eu já to traumatizada, né?

ㅤㅤ— "Traumatizada" meu ovo!

ㅤㅤ— Cheia de ovo, tu...

ㅤㅤ— Por favor, vamos parar de briga hoje? Vamos comemorar?

ㅤㅤ— Tá bom, tá bom. Certo, cê quer jantar o que?

ㅤㅤ— Salpicão. — Sorriu.

ㅤㅤ— O sal eu não tenho...

ㅤㅤ— E nem o picão. — Completou.

ㅤㅤ— Jihyo, olha! — Nayeon tampou os ouvidos da bebe que nem entendia nada, Son que ouvisse tudo.

ㅤㅤ— Ai, mãe, não tem como a gente morar embaixo do mesmo teto. Se eu mandar ela ir a merda, eu vou pra que cômodo? Vamos lá, eu tô na cozinha, te mandei a merda, você tá na sala, como é que eu passo da cozinha pro quarto sem tacar um troço na sua cara?

ㅤㅤ— Muito fofa como sempre, Ji. — Yoo forçou um sorriso.

ㅤㅤ— Eu queria uma mulher tipo a Nayeon... — fala e todos ficam em pleno silêncio. — Entendeu? Assim, engraçada tipo a Nayeon, que me trata bem como a Nayeon... Alguém como você de verdade, minha amiga. — Colocou a mão no seu ombro, aquilo estava ficando estranho de se assistir.

ㅤㅤ— Po, mas tem eu, né...

ㅤㅤ— Não! Mas sem ser você! — Seu sorriso desaparece.