ㅤㅤ— E como vamos cuidar de um bebe? Isso você vai ter que responder. — nessa altura do campeonato, Jeongyeon já estava maluca.

ㅤㅤ— Esqueceu que eu tenho duas irmãs mais novas, amor? — mantinha a calma, como sempre. — Eu sou a única com experiência o suficiente para isso.

ㅤㅤ— Tá falando da Momo e da Chaeyoung? Essas duas são pestes, não contam! — Quase que arrancava os cabelos da cabeça.

ㅤㅤ— Olha como fala, eu conto pra mamãe! — Apontou o dedo, nem parecia que falava como uma criança, se não se tratasse da sogra que Yoo se esforçava tanto para agradar.

ㅤㅤ— Não, não, tudo bem... — Suspirou, se sentando no sofá. — Eu também já ajudei a cuidar da Chae, então... Eu também tenho uma experiência...

ㅤㅤ— Olha só como obedece... — Nayeon riu.

ㅤㅤ— Cala a boca! — Yoo respondeu afiada. — Até parece que você também não obedece, né? — provocou de volta, enquanto ela só ria.

ㅤㅤ— Jeongyeon, não fala assim com a Nayeon. Nayeon, para de provocar a Jeongyeon. A gente tem que aprender a viver com uma família, poxa... — Colocou as mãos no rosto, fazendo um biquinho.

ㅤㅤ— Não fica assim, amor. — A abraçou. — Olha, a gente pode ficar com ela. — aceitou finalmente, dado a chantagem emocional que Park tivera que fazer.

ㅤㅤ— Sério? E-e a gente pode ser uma família, finalmente? — Nay se juntou ao abraço, quase que se colocando no meio.

ㅤㅤ— Não se empolgue tanto. — Yoo disse, a empurrando, mas acabando por a jogar no colo de Jihyo.

ㅤㅤ— Ai, eu to tão feliz, Hyo. — falou, sorrindo de lado a lado.

ㅤㅤ— Sabe o que seria bom agora? Vou chamar minhas irmãs para conhecerem a bebe! — falou empolgada.

ㅤㅤ— Ah, não... Pelo amor de Deus, não... — Jeongyeon fechou os olhos, rezando para estar vivendo um pesadelo.

ㅤㅤ— Eu ouvi alguma coisa? — Jihyo a olhou com uma sobrancelha arqueada.

ㅤㅤ— Não, amor, claro que não. Chame suas irmãs, o que acha de chamar sua mãe também? — falava num tom que não dava para saber se era ironia ou não, enquanto Im caía na risada.

ㅤㅤ— Perfeito! Vou chamar todos, até o papai! — Nayeon riu mais ainda da desgraça de Yoo, que tinha que fingir estar tão feliz quanto a namorada.

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤA casa estava cheia, do jeito que Jihyo gostava. Seus pais estavam conversando com as meninas, enquanto Momo mexia no celular, como toda adolescente normal e anti social, e Chaeyoung bagunçava por aí... Isso até chegar na nova moradora da casa.

ㅤㅤ— O que é isso? — Apontou para o cestinho protegido por Jihyo.

ㅤㅤ— É a nossa bebe. Nossa filha.

ㅤㅤ— Filha de quem? — Seu pai perguntou.

ㅤㅤ— Minha, da Jeongy e da Nay. — disse simples, enquanto abraçava as duas.

ㅤㅤ— Como esse bebe chegou até voces, minha filha? — Sua mãe perguntou.

ㅤㅤ— É simples, elas roubaram. — Momo disse, dando de ombros.

ㅤㅤ— Sua irmã é perigosa, Jihyo... — Yoo falou baixinho em seu ouvido.

ㅤㅤ— Ela só está brincando, amor! Deixaram ela na nossa porta e nós adotamos. — Sorriu grande.

ㅤㅤ— Foi a cegonha que trouxe? a menina de —seis anos perguntou, confusa.

ㅤㅤ— Só pode ter sido... — Jeong respondeu.

ㅤㅤ— O importante é que ela é nossa agora! — Nay falou empolgada. — Não é, Jiji?

ㅤㅤ— Sim!

ㅤㅤ— Não gosto dela... — Chae fechou a cara numa expressão de criança mimada, e era bem o que ela era, por culpa de Jihyo, talvez.

ㅤㅤ— O que isso significa? — Nay cochichou para a do meio.

ㅤㅤ— Ela está com ciúmes... — explicou para as leigas no assunto... exceto Jeongyeon.

ㅤㅤ— Entendo ela... Não é nada fácil quando alguém chega e tenta roubar seu lugar... — As duas a olharam. — Mas nada contra a Nayeon. — Se defendeu antes de qualquer comentário.